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Farmacologia clínica, Resumos de Farmacologia

Resumo acerca de alguns assuntos de farmacologia clínica

Tipologia: Resumos

2025

Compartilhado em 29/06/2025

priscilla-valentina-3
priscilla-valentina-3 🇧🇷

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Farmacologia
Antibacterianos; Os antibacterianos
são fármacos utilizados no tratamento
de infecções causadas por bactérias.
Classificação quanto a ação;
Bactericidas; Atuam destruindo
totalmente a célula bacteriana.
Bacteriostáticos; Atuam inibindo
o crescimento das colônias
bacterianas, facilitando assim a
destruição delas pelo
organismo do indivíduo.
Classificação quanto a estrutura
química:
- beta-lactâmicos
- sulfonamidas
- glicopeptídeos
- oxazolidinonas
- lincosamidas
- macrolídeos
- aminoglicosídeos
- tetraciclinas
- pleuromutilinas
- fluoroquinolonas
- tigeciclina
- cloranfenicol
BETA-LACTÂMICOS (Bactericida)
Os beta-lactâmicos são os
primeiros a serem utilizados no
tratamento das infecções
bacterianas quando não se
sabe qual a família da bactéria
se gram + ou gram -.
Esses fármacos atuam na
parede celular das bactérias,
eles se ligam a proteínas
ligadoras da penicilina (PBPs),
enzimas responsáveis pelas
ligações cruzadas no
peptidoglicano, principal
componente da parede celular
das bactérias resultando na lise
e morte das células
bacterianas.
Exemplo de beta-lactâmicos:
- Penicilinas - Cefalosporinas
- Carbapenêmicos - Monobactâmicos
Penicilinas
Naturais;
Penicilina G (benzilpenicilina) – IV/IM
Penicilina V (fenoximetilpenicilina) –
VO
Atuam de forma generalizada,
principalmente várias espécies
Gram positivas; algumas
espécies Gram-negativas.
Utilização:
Infecções por estreptococos
beta-hemolíticos (faringite,
febre reumática)
Sífilis (Treponema pallidum)
Infecções por Clostridium,
Neisseria meningitidis
(meningite)
Actinomicose, erisipela
Efeitos adversos: Reações alérgicas
são mais frequentes (urticária, choque
anafilático)
Penicilinas Antiestafilocócicas
(resistentes à penicilinase)
Flucloxacilina (VO, IV, IM)
Temocilina (IV)
Utilização:
Furúnculos
Pneumonia
Endocardite
Osteomielite
Efeitos adversos: Toxicidade hepática,
flebite, neurotoxicidade, náuseas, vômitos.
Penicilinas de amplo espectro
Amoxicilina (VO)
Ampicilina (VO, IV, IM)
Atuam de forma generalizada,
principalmente várias espécies
Gram positivas; algumas
espécies Gram-negativas.
Utilização:
Infecções respiratórias altas e
baixas (otite, sinusite,
bronquite)
Infecções urinárias não
complicadas
Listeriose (meningite por
Listeria monocytogenes)
Associada ao ácido clavulânico
→ aumenta espectro contra
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Farmacologia

Antibacterianos; Os antibacterianos são fármacos utilizados no tratamento de infecções causadas por bactérias. Classificação quanto a ação; ➔ Bactericidas; Atuam destruindo totalmente a célula bacteriana. ➔ Bacteriostáticos; Atuam inibindo o crescimento das colônias bacterianas, facilitando assim a destruição delas pelo organismo do indivíduo. Classificação quanto a estrutura química:

  • beta-lactâmicos
  • sulfonamidas
  • glicopeptídeos
  • oxazolidinonas
  • lincosamidas
  • macrolídeos
  • aminoglicosídeos
  • tetraciclinas
  • pleuromutilinas
  • fluoroquinolonas
  • tigeciclina
  • cloranfenicol BETA-LACTÂMICOS (Bactericida) ➔ Os beta-lactâmicos são os primeiros a serem utilizados no tratamento das infecções bacterianas quando não se sabe qual a família da bactéria se gram + ou gram -. ➔ Esses fármacos atuam na parede celular das bactérias, eles se ligam a proteínas ligadoras da penicilina (PBPs), enzimas responsáveis pelas ligações cruzadas no peptidoglicano, principal componente da parede celular das bactérias resultando na lise e morte das células bacterianas. Exemplo de beta-lactâmicos:
  • Penicilinas - Cefalosporinas
  • Carbapenêmicos - Monobactâmicos Penicilinas Naturais; Penicilina G (benzilpenicilina) – IV/IM Penicilina V (fenoximetilpenicilina) – VO ➔ Atuam de forma generalizada, principalmente várias espécies Gram positivas; algumas espécies Gram-negativas. Utilização: ● Infecções por estreptococos beta-hemolíticos (faringite, febre reumática) ● Sífilis (Treponema pallidum) ● Infecções por Clostridium , Neisseria meningitidis (meningite) ● Actinomicose , erisipela Efeitos adversos: Reações alérgicas são mais frequentes (urticária, choque anafilático) Penicilinas Antiestafilocócicas (resistentes à penicilinase) Flucloxacilina (VO, IV, IM) Temocilina (IV) Utilização: ● Furúnculos ● Pneumonia ● Endocardite ● Osteomielite Efeitos adversos: Toxicidade hepática, flebite, neurotoxicidade, náuseas, vômitos. Penicilinas de amplo espectro Amoxicilina (VO) Ampicilina (VO, IV, IM) ➔ Atuam de forma generalizada, principalmente várias espécies Gram positivas; algumas espécies Gram-negativas. Utilização: ● Infecções respiratórias altas e baixas (otite, sinusite, bronquite) ● Infecções urinárias não complicadas ● Listeriose (meningite por Listeria monocytogenes) ● Associada ao ácido clavulânico → aumenta espectro contra

beta-lactamases ( Ex: Amoxicilina + Clavulanato ) Efeitos adversos: Alterações hematológicas: Raramente, podem levar a anemia hemolítica ou leucopenia. Penicilinas antipseudomonas Piperacilina - geralmente administrada por via intravenosa (IV) , sendo frequentemente combinada com o tazobactam para ampliar seu espectro de ação contra bactérias resistentes. Ticarcilina - era tradicionalmente administrada por via intravenosa , mas seu uso foi reduzido devido à disponibilidade de antibióticos mais eficazes. Utilização: ● Infecções hospitalares graves por bactérias Gram-negativas , incluindo Pseudomonas aeruginosa. ● Pneumonias nosocomiais, infecções intra-abdominais, sepse, pielonefrite complicada. Efeitos adversos: Toxicidade hepática, flebite, neurotoxicidade, náuseas, vômitos. amidinopenicilinasMecilinam : Geralmente administrado por via intravenosa (IV). ● Pivmecilinam : É um pró-fármaco do mecilinam e é administrado por via oral , sendo convertido em mecilinam no organismo. Atuam majoritariamente espécies Gram-negativas. Utilização: ● Infecções do trato urinário. Efeitos adversos: Fraqueza muscular: Em alguns casos, pode ocorrer fadiga e perda de energia.

Associações com Inibidores de

Beta-lactamase

Fármacos mais comuns:Amoxicilina + ácido clavulânico (VO)Ampicilina + sulbactam (IV)Piperacilina + tazobactam (IV)Ticarcilina + ácido clavulânico (IV) Utilização: ● Aumenta o espectro contra bactérias produtoras de beta-lactamase ● Usadas em infecções mistas (Gram +, Gram – e anaeróbios), principalmente em ambiente hospitalar Eliminação: A eliminação da maior parte das penicilinas ocorre rápida e majoritariamente nos rins, sendo 90% através de secreção tubular. Contraindicação:Alergia prévia a penicilinas (rash, urticária, anafilaxia) ● Histórico de reações graves (ex. Síndrome de Stevens-Johnson) a beta-lactâmicos ● Uso concomitante com metotrexato (pode aumentar toxicidade) Cefalosporinas

1. Primeira Geração

Fármacos: ● Cefalexina (oral) ● Cefadroxil (oral) ● Cefazolina (IV/IM) Cefalotina (IV/IM) Utilização: ● Infecções de pele e tecidos moles

● Pneumonia complicada e/ou associada a cuidados de saúde ● Infecções do trato urinário complicadas ● Sepse ● Neutropenia febril Contra indicação:Hipersensibilidade grave a penicilinas (risco de reação cruzada em até 10%) ● Alergia conhecida à própria cefalosporina ● Precaução em casos de insuficiência renal (necessita ajuste de dose) Monobactâmicos Aztreonam Utilização: ● Infecções por Gram-negativos em pacientes com alergia a penicilinas ou cefalosporinas ● Pneumonia nosocomial ● Infecções urinárias complicadas ● Infecções intra-abdominais (combinado com agentes para anaeróbios) ● Sepse ● Infecções respiratórias em fibrose cística (aztreonam inalatório) obs: Não tem ação contra organismos Gram-positivos ou anaeróbios. Contra indicação: Alergia ao próprio fármaco Geralmente seguros em pacientes com alergia a outros beta-lactâmicos (exceto se também alérgico à ceftazidima, que tem estrutura semelhante) Efeitos adversos comuns a todos os beta-lactâmicos: ● Distúrbios gastrointestinais: Náusea, vômito e diarreia são comuns. ● Reações alérgicas: Podem incluir erupções cutâneas, urticária e, em casos raros, anafilaxia. ● Alterações hepáticas: Algumas elevações nas enzimas hepáticas podem ocorrer. ● Efeitos hematológicos: Raramente, podem causar anemia, leucopenia ou trombocitopenia. GLICOPEPTÍDEOS (Bactericida) Os glicopeptídeos inibem a síntese da parede celular bacteriana, ligando-se diretamente ao precursor do peptidoglicano (D-Ala-D-Ala). Isso impede a polimerização e a transpeptização da parede celular, levando à morte bacteriana. ● São bactericidas contra a maioria das bactérias Gram-positivas. ● Ineficazes contra Gram-negativos, pois não penetram a membrana externa dessas bactérias.

Vancomicina

● Infecções por MRSA (pneumonia, osteomielite, endocardite) ● Infecções de pele e partes moles complicadas ● Meningite bacteriana (associada a cefalosporinas de 3ª geração) ● Colite pseudomembranosa por C. difficile (via oral)

obs: a vancomicina deve ser administrada via bomba de infusão (lentamente). Efeitos adversos:

  • Síndrome do homem vermelho
  • Nefrotoxicidade
  • Ototoxicidade (raro)
  • Tromboflebite
  • Neutropenia com uso prolongado Contra indicação: ● Hipersensibilidade ao fármacoUso excessivo ou sem controle da função renal (risco de nefrotoxicidade ) ● Histórico de ototoxicidade (pode agravar perda auditiva) ● Evitar infusão rápida → risco de síndrome do homem vermelho

Teicoplanina

● Indicações similares à vancomicina, com meia-vida mais longa (uso mais comum na Europa) Obs: administração in bollus, tem sua farmacocinética diferente das vancomicinas, sendo menos nefrotóxica. Efeitos adversos:

  • Rash ( Erupções cutâneas)
  • Febre
  • Reações hematológicas (menos comum) Contra indicação: ● Contraindicados em caso de alergia à própria droga ● Uso cauteloso em insuficiência renal grave (ajuste de dose) TETRACICLINAS (Bacteriostáticos) ➔ As tetraciclinas se ligam à subunidade 30S do ribossomo bacteriano, inibindo a síntese proteica. ● Tetraciclina (oral, pouco usada hoje) ● Doxiciclina (oral/IV) → mais utilizada ● Minociclina (oral) ● Tigeciclina (derivado glicilciclina, IV) ● Eravaciclina, omadaciclina (novas tetraciclinas, uso hospitalar) Utilização: ● Infecções respiratórias por Chlamydia ou Mycoplasma ● Doença de Lyme (Borrelia burgdorferi) ● Febre maculosa / Rickettsioses ● Brucelose ● Uretrite não gonocócica (Chlamydia trachomatis) ● Acne inflamatória grave ● Malária (em combinação com quininas) ● Infecções por MRSA (cutâneas leves a moderadas — com doxiciclina) ● H. pylori (como parte de terapias combinadas) Efeitos adversos: ● Gastrointestinais; Náuseas, vômitos, dor epigástrica, diarreia

● Lactação ● Crianças < 2 meses ● Pacientes com deficiência de G6PD (risco de anemia hemolítica grave) ● Insuficiência renal ou hepática grave CLORANFENICOL ● Liga-se à subunidade 50S do ribossomo bacteriano. ● Inibe a formação da ligação peptídica , bloqueando a síntese proteica. ● É bacteriostático na maioria dos casos, mas pode ser bactericida em infecções graves no SNC. Utilização; Uso restrito a situações específicas: ● Meningite bacteriana (quando não há acesso a cefalosporinas ou resistência) ● Febre tifoide resistente ● Rickettsioses (substituto da doxiciclina em gestantes ou crianças pequenas) ● Abscessos cerebrais ● Infecções oftálmicas (uso tópico) ● Infecções por anaeróbios quando outras opções são inviáveis Efeitos adversos; ● Anemia aplástica; Idiossincrática, irreversível, pode ser fatal (não dose-dependente) ● Depressão medular; Dose dependente, reversível; causa pancitopenia ● Síndrome do bebê cinzento; Em neonatos: colapso cardiovascular, cianose, letal se não tratado ● Efeitos gastrointestinais; Náuseas, vômitos, diarreia ● Neuropatia óptica; Em uso prolongado Contraindicações: ● Alergia ao fármaco ● Gravidez, especialmente no 3º trimestre ● Lactentes < 2 semanas (risco da síndrome do bebê cinzento) ● Doenças hematológicas preexistentes ● Insuficiência hepática grave AMINOGLICOSÍDEOS Os aminoglicosídeos inibem a síntese das proteínas bacterianas e tem ação mínima contra microrganismos anaeróbios. O efeito dos aminoglicosídeos é bactericida, sendo realçado por agentes que interferem na síntese da parede celular (p. ex., penicilinas). Fármacos; ● gentamicina ● estreptomicina ( último recurso no tratamento de tuberculose) ● amicacina ● tobramicina (reserva terapêutica) ● neomicina (único que não é de uso restrito hospitalar) Utilização; ● Sepse grave por Gram-negativos; Amicacina, gentamicina ● Endocardite bacteriana; Gentamicina (com penicilina ou vancomicina) ● Infecções urinárias complicadas; Gentamicina, tobramicina ● Pseudomonas aeruginosa; Tobramicina ● Tuberculose (2ª linha); Estreptomicina

● Infecções intestinais (uso local); Neomicina, paromomicina Efeitos adversos; Os maiores riscos são ototoxicidade e nefrotoxicidade. Qualquer aminoglicosídeo pode produzir ambos os tipos de efeitos, porém é mais provável que a estreptomicina e a gentamicina interfiram na função vestibular e que a neomicina e a amicacina afetem majoritariamente a audição. A ototoxicidade é potencializada pelo uso concomitante de outros fármacos ototóxicos (p. ex., diuréticos de alça), os resultados, normalmente irreversíveis, podem incluir vertigens, ataxia e perda de equilíbrio no caso de lesões vestibulares, e distúrbios auditivos ou surdez no caso de lesões na cóclea. Uma reação rara, porém grave e tóxica, é a paralisia causada por bloqueio neuromuscular. Contraindicações ; ● Alergia a aminoglicosídeos ● Insuficiência renal grave não controladaGravidez (classe D – risco de ototoxicidade fetal) ● Uso com outros ototóxicos ou nefrotóxicos (ex: vancomicina, furosemida) ● Miastenia grave (risco de bloqueio neuromuscular) MACROLÍDEOS Os macrolídeos inibem a síntese das proteínas bacterianas através do efeito na translocação ribossômica. Os fármacos ligam-se à subunidade 50S do ribossomo bacteriano tal como o cloranfenicol e a clindamicina; qualquer um desses fármacos pode competir se administrados ao mesmo tempo. Fármacos; ● eritromicina ● claritromicina ● azitromicina. ● A espiramicina e a telitromicina têm pouca utilidade Utilização; Pneumonia atípica; Azitromicina Faringoamigdalite (em alérgicos a penicilina); Eritromicina, claritromicina Coqueluche; Azitromicina Infecções por Chlamydia; Azitromicina Úlcera por H. pylori; Claritromicina (esquemas triplos/quádruplos) Micobactérias não tuberculosas (MAC); Claritromicina, azitromicina Acne (tópico ou oral, em alguns casos); Eritromicina Efeitos adversos; ● Gastrintestinais; Náuseas, vômitos, dor epigástrica, diarreia (eritromicina é a mais irritante) ● Prolongamento do QT; Risco de arritmias, principalmente em pacientes com fatores predisponentes ● Hepatotoxicidade; Colestase intra-hepática (mais comum com eritromicina e claritromicina) ● Interações medicamentosas; Eritromicina e claritromicina inibem o CYP3A4 (aumentam risco com estatinas, anticoagulantes, etc.) ● Ototoxicidade (raro); Pode ocorrer com uso prolongado ou altas doses de azitromicina Contra indicações; ● Alergia a macrolídeos ● Uso com fármacos que prolongam o intervalo QT (ex: amiodarona, sotalol) ● Distúrbios hepáticos graves ● Uso concomitante com estatinas (com eritromicina ou

Utilização;

Lefamulina

● Pneumonia adquirida na comunidade (PAC) em adultos (oral ou IV) ● Alternativa em pacientes alérgicos a beta-lactâmicos ou com resistência a macrolídeos/quinolonas

Retapamulina

● Infecções bacterianas cutâneas leves (ex: impetigo) ● Uso tópico apenas (pomada) Efeitos adversos; ● Lefamulina; Náusea, diarreia, cefaleia, aumento de enzimas hepáticas, QT prolongado ● Retapamulina; Irritação local, prurido, eritema na área aplicada Contraindicações; ● Alergia à pleuromutilina ● Gravidez e lactação (uso da lefamulina não é bem estudado — evitar) ● Histórico de prolongamento do QT ou uso de fármacos que prolongam o QT (lefamulina) ● Uso sistêmico em crianças ainda não aprovado TIGECICLINA A tigeciclina é um antibiótico bacteriostático de amplo espectro, derivado da classe das tetraciclinas (mais especificamente uma glicilciclina ), desenvolvido para superar resistências comuns a outras tetraciclinas. É usada principalmente em infecções graves hospitalares. Fármaco; ● Tygacil Utilização; ● Infecções intra-abdominais complicadas ● Infecções complicadas da pele e partes moles ● Pneumonia adquirida no hospital (off-label em alguns países) Usada em infecções graves com bactérias multirresistentes, quando outras opções não funcionam. Efeitos adversos; ● Gastrointestinais; Náuseas, vômitos, diarreia (muito frequentes) ● Hematológicos; Anemia, leucopenia, trombocitopenia (raro) ● Hepáticos; Elevação de enzimas hepáticas, hepatotoxicidade ● Outros Rash; infecções secundárias por C. difficile Alto risco de náusea e vômito (em até 30% dos pacientes) Contraindicações; ● Alergia a tetraciclinas ● Gravidez (categoria D – risco de toxicidade fetal óssea e dentária) ● Lactação ● Crianças < 8 anos (risco de pigmentação dentária e efeitos no crescimento ósseo) OBS; Em estudos clínicos, a tigeciclina mostrou aumento na mortalidade em comparação com outros antibióticos em algumas infecções graves → por isso, uso restrito e cauteloso, reservado a casos com poucas alternativas terapêuticas. POLIXIMINA B; A polimixina B (ou poliximina B) é um antibiótico bactericida de última linha

usado no tratamento de infecções por bactérias gram-negativas multirresistentes, especialmente em ambiente hospitalar. Pertence à classe das polimixinas, junto com a polimixina E (colistina). Fármaco; Polymyxin B Utilização; A polimixina B é usada apenas em infecções graves e refratárias, como: ● Sepse por bacilos gram-negativos multirresistentes ● Pneumonia hospitalar ou associada à ventilação mecânica ● Infecções de corrente sanguínea (bacteremias) ● Infecções do trato urinário complicadas ● Uso tópico: em colírios e cremes antibióticos (ex: infecções oculares ou de pele) Geralmente usada em combinação com outros antibióticos (carbapenêmicos, tigeciclina, etc.) para aumentar eficácia e reduzir resistência. Efeitos adversos; ● Nefrotoxicidade; Muito comum e dose-dependente. Pode causar lesão renal aguda ● Neurotoxicidade; Tontura, parestesia, ataxia, convulsões (menos comum) ● Bloqueio neuromuscular; Raro, mas pode causar paralisia respiratória ● Reações alérgicas; Rash, urticária, anafilaxia (raro) ● Dor no local da injeção ; Especialmente na via intramuscular Contraindicações; ● Alergia à polimixina B ● Insuficiência renal grave não controlada ● Miastenia gravis (maior risco de bloqueio neuromuscular) ● Uso concomitante com outros neuro ou nefrotóxicos (ex: aminoglicosídeos)