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Farmacocinética de Antibióticos: Penicilinas e Cefalosporinas, Resumos de Farmacologia

A farmacocinética de diferentes tipos de antibióticos, incluindo penicilinas e cefalosporinas. Ele descreve a absorção, distribuição, metabolismo e excreção desses fármacos, além de fornecer informações sobre seus espectros de ação e usos clínicos. O documento também discute a importância do ácido clavulânico como inibidor de beta-lactamases e sua associação com amoxicilina.

Tipologia: Resumos

2024

Compartilhado em 08/10/2024

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Descrever os Protocolos de Profilaxia para Endocardite Bacteriana ( pacientes,
procedimentos, como fazer o procedimento)
Luciana Salles Branco-de-Almeida.PROFILAXIA DA ENDOCARDITE INFECCIOSA: RECOMENDAÇÕES
ATUAIS DA “AMERICAN HEART ASSOCIATION (AHA)”
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Baixe Farmacocinética de Antibióticos: Penicilinas e Cefalosporinas e outras Resumos em PDF para Farmacologia, somente na Docsity!

Descrever os Protocolos de Profilaxia para Endocardite Bacteriana ( pacientes,

procedimentos, como fazer o procedimento)

Luciana Salles Branco-de-Almeida.PROFILAXIA DA ENDOCARDITE INFECCIOSA: RECOMENDAÇÕES ATUAIS DA “AMERICAN HEART ASSOCIATION (AHA)”

Caracterizar os β-lactâmicos

TERAPEUTICA MEDICAMENTOSA EM ODONTOLOGIA

- Émuito importante entender que as penicilinas e as cefalosporinas atuam no momento em que as bactérias estão

em divisão celular, pois esses medicamentos não destroem a parede celular já existente, apenas bloqueiam uma nova síntese.

- Assim, esses antibióticos são mais eficazes nas infec- çõ es agudas, as quais se encontram em franco de-

senvolvimento, do que naquelas infecções crônicas, quando a reprodução bacteriana é baixa

MORETHSON, Priscilla. Farmacologia para Clí nica Odontoló gica. Santos, 01/

- Os betalactâmicos s ão agentes bactericidas com baixa toxicidade que podem ser usados em altas doses.

-Sã o formados por um anel betalactâmico (á cido 6-aminopenicilâmico) ligado a cadeias laterais.

-Compreendem os grupos das penicilinas , cefalosporinas , monobactâ micos e carbapenêmicos.

Bertram Katzung. Farmacologia Bá sica e Clí nica

Penicilinas

Mecanismo de Aç ão

  • inibem o crescimento das bactérias ao interferir na reação de transpeptidação da síntese da parede celular bacteriana.
  • A parede celular é uma camada externa rígida que circunda totalmente a membrana citoplasmática mantém o formato e a integridade da célula e impede a sua lise em conse- quência de pressão osmótica elevada.
  • A parede celular é constituí da de peptideoglicano ( polissacarí deo)

*O polissacarídeo contém aminoaçúcares alternados, N-acetilglicosamina e á cido N-acetilmur âmico. Existe um peptídeo de 5 aminoáci- dos ligado ao açúcar do á cido N-acetilmur âmico. Esse peptídeo termina em d-alanil-d- alanina.

-A proteína de ligação da penici- lina (PBP, uma enzima) remove a alanina terminal no processo de formação de uma ligação cruzada com um peptídeo adjacen- te.

-As ligações cruzadas conferem à parede celular a sua rigidez estrutural.

-Os antibióticos β-lact âmicos, análogos estruturais do substrato d-Ala-d-Ala natural, ligam-se de modo covalente ao local das PBP.

*Essa ligação inibe a reação de transpeptidação e interrompe a síntese de peptidoglicano, levando à morte da célula.

  • Os antibióticos β-lact âmicos são bactericidas apenas quando as células bacterianas estão em crescimento ativo e sintetizando a sua parede celular.
  1. devem penetrar na bacté ria atravé s das porinas presentes na membrana externa da parede celular bacteriana;
  2. nã o devem ser destruí dos pelas ß-lactamases produzidas pelas bacté rias;
  3. devem ligar-se e inibir as proteí nas ligadoras de penicilina (PLP) responsá veis pelo passo final da sí ntese da parede bacteriana.
  • Nas bacté rias gram-negativas, os betalactâmicos penetram atrav és da parede celular graç as a sua intera ção com proteí nas transmembrânicas da membrana externa, denominadas porinas, que formam canais para água que permitem

ABSORÇÃO

-A maioria das penicilinas é incompletamente absorvida após administração oral e alcança o intestino em quantidade suficiente para afetar a composição da flora intestinal.

-O alimento diminui a absorção de todas as penicilinas penicilinase-resistentes, porque, como o tempo de esvaziamento gástrico aumenta, o antimicrobiano é destruído no meio á cido do estômago.

** devem ser ingeridas em jejum.

DISTRIBUIÇÃO

-Os antimicrobianos b-lactâmicos se distribuem bem pelo organismo.

-Todas as penicilinas atravessam a barreira placentária, mas nenhuma mostrou efeito teratogênico.

BIOTRANSFORMAÇÃO

-O metabolismo dos b-lactâmicos pelo hospedeiro, em geral, é insignificante, mas alguma biotransformação da benzilpenicilina pode ocorrer em pacientes com função renal insuficiente.

EXCREÇÃO

-A via primária de excreção é pelo sistema secretor de á cido org ânico no túbulo renal, bem como por filtração glomerular.

-Pacientes com função renal insuficiente precisam de ajuste no regime de doses.

Espectro antibacteriano

FARMACOLOGIA ILUSTRADA

  • O espectro antibacteriano das várias penicilinas é determinado, em parte, pela sua capacidade de atravessar a parede celular de peptido- glicano da bactéria para alcançar as PLPs no espaço periplasmático.

-Fatores que determinam a suscetibilidade das PLPs a esses antimicro- bianos incluem tamanho, carga e hidrofobicidade do antimicrobianos b-lactâmico em particular.

  • gram-positivos têm paredes celulares facilmente atravessadas pelas penicilinas e, por isso, na ausência de resistência, eles são suscetíveis a esses fárma- cos.

-Os microrganismos gram-negativos têm uma membrana lipopolissacarídea externa, que envolve a parede celular e atua como barreira contra as penicilinas hidrossolúveis.

-Contudo, as bactérias gram-nega- tivas têm proteínas inseridas na camada lipopolissacarídea que atuam como canais cheios de á gua (denominados porinas), permitindo a pas- sagem transmembrana.

  • Nafcilina e oxacilina são exceções à regra. Elas são biotransformadas primariamente pelo fígado e não requerem ajuste de dose na insuficiência renal.

Indicaç ões

Contraindicaç ões

Efeitos Adversos

  • Tontura, dor abdominal, náuse- as, vômito e diarreia são os mais comuns. Muitos pacientes interpretam essas reações como um sinal de alergia e passam a se rotular como “alérgicos à penicilina”, sendo que tal sintomatologia nada tem a ver com reações de hipersensibilidade

Uso Clí nico

AMOXICILINA

-A amoxicilina é uma penicilina semissintética, de amplo espectro, porém sensível à s betalactamases; é administrada por via oral.

-Pertence à classe das aminopenicilinas

FARMACOCINÉTICA

-Resiste à ação do suco gástrico, e sua absorção pelo trato gastrointestinal atinge 75% a 90% da dose oral.

-Uma a 2 horas após a administração de uma dose de 500 mg, atingem-se as concentrações séricas máximas, de 6 a 8 microg/mL.

DISTRIBUIÇÃO

-A amoxicilina se liga à s proteínas plasmáticas na taxa de cerca de 20%.

-Distribui-se primariamente no líquido extracelular e atinge elevadas concentrações na bile e na urina.

EXCREÇÃO

-É eliminada rapidamente por secreção tubular renal; a probenecida retarda a excreção.

-Cerca de 50% a 70% é excretada pela urina, sob a forma inalterada.

ESPECTRO ANTIBACTERIANO

-A amoxicilina é inativada pelas betalactamases produzidas por diversas bactérias, como Staphylococcus aureus, Hae- mophilus influenzae, Neisseria gonorrhoeae, e várias enterobactérias, como Escherichia coli e Salmonella sp.

AMPICILINA

-é uma penicilina semissintética, de amplo espectro, resistente à ação do suco gástrico, porém sensível à s betalactamases.

-Pertence à classe das aminopenicilinas

FARMACOCINÉTICA

-A ampicilina pode ser administrada pelas vias oral, intramuscular e intravenosa.

-Apesar de resistir à ação do suco gástrico, sua absorção, ao nível gastrointestinal, varia de 30% a 50% da dose ingerida.

-Uma a 2 horas após uma dose oral de 500 mg, em pacientes em jejum, atingem- se as concentrações séricas máximas de 2,5 a 5 ␣g/mL.

-O alimento, no trato gastrointestinal, reduz a absorção do antibiótico.

DISTRIBUIÇÃO

-A ampicilina se liga à s proteínas plasmáticas na taxa de 20%.

-Como as outras penicilinas, distribui-se primariamente no fluido extracelular.

-A placenta é facilmente atravessada pela benzilpenicilina.

ELIMINAÇÃO

-Uma pequena parte da droga é excretada pela bile e cerca de 20% é metabolizada, produzindo derivados inativos do ácido penici- loico.

-Nos pacientes com função renal normal, a meia-vida da fase beta de eliminação é de aproximadamente 30 minutos.

-Nos pacientes com insuficiência renal, a meia-vida pode ser prolongada e, nos pacientes anúricos, pode alcançar 6 a 10 horas, o que exigirá ajustes de posolo- gia.

-Em pacientes idosos, a meia-vida da benzilpenicilina é prolongada.

-A maior parte da penicilina, por via oral, não absorvida, é inativada por bactérias do cólon.

ESPECTRO ANTIBACTERIANO

A benzilpenicilina continua a ser o antibiótico de primeira escolha para muitas infecções, entre as quais podem ser citadas as causadas por cocos Gram-positivos a ela sensíveis, em pacientes não alérgicos à s penicilinas, como, por exemplo, os estreptococos dos grupos A, B e do grupo D não enterococos, o S. viridans e S. pneumoniae, dos quais raras raças são resistentes.

Os enterococos são menos sensíveis à benzilpenicilina. O grupo dos enterococos inclui Streptococcus faecalis, S. durans, S. liquefaciens e S. zymogenes.

Apesar disso, a benzilpenicilina (em associação com a gentamicina ou a estreptomicina) é ú til em certas infecções enterocócicas, sobretudo na endocardite.

Embora o Staphylococcus aureus não produtor de penicilinase seja sensível à benzilpenicilina, a maioria das raças dessa espécie produz a betalactamase e é resistente ao antibiótico.

Apresentaç ão comercial

Cefalosporina

  • A maioria das cefalosporinas é produzida semissinteticamente pelo acréscimo de cadeias laterais ao á cido 7-amino- cefalosporânico.

-As cefalosporinas têm o mesmo mecanismo de ação das penicilinas e são afetadas pelos mesmos mecanismos de resistên- cia.

-Contudo, elas tendem a ser mais resistentes a certas b-lactamases do que as penicilinas.

Espectro de aç ão

  1. Primeira geração: As cefalosporinas de primeira geração atuam como substitutas da benzilpenicilina.

Elas são resistes à penicilinase do estafilococo (isto é , elas atuam sobre MSSA) e também têm atividade contra Proteus mirabilis, E. coli e K. pneumoniae.

-consistem na cefazoli- na, cefadroxila, cefalexina, cefalotina, cefapirina e cefradina.

  • Esses fármacos são muito ativos contra cocos Gram-positivos, como estreptococos e estafilococos.

-Após a administração de doses orais de 500 mg, os níveis séricos alcançam 15 a 20 mcg/mL.

-A concentração na urina costuma ser muito alta; todavia, na maioria dos tecidos, os níveis são variáveis e, em geral, inferio- res aos do soro.

-Esses fármacos são excretados sobretudo por filtração glomerular e secreção tubular na urina.

-Os agentes que bloqueiam a secreção tubular, como a probenecida, podem aumentar consideravelmente os níveis séricos.

-Em pacientes com comprometimento da função renal, é necessário reduzir a dose

Usada para : e infecções causadas por estafiloco- cos ou estreptococos, inclusive celulite ou abscesso de tecidos moles. Entretanto, não se deve confiar nas cefalosporinas orais para o tratamento das infecções sistêmicas graves. A cefazolina penetra bem na maioria dos tecidos. Trata-se de um fármaco de escolha para profilaxia cirúrgica.

2.Segunda geração : As cefalosporinas de segunda geração apre- sentam maior atividade contra três microrganismos gram-negativos adicionais: H. influenzae, Enterobacter aerogenes e algumas espécies de Neisseria, e a atividade contra microrganismos positi- vos é mais fraca.

A cobertura antimicrobiana das cefamicinas (ce- fotetano e cefoxitina) também inclui anaeróbicos (p. ex., Bacteroi- des fragilis).

Elas são as ú nicas cefalosporinas disponíveis comercialmente com atividade apreciável contra bactérias gram- - negativas anaeróbicas.

Contudo, nenhuma é um fármaco de pri- meira escolha, devido à crescente prevalência de resistência do B. fragilis aos dois fármacos.

  • cefaclor, o cefamandol, a cefonicida, a cefuroxima, a cefpro- zila, o loracarbefe e a ceforamida, bem como as cefamicinas estruturalmente relacionadas, cefoxitina, cefmetazol e cefote- tana, que possuem atividade contra anaeróbios

-A dose habitual para adultos é de 10 a 15 mg/kg/dia, em 2 a 4 doses fracionadas; as crianças devem receber 20 a 40 mg/kg/dia, até uma dose máxi- ma de 1 g/dia.

  • mostram-se ativas contra H. influenzae ou Moraxella catarrhalis produtores de β-lactamase e têm sido utilizadas sobretudo no tratamento de sinusite, otite e infecções das vias respiratórias inferiores, nas quais esses microrganismos desempenham uma importante função

3.Terceira geração: Essas cefalosporinas assumiram um papel im- portante no tratamento das doenças infecciosas.

-Embora sejam menos potentes do que as cefalosporinas de primeira geração em relação à atividade contra MRSA, as cefalosporinas de terceira ge- ração têm atividade aumentada contra bacilos gram negativos , incluindo os já mencionados, bem como contra a maioria dos outros microrganismos entéricos, além de Serratia marcescens.

-cefoperazona, cefota- xima, ceftazidima, ceftizoxima, ceftriaxona, cefixima, cefpo- doxima proxetila, cefdinir, cefditoreno pivoxila, ceftibuteno e moxalactam.

  • proporcionam uma cobertura ampliada contra micror- ganismos Gram-negativos, e alguns deles têm a capacidade de atravessar a barreira hematencefálica.

4.Quarta geração:Cefepima éclassificada como cefalosporina de quarta geração e deve ser administrada por via parenteral.

-Ela apresenta amplo espectro antibacteriano, com atividade contra estreptococos e estafilococos (mas apenas os que são suscetíveis à meticilina).

5.Geração avançada : Ceftarolina éuma cefalosporina de geração avançada e amplo espectro, administrada por via IV como um pró- -fármaco, a ceftarolina fosamila.

A ceftriaxona éuma exceção, pois é excreta- da por meio da bile pelas fezes e, portanto, empregada com fre- quência em pacientes com insuficiência renal.

Efeitos adversos

Dados atuais sugerem que a reatividade cruzada entre penicilinas e cefalosporinas é ao redor de 3 a 5% e é determinada pela semelhança da cadeia lateral, e não pela estrutura b-lact âmica.

A maior taxa de alergias cruzadas é entre as penicilinas e as cefalospori- nas de primeira geração.

  • Alergia : produzem sensibilização e podem causar uma variedade de reações de hipersensibilidade idênticas à que- las observadas com as penicilinas, incluindo anafilaxia, febre, exantemas cutâneos, nefrite, granulocitopenia e anemia hemo- lítica.

Indicaç ões

Contraindicaç ões

Uso Clí nico

Caracterizar as associa ções com β-lactâmicos na Odontologia

INIBIDORES DA β-LACTAMASE

-Certas moléculas são capazes de inativar as β-lactamases e, desse modo, impedir a destruição dos antibióticos β- lactâmicos que são substratos destas enzimas.

  • Atualmente, estã o disponí veis trê s agentes que se ligam de maneira irreversí vel ao sí tio catalítico das β-lactamases suscetíveis, impedindo a hidrólise dos antibióticos β-lactâmicos: o ácido clavulâ nico , o sulbactam e o tazobactam.
  • O ácido clavulâ nico é derivado do Streptomyces clavligerus; o sulbactam é um ácido penicilânico sulfonado semissinté tico e o tazobactam está quimicamente relacionado ao sulbactam.

ABSORÇÃO:

 Apenas o ácido clavulânico é absorvido por via oral.

ASSOCIAÇÕES:

 O ácido clavulâ nico é combinado com a amoxicilina ;

 O sulbactam , com a ampicilina ;

 E o tazobactam , com a piperacilina.

  • BRUNTON, Laurence L., CHABNER, Bruce A., KNOLLMANN, Björn C. As Bases Farmacoló gicas da Terapê utica de Goodman & Gilman. AMGH, 01/2012. [Minha Biblioteca].

ÁCIDO CLAVULÂNICO

-O ácido clavulô nico é um antibió tico que pertence ao grupo de drogas conhecidas como penemas, juntamente com seus sais sã o també m conhecidos como beta-lactâmicos da sé rie clavam.

  • possui amplo espectro de aç ão contra germes grampositivos e gramnegativos , inclusive sobre anaeró bios.

-Sua potê ncia de atividade é baixa, somente exercendo aç ão antimicrobiana em altas concentraç ões.

  • É um potente inibidor da beta-lactamase produzida por bacilos gramnegativos, gonococo e estafilococos, inativando irreversivelmente as enzimas, tornando-o importante clinicamente na utilizaç ão em associaç ão com penicilinas e cefalosporinas sensí veis à beta-lactamase.

-Embora vá rios antibi óticos tenham sua aç ão potencializada pelo ácido clavulô nico, na prá tica mé dica sã o disponí veis comercialmente as associaç ões com a Amoxicilina, Ticarcicilina e Cefpiroma.

-A associa ção de ácido clavulâ nico+amoxicilina pode ser administrada por via oral ou em casos mais graves por via intravenosa.

-Na odontologia, est á indicada nos casos de abscessos e outras enfermidades, visto que sua a ção é efetiva sobre infecç ões causadas por streptococos, cocos anaeró bios e estafilococos produtoras de penicilinase.

AMOXICILINA + ÁCIDO CLAVULÔNICO

Os pat ógenos periodontais predominantes sã o os anaeró bios.

De acordo com o trabalho de HERRERA et al. (2000), h á a presen ça de microorganismos produtores da beta- lactamase em 74% a 88% dos pacientes portadores de periodontite.

-A beta-lactamase é frequentemente encontrada també m causando resistê ncia das bacté rias a vá rios antibió ticos, anulando a eficá cia desses medicamentos como por exemplo a amoxicilina.

*Estas beta-lactamases sã o inibidas por pequenas concentraç ões de ácido clavulô nico.

-Portanto o uso de amoxicilina em combinaç ão com o ácido clavulô nico deve ser indicado no tratamento de infecç õ es onde estes pat ógenos est ão presentes, sendo que o ácido clavulô nico apareceu em baixas concentra ções no periodonto,poré m suficientes para permitir a eficá cia da amoxicilina.

O ácido clavulô nico está presente no sí tio da infecç ão protegendo a amoxicilina de inativaç ão pelas beta-lactamases.

-Menos potente que o ácido clavulô nico, exige maior quantidade para exercer aç ão inibitó ria, sendo menos ativo contra germes anaer óbios.

-Existem bacté rias superprodutoras de beta-lactamase que s ão sensí veis ao ácido clavulô nico e insensí veis ao sulbactam.

-O sulbactam n ão é absorvido de modo adequado quando administrado por via oral, portanto por esta via é empregado sua pró -droga, o pivaloiloximetil-sulbactam.

SULBACTAM+AMPICILINA

-Indicada no tratamento de infecç ões graves causadas por microorganismos gram+, gram- (estafilococos, estreptococos, enterococos) e anaeró bios.

Posologia

Para uso IV ou IM a apresentaç ão comercial conté m sulbactam e ampicilina na proporç ão de 1:2.

Adulto : 1,5g (500mg de sulbactam+ 1g de ampicilina) 6/6 h IV / IM

Crianç as : 150mg/Kg/dia (50mg de sulbactam+100mg de ampicilina) 6/6 ou 8/8 h IV / IM

A dose diá ria má xima de sulbactam é de 4g No Brasil,

NOME COMERCIAL: UNASYN®

  • FACO, Eduardo Francisco De Souza. Terapê utica Medicamentosa Em Odontologia: Antibió ticos. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO. Araç atuba 2006

Classe : Penicilina

Aç ão : Ampicilina / sulbactam é uma combinaç ão composta de ampicilina, um antibi ótico betalactamases sensí veis, e sulbactam, um inibidor de betalactamases.

A adiç ão de sulbactam amplia o espectro antimicrobiano de ampicilina.

A ampicilina é uma penicilina semi-sinté tica e compartilha o mesmo mecanismo de aç ão como a outras penicilinas, ou seja, é bactericida e interfere na parede celular das bacté rias.

Absorç ão : Apresenta boa absorç ão.

Metabolismo/Excreç ão: 75% a 85% da ampicilina + sulbactam sã o eliminados via renal.

Principais usos : Infecç õ es respirató rias, sinusite, otite, amigdalite e celulite.

Op ção para tratamento de infec ção de tecidos moles com envolvimento de flora mista e infecç õ es intra-abdominais (associadas a aminoglicosí deos).

Boa alternativa para tratamento de infecç õ es por Acinetobacter.

Doses usuais: 50-200 mg/kg/dia (com base no componente ampicilina), de 4-6 h.

Doses de até 400 mg/kg/dia podem ser usadas em casos de meningite.

Dose máxima : 12 g/dia e deve ser utilizada em infecç õ es por Acinetobacter.

Interaç ões : Diminui a eficá cia dos contraceptivos orais.

Tem (ampicilina) os ní veis sé ricos aumentado pelo dissulfiram e pela probenecida. Se administrado com alopurinol pode aumentar a probabilidade de rash cutâneo.

Reaç õesadversas : Diarré ia, dor abdominal, n áuseas e vô mitos sã o comuns. Urtic ária, febre e candidí ase vaginal podem ocorrer menos frequentemente.

*BARROS, Elvino. Medicamentos de A a Z, 5th ediç ão. ArtMed, 01/01/2016. [Minha Biblioteca].

SULBACTAM + AMOXICILINA

-Mesmas indicaç ões que a associaç ão de sulbactam com ampicilina.

-Apresentada em comprimidos na proporç ão de 1:

Via oral: 500mg (250mg de sulbactam+250mg de amoxicilina) 1g (500mg de sulbactam+500mg de sulbactam)

Injetável: 750mg (500 mg de amoxicilina+ 250 mg de sulbactam) 1,5g (1g de amoxicilina+500mg de sulbactam)

  • FACO, Eduardo Francisco De Souza. Terapê utica Medicamentosa Em Odontologia: Antibió ticos. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO. Araç atuba 2006

Espectro. Semelhante ao da amoxicilina-clavulanato, agindo tamb ém contra Acinetobacter sp., para o qual o sulbactam tem atividade intrí nseca.

Contraindicaç ões. Sem informaç ão na literatura consultada.

Adultos : Calcular a partir do componente amoxicilina: 40-50 mg/kg/dia, VO, a cada 8 h.

No caso da suspensã o para uso oral, a cada 12 h, 70-100 mg/kg/dia; 50-100 mg/kg/dia, a cada 8 h, IV ou IM.

Interaç ões medicamentosas.

 Metotrexato: o uso concominante pode ocasionar altos n íveis sé ricos do metotrexato e levar à toxicidade.

 Anticoncepcionais orais: podem ter seus efeitos reduzidos pelo antibió tico.

 Alopurinol: pode desencadear rea ções alé rgicas cutâneas. Interaç ões com alimentos.

 A amoxicilina + sulbactam pode ser administrada com ou sem alimentos. Gravidez. Fator de risco B. Lacta ção. Nã o recomendado.

Efeitos adversos. Ná usea, vô mito, diarreia e dor abdominal sã o os efeitos adversos mais comuns.

Comentário.  No caso de administraç õ es prolongadas, devem-se avaliar as funç ões hepá tica e renal do paciente.

*BARROS, Elvino. Medicamentos de A a Z, 5th ediç ão. ArtMed, 01/01/2016. [Minha Biblioteca].

TICARCILINA – ÁCIDO CLAVULÂNICO:

Apresentaç ã o. Frasco-ampola com 3 g de ticarcilina + 100 mg de ácido clavulânico.

Espectro. Ativo contra cocos gram-positivos, incluindo Staphylococcus aureus sensí veis à oxacilina, mas nã o é confiá vel contra Enterococcus sp. Ativo contra Escherichia coli, Klebsiella sp., Proteus sp., Shigella sp., Haemophilus infuenzae, Pseudomonas aeruginosa, Enterobacter sp., Acinetobacter sp. e Stenotrophomonas maltophilia.

Muito ativo contra anaeró bios em geral, incluindo Bacteroides fragilis. Usos. Infecç õ es intra-abdominais e pé lvicas, osteomielite, pneumonia, bacteremias, infecç ão do trato uriná rio, infecç ões de pele e de tecidos moles.

Contraindicaç ã o. Hipersensibilidade aos componentes da fó rmula.

Posologia.

 Adultos: 3 g, EV, de 4/4 ou de 6/6 h.

Pode haver eosinofilia, neutropenia, tempo de protrombina elevado, falsa positividade no teste de Coombs, altera ções de enzimas hepá ticas e aumento da creatinina.

Gravidez e lactaç ã o : Fator de risco B. A amamentaç ão pode determinar diarr éia e candidí ase na crianç a.

Observaç ões: Cada grama de piperacilina conté m 2,35 mEq de só dio. O tazobactam, um ácido triazolilmetil penicilânico sulfô nico, é um potente inibidor de muitas beta-lactamases, intensificando e ampliando o espectro da piperacilina.