Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

EXperiência Lei de Ohm, Teses (TCC) de Eletricidade Básica

Relatório sobre a Experiência da Lei de Ohm

Tipologia: Teses (TCC)

2022

Compartilhado em 07/01/2023

emerson-de-faria
emerson-de-faria 🇧🇷

4 documentos

1 / 14

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO
FATEC – SP
Oseias Alves Faleira RA 22107792
Renan Pereira da Silva RA 22107952
Victor Fernandes Silva RA 22108163
TECNOLOGIA EM MECÂNICA DE PRECISÃO – 2º SEMESTRE
RELATÓRIO DE ELETRICIDADE BÁSICA
LEI DE OHM
SÃO PAULO
2022
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe

Pré-visualização parcial do texto

Baixe EXperiência Lei de Ohm e outras Teses (TCC) em PDF para Eletricidade Básica, somente na Docsity!

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO

FATEC – SP

Oseias Alves Faleira RA 22107792

Renan Pereira da Silva RA 22107952

Victor Fernandes Silva RA 22108163

TECNOLOGIA EM MECÂNICA DE PRECISÃO – 2º SEMESTRE

RELATÓRIO DE ELETRICIDADE BÁSICA

LEI DE OHM

SÃO PAULO

SUMÁRIO

  • OBJETIVO..................................................................................................
  • INTRODUÇÃO...........................................................................................
  • 1ª LEI DE OHM...........................................................................................
  • 2ª LEI DE OHM...........................................................................................
    • CÁLCULO DA POTÊNCIA ELÉTRICA PELA LEI DE OHM................
  • RESISTORES..............................................................................................
  • RESISTÊNCIA EQUIVALENTE................................................................
  • ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES..............................................................
  • ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM SÉRIE...........................................
  • ASSOCIAÇÃO EM PARALELO................................................................
  • ASSOCIAÇÃO MISTA DE RESISTORES...............................................
  • PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL..........................................................
  • CONCLUSÃO................................................................................................
  • BIBLIOGRAFIA............................................................................................

Exemplificando então as duas situações temos:

Para obter-se a resistência em resistores, podem ser usadas diferentes

formas: usando o ohmímetro, pela lei de Ohm e com o código de cores.

Os resistores podem também ser usados associados uns aos

outros, tanto em série comom em paralelo. Para obter a resistência

equivalente de 2 resistores associados em série, é usada a expressão

abaixo:

R = R 1 + R 2

Dispositivos que obedecem a lei de ohm são considerados dispositivos

ôhmicos.

A energia elétrica dissipada, para resistores, é dada pela relação:

1ª LEI DE OHM

A 1ª lei de Ohm determina que a diferença de potencial entre dois

pontos de um resistor é proporcional à corrente elétrica que é estabelecida

nele. Além disso, de acordo com essa lei, a razão entre o potencial elétrico e a

corrente elétrica é sempre constante para resistores ôhmicos.

Assim, temos na Lei de Ohm :

U = R .i

Chamamos de U a tensão elétrica ou o potencial elétrico. Essa grandeza

é escalar e é medida em Volts. A diferença de potencial elétrico entre dois

pontos de um circuito, por sua vez, indica que ali existe uma resistência

elétrica, como mostra a figura:

Figura 1 : Exemplo do comportamento dos dispositivos Ôhmicos e não Ôhmicos

Figura 2: Quando a corrente elétrica passa pelo elemento resistivo R, há uma queda de potencial elétrico.

Quando a corrente elétrica passa pelo elemento resistivo R , há uma

queda de potencial elétrico.

Essa diferença decorre do consumo da energia dos elétrons, uma vez

que essas partículas transferem parte de sua energia aos átomos da rede

cristalina, quando conduzidos por meios que apresentem resistência à sua

condução. O fenômeno que explica tal dissipação de energia é chamado de

efeito Joule.

A figura abaixo mostra o perfil do potencial elétrico antes e após a

passagem da corrente por um elemento resistivo de um circuito elétrico,

observe a queda de energia:

Figura 3: Quando a corrente elétrica é conduzida em um corpo com resistência elétrica, parte de sua

energia é dissipada_._

A corrente elétrica

i mede o fluxo de cargas pelo corpo em Ampères, ou

em C/s. A corrente elétrica é diretamente proporcional à resistência elétrica

dos corpos: quanto maior a resistência elétrica de um corpo, menor será a

corrente elétrica a atravessá-lo.

2ª LEI DE OHM

A resistência elétrica R é uma propriedade do corpo que é percorrido

por uma corrente elétrica. Essa propriedade depende de fatores geométricos ,

como o comprimento ou a área transversal do corpo, mas também depende

de uma grandeza chamada de resistividade. Tal grandeza relaciona-se

exclusivamente ao material do qual um corpo é formado. A lei que relaciona a

resistência elétrica a essas grandezas é conhecida como segunda lei de Ohm.

A segunda lei de Ohm é mostrada na equação abaixo:

Analisando o gráfico mostrado acima, vemos que a resistência elétrica

pode ser entendida como a inclinação da reta, dada pela tangente do ângulo θ.

Como sabemos, a tangente é definida como a razão entre os catetos oposto e

adjacente e, portanto, pode ser calculada com a fórmula

R = U .i , no caso em

que as resistências são ôhmicas.

CÁLCULO DA POTÊNCIA ELÉTRICA PELA LEI DE OHM

Por meio da lei de Ohm, é possível determinar a potência elétrica que é

dissipada por um resistor. Tal dissipação de energia ocorre em razão do efeito

Joule, por isso, ao calcularmos a potência dissipada, estamos determinando a

quantidade de energia elétrica que um resistor é capaz de converter em calor,

a cada segundo.

As fórmulas que podem ser usadas para calcular a potência elétrica são

mostradas abaixo:

P =

E

∆ t

P = U .i

P = R. i

2

P =

U

2

R

Onde:

P – Potência elétrica (W)

E

  • Energia (J)

Δt – Intervalo de tempo (s)

R – Resistência (Ω)

i

  • Corrente elétrica (A)

U – Potencial elétrico (V)

RESISTORES

Resistores são elementos cuja principal finalidade é a geração

de calor mediante a passagem de corrente elétrica. A resistência elétrica, por

sua vez, diz respeito à característica dos resistores, que faz com que eles

ofereçam resistência à movimentação de cargas em seu interior.

Foto 1: um resistor

Quando um resistor apresenta resistência elétrica constante, para

quaisquer valores de potencial elétrico que for aplicado entre os seus terminais,

dizemos que se trata de um resistor ôhmico.

RESISTÊNCIA EQUIVALENTE

Resistência equivalente é um recurso utilizado

para simplificar circuitos elétricos formados por associações de resistores ,

ou até mesmo para obtermos resistências elétricas diferentes daquelas que

dispomos. Quando calculamos a resistência equivalente buscamos encontrar

qual é a resistência de um único resistor que equivale à resistência do

conjunto de resistores.

ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

Associação de resistores é o circuito elétrico formado por dois ou mais

elementos de resistência elétrica ôhmica (constante), ligados em série,

paralelo ou ainda, em uma associação mista. Quando ligados em série, os

resistores são percorridos pela mesma corrente elétrica, quando em paralelo,

o potencial elétrico é igual para os resistores associados.

ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM SÉRIE

Quando ligados em série, os resistores são percorridos pela mesma

corrente elétrica. Na ligação em série, todos os elementos ligados estão

conectados no mesmo ramo do circuito, de modo que o terminal de um dos

resistores está diretamente ligado ao terminal do próximo resistor. A figura a

seguir mostra como é feita uma ligação em série e como essa ligação é

representada:

Figura 8: Na associação em paralelo, a corrente elétrica é dividida entre os diferentes ramos do circuito.

A associação em paralelo é obtida quando os resistores são ligados de

modo que a corrente elétrica divide-se ao passar por eles. Nesse tipo de

associação, a resistência elétrica equivalente será sempre menor do que a

menor das resistências.

Para calcularmos a resistência equivalente na associação de resistores

em paralelo, fazemos a soma do inverso das resistências individuais:

R

EQ

R

1

R

2

R

3

R

N

Para o caso em que se deseja calcular a resistência de somente

dois resistores em paralelo, é possível fazê-lo por meio do produto pela soma

das resistências individuais.

R

EQ

R

1 R 2

R

1

+ R

2

Outro caso específico, é aquele em que N resistores idênticos

encontram-se ligados em paralelo. Nesse caso, para calcularmos a

resistência equivalente do circuito, basta que se divida o valor da resistência

individual pelo número de resistores:

R

EQ

R

N

Figura 9: Soma de resistores em paralelo

ASSOCIAÇÃO MISTA DE RESISTORES

Na associação mista de resistores, pode

haver tanto ligações em série quanto ligações em paralelo. Observe a

figura a seguir, é possível ver diversos resistores ligados em série, conectados

a dois resistores que estão ligados em paralelo entre si:

Foto 2: Associação mista de resistores

Para solucioná-la, é necessário que se resolva separadamente , os

resistores que encontram-se ligados em paralelo e os resistores que

encontram-se ligados em série.

Para obter-se a resistência elétrica a partir dos dados da tabela 1

utiliza-se a fórmula:

R =

V

i

A medida da resistência do resistor no multímetro é de R = 2,2 K Ω ,

com esse resultado pode-se dizer que o resistor é ôhmico, uma vez que

valida a lei de ohm, em que a resistência é constante, independente da

variação da ddp (V) e da corrente (i).

A tabela 2 mostra a variação da tensão e da corrente com o LED.

ddp ±

0,01V

i± 0,01(mA)

Tabela 2 diferença de potencial (V), ou tensão, em função da corrente (i), com a variação da

tensão através do potenciômetro com o LED

Gráfico 1 Gráfico de tensão x corrente

Gráfico 2: Gráfico de tensão x corrente com os dados da tabela 2

CONCLUSÃO

Através do experimento realizado, pode-se concluir que os dados

obtidos se aproximam dos dados esperados, uma vez que, a resistência

medida é próxima da esperada.Observa-se que a melhor maneira de medir

tensão com um voltímetro é em paralelo e corrente elétrica com um

amperímetro é em série e que resistores devem ser medidos fora do circuito.

Ao aumentar o potencial elétrico o brilho do led foi diminuindo, assim sendo

caracterizado ôhmico, uma vez que, pode-se observar que quanto maior o

potencial elétrico, maior será a corrente que irá passar através do circuito

construído com o led, obedecendo assim a lei de Ohm. No gráfico 2 podemos

também observar que a dispersão dos pontos em relação a reta foi mínima, e

está dentro dos padrões para erros em experimentos em laboratórios

BIBLIOGRAFIA

TIPLER, A. Paul. MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros. Vol 3.

  1. Ed. Editora LTC.

HALLIDAY, R. RESNICK, e J. WALKER, Fundamentos de Física, LTC, Rio

de Janeiro, vol. 3, 8a. Ed. (2008)