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Guias e Dicas
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Exercícios para Termodinâmica do Equilíbrio, Exercícios de Termodinâmica

Exercícios resolvidos usando equação de clausius-clapeyron

Tipologia: Exercícios

2025

Compartilhado em 13/05/2025

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ycaro-oliveira-1 🇧🇷

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte
IQ - Instituto de Química
Física Experimental - QUI0322
Termodinâmica do Equilíbrio: Avaliação 1
Integrante:
Ycaro Oliveira Barbosa
Professor:
Andre Luis Lopes Moriyama
05/2025
Natal/RN
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Universidade Federal do Rio Grande do Norte

IQ - Instituto de Química

Física Experimental - QUI

Termodinâmica do Equilíbrio: Avaliação 1

Integrante: Ycaro Oliveira Barbosa

Professor: Andre Luis Lopes Moriyama

Natal/RN

Conteúdo

  • 1 Problema 6.1
  • 2 Problema 6.3
  • 3 Problema 6.4
  • 4 Problema 6.5
  • 5 Problema 6.12
  • 6 Problema 6.20
  • 7 Problema 6.40

𝑇(°C) 𝑇(K) Psat Eq.(kPa) Psat Exp.(kPa) Erro(%)

  1. 01 273. 01 0. 83 0. 61 36. 24
  2. 00 274. 15 0. 89 0. 66 35. 21
  3. 00 278. 15 1. 15 0. 87 31. 62
  4. 00 283. 15 1. 57 1. 23 27. 56
  5. 00 293. 15 2. 82 2. 34 20. 73
  6. 00 303. 15 4. 90 4. 25 15. 31
  7. 00 313. 15 8. 20 7. 38 11. 06
  8. 00 323. 15 13. 29 12. 35 7. 64
  9. 00 333. 15 20. 94 19. 94 4. 98
  10. 00 343. 15 32. 11 31. 19 2. 96
  11. 00 353. 15 48. 08 47. 39 1. 46
  12. 00 363. 15 70. 40 70. 14 0. 37
  13. 00 373. 15 101. 00 101. 35 0. 35

Tabela 1: Comparação entre valores calculados e tabelados de pressão de saturação

(^0270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 370 )

20

40

60

80

100

120

Temperatura (K)

Pressão de Saturação (

kPa

)

Comparação entre Pressões de Saturação Calculadas e Experimentais

𝑃𝑠𝑎𝑡 Calc. 𝑃𝑠𝑎𝑡 Exp. Erro (%)

Figura 1: Relação entre temperatura e pressão de saturação: valores calculados pela equação e valores experimentais (0.01°C a 100°C). Observa-se que o erro percentual diminui com o aumento da temperatura.

A porcentagem de erro não parece evidente devido à escala do gráfico, mas percebe-se que a pressão de saturação calculada e a experimental tabelada se igualam no final, mostrando uma diminuição no erro.

Analisando o gráfico, percebe-se uma tendência em aumentar o erro, chegando à conclusão que de 0,01°C até 100°C o erro tende a minimizar e a partir de 100°C o erro tende a aumentar.

e) Repita os itens a e c, mas faça a correção para dependência de Δℎ vap^ com a

temperatura utilizando dados de capacidade calorífica do Apêncice A.

  1. Expressão para Δℎ𝑣𝑎 𝑝 (𝑇) : Como a questão pede a correção de 0,01°C°C até 200°C, haverá mudança de fase e a correção será descrita pela equação:

𝑇

𝑇𝑏

Valores adotados:

  • Entalpia de vaporização em 𝑇𝑏: Δℎ𝑣𝑎 𝑝 (𝑇𝑏) = 40 626 J mol−^1
  • Capacidade térmica do líquido: 𝑐¯𝑙𝑝 = 75 .4 J mol−^1 K−^1
  • Capacidade térmica do vapor: 𝑐¯𝑣𝑝 = 34 .13 J mol−^1 K−^1
  • Temperatura de ebulição: 𝑇𝑏 = 373 .15 K ( 100 ◦C)
  • Pressão de referência: 𝑃 0 = 101 .35 kPa
  • Constante dos gases: 𝑅 = 8 .314 J mol−^1 K−^1

= 75. 4 × 373. 15 − 75. 4 𝑇 + 40626 + 34. 13 𝑇 − 34. 13 × 373. 15

= 56026. 2 − 41. 27 𝑇 [J mol−^1 ]

  1. Substituição na equação de Clausius-Clapeyron:

𝑑𝑃𝑠𝑎𝑡𝑖 𝑃𝑖𝑠𝑎𝑡

𝑅𝑇^2

𝑅𝑇^2

Como a questão ta pedindo de 0,01 até 200, haverá uma mudança de fase e a equação de correção utilizada a

  1. EDO Separação de Variáveis: ∫ (^) 𝑃

𝑃 0

𝑇𝑏

𝑇^2

𝑇𝑏

ln

  1. 15

[ln 𝑇]𝑇 373. 15

ln

  1. Solução final explícita:

𝑃𝑖𝑠𝑎𝑡 (𝑇) = ( 101 .35 kPa) exp

ln

Agora com a equação da pressão de saturação mais precisa e calculando os novos valores e analisando o erro, gerará a seguinte tabela

270 300 330 360 390 420 450 480 0

400

800

1 , 200

1 , 600

Temperatura (K)

Pressão de Saturação (

kPa

)

Comparação entre 𝑃𝑠𝑎𝑡 Calculado e Experimental

𝑃𝑠𝑎𝑡 Eq. 𝑃𝑠𝑎𝑡 Exp. Erro (%)

Figura 3: Relação Temperatura-Pressão de saturação: análise comparativa entre modelo Teórico corrigido e dados experimentais de (0,01-200◦C).

Analisando o gráfico e a tabela, a correção diminuiu bastante o erro em temperaturas baixas, mas o erro aumenta ao aumentar a temperatura.

2 Problema 6.

Enunciado: Um mol de uma substância pura, contida em um recipiente rígido de volume 𝑉 = 1 L, encontra-se em equilíbrio líquido-vapor à temperatura de 300 K e a uma pressão de 1 bar. A entalpia de vaporização e o segundo coeficiente de virial na expansão em pressão são:

Δℎvap = 16 .628 J mol−^1 e

𝐵′^ = − 1 × 10 −^7 m^3 J−^1

Admita que:

  • A entalpia de vaporização não varia com a temperatura
  • O volume molar do líquido pode ser desprezado em relação ao do gás

(a) Cálculo dos moles na fase vapor

Para 𝑃 = 1 bar e 𝑇 = 300 K, consideramos o gás como ideal:

8 .314 J mol−^1 K−^1 1 × 105 Pa

(300 K) = 0 .0249 m^3 /mol

O número de moles na fase vapor é:

𝑛𝜈^ =

0 .001 m^3 0 .0249 m^3 /mol

𝑛𝜈^ = 0 .0402 mol

(b) Determinação da Temperatura Final (21 bar)

Δℎvap 𝑣𝑣𝑇

O volume molar usando a equação virial é:

𝑣𝑣^ =

Substituindo esta expressão na equação de Clapeyron:

𝑑𝑃 𝑑𝑇

Δℎvap 𝑅

1 𝑃 +^ 𝐵′

𝑇^2

Separando as variáveis: ∫ (^) 𝑃 2 = 21 × 105 Pa

𝑃 1 = 1 × 105 Pa

Δℎvap 𝑅

𝑇 1 = 300 K

𝑇^2

A integração resulta em:

ln

−Δℎvap 𝑅

Substituindo os valores conhecidos e resolvendo para 𝑇 2 :

𝑇 2 = 523. 3 K

Solução

Relação termodinâmica para a variação da energia de Gibbs com a pressão, considerando os sólidos incompressíveis:

𝑃 1

𝑣graf 𝑑𝑃 −

𝑃 1

𝑣diam 𝑑𝑃 = (𝑣graf − 𝑣diam)(𝑃 2 − 𝑃 1 )

onde:

  • 𝑣graf =

𝜌graf é o volume específico da grafita

  • 𝑣diam =

𝜌diam é o volume específico do diamante

Substituindo os volumes específicos e convertendo as unidades:

𝑣graf − 𝑣diam =

2 .26 g cm−^3

3 .51 g cm−^3

= 0 .157 cm^3 g−^1

Convertendo para volume molar (multiplicando pela massa molar) e para metros cúbicos:

(𝑣graf − 𝑣diam) = 0 .157 cm^3 g−^1 × 12 g mol−^1 × 1 × 10 −^6 m^3 cm−^3 = 1. 884 × 10 −^6 m^3 mol−^1

A pressão padrão 𝑃 1 = 1 atm = 1. 01 × 105 Pa. Substituindo na equação principal:

2866 J mol−^1 = 1. 884 × 10 −^6 m^3 mol−^1 × (𝑃 2 − 1. 01 × 105 Pa) Resolvendo para 𝑃 2 :

2866 J mol−^1

  1. 884 × 10 −^6 m^3 mol−^1
    1. 01 × 105 Pa = 1. 522 × 109 Pa = 15 220 bar

4 Problema 6.

Enunciado: Calcular a temperatura de fusão do alumínio a 100 bar, sabendo que:

  • Temperatura de fusão a 1 .013 25 × 105 Pa: 𝑇fus = 933 .45 K
  • Entalpia de fusão: Δℎfus = 10 711 J mol−^1
  • Capacidades caloríficas:

𝑐𝑠𝑝 = 20 .608 J mol−^1 K−^1 + 0 .0138 J mol−^1 K−^2 · 𝑇 𝑐𝑙𝑝 = 31 .748 J mol−^1 K−^1

  • Densidades:

𝜌sólido = 2700 kg m−^3 𝜌líquido = 2300 kg m−^3

  • Massa molar do Al: 0 .027 kg mol−^1 1. Cálculo dos Volumes Molares

𝑣𝐼^ =

𝜌𝐼^

0 .027 kg mol−^1 2300 kg m−^3 = 1. 17 × 10 −^5 m^3 mol−^1

𝑣𝑆^ =

𝜌𝑆^

0 .027 kg mol−^1 2700 kg m−^3 = 1. 00 × 10 −^5 m^3 mol−^1

Δ𝑣 = 𝑣𝐼^ − 𝑣𝑆^ = 1. 7 × 10 −^6 m^3 mol−^1

2. Entalpia de Fusão em Função da Temperatura

Δℎ𝑇 fus =

𝑇

𝑐𝑆𝑝 𝑑𝑇 + Δℎfus +

  1. 45

Substituindo 𝑐𝑆𝑝 e 𝑐𝐿𝑝 :

Δℎ𝑇 fus = 5819 .9 J mol−^1 + 11 .68 J mol−^1 K−^1 · 𝑇 − 0 .0069 J mol−^1 K−^2 · 𝑇^2

3. Equação de Clausius-Clapeyron

𝑑𝑃 𝑑𝑇

Δℎ𝑇 fus 𝑇Δ𝑣

𝑑𝑃 =

5819. 9 + 11. 68 𝑇 − 0. 0069 𝑇^2

  1. 7 × 10 −^6 m^3 mol−^1

4. Integração ∫ (^) 𝑃 2 =100 bar

𝑃 1 =1 atm

𝑇 1 = 933 .45 K

5819. 9 + 11. 68 𝑇 − 0. 0069 𝑇^2

  1. 7 × 10 −^6 m^3 mol−^1

Resolvendo a integral:

99 × 105 Pa× 1. 7 × 10 −^6 m^3 mol−^1 = 5819 .9 ln

A temperatura de fusão do alumínio a 100 bar é:

𝑇 = 934 .91 K

6 Problema 6.

Enunciado: Para um sistema binário a 𝑇 e 𝑃 constantes, o volume molar (em cm^3 mol−^1 ) é dado por: 𝑣 = 100 𝑦𝑎 + 80 𝑦𝑏 + 2. 5 𝑦𝑎 𝑦𝑏

onde 𝑦𝑎 e 𝑦𝑏 são as frações molares das espécies 𝑎 e 𝑏, respectivamente.

(a) Volume Molar da Espécie 𝑎 Pura

Para a espécie 𝑎 pura (𝑦𝑎 = 1 , 𝑦𝑏 = 0 ):

𝑣𝑎 = 100 ( 1 ) + 80 ( 0 ) + 2. 5 ( 1 )( 0 ) = 100 cm^3 mol−^1

O volume molar da espécie 𝑎 pura é:

𝑣𝑎 = 100 cm^3 mol−^1

(b) Volume Parcial Molar 𝑉¯𝑎 e Diluição Infinita

Expressão para 𝑉¯𝑎 :

O volume total 𝑉 é:

Diferenciando em relação a 𝑛𝑎 (com 𝑛𝑏 constante):

𝑉^ ¯𝑎 = 𝜕𝑉

(𝑛𝑎 + 𝑛𝑏)^2

Simplificando em termos de 𝑦𝑏:

𝑉^ ¯𝑎 = 100 + 2. 5 𝑦^2 𝑏^ cm^3 mol−^1 

Diluição Infinita ( 𝑦𝑎 → 0 ):

𝑉^ ¯ 𝑎∞ = lim 𝑦𝑎→ 0 𝑉^ ¯𝑎 = 100 + 2. 5 ( 1 )^2 = 102 .5 cm^3 mol−^1

  • Expressão para 𝑉¯𝑎: 𝑉^ ¯𝑎 = 100 + 2. 5 𝑦^2 𝑏

cm^3 mol−^1

  • Volume parcial molar em diluição infinita:

𝑉^ ¯ 𝑎∞ = 102 .5 cm^3 mol−^1

(c) Volume de Mistura ( Δ𝑣 mix)

O volume de mistura é dado por:

Δ𝑣mix = 𝑣 − (𝑦𝑎 𝑣𝑎 + 𝑦𝑏 𝑣𝑏) Substituindo 𝑣, 𝑣𝑎 = 100 cm^3 mol−^1 , e 𝑣𝑏 = 80 cm^3 mol−^1 :

Δ𝑣mix = 2. 5 𝑦𝑎 𝑦𝑏 Como 𝑦𝑎, 𝑦𝑏 ∈ [ 0 , 1 ] e 2. 5 > 0 :

Δ𝑣mix > 0 O volume de mistura é positivo, indicando que ao juntar as duas substâncias, o volume final será maior que a soma dos volumes isolados.

Δ𝑣mix = 2. 5 𝑦𝑎 𝑦𝑏 > 0

7 Problema 6.

Enunciado: Considere um sistema em que água líquida está em equilíbrio com ar úmido a 25 ◦C e 1 bar. Qual é a energia de Gibbs parcial molar da água na fase vapor? Admita que:

  • O líquido é água pura
  • O vapor comporta-se como gás ideal

Solução

1. Condição de Equilíbrio

Na condição de equilíbrio, os potenciais químicos são iguais:

𝜇𝑙 H 2 O = 𝜇𝑣 H 2 O

Como a água líquida pura:

𝑙 H 2 O =^ 𝑔 𝑙 H 2 O