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Exercícios resolvidos usando equação de clausius-clapeyron
Tipologia: Exercícios
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Não perca as partes importantes!
Integrante: Ycaro Oliveira Barbosa
Professor: Andre Luis Lopes Moriyama
Natal/RN
𝑇(°C) 𝑇(K) Psat Eq.(kPa) Psat Exp.(kPa) Erro(%)
Tabela 1: Comparação entre valores calculados e tabelados de pressão de saturação
(^0270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 370 )
20
40
60
80
100
120
Temperatura (K)
Pressão de Saturação (
kPa
)
Comparação entre Pressões de Saturação Calculadas e Experimentais
𝑃𝑠𝑎𝑡 Calc. 𝑃𝑠𝑎𝑡 Exp. Erro (%)
Figura 1: Relação entre temperatura e pressão de saturação: valores calculados pela equação e valores experimentais (0.01°C a 100°C). Observa-se que o erro percentual diminui com o aumento da temperatura.
A porcentagem de erro não parece evidente devido à escala do gráfico, mas percebe-se que a pressão de saturação calculada e a experimental tabelada se igualam no final, mostrando uma diminuição no erro.
Analisando o gráfico, percebe-se uma tendência em aumentar o erro, chegando à conclusão que de 0,01°C até 100°C o erro tende a minimizar e a partir de 100°C o erro tende a aumentar.
𝑇
𝑇𝑏
Valores adotados:
= 56026. 2 − 41. 27 𝑇 [J mol−^1 ]
𝑑𝑃𝑠𝑎𝑡𝑖 𝑃𝑖𝑠𝑎𝑡
Como a questão ta pedindo de 0,01 até 200, haverá uma mudança de fase e a equação de correção utilizada a
𝑃 0
𝑇𝑏
𝑇𝑏
ln
[ln 𝑇]𝑇 373. 15
ln
𝑃𝑖𝑠𝑎𝑡 (𝑇) = ( 101 .35 kPa) exp
ln
Agora com a equação da pressão de saturação mais precisa e calculando os novos valores e analisando o erro, gerará a seguinte tabela
270 300 330 360 390 420 450 480 0
400
800
1 , 200
1 , 600
Temperatura (K)
Pressão de Saturação (
kPa
)
Comparação entre 𝑃𝑠𝑎𝑡 Calculado e Experimental
𝑃𝑠𝑎𝑡 Eq. 𝑃𝑠𝑎𝑡 Exp. Erro (%)
Figura 3: Relação Temperatura-Pressão de saturação: análise comparativa entre modelo Teórico corrigido e dados experimentais de (0,01-200◦C).
Analisando o gráfico e a tabela, a correção diminuiu bastante o erro em temperaturas baixas, mas o erro aumenta ao aumentar a temperatura.
2 Problema 6.
Enunciado: Um mol de uma substância pura, contida em um recipiente rígido de volume 𝑉 = 1 L, encontra-se em equilíbrio líquido-vapor à temperatura de 300 K e a uma pressão de 1 bar. A entalpia de vaporização e o segundo coeficiente de virial na expansão em pressão são:
Δℎvap = 16 .628 J mol−^1 e
𝐵′^ = − 1 × 10 −^7 m^3 J−^1
Admita que:
Para 𝑃 = 1 bar e 𝑇 = 300 K, consideramos o gás como ideal:
8 .314 J mol−^1 K−^1 1 × 105 Pa
(300 K) = 0 .0249 m^3 /mol
O número de moles na fase vapor é:
0 .001 m^3 0 .0249 m^3 /mol
𝑛𝜈^ = 0 .0402 mol
Δℎvap 𝑣𝑣𝑇
O volume molar usando a equação virial é:
Substituindo esta expressão na equação de Clapeyron:
𝑑𝑃 𝑑𝑇
Δℎvap 𝑅
1 𝑃 +^ 𝐵′
Separando as variáveis: ∫ (^) 𝑃 2 = 21 × 105 Pa
𝑃 1 = 1 × 105 Pa
Δℎvap 𝑅
𝑇 1 = 300 K
A integração resulta em:
ln
−Δℎvap 𝑅
Substituindo os valores conhecidos e resolvendo para 𝑇 2 :
𝑇 2 = 523. 3 K
Relação termodinâmica para a variação da energia de Gibbs com a pressão, considerando os sólidos incompressíveis:
𝑃 1
𝑣graf 𝑑𝑃 −
𝑃 1
𝑣diam 𝑑𝑃 = (𝑣graf − 𝑣diam)(𝑃 2 − 𝑃 1 )
onde:
𝜌graf é o volume específico da grafita
𝜌diam é o volume específico do diamante
Substituindo os volumes específicos e convertendo as unidades:
𝑣graf − 𝑣diam =
2 .26 g cm−^3
3 .51 g cm−^3
= 0 .157 cm^3 g−^1
Convertendo para volume molar (multiplicando pela massa molar) e para metros cúbicos:
(𝑣graf − 𝑣diam) = 0 .157 cm^3 g−^1 × 12 g mol−^1 × 1 × 10 −^6 m^3 cm−^3 = 1. 884 × 10 −^6 m^3 mol−^1
A pressão padrão 𝑃 1 = 1 atm = 1. 01 × 105 Pa. Substituindo na equação principal:
2866 J mol−^1 = 1. 884 × 10 −^6 m^3 mol−^1 × (𝑃 2 − 1. 01 × 105 Pa) Resolvendo para 𝑃 2 :
2866 J mol−^1
4 Problema 6.
Enunciado: Calcular a temperatura de fusão do alumínio a 100 bar, sabendo que:
𝑐𝑠𝑝 = 20 .608 J mol−^1 K−^1 + 0 .0138 J mol−^1 K−^2 · 𝑇 𝑐𝑙𝑝 = 31 .748 J mol−^1 K−^1
𝜌sólido = 2700 kg m−^3 𝜌líquido = 2300 kg m−^3
𝑣𝐼^ =
0 .027 kg mol−^1 2300 kg m−^3 = 1. 17 × 10 −^5 m^3 mol−^1
0 .027 kg mol−^1 2700 kg m−^3 = 1. 00 × 10 −^5 m^3 mol−^1
Δ𝑣 = 𝑣𝐼^ − 𝑣𝑆^ = 1. 7 × 10 −^6 m^3 mol−^1
2. Entalpia de Fusão em Função da Temperatura
Δℎ𝑇 fus =
𝑇
𝑐𝑆𝑝 𝑑𝑇 + Δℎfus +
Substituindo 𝑐𝑆𝑝 e 𝑐𝐿𝑝 :
Δℎ𝑇 fus = 5819 .9 J mol−^1 + 11 .68 J mol−^1 K−^1 · 𝑇 − 0 .0069 J mol−^1 K−^2 · 𝑇^2
3. Equação de Clausius-Clapeyron
𝑑𝑃 𝑑𝑇
Δℎ𝑇 fus 𝑇Δ𝑣
𝑑𝑃 =
4. Integração ∫ (^) 𝑃 2 =100 bar
𝑃 1 =1 atm
𝑇 1 = 933 .45 K
Resolvendo a integral:
99 × 105 Pa× 1. 7 × 10 −^6 m^3 mol−^1 = 5819 .9 ln
A temperatura de fusão do alumínio a 100 bar é:
6 Problema 6.
Enunciado: Para um sistema binário a 𝑇 e 𝑃 constantes, o volume molar (em cm^3 mol−^1 ) é dado por: 𝑣 = 100 𝑦𝑎 + 80 𝑦𝑏 + 2. 5 𝑦𝑎 𝑦𝑏
onde 𝑦𝑎 e 𝑦𝑏 são as frações molares das espécies 𝑎 e 𝑏, respectivamente.
Para a espécie 𝑎 pura (𝑦𝑎 = 1 , 𝑦𝑏 = 0 ):
𝑣𝑎 = 100 ( 1 ) + 80 ( 0 ) + 2. 5 ( 1 )( 0 ) = 100 cm^3 mol−^1
O volume molar da espécie 𝑎 pura é:
𝑣𝑎 = 100 cm^3 mol−^1
Expressão para 𝑉¯𝑎 :
O volume total 𝑉 é:
Diferenciando em relação a 𝑛𝑎 (com 𝑛𝑏 constante):
Simplificando em termos de 𝑦𝑏:
𝑉^ ¯𝑎 = 100 + 2. 5 𝑦^2 𝑏^ cm^3 mol−^1
Diluição Infinita ( 𝑦𝑎 → 0 ):
𝑉^ ¯ 𝑎∞ = lim 𝑦𝑎→ 0 𝑉^ ¯𝑎 = 100 + 2. 5 ( 1 )^2 = 102 .5 cm^3 mol−^1
cm^3 mol−^1
𝑉^ ¯ 𝑎∞ = 102 .5 cm^3 mol−^1
O volume de mistura é dado por:
Δ𝑣mix = 𝑣 − (𝑦𝑎 𝑣𝑎 + 𝑦𝑏 𝑣𝑏) Substituindo 𝑣, 𝑣𝑎 = 100 cm^3 mol−^1 , e 𝑣𝑏 = 80 cm^3 mol−^1 :
Δ𝑣mix = 2. 5 𝑦𝑎 𝑦𝑏 Como 𝑦𝑎, 𝑦𝑏 ∈ [ 0 , 1 ] e 2. 5 > 0 :
Δ𝑣mix > 0 O volume de mistura é positivo, indicando que ao juntar as duas substâncias, o volume final será maior que a soma dos volumes isolados.
Δ𝑣mix = 2. 5 𝑦𝑎 𝑦𝑏 > 0
7 Problema 6.
Enunciado: Considere um sistema em que água líquida está em equilíbrio com ar úmido a 25 ◦C e 1 bar. Qual é a energia de Gibbs parcial molar da água na fase vapor? Admita que:
1. Condição de Equilíbrio
Na condição de equilíbrio, os potenciais químicos são iguais:
Como a água líquida pura:
𝑙 H 2 O =^ 𝑔 𝑙 H 2 O