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exercícios de redação dissertação e argumentação 1- uerj, Notas de estudo de Redação

Nela, deve haver uma conclusão, e não apenas exposição de argumentos ... Acho que não pode haver discriminação racial e religiosa de espécie alguma.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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(202)

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EXERCÍCIOS DE REDAÇÃO
DISSERTAÇÃO E ARGUMENTAÇÃO
1- UERJ
São características da dissertação:
a) Defesa de uma tese através da organização de dados, fatos, ideias e argumentos em torno de um ponto de vista
definido sobre o assunto em questão. Nela, deve haver uma conclusão, e não apenas exposição de argumentos
favoráveis ou contrários sobre determinada ideia.
b) Os eventos são organizados cronologicamente, com uma estrutura que privilegia os verbos no pretérito perfeito e
predicados de ação relativos a eventos que se referem à primeira ou à terceira pessoa. Presença de enunciados que
sugerem ação e novos estados.
c) Predominância de caracterizações objetivas (físicas, concretas) e subjetivas (dependem do ponto de vista de quem
as descreve) e uso de adjetivos. Os tipos de verbos mais comuns na estrutura do texto são os verbos de ligação.
d) Tipo textual marcado por uma linguagem simples e objetiva, sendo que um dos recursos linguísticos marcantes
desse tipo de texto é a utilização dos verbos no imperativo, típicos de uma atitude coercitiva.
2- MACKENZIE - SP
"Acho que não pode haver discriminação racial e religiosa de espécie alguma. O direito de um termina quando
começa o do outro. Em todas as raças, todas as categorias, existe sempre gente boa e gente má. No caso particular
dessa música, não posso julgar, porque nem conheço o Tiririca. Como posso saber se o que passou na cabeça dele
era mesmo ofender os negros? Eu, Carmen Mayrink Veiga, não tenho ideia. Mas o que posso dizer é que se os
negros acharam que a música é uma ofensa, eles devem estar com toda razão."
(Revista Veja)
a) A argumentação, desenvolvida por meio de clichês, subtende um distanciamento entre o eu/enunciador e o
ele/negros.
b) A argumentação revela um senso crítico e reflexivo, uma mente que sofre com os preconceitos e, principalmente,
com a própria impotência diante deles.
c) A argumentação, partindo de visões inusitadas, mas abalizadas na realidade cotidiana, aponta para a total
solidariedade com os negros e oprimidos.
d) O discurso altamente assumido pelo enunciador ataca rebeldemente a hipocrisia social, que mascara os
preconceitos.
e) Impossível conceber, como desse mesmo enunciador, essa frase: "Sempre trabalhei como uma
negra", publicada semanas antes na mesma revista.
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EXERCÍCIOS DE REDAÇÃO

DISSERTAÇÃO E ARGUMENTAÇÃO

1- UERJ

São características da dissertação:

a) Defesa de uma tese através da organização de dados, fatos, ideias e argumentos em torno de um ponto de vista definido sobre o assunto em questão. Nela, deve haver uma conclusão, e não apenas exposição de argumentos favoráveis ou contrários sobre determinada ideia.

b) Os eventos são organizados cronologicamente, com uma estrutura que privilegia os verbos no pretérito perfeito e predicados de ação relativos a eventos que se referem à primeira ou à terceira pessoa. Presença de enunciados que sugerem ação e novos estados.

c) Predominância de caracterizações objetivas (físicas, concretas) e subjetivas (dependem do ponto de vista de quem as descreve) e uso de adjetivos. Os tipos de verbos mais comuns na estrutura do texto são os verbos de ligação.

d) Tipo textual marcado por uma linguagem simples e objetiva, sendo que um dos recursos linguísticos marcantes desse tipo de texto é a utilização dos verbos no imperativo, típicos de uma atitude coercitiva.

2- MACKENZIE - SP

"Acho que não pode haver discriminação racial e religiosa de espécie alguma. O direito de um termina quando começa o do outro. Em todas as raças, todas as categorias, existe sempre gente boa e gente má. No caso particular dessa música, não posso julgar, porque nem conheço o Tiririca. Como posso saber se o que passou na cabeça dele era mesmo ofender os negros? Eu, Carmen Mayrink Veiga, não tenho ideia. Mas o que posso dizer é que se os negros acharam que a música é uma ofensa, eles devem estar com toda razão."

(Revista Veja)

a) A argumentação, desenvolvida por meio de clichês, subtende um distanciamento entre o eu/enunciador e o ele/negros.

b) A argumentação revela um senso crítico e reflexivo, uma mente que sofre com os preconceitos e, principalmente, com a própria impotência diante deles.

c) A argumentação, partindo de visões inusitadas, mas abalizadas na realidade cotidiana, aponta para a total solidariedade com os negros e oprimidos.

d) O discurso altamente assumido pelo enunciador ataca rebeldemente a hipocrisia social, que mascara os preconceitos.

e) Impossível conceber, como desse mesmo enunciador, essa frase: "Sempre trabalhei como uma negra", publicada semanas antes na mesma revista.

3- UFMG

A revolução digital

Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.

Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.

Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde.

O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.

Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.

A mudança conduz a veredas ainda inexploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.

E isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.

Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de ideias que gera novos textos.

A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente arriscar textos próprios.

Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia desses”.

Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.

O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”.

SOUZA, Josias de. A revolução digital. Folha de São Paulo, São Paulo, 6 de maio de 1996. Caderno Brasil, p. 2.

Com base na leitura feita, é correto afirmar que o objetivo do texto é:

a) defender a parceria entre o papel e o texto como uma história de êxitos.

b) discutir as implicações da era digital no uso da escrita.

c) descrever as vantagens e as desvantagens da internet na atualidade.

d) narrar a história do papel e do texto desde a antiguidade.

(IFCE – 2014 - Administrador)

COMO PROCESSAR QUEM NÃO NOS REPRESENTA?

Não somos vândalos. E deveríamos ganhar flores. Cidadãos que respeitam as regras são

diariamente maltratados por serviços públicos ineficientes. Como processar o prefeito e o

governador se nossos impostos não se traduzem no respeito ao cidadão? Como processar um

Congresso que se comporta de maneira vil, ao manter como deputado, em voto secreto, o

presidiário Natan Donadon, condenado a 13 anos por roubo de dinheiro público?

Se posso ser multada (e devo ser) caso jogue no chão um papel de bala, por que não posso multar

o prefeito quando a cidade não funciona? E por que não posso multar o governador, se o serviço

público me provoca sentimentos de fúria e impotência? Como punir o vandalismo moral do

Estado? Ah, pelo voto. Não, não é suficiente. Deveríamos dispor de instrumentos legais para

processar quem abusa do poder contra os eleitores – e esse abuso transcende partidos e

ideologias. […] (Texto retiradodo artigo de Ruth Aquino. Revista Época, 02/09/2103.)

7- O texto apresenta como ideia central:

a) ( ) Inúmeros questionamentos e dúvidas que demonstram a falta de informação da autora sobre

o modo de punir o serviço público de má qualidade.

b) ( ) Questionamentos retóricos que refletem a indignação da autora diante dos desmandos de

políticos e de instituições públicas contra os cidadãos que não têm como punir os que deviam

representá-los.

c) ( ) A ideia de que o cidadão que não é vândalo tem que ser bem tratado pelos políticos e pelos

servidores públicos.

d) ( ) A discussão de que é pelo voto que podemos punir os políticos e seus partidos pelo

desrespeito imposto aos cidadãos.

e) ( ) A ideia de que abusos contra os cidadãos que não são eleitores ocorrem todos os dias e

devem ser punidos.

8- Sobre a organização de parágrafo em um texto, é INCORRETO:

a) ( ) Cada parágrafo deve apresentar uma ideia central, sendo que a ideia principal do texto é

colocada no parágrafo introdutório.

b) ( ) Os parágrafos devem ter obrigatoriamente até cinco linhas.

c) ( ) Os parágrafos podem possuir uma introdução, desenvolvimento e conclusão. Se possuírem,

são chamados de parágrafo-padrão.

d) ( ) A mudança de parágrafo deve ocorrer quando não há mais desenvolvimento da ideia-núcleo,

ou seja, quando houver um novo aspecto do texto a ser desenvolvido.