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Uma série de exercícios e perguntas sobre os conceitos básicos de ciência e engenharia de materiais, abrangendo tópicos como estrutura atômica, ligação química, estrutura cristalina, defeitos em sólidos, difusão, propriedades mecânicas e falha de materiais. Os exercícios são projetados para testar o conhecimento do leitor sobre os conceitos-chave e fornecer uma base sólida para estudos mais avançados.
Tipologia: Exercícios
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Não perca as partes importantes!
Pergunta: Por que, em geral, os pesos atômicos dos elementos não são números inteiros? Cite duas razões.
Resposta: Os pesos atômicos dos elementos não são, em geral, números inteiros porque:
As massas atômicas dos átomos normalmente não são números inteiros (à exceção do 12C). O peso atômico é calculado como sendo a média ponderada das massas atômicas dos isótopos naturais de um átomo.
Pergunta: Dê as configurações eletrônicas para os íons Fe3+ e S2–.
Resposta: O íon Fe3+ é um átomo de ferro que perdeu três elétrons. Sua configuração eletrônica é 1s22s22p63s23p63d5.
O íon S2– é um átomo de enxofre que ganhou dois elétrons. Sua configuração eletrônica é 1s22s22p63s23p6.
Pergunta: Qual é a diferença entre estrutura cristalina e sistema cristalino?
Resposta: Uma estrutura cristalina é descrita tanto pela geometria da célula unitária quanto pelos arranjos dos átomos no interior da célula unitária, enquanto um sistema cristalino é descrito apenas em termos da geometria da célula unitária. Por exemplo, as estruturas cristalinas cúbica de faces centradas e cúbica de corpo centrado são estruturas cristalinas que pertencem ao sistema cristalino cúbico.
Pergunta: Nos cristais cúbicos, à medida que os valores dos índices planares h, k e l aumentam, a distância entre planos adjacentes e paralelos (isto é, o espaçamento interplanar) aumenta ou diminui? Por quê?
Resposta: O espaçamento interplanar entre planos adjacentes e paralelos diminui à medida que os valores de h, k e l aumentam. Conforme os valores dos índices dos planos aumentam, a grandeza do denominador na Equação 3.14 aumenta, com o resultado de que o espaçamento interplanar (dhkl) diminui.
Pergunta: Por que os materiais não cristalinos não exibem o fenômeno da alotropia?
Resposta: Os materiais não cristalinos não exibem o fenômeno da alotropia; uma vez que um material não cristalino não possui uma estrutura cristalina definida, ele não pode ter mais que uma estrutura cristalina, que é a definição de alotropia.
Pergunta: Como o número do tamanho do grão n varia com o número médio de grãos por polegada quadrada N sob uma ampliação de 100?
Resposta: Tirando os logaritmos da Equação 4.16 e, então, rearranjando de maneira que o número do tamanho do grão n seja a variável dependente, tem-se a expressão:
n = 1 + log N / log 2
Dessa forma, n aumenta com o aumento de N. Entretanto, à medida que N (o número médio de grãos por polegada quadrada sob uma ampliação de
Pergunta: Considere uma liga de ferro contendo nitrogênio como impureza intersticial e cromo como impureza substitucional. Qual impureza terá um coeficiente de difusão maior a 700°C? E a 900°C?
Resposta: O nitrogênio é uma impureza intersticial no Fe (com base em seu raio atômico), enquanto o Cr é uma impureza substitucional. Uma vez que a difusão intersticial ocorre mais rapidamente que a difusão de uma impureza substitucional, DN > DCr. Além disso, como a magnitude do coeficiente de difusão aumenta com o aumento da temperatura, D(900) > D(700).
Pergunta: Considere a autodifusão de dois metais hipotéticos, A e B. Em um gráfico esquemático de ln D em função de 1/T, represente (e identifique) as linhas para ambos os metais, dado que D0(A) > D0(B), e também que Qd(A) > Qd(B).
comportamento é explicado pela ausência de empescoçamento no corpo de provas sob compressão.
Pergunta: Dentre os metais listados na Tabela 6.3, qual tem a maior dureza? Por quê?
Resposta: O material D é o mais duro, pois apresenta o maior limite de resistência à tração.
Pergunta: Qual é o sistema de escorregamento para a estrutura cristalina cúbica simples?
Resposta: O sistema de escorregamento para qualquer estrutura cristalina corresponde ao plano cristalográfico mais compacto e, naquele plano, a direção cristalográfica mais compacta. Para a estrutura cúbica simples, o plano atômico mais compacto é o plano do tipo {100}; a direção mais compacta nesse plano é a direção do tipo <010>. Portanto, o sistema de escorregamento para a estrutura cúbica simples é o {100}<010>.
Pergunta: Explique a diferença entre tensão cisalhante rebatida e tensão cisalhante rebatida crítica.
Resposta: A tensão cisalhante rebatida é o componente de cisalhamento de uma tensão de tração (ou de compressão) aplicada rebatida ao longo de um plano de escorregamento que não é perpendicular nem paralelo ao eixo da tensão. A tensão cisalhante rebatida crítica é o valor da tensão cisalhante rebatida no qual o escoamento começa; ela é uma propriedade do material.
Pergunta: Por que a dureza medida a partir de uma impressão próxima a uma impressão preexistente será alta?
Resposta: A dureza medida a partir de uma impressão que está posicionada muito próxima a uma impressão preexistente será alta. O material nessa vizinhança foi trabalhado a frio quando a primeira impressão foi feita.
Pergunta: Explique sucintamente por que alguns metais (por exemplo, o chumbo e o estanho) não encruam quando são deformados à temperatura ambiente.
Resposta: Metais como o chumbo e o estanho não encruam à temperatura ambiente porque suas temperaturas de recristalização são inferiores à temperatura ambiente (Tabela 7.2).
Pergunta: Você espera que seja possível que os materiais cerâmicos apresentem recristalização? Por que sim, ou por que não?
Resposta: Não, a recristalização não é esperada nos materiais cerâmicos. Para que haja recristalização, um material deve ser, primeiro, deformado plasticamente, e os materiais cerâmicos são muito frágeis para sofrerem tal deformação.
Pergunta: Cite duas situações nas quais a possibilidade de falha é parte integrante do projeto de um componente ou produto.
Resposta: Algumas situações em que a possibilidade de uma falha é parte do projeto de um componente ou de um produto são as seguintes: (1) o anel de abertura na parte superior de latas de bebidas em alumínio; (2) postes de utilidades/iluminação em alumínio localizados nas margens de rodovias – danos mínimos ocorrem a um veículo quando há colisão com o poste; e (3) em alguns componentes de máquinas, um pino de cisalhamento é usado para conectar uma engrenagem ou uma polia a um eixo – o pino é projetado para ser cisalhado antes que algum dano seja causado ao eixo ou à engrenagem em uma situação de sobrecarga.
Pergunta: Faça um gráfico esquemático da tensão em função do tempo para uma situação em que a razão de tensões R é de +1.
Resposta: Isto é o mesmo que dizer que a tensão permanece constante (ou que não oscila) ao longo do tempo, ou que o gráfico da tensão em função do tempo aparecerá como uma linha horizontal.
Pergunta: Considerando as Equações 8.16 e 8.17, demonstre que um aumento no valor da razão de tensões R produz uma diminuição na amplitude da tensão a.
Resposta: Não é necessário demonstrar essa relação, pois ela é diretamente indicada pelas equações fornecidas. De acordo com a Equação 8.16, a amplitude da tensão a é inversamente proporcional à razão de tensões R. Portanto, um aumento no valor de R produzirá uma diminuição no valor de a.
As microestruturas da cementita globulizada são mais estáveis que as microestruturas perlíticas. Uma vez que a perlita transforma-se em cementita globulizada, a última é mais estável.
A seguir está mostrado um diagrama de transformação isotérmica para uma liga ferro-carbono eutetoide no qual está incluído um percurso tempo- temperatura que produzirá 100% de perlita fina.
A classificação pedida é a seguinte: (1) 0,6%p C com perlita fina (2) 0,6%p C com perlita grosseira (3) 0,25%p C com perlita grosseira (4) 0,25%p C com cementita globulizada
A liga com 0,25%p C e perlita grosseira é mais resistente que a com 0,25%p C e cementita globulizada, uma vez que a perlita grosseira é mais resistente que a cementita globulizada; a composição de ambas as ligas é a mesma. A liga com 0,6%p C e perlita grosseira é mais resistente que a com 0,25%p C e perlita grosseira, uma vez que o aumento no teor de carbono aumenta a resistência (enquanto é mantida a mesma microestrutura de perlita grosseira). Finalmente, a perlita fina com 0,6%p C é mais resistente que a perlita grosseira com 0,6%p C, uma vez que a resistência da perlita fina é maior que a da perlita grosseira, pois há uma quantidade muito maior de fronteiras entre a ferrita e a cementita na perlita fina.
O tratamento térmico isotérmico que pode produzir uma dureza de 93 HRB em um aço eutetoide é o seguinte: austenitizar o aço, resfriá-lo rapidamente até a temperatura de transformação bainítica (aproximadamente 400°C) e mantê-lo nessa temperatura até a transformação completa em bainita.
(a) O gráfico pedido é mostrado a seguir.
(b) A curva para a temperatura mais alta (identificada como T A) estará localizada acima daquela para a temperatura mais baixa (identificada como TB), pois as partículas de Fe3C na martensita revenida crescerão mais rapidamente na temperatura mais alta; dessa forma, após um dado tempo de revenido, elas serão maiores na temperatura mais alta. A liga revenida à temperatura mais alta será mais dúctil, pois haverá menos fronteiras entre fases -Fe3C (devido às maiores partículas de Fe3C) que possam impedir o movimento de discordâncias.
Estruturas e Propriedades das Cerâmicas
Essa estrutura é chamada de estrutura cristalina antifluorita porque os ânions e os cátions estão trocados uns com os outros em relação à estrutura da fluorita (Figura 12.5).
Sim, os defeitos de Schottky podem existir no K2O; cada defeito consistirá em uma lacuna de O2 e duas lacunas de K. Não - no sentido mais estrito, o defeito de Schottky não pode existir no K2O se for considerado que esse tipo de defeito consiste em um par cátion-ânion; para cada lacuna de O2 criada deverão existir duas lacunas de K.
Para cada íon Mg2+ que substitui um íon Al3+ no Al2O3, uma única carga positiva é removida. Para manter a neutralidade de carga, ou uma carga positiva deve ser adicionada ou uma carga negativa deve ser removida. Cargas positivas são adicionadas pela formação de intersticiais de Al3+, e um intersticial de Al3+ seria formado para cada três íons Mg2+ que fossem adicionados. Cargas negativas podem ser removidas pela formação de lacunas de O2, e uma lacuna de oxigênio seria formada para cada dois íons Mg2+ que fossem adicionados.
Aplicações e Processamento das Cerâmicas
As vidrocerâmicas podem não ser transparentes porque são policristalinas. A luz será espalhada nos contornos dos grãos nos materiais policristalinos se o índice de refração for anisotrópico e quando aqueles grãos adjacentes ao contorno apresentarem orientações cristalográficas diferentes. As vidrocerâmicas podem ser transparentes se os tamanhos dos cristais forem menores que os comprimentos de onda da luz visível.
A composição de 25%p Al2O3-75%p SiO2 será mais adequada porque a temperatura liquidus será maior para essa composição (1740°C versus 1710°C). Portanto, em qualquer temperatura dentro da região da mulita + líquido no diagrama de fases, existirá uma menor fração de fase líquida
Configuração refere-se ao arranjo das posições dos átomos ao longo da cadeia, as quais não podem ser alteradas, exceto pela quebra e pelo restabelecimento de ligações primárias. Conformação é empregado para referir-se ao perfil ou à forma da cadeia molecular.
Os poliésteres termofixos terão ligações cruzadas, enquanto os termoplásticos apresentarão estruturas lineares sem qualquer grau apreciável de ligações cruzadas.
Nos metais cristalinos, átomos individuais estão posicionados em um arranjo periódico ou ordenado. Nos cristais poliméricos, a ordem de larga escala resulta da compactação de cadeias poliméricas adjacentes. Nos vidros cerâmicos não cristalinos, a aleatoriedade atômica existe fora da unidade de SiO4. Nos polímeros não cristalinos, a desordem resulta da falta de alinhamento das cadeias.
Características, Aplicações e Processamento
dos Polímeros
Para os polímeros semicristalinos que apresentam empescoçamento, a redução de área propaga-se normalmente ao longo de todo o comprimento útil do corpo de provas antes que ocorra a fratura. Dessa forma, não existe uma redução de área localizada como ocorre com os metais, e a magnitude do alongamento percentual é independente do comprimento útil do corpo de prova.
O poliestireno amorfo a 120°C comporta-se como uma borracha, portanto, o comportamento da deformação em função do tempo seria semelhante ao da Figura 15.5(c).
Não é possível decidir qual dos dois poliestirenos (sindiotático e isotático) possui maior módulo de tração, pois ambos tendem a cristalizar e, portanto, devem ter aproximadamente a mesma cristalinidade.
Além disso, o módulo em tração é virtualmente independente da massa molar, então os materiais devem apresentar aproximadamente o mesmo módulo.
É possível determinar que o poliestireno isotático possui o maior limite de resistência à tração, pois tem uma massa específica maior (menor grau de ramificações) e também a maior massa molar ponderal média.
O copolímero poliestireno-butadieno com 10% de ligações cruzadas, ensaiado a 20°C, apresentará comportamento semelhante à curva A na Figura 15.1. O copolímero com 15% de ligações cruzadas, ensaiado a -85°C, apresentará comportamento semelhante à curva B na Figura 15.1.
O fenol-formaldeído possui estrutura tridimensional rígida formada por unidades trifuncionais repetidas, o que não atende aos critérios de conformação e flexibilidade das cadeias necessários para um elastômero.
Ambos os polímeros (polipropileno e poliestireno) com 25% de cristalinidade exibirão um comportamento semelhante ao representado pela curva B na Figura 15.18. No entanto, o poliestireno terá temperaturas de fusão e de transição vítrea mais elevadas devido ao grupo lateral mais volumoso e à maior massa molar ponderal média.
O poliestireno isotático terá a temperatura de fusão mais elevada, pois tem uma massa específica maior (menor grau de ramificações) e também a maior massa molar ponderal média.
Os silicones líquidos terão massas molares baixas e uma pequena quantidade de ligações cruzadas, enquanto os elastômeros terão massas molares muito maiores e algumas ligações cruzadas.
Verificação de Conceitos 16.
Pergunta: A tabela a seguir lista quatro compósitos hipotéticos reforçados com fibras alinhadas (identificados por A a D), juntamente com suas características. Com base nesses dados, classifique os quatro compósitos em ordem decrescente de resistência na direção longitudinal e, então, justifique sua classificação.
Resposta: A classificação da maior para a menor resistência na direção longitudinal é a seguinte: C, D, B e A. O compósito C é o mais resistente, uma vez que as fibras de carbono são contínuas e mais resistentes que as fibras de vidro e, também, porque apresenta a maior fração volumétrica de fibras. O compósito D tem menor resistência que o compósito C, pois apresenta menor valor de Vf; já que nele as fibras de carbono também são contínuas. O material B é o próximo, pois as fibras de vidro são menos resistentes que as de carbono; essas fibras também são contínuas. O compósito A é o menos resistente, pois é composto pelas fibras de vidro menos resistentes, as fibras são descontínuas e o valor de Vf é o menor dentre os quatro materiais.
Verificação de Conceitos 16.
Pergunta: Cite uma característica desejável e uma característica menos desejável para compósitos reforçados com fibras (1) descontínuas e orientadas e (2) descontínuas e com orientação aleatória.
Resposta: Para os compósitos reforçados com fibras descontínuas e orientadas, uma característica desejável é o fato de o compósito ser relativamente resistente e rígido em uma direção; uma característica menos desejável são as propriedades mecânicas anisotrópicas.
Para os compósitos reforçados com fibras descontínuas e aleatórias, uma característica desejável são as propriedades isotrópicas; uma característica menos desejável é o fato de não existir qualquer direção de alta resistência.
Verificação de Conceitos 17.
Pergunta: Você esperaria que o ferro sofresse corrosão em água de alta pureza? Por que sim, ou por que não?
Resposta: O ferro não corroeria em água de alta pureza, pois todas as reações de redução, Equações 17.3 a 17.7, dependem da presença de alguma impureza, tal como íons H+ ou Mn+, ou oxigênio dissolvido.
Verificação de Conceitos 17.
Pergunta: Modifique a Equação 17.19 para o caso em que os metais M1 e M2 sejam ligas.
Resposta: Nesse caso, é necessário levar em consideração as composições dos metais M1 e M2. Se [M1] e [M2] representam as concentrações dos metais M1 e M2 nas suas respectivas ligas, a equação torna-se:
V = V2° - V1° - (RT/nF) ln([M1^n+][M2]/[M2^n+][M1])
Verificação de Conceitos 17.
Pergunta: Explique sucintamente por que a polarização por concentração em geral não é responsável pelo controle da taxa em reações de oxidação.
Resposta: A polarização por concentração não é geralmente controlada pela taxa de corrosão nas reações de oxidação porque sempre haverá um suprimento ilimitado de átomos do metal na interface do eletrodo que está sendo corroído.
Verificação de Conceitos 17.
Pergunta: (a) A partir da série galvânica (Tabela 17.2), cite três metais ou ligas que podem ser usados para proteger galvanicamente o níquel em seu estado ativo. (b) Algumas vezes a corrosão galvânica é prevenida fazendo-se um contato elétrico entre ambos os metais no par e um terceiro metal que é anódico em relação a esses dois. Considerando a série galvânica, cite um metal que pode ser usado para proteger um par galvânico cobre-alumínio.
Resposta: (a) Os seguintes metais e ligas podem ser empregados para proteger galvanicamente o níquel em seu estado ativo (isto é, estão localizados abaixo do Ni na série galvânica): estanho, chumbo, aços inoxidáveis 316 e 304, ferro fundido, ferro, aço, ligas de alumínio, cádmio, alumínio comercialmente puro, zinco, magnésio e ligas de magnésio. (b) Zinco, magnésio e ligas de magnésio podem ser usados para proteger um par galvânico cobre-alumínio.
Verificação de Conceitos 17.
Pergunta: A partir de uma perspectiva molecular, explique por que o aumento no número de ligações cruzadas e na cristalinidade de um material polimérico melhora sua resistência ao inchamento e à dissolução. Você espera que o número de ligações cruzadas ou a cristalinidade tenha a maior influência? Justifique sua escolha. Sugestão: pode ser útil consultar as Seções 14.7 e 14.11.
Resposta: Durante o inchamento e a dissolução de materiais poliméricos, as moléculas de soluto difundem-se e ocupam posições entre as macromoléculas do polímero e, dessa forma, forçam sua separação. O aumento tanto do grau de ligações cruzadas quanto da cristalinidade aumentará a resistência do polímero a esses tipos de degradação, uma vez que haverá maior grau de ligações intermoleculares entre as cadeias adjacentes; isso restringe o número de moléculas de soluto que podem penetrar nesses locais. A formação de ligações cruzadas será mais efetiva. Para os polímeros lineares que são altamente cristalinos, as ligações intermoleculares são ligações secundárias (van der Waals e/ou de hidrogênio) e são relativamente fracas em comparação às fortes ligações covalentes associadas às ligações cruzadas.
Verificação de Conceitos 18.
Pergunta: Cite três diferenças entre: (a) a corrosão nos metais e a corrosão nas cerâmicas; (b) a corrosão nos metais e a degradação dos polímeros.
Resposta: (a) Três diferenças entre a corrosão nos metais e a corrosão nas cerâmicas são: 1) Os materiais cerâmicos são mais resistentes à corrosão que os metais na maioria dos ambientes. 2) A corrosão nos materiais cerâmicos é normalmente apenas em um processo de dissolução química, enquanto nos metais ela é geralmente eletroquímica. 3) As cerâmicas são mais resistentes à corrosão em temperaturas elevadas.
(b) Três diferenças entre a corrosão nos metais e a degradação dos polímeros são: 1) A degradação dos polímeros é normalmente físico-química, enquanto nos metais a corrosão é eletroquímica. 2) Os mecanismos de degradação para os polímeros são mais complexos que os mecanismos de corrosão dos metais.
Verificação de Conceitos 18.
Pergunta: As resistividades elétricas à temperatura ambiente para o chumbo puro e o estanho puro são de 2,06 × 10^-7 e 1,11 × 10^-7 Ω-m, respectivamente. (a) Trace um gráfico esquemático da resistividade elétrica à temperatura ambiente em função da composição para todas as composições entre o chumbo puro e o estanho puro. (b) Nesse mesmo gráfico, trace esquematicamente a resistividade elétrica em função da composição a 150°C. (c) Explique as formas dessas duas curvas, assim como quaisquer diferenças entre elas. Sugestão: você pode querer consultar o diagrama de fases chumbo-estanho, Figura 9.8.
Respostas: (a) e (b) A seguir está mostrada a resistividade elétrica em função da composição para ligas chumbo-estanho tanto à temperatura ambiente quanto a 150°C.
(c) Consultando o diagrama de fases Pb-Sn (Figura 9.8), observamos, pela extrapolação das duas curvas solvus até a temperatura ambiente (por exemplo, a 20°C), que a solução sólida monofásica da fase α existe entre o chumbo puro e uma composição de aproximadamente 2%p Sn-98%p Pb. Nessa região, a resistividade aumenta de acordo com a Equação 18.11; além disso, no gráfico apresentado, a resistividade do Pb puro está representada (esquematicamente) como sendo maior que a resistividade do Sn puro, conforme o enunciado do problema.
Além disso, para composições entre esses dois extremos, tanto a fase α quanto a fase β coexistem, e a resistividade da liga será uma função das resistividades das fases individuais e das suas frações volumétricas, como descrito pela Equação 18.12. As frações mássicas das fases α e β na região bifásica na Figura 9.8 variam linearmente com a mudança na composição (de acordo com a regra da alavanca). Existe uma disparidade razoável entre as massas específicas do Pb e do Sn (11,35 g/cm3 contra 7,3 g/cm3). Dessa forma, de acordo com a Equação 9.6, as frações volumétricas das fases não serão exatamente iguais às frações mássicas, o que significa que a resistividade não sofrerá variação de forma exatamente linear com a composição. No gráfico, por conveniência, a curva nessa região foi representada como linear.
A 150°C, a curva possui a mesma forma geral, e está deslocada para resistividades significativamente maiores, uma vez que as resistividades aumentam com o aumento da temperatura (Equação 18.10 e Figura 18.8). Além disso, a partir da Figura 9.8, a 150°C, a solubilidade do Sn no Pb aumenta até aproximadamente 10%p Sn – isto é, o campo da fase α é mais largo e o aumento da resistividade devido ao efeito da solução sólida estende-se ao longo de uma faixa maior de composições, o que também pode ser observado na figura. O comportamento da resistividade em função da temperatura é semelhante no lado rico em estanho, onde a 150°C o campo da fase β estende-se até aproximadamente 2%p Pb (98%p Sn). E, como acontece à temperatura ambiente, para as composições na região bifásica α
Para a "região intrínseca" da Figura 18.17, log n aumenta drasticamente com a temperatura, enquanto log e continua a diminuir (embora de uma maneira não tão drástica, Figura 18.19a); o resultado final de se fazer o produto dessas duas curvas é um aumento da condutividade elétrica com o aumento da temperatura.
Titanato de Chumbo Sólido (PbTiO3)
No titanato de chumbo sólido (PbTiO3), é possível a ocorrência de polarização eletrônica e polarização de orientação. Isso se deve à natureza altamente iônica do chumbo, do titânio e do oxigênio, bem como à possibilidade de indução de momentos de dipolo permanentes, similar ao que ocorre no BaTiO3.
Efeito Piezoelétrico
Sim, as dimensões físicas de um material piezoelétrico como o BaTiO mudam quando ele é submetido a um campo elétrico. Como observado na Figura 18.36, uma voltagem (ou um campo elétrico) é gerada quando as dimensões de um material piezoelétrico são alteradas. Seria lógico esperar que o efeito inverso ocorresse – ou seja, que a colocação do material em um campo elétrico causasse mudanças em suas dimensões físicas.