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Um caso de troca de papéis sexuais entre irmãos e as consequências que surgem na escola e na família. O autor desmistifica as convenções sociais sobre comportamentos esperados de meninos e meninas, questionando as diferenças entre eles. O texto aborda a influência da família e da escola na educação sexual e a possível dificuldade que a heterogeneidade sexual pode causar na sala de aula.
Tipologia: Exercícios
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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR – EDUCARE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU EM PSICOPEDAGOGIA DISCIPLINA : DINÂMICA DAS RELAÇÕES FAMILIA E ED. SEXUAL NA ESCOLA PROFESSORA: MEST. ANA DANDARA DA SILVEIRA CARVALHO
Quais as diferenças que existem realmente entre meninos e meninas? Há mesmo coisas que uns podem fazer e outros não? Em Faca sem ponta, galinha sem pé, Ruth Rocha (1998) conta a história de dois irmãos, Joana e Pedro, que têm que enfrentar esse problema. Um dia, Pedro e Joana, ao passearem juntos embaixo de um arco-íris trocam de sexo. Então, eles percebem que as diferenças entre meninos e meninas são meras convenções e que não existe essa história de "coisas de menino" "coisas de menina
Pedro implicava com a irmã por ela querer fazer coisas de meninos tais quais jogar bola, subir em árvore; Joana implicava com o irmão por ele às vezes ter "atitudes femininas" como chorar por causa de um filme triste, ou ficar olhando-se no espelho. Os dois sofriam cobranças de atitudes correspondentes com seu sexo por parte de seus pais, como: "menina tem que ser delicada, boazinha..." ou "filho meu não foge! Volte pra lá agora e bata nele também. E vamos parar com essa choradeira! Homem não chora!". Um dia, voltando da escola, passam por debaixo do arco-íris e mudam de sexo. E a situação se complica. Logo na esquina, Pedro, quer dizer, Pedra, que agora era menina, deu o maior chute numa tampinha que estava no chão. -Vamos parar com isso?- disse Joano - Menina não faz essas coisas.
-É, não é? -Ah, mas eu não me sinto menina! Tenho vontade de chutar tampinha, de empinar papagaio, de pular sela... -Ué, eu também tinha vontade de fazer tudo isso e você dizia que menina não podia-reclamou Joano. -Mas é que todo mundo diz isso- disse Pedra- que menina não joga futebol, que lugar de mulher é dentro de casa... -Pois é, agora agüenta! Não pode, não pode, não pode... Pedra descobre também as vantagens de ser menina, como poder demonstrar seus medos, seus choros, sua vontade de ver novela... Porém a implicância entre os irmãos está cada vez maior, sem compreender tantas proibições... até que o arco-íris apareceu: Joano e Pedra deram-se as mãos. E correram, juntos, em direção ao arco-íris. E finalmente perceberam que alguma coisa, novamente, tinha acontecido. Então riram, se abraçaram e começaram a voltar para casa. Então Joana viu uma tampinha na calçada. Correu e chutou a tampinha para Pedro. Pedro devolveu e os dois foram jogando tampinha até em casa.
““NÃO BASTA TER BELOS SONHOS PARA REALIZÁ-LOS. MAS
NINGUÉM REALIZA GRANDES OBRAS SE NÃO FOR CAPAZ DE SONHAR GRANDE. PODEMOS MUDAR NOSSO DESTINO, SE NOS DEDICARMOS À LUTA PELA REALIZAÇÃO DE NOSSOS IDEAIS. É PRECISO SONHAR, MAS COM A CONDIÇÃO DE CRER EM NOSSO SONHO; DE EXAMINAR COM ATENÇÃO A VIDA REAL; DE CONFRONTAR NOSSA OBSERVAÇÃO COM NOSSO SONHO; DE REALIZAR ESCRUPULOSAMENTE NOSSA FANTASIA.” LÊNIN.