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Este documento discute os efeitos imediatos do coronavírus no comportamento do consumidor, incluindo o aumento das compras online, a busca por itens de higiene e prevenção, o medo do desabastecimento de supermercados e a substituição do offline pelo online. Também são abordados os setores que foram afetados positivamente, como os essenciais para a sobrevivência durante a pandemia e aqueles que passaram a ter relevância para a realização das atividades rotineiras. Fontes diversas são citadas para embasar as informações apresentadas.
Tipologia: Trabalhos
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Não perca as partes importantes!
Parte 1: Efeitos do coronavírus no consumidor ● Qual é o efeito imediato do coronavírus no consumidor? ● Qual é o efeito sobre o consumo de uma maneira geral? ● Qual é o efeito da Quarentena prolongada no consumidor? O coronavírus trouxe uma realidade totalmente diferente do que estávamos acostumados. O chamado “novo normal” trouxe hábitos que nunca havíamos experimentado antes, como por exemplo o confinamento em casa, o lockdown de diversas cidades, o trabalho remoto ( home office ), a obrigatoriedade do uso de máscaras, o distanciamento social, entre outras medidas de prevenção que foram vistas como radicais, porém necessárias. Essas medidas, agindo em conjunto com a quarentena, foram responsáveis por um aumento agressivo na ansiedade das pessoas, derivada principalmente da incerteza sobre o futuro (“quantos dias a quarentena vai durar?”, “quando a vacina contra o coronavírus vai estar disponível?"). Essa ansiedade foi responsável por uma mudança drástica nos hábitos dos consumidores: Online: ● Aumento da adoção de meios de compra online - muitos consumidores fizeram sua primeira compra online impulsionados pelo período de quarentena e isolamento social ● Aumento da busca online de produtos relacionados à higiene e saúde - álcool gel e termômetro foram dois itens que tiveram sua venda disparada no início da pandemia do coronavírus ● Ansiedade e incerteza fizeram com que as compras online realizadas por impulso aumentassem (compras de coisas “desnecessárias”) - a ansiedade faz com que os consumidores passem a realizar as chamadas compras por impulso, essa ação é uma forma de aliviar a pressão e os anseios trazidos principalmente pela incerteza e instabilidade causada pela pandemia do coronavírus.
Offline: ● Medo do desabastecimento de supermercados - no início da quarentena houve uma preocupação imensa com um possível desabastecimento dos mercados e a população começou a comprar itens básicos (arroz e feijão, por exemplo) para estocarem em suas casas. Com isso os mercados passaram a limitar a compra por pessoa (por exemplo, uma pessoa só poderia comprar um pacote de arroz) ● A preocupação com o coronavírus aumentou a procura por itens de higiene e prevenção - as compras de álcool gel no início da pandemia estavam altíssimas que houve um pequeno desabastecimento do item em farmácias e mercados. ● O offline passa a ser substituído pelo online - o medo do contágio por contato direto com outras pessoas influenciou no aumento das compras online e da troca do off pelo on. A compra online de alimentos e bebidas, que normalmente é realizada em estabelecimentos de varejo físico, aumentaram em cerca de 40%. ● Abertura parcial do comércio - quando os governantes resolveram iniciar o processo de reabertura do comércio físico houve uma comoção e uma histeria generalizada na população. Os centros comerciais ficaram lotados de pessoas que estavam saindo apenas porque “foi liberado”, e isso fez com que as compras por impulso ocorressem também no meio offline, uma vez
que os eventos muitas vezes geram aglomerações. Já o setor de turismo foi muito afetado principalmente pelas restrições de viagens internacionais (com o coronavírus, diversos países fecharam suas fronteiras para estrangeiros, diminuindo, ou quase zerando, o número de turistas). O setor de educação também foi um dos setores que mais sofreram os impactos da pandemia, uma vez que as aulas em salas de aula não podem ocorrer porque causam aglomerações (e o pior - sempre em locais fechados). Tais setores encontraram algumas formas de se reerguerem durante a pandemia: ● Turismo - as operadoras de viagem passaram a ofertar e a enaltecer o turismo local. Após o afrouxamento das medidas de distanciamento social nacionalmente, as pessoas passaram a viajar dentro de seus próprios países, fazendo com que esse setor passasse a ser movido pelos turistas nacionais. ● Educação e Eventos - adaptação ao mundo online. Tanto os eventos quanto o setor de educação passaram a realizar suas tarefas online (setor de eventos se destacou com o número de lives musicais que foram realizadas neste período). Setores afetados positivamente: ● EAD ● Telemedicina ● Alimentação ● Planos de saúde ● Ferramentas de trabalho remoto ● Produtos de higiene e prevenção do coronavírus
Os setores que foram afetados positivamente são aqueles que são essenciais para a sobrevivência durante a pandemia ou que passaram a ter relevância para a realização das atividades rotineiras. O governo brasileiro passou a considerar a telemedicina como uma prática válida para que os médicos pudessem exercer suas funções, isso colaborou para um crescimento e uma adaptação às consultas à distância (psicólogos por exemplo podem atender seus pacientes por meio de uma videochamada). O aumento da adoção do home office pelas empresas fez com que as ferramentas de videochamadas tivessem um papel primordial e essencial na vida das pessoas, uma vez que as reuniões de negócios acontecem virtualmente. Essas empresas tiveram um crescimento enorme durante a pandemia, uma vez que passaram a ser a única alternativa viável para a realização de tarefas obrigatórias. Os setores essenciais, como alimentação e itens de higiene, se intensificaram por, principalmente, dois motivos: ● Com mais pessoas em casa, o aumento do consumo de alimentos foi observado, fazendo com que esse setor demonstrasse um crescimento enorme e significativo durante a pandemia. ● A preocupação com o contágio do coronavírus fez com que o aumento do consumo de bens de higiene aumentasse, principalmente por causa do medo de contrair a doença.