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Exemplos de Subespacios Gerados por Conjuntos de Vetores, Notas de aula de Álgebra

Neste documento, encontram-se exemplos de subespacios gerados por conjuntos de vetores em espaços vetoriais de dimensões 2 e 3. Cada exemplo inclui a determinação de um conjunto de geradores para o subespaço apresentado, demonstrando que qualquer elemento do subespaço pode ser escrito como combinação linear dos vetores do conjunto.

O que você vai aprender

  • Qual é o subespaço gerado pelo conjunto {(1, 2)} em R2?
  • Qual é o subespaço gerado pelo conjunto {(1, 0), (1, 1)} em R2?
  • Qual é o subespaço gerado pelo conjunto {(1, 2, 1), (2, 0, −1)} em R3?

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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Homer_JS 🇧🇷

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Exemplos - Subespaço Gerado
Exemplo 1: O conjunto S={(1,2)} R2gera o subespaço U=(x, y)R2|y= 2x.
De fato, tomando um elemento u= (x, y)U, temos que y= 2x, logo podemos escrever:
u= (x, y) = (x, 2x) = x(1,2),com xR
Dessa forma, mostramos que qualquer elemento de Upode ser escrito como combinação linear
dos elementos de S, assim, Sé um conjunto de geradores para U.
Geometricamente, o elemento de Sé o vetor u= (1,2) e o subespaço Ué a reta y= 2x, e de
fato, essa reta é gerada pelo vetor u= (1,2).
Figura 1: O vetor (1,2) gera a reta y= 2x.
Exemplo 2: O conjunto S={(1,0),(1,1)}gera o espaço vetorial R2.
Para mostrar que Sgera o R2, temos que mostrar que qualquer elemento de R2pode ser escrito
como combinação linear dos elementos de S. Tome v= (a, b)R2, temos:
v= (a, b) = α1(1,0) + α2(1,1) =α1+α2=a=α1=ab
α2=b
Assim, todo elemento v= (a, b)R2pode ser escrito como (ab)(1,0) + b(1,1). Logo, o
conjunto Sé um conjunto de geradores para o R2.
Exemplo 3: O conjunto S={(1,2,1),(2,0,1)}é um conjunto de geradores para o subes-
paço U=(x, y, z)R3|2x3y+ 4z= 0.
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Exemplos - Subespaço Gerado

Exemplo 1: O conjunto S = {(1, 2)} ∈ R^2 gera o subespaço U =

(x, y) ∈ R^2 | y = 2x

De fato, tomando um elemento u = (x, y) ∈ U , temos que y = 2x, logo podemos escrever:

u = (x, y) = (x, 2 x) = x(1, 2), com x ∈ R

Dessa forma, mostramos que qualquer elemento de U pode ser escrito como combinação linear dos elementos de S, assim, S é um conjunto de geradores para U.

Geometricamente, o elemento de S é o vetor u = (1, 2) e o subespaço U é a reta y = 2x, e de fato, essa reta é gerada pelo vetor u = (1, 2).

Figura 1: O vetor (1, 2) gera a reta y = 2x.

Exemplo 2: O conjunto S = {(1, 0), (1, 1)} gera o espaço vetorial R^2.

Para mostrar que S gera o R^2 , temos que mostrar que qualquer elemento de R^2 pode ser escrito como combinação linear dos elementos de S. Tome v = (a, b) ∈ R^2 , temos:

v = (a, b) = α 1 (1, 0) + α 2 (1, 1) =⇒

α 1 + α 2 = a =⇒ α 1 = a − b α 2 = b

Assim, todo elemento v = (a, b) ∈ R^2 pode ser escrito como (a − b)(1, 0) + b(1, 1). Logo, o conjunto S é um conjunto de geradores para o R^2.

Exemplo 3: O conjunto S = {(1, 2 , 1), (2, 0 , −1)} é um conjunto de geradores para o subes- paço U =

(x, y, z) ∈ R^3 | 2 x − 3 y + 4z = 0

Figura 2: Os vetores u = (1, 2 , 1) e v = (2, 0 , −1) geram o plano π : 2x − 3 y + 4z − 0.

Exemplo 4: Determine um conjunto de geradores para o subespaço U do R^2 , dado:

U =

(x, y, z, t) ∈ R^4 | x − y + z + t = 0 e − x + 3y + z − 2 t = 0

Das condições para que um elemento de R^4 pertença a U obtemos o sistema linear: { x − y + z + t = 0 −x + 3y + z − 2 t = 0

x − y + z + t = 0 2 y + 2z − t = 0

De onde temos: y = t− 22 ze x = −t− 2 4 z, com z, t ∈ R livres.

Assim, podemos escrever qualquer elemento u ∈ U da forma u = (x, y, z, t) =

( (^) −t− 4 z 2 ,^

t− 2 z 2 , z, t

z

2 ,^ −^1 ,^1 ,^0

  • t

2 ,^

1 2 ,^0 ,^1

, com z, t ∈ R.

Logo, S =

2 ,^ −^1 ,^1 ,^0

2 ,^

1 2 ,^0 ,^1

é um conjunto de geradores para U.

Exemplo 5: O subespaço W =

A ∈ M 2 (R) | At^ = A

, das matrizes simétricas, é um subespaço gerado por:

S =

Primeiro, precisamos encontrar uma expressão para um elemento qualquer de W. Como as matrizes A que pertencem a W são simétricas, temos A = At, e como a transposição altera somente os elementos que não estão na diagonal principal, podemos escrever:

A =

a c c b

Desse forma, tomamos A genérica e, de fato simétrica.

Desse sistema obtemos um única solução α 1 = 0 e α 2 = − 1. Logo:

A =

Assim, concluímos que A pode ser escrito como combinação linear dos elementos que geram W , logo A ∈ W.