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Um exemplo de cálculo de muro de arrimo por gravidade para a disciplina de Estruturas Especiais de Concreto do curso de Engenharia Civil do UNASP - Centro Universitário Adventista de São Paulo. São fornecidos dados gerais e cargas para o cálculo, além de equações e cálculos para determinar as cargas totais, momentos, posição do centro de pressão e equilíbrio estático e elástico. útil para estudantes de engenharia civil que desejam aprender sobre o cálculo de muros de arrimo por gravidade.
Tipologia: Notas de aula
1 / 17
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Calcular um muro de contenção por gravidade para as condições apresentadas a seguir (Figura
Dados Gerais
0
= 0 (Carga aplicada no topo do muro);
2
(Sobrecarga no terreno junto ao muro);
1
= 0 (Ângulo de rugosidade – Utilizar parâmetro interno liso – é usado para muros
cimentados ou pintados com pixe);
𝑠
= 0 , 20 𝑀𝑃𝑎
Figura 1 : Muro de Contenção por gravidade
i
e
2
2
2
0
𝑡
0
𝑡
2
0
2
2
2
1
1
𝐻
= 𝐸. cos(𝛿) = 71 , 50. 𝑐𝑜𝑠( 5 ) = 71 , 23 𝑘𝑁/𝑚
𝑉
= 𝐸. sen(𝛿) = 71 , 50. 𝑠𝑒𝑛( 5 ) = 6 , 23 𝑘𝑁/𝑚
𝑠
𝑖
𝑠
𝑖
𝑠
𝑡
0
2
𝑖
𝑡
2
′
𝑠
Cargas e momentos fletores
Na Figura 2 são apresentados os esquemas da cargas e suas respectivas distâncias para a
determinação do momento fletor.
Carga no topo
0
0
Peso próprio do muro
𝑀
0
𝑀
2
0
0
2
2
0
2
2
2
𝑀
𝑀
Peso próprio da sapata
𝑆
𝑠
𝑠
𝑆
𝑠
Figura 2 : Cargas e distâncias no muro de gravidade
i
e
d = 155,0 cm
a = 85,0 cm
Peso do solo no talão (Desprezando-se a inclinação do terreno)
𝑇
𝑡
Equilíbrio estático
Escorregamento
1
Rotação
2
0
0
𝑀
𝑚
𝑆
𝑆
𝑇
𝑇
𝑡
𝑡
2
Equilíbrio elástico
Tensão média
𝑚
𝑠
2
𝑚
2
Tensão máxima
1
𝑚
𝑠
1
2
𝑠
Tensão mínima
2
𝑚
𝑠
2
2
Verificação da estabilidade das juntas
Essa verificação será realizada em diversas alturas do muro de contenção. Em resumo, as
verificações que foram realizadas para a estabilidade do conjunto, serão realizadas agora em
diversas alturas, para determinar se essas regiões também estão garantindo estabilidade para o
muro. Na Figura 3 são apresentados detalhes referentes aos pontos de verificações que foram
definidos para esse dimensionamento.
Figura 3 : Estabilidade das juntas
= 20º
4,5 kN/m²
Junta 0
Junta 1
Junta 2
Junta 3
Junta 4
Junta 5
E 2
E 3
E 4
y 2
y 3
y 4
E 1
y 1
b 0 =60cm
b 1 =95 cm
b 2 = 130 cm
b 3 = 165 cm
b 4 = b = 200 cm
G 0
G 1
G 2
G 3
G 4
bS = 300 cm
h1 = 100 cm
h
2
= 200 cm
h
3
= 300 cm
h
4
= 400 cm
h
5
= 435 cm
hS = 35 cm
Verificações da estabilidade da Junta 1
Levantamento das ações da Junta 1
Peso próprio do bloco sobre a Junta
1
1
0
1
1
1
. tan(𝜃
𝑒
) = 1 , 00. tan( 15 ) = 0 , 268 𝑚
1
1
. tan
𝑖
= 1 , 00. tan
1
1
2
1
0
0
2
1
2
0
1
2
2
2
1
1
1
1
Equilíbrio estático na Junta 1
Escorregamento na Junta 1
1
1
1
Rotação na Junta 1
2
1
1
𝑇 1
𝑇 1
1
1
′
Obs. O valor de 𝑦
1
′
será igual ao valor de 𝑦
1
. Isso se dá por conta de ser o mesmo ponto de
referência a ser adotado. Isso também ocorrerá em todas as outras juntas.
Equilíbrio elástico na Junta 1
Tensão média na Junta 1
𝑚
1
1
1
2
𝑚
2
Tensão máxima na Junta 1
1
𝑚
1
1
1
2
𝑐𝑑
Tensão mínima na Junta 1
2
𝑚
1
1
2
2
Verificações da estabilidade da Junta 2
Levantamento das ações da Junta 2
Peso próprio do bloco sobre a Junta
2
2
0
2
2
2
. tan
𝑒
= 2 , 00. tan
2
2
. tan(𝜃
𝑖
) = 2 , 00. tan( 5 ) = 0 , 175 𝑚
2
2
2
2
0
0
2
2
2
0
2
2
2
2
2
2
2
2
Peso do solo sobre o tardoz do muro (sem contar a parte inclinada)
𝑇 2
𝑡
2
2
. tan(𝜃
𝑖
2
. tan( 5 )
𝑇 2
2
2
Empuxo parcial
2
2
0
2
𝑡
2
2
0
2
2
2
𝐻 2
2
. cos(𝛿) = 20 , 07. 𝑐𝑜𝑠( 5 ) = 19 , 93 𝑘𝑁/𝑚
𝑉 2
2
. sen
𝑠
𝑡
0
2
𝑖 2
𝑡
2
2
2
2
𝑠
𝑖 2
𝑠
𝑖 2
𝑉 2
2
2
𝑖
) = 1 , 30 − 0 , 74. tan( 5 ) = 1 , 24 𝑚
Força normal
2
0
2
𝑇 2
𝑉 2
Força tangencial
2
𝐻 2
Momentos fletores
𝑖 2
2
2
𝑇 2
𝑇 2
𝑉 2
𝑉 2
𝑒 2
𝐻 2
2
2
𝑖 2
𝑒 2
Posição do centro de pressão
2
2
2
Excentricidade
2
2
2
Peso do solo sobre o tardoz do muro (sem contar a parte inclinada)
𝑇 3
𝑡
3
2
. tan(𝜃
𝑖
2
. tan( 5 )
𝑇 3
3
3
Empuxo parcial
3
3
0
3
𝑡
3
2
0
2
2
2
𝐻 3
3
. cos
𝑉 3
3
. sen
𝑠
𝑡
0
2
𝑖 3
𝑡
3
2
3
3
𝑠
𝑖 3
𝑠
𝑖 3
𝑉 3
3
3
𝑖
) = 1 , 65 − 1 , 08. tan( 5 ) = 1 , 56 𝑚
Força normal
3
0
3
𝑇 3
𝑉 3
Força tangencial
3
𝐻 3
Momentos fletores
𝑖 3
3
3
𝑇 3
𝑇 3
𝑉 3
𝑉 3
𝑒 3
𝐻 3
3
3
𝑖 3
𝑒 3
Posição do centro de pressão
3
3
3
Excentricidade
3
3
3
Equilíbrio estático na Junta 3
Escorregamento na Junta 3
1
3
3
Rotação na Junta 3
2
3
3
𝑇 3
𝑇 3
3
3
′
Equilíbrio elástico na Junta 3
Tensão média na Junta 3
𝑚
3
3
3
2
𝑚
2
Tensão máxima na Junta 3
1
𝑚
3
3
1
2
𝑐𝑑
Tensão mínima na Junta 3
2
𝑚
3
3
2
2
Verificações da estabilidade da Junta 4
Levantamento das ações da Junta 4
Peso próprio do bloco sobre a Junta
4
4
0
4
4
4
. tan(𝜃
𝑒
) = 4 , 00. tan( 15 ) = 1 , 072 𝑚
4
4
. tan(𝜃
𝑖
) = 4 , 00. tan( 5 ) = 0 , 350 𝑚
4
4
2
4
0
0
2
4
2
0
4
2
2
2
4
4
4
4
Equilíbrio estático na Junta 4
Escorregamento na Junta 4
1
4
4
Rotação na Junta 4
2
4
4
𝑇 4
𝑇 4
4
4
′
Equilíbrio elástico na Junta 4
Tensão média na Junta 4
𝑚
4
4
4
2
𝑚
2
Tensão máxima na Junta 4
1
𝑚
4
4
1
2
𝑐𝑑
Tensão mínima na Junta 4
2
𝑚
4
4
2
2
< 0 ∴ 𝑵𝒆𝒄𝒆𝒔𝒔𝒊𝒕𝒂 − 𝒔𝒆 𝒗𝒆𝒓𝒊𝒇𝒊𝒄𝒂𝒓 𝒂 𝒛𝒐𝒏𝒂 𝒅𝒆 𝒕𝒓𝒂çã𝒐
Na Figura 4 é apresento um esquema para as novas tensões no solo devido à tração.
Figura 4 : Esquema de tensões no solo sem a parte tracionada
Nova tensão máxima na Junta 4
𝑚á𝑥
4
4
2
𝑐𝑑
Resultados
Como o muro passou em todas as verificações, com essa geometria ele pode ser construído.
Deve-se atentar ao fato que que na seção 4 está ocorrendo uma tração no muro, porém, o limite
de compressão ainda não está sendo ultrapassado.