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O EPF faz o diagnóstico da maioria dos parasitos intestinais. Os estágios usuais utilizados no diagnóstico são os ovos e as larvas de helmintos e os ...
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES (EPF)
O EPF faz o diagnóstico da maioria dos parasitos intestinais. Os estágios usuais utilizados no diagnóstico são os ovos e as larvas de helmintos e os trofozoítas, cistos e oocistos de protozoários. A identificação desses parasitos é feita por critérios morfológicos, que podem ser afetados por vários fatores como colheita mal feita e má preservação da amostra. Um material fecal inadequadamente colhido, velho ou mal preservado, será de pequeno valor para o diagnóstico. É necessária uma boa experiência do microscopista porque freqüentemente fragmentos de alimentos, células vegetais, grãos de pólen, leucócitos, células de tecido animal e outros artefatos presentes nas fezes, podem assemelhar-se a certos estágios dos parasitos intestinais.
COLHEITA E PRESERVAÇÃO DA AMOSTRA
Vários fatores devem ser considerados para uma colheita adequada do material fecal: tipo de recipiente, volume, idade da amostra, drogas e compostos químicos que podem interferir no resultado do exame. Recipiente : deve ser limpo e seco, com boca larga, com vedação hermética para impedir o derrame, permitindo a preservação da umidade. Deve ter capacidade de aproximadamente 150 ml, para que possa receber uma amostra significativa. Deve estar livre de anti-sépticos, de agentes germicidas, de gotas de óleo e de urina, para evitar a destruição das formas vegetativas. Fezes excretadas no solo não devem ser usadas, pois larvas de vida livre e outros contaminantes provenientes do solo, podem confundir o diagnóstico. Fezes obtidas de vasos sanitários também não podem ser aproveitadas, devido ao risco de contaminação. Elas devem ser colhidas diretamente no frasco, ou em urinol e transferidas diretamente para o recipiente. Interferência de medicamentos e de produtos químicos : certos medicamentos e produtos químicos podem tornar a amostra insatisfatória para a análise ou para a pesquisa dos protozoários intestinais. Entre estes estão os antidiarréicos, os antibióticos, os antiácidos, os derivados de bismuto e do bário, a vaselina e os óleos minerais. As amostras excretadas que contenham bário ou bismuto são inaceitáveis
LAXANTES
O uso de laxantes é recomendado nos casos de uma série de EPF com resultados negativos. São recomendados laxantes salinos como o fosfato de sódio e o sulfato de sódio tamponado, porque causam menos danos morfológicos aos parasitos. Não são indicados os óleos minerais, os compostos de bismuto ou magnésio, pois os glóbulos de óleo dificultam a observação e os restos de cristais de bismuto e de magnésio podem obscurecer os organismos ou afetar a aparência dos trofozoítas.
ESTABILIDADE DAS AMOSTRAS
O tempo de colheita das amostras influi bastante na identificação dos parasitos. Os trofozoítas dos protozoários se degeneram rapidamente após terem sido eliminados. Como estão geralmente presentes em espécimes líquidos, o tempo de exame recomendado é de 30 minutos. Para fezes sólidas o limite de tempo não é crítico, podendo o estudo ser feito dentro de 24 horas.
PRESERVAÇÃO DAS AMOSTRAS
Para preservar a morfologia dos protozoários e prevenir um contínuo desenvolvimento de alguns ovos e larvas de helmintos, as amostras fecais que não forem enviadas imediatamente ao laboratório, deverão ser fixadas. Refrigeração: a preservação das amostras poderá ser temporariamente feita por refrigeração (3 a 5 oC) em recipiente hermeticamente fechado, para evitar o dessecamento. Nessas temperaturas os ovos e as larvas dos helmintos se manterão viáveis por vários dias. Fixadores: a preservação permanente poderá ser conseguida com a utilização de vários fixadores como:
Fixador de Schaudinn: essa solução é usada para a preparação de esfregaços permanentes, corados para a demonstração de protozoários intestinais. O grande problema desse fixador é a presença de cloreto de mercúrio-II na fórmula, que é uma substância tóxica ao homem e ao meio ambiente. Ele pode ser substituído pelo sulfato de cobre.
FIXADORES
Soução de formaldeído a 5% Formaldeido 37-40% .......................... 5 ml Água destilada-deionizada .................95 ml
Soução de formaldeído a 10% Formaldeido 37-40% ..........................10ml Água destilada-deionizada .................90ml
Metiolato-iodo-formaldeído (MIF) Mercúrio cromo .................................40 ml Formaldeido 37-40% .........................50ml Glicerina .................................... .......10 ml Água destilada-deionizada ................90ml Acetato de sódio-ácido acético-formaldeído (SAF) Acetato de sódio................................. 1,5 g Acido acético glacial........................... 2,0 ml Formaldeido 37-40%.......................... 4,0 ml Água destilada-deionizada.................92,5 ml
Fxador de Schaudinn (veneno)
1. Solução aquosa saturada de Cloreto de Mercúrio-II (HgCl 2 ) HgCl 2 ..................................................... 110g Ägua destilada-deionizada....................1000 ml Dissolver o HgCl 2 em água quente (banho de água até completa dissolução do sal. Deixar esfriar e filtrar. Estocar em recipiente de vidro com tampa esmerilhada). 2. Solução estoque Solução (1)....................................600 ml Älcool etílico a 95%.......................300 ml
Método de Rugai (hidro e termo tropismo das larvas)
FEZES
FEZES
ÁGUA
42/44o
Método de cultura em placa de ágar
Método de Willis (flutuação)
FEZES
FEZES
SoluçãoNaCl
Método de Faust (flutuação com sulfato de zinco)
Método de Ritchie
Método de Graham (pesquisa de ovos de Enterobius vermicularis )
Identificação de proglotes de Taenia
Métodos de Coloração
Coloração pela hematoxilina férrica
Coloração tricrômica segundo Garcia & Brückner, 1988
DE CARLI, G.A Diagnóstico laboratorial das parasitoses humanas. Métodos e técnicas. Editora Médica e Científica Ltda., R.J., Ultima edição.
OLIVEIRA LIMA, A ; BENJAMIN SOARES, J.; GRECO, J.B.; GALIZZI, J.; ROMEU CANÇADO, J.. Métodos de laboratório aplicados à clínica. Guanabara Kogan, 1992. Ultima edição.
ASH, L.R.; ORIHEL, T. Atlas of human parasitology. American Society of Clinical Pathologists. Chicago. Ultima edição.
APÊNDICE (DE CARLI, 1994).