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EXAME FÍSICO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA, Resumos de Ginecologia

Esse pdf contém resumo completo do exame físico de GO, consistindo em: • exame fisico de mama • exame especular • toque bimanual • altura uterina • manobra de leopold Contendo em inspeções estática e dinâmica, palpação (incluindo a de linfonodos), como realizar a descrição do exame físico.

Tipologia: Resumos

2023

À venda por 11/03/2023

Victorialuiza
Victorialuiza 🇧🇷

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Victória Luiza Campos de Oliveira Lima
OB JE TI VOS
Exame físico de mama
Exame especular
Toque bimanual
Altura uterina
Manobra de Leopold
EX AM E FÍSICO DE M AMA
O exame físico de mama se em 2
passos:
Inspeção
Estática
Dinâmica
Palpação
Expressão
INSP ÃO ESTI CA
Na inspeção estática iremos pedir para
paciente ficar em pé (ou sentada) com os braços
ao lado do corpo.
Neste momento iremos olhar:
Observar a pele (se edema, hiperemia,
cicatriz ou se está normal)
A simetria entre as mamas (simétricas ou
assimétricas)
Tamanho das mamas (pequena, média,
grande, hiperplásica).
Volume das mamas
Formato da mama (cônica, convexa, pendular,
pendular volumosa)
Presença de abaulamentos
Sinais de inflamação
Simetria entre as aréolas
Formato das papilas (protusas, semi-protusas,
planas, invertidas, retraídas)
Circulação colateral
Presença de nódulos visíveis (tumores
superficiais acima de 1 cm).
Glândulas de montgomery
Ver região peitoral, axilar e supraclavicular
(causa de Spencer e linfonodo)
INSP ÃO DIMICA
Na inspeção dinâmica pediremos a
paciente que realize 3 movimentos:
Mãos na cintura e tronco inclinado para
frente
Mão ao lado do corpo e tronco inclinado para
frente
Mãos na cabeça
Nisso, iremos observar:
Abaulamentos.
Retrações (são retrações do tecido fibroso, e
podem significar tumor).
Mobilidade da glândula mamária (normal,
diminuída ou ausente).
PALP ÃO DOS LINF ONODOS
Na palpação dos linfonodos devemos
pedir que a paciente fique em pé ou sentada.
Gânglios axilares:
Posição: sentada, com antebraço fletido e
braço em abdução. Mãos sustentadas no ombro
do médico (caso seja homem), ou no próprio
braço do médico (caso seja mulher). O exame é
feito com a mão contralateral, espalmada.
Fossa supraclavicular:
Dedos encurvados para girar na fossa.
Pedir para a paciente virar a cabeça para
o lado que está sendo palpado e levantar o
mesmo ombro, para relaxar a musculatura.
Fossa infraclavicular:
Rotação dos dedos na região.
Paciente na mesma posição anterior,
inclinando a cabeça para frente.
Caso achemos algo, devemos descrever:
tamanho, número, forma, mobilidade, bordas
delineadas e se dor à palpação.
PALP ÃO DAS MA MA S
Na palpação iremos pedir para que a
paciente fique em decúbito dorsal com as mãos
Exame físico ginecológico
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OBJETIVOS

→ Exame físico de mama → Exame especular → Toque bimanual → Altura uterina → Manobra de Leopold

EXAME FÍSICO DE MAMA

→ O exame físico de mama se dá em 2 passos: → Inspeção ✓ Estática ✓ Dinâmica → PalpaçãoExpressão

INSPEÇÃO ESTÁTICA

→ Na inspeção estática iremos pedir para paciente ficar em pé (ou sentada) com os braços ao lado do corpo. → Neste momento iremos olhar: ✓ Observar a pele (se há edema, hiperemia, cicatriz ou se está “normal”) ✓ A simetria entre as mamas (simétricas ou assimétricas) ✓ Tamanho das mamas (pequena, média, grande, hiperplásica). ✓ Volume das mamasFormato da mama (cônica, convexa, pendular, pendular volumosa) ✓ Presença de abaulamentosSinais de inflamaçãoSimetria entre as aréolasFormato das papilas (protusas, semi-protusas, planas, invertidas, retraídas) ✓ Circulação colateralPresença de nódulos visíveis (tumores superficiais acima de 1 cm). ✓ Glândulas de montgomeryVer região peitoral, axilar e supraclavicular (causa de Spencer e linfonodo)

INSPEÇÃO DINÂMICA

→ Na inspeção dinâmica pediremos a paciente que realize 3 movimentos: ✓ Mãos na cintura e tronco “inclinado” para frente ✓ Mão ao lado do corpo e tronco inclinado para frente ✓ Mãos na cabeça → Nisso, iremos observar: ✓ Abaulamentos. ✓ Retrações (são retrações do tecido fibroso, e podem significar tumor). ✓ Mobilidade da glândula mamária (normal, diminuída ou ausente).

PALPAÇÃO DOS LINFONODOS

→ Na palpação dos linfonodos devemos pedir que a paciente fique em pé ou sentada. → Gânglios axilares: → Posição: sentada, com antebraço fletido e braço em abdução. Mãos sustentadas no ombro do médico (caso seja homem), ou no próprio braço do médico (caso seja mulher). O exame é feito com a mão contralateral, espalmada. → Fossa supraclavicular: → Dedos encurvados para girar na fossa. → Pedir para a paciente virar a cabeça para o lado que está sendo palpado e levantar o mesmo ombro, para relaxar a musculatura. → Fossa infraclavicular: → Rotação dos dedos na região. → Paciente na mesma posição anterior, inclinando a cabeça para frente. → Caso achemos algo, devemos descrever: tamanho, número, forma, mobilidade, bordas delineadas e se dor à palpação.

PALPAÇÃO DAS MAMAS

→ Na palpação iremos pedir para que a paciente fique em decúbito dorsal com as mãos

Exame físico ginecológico

na cabeça, pois achata a mama e ela espalha em cima do tórax. → Melhor período para fazer a palpação: logo após o fim da menstruação, em mulheres não histerectomizadas em menacme. → Apesar de existir um período mais favorável, a palpação deve ser feita em todas as consultas. Essa informação torna-se útil quando há dúvida diagnóstica. → Técnicas: pode ser feita com uma ou duas mãos e vários sentidos, desde que palpemos todos os quadrantes. Como por exemplo: Fazer o exame de ambos os lados, desde a cauda de Spencer e seguir da periferia para o centro, em todos os quadrantes, no sentido horário (em movimento de caracol), além da cauda de Spencer e acima do mamilo. → Usar o 2,3 e 4º dedo. Palpação superficial e profunda. Sentido caracol ou paralelo, (de fora para dentro). De 3 a 5 minutos → Devemos observar na palpação: ✓ Consistência dos tecidos. A consistência normal varia muito e depende parcialmente das proporções relativas de tecido glandular (mais firme) e gordura (mais mole). Pode haver nodularidade fisiológica, que se acentua antes da menstruação. ✓ Dor à palpação

EXPRESSÃO

→ Pressione com os dois dedos indicadores de cada mão ou com o dedão e o indicador os mamilos e veja se há secreção mamilar

DESCRIÇÃO DO EXAME FÍSICO:

→ “Mamas simétricas lisas, sem nódulos. Não há secreção mamilar → Mamas apresentam-se simétricas, sem alterações no formato, volume, apresenta aréolas simétricas e bem delimitadas, apresenta mamilos protusos, na inspeção dinâmica não apresenta retrações e abaulamentos. Não apresenta linfonodos palpáveis. Sem presença de nódulos e dor a palpação. Não há secreção mamilar.

EXAME ESPECULAR

→ O exame especular apresenta uma sequência: → Inspeção ✓ Estática ✓ Dinâmica → Exame especular

INSPEÇÃO ESTÁTICA

→ A paciente estará na posição ginecológica ou litotômica. → Neste momento temos que observar: ✓ Monte de vênus (monte do púbis) – devemos ver a distribuição de pelos. ✓ A pele (integridade, presença de nódulos, linfoadenomegalia, rubor, cicatriz) ✓ Região anal procuram-se hemorroidas, fissuras, prolapso da mucosa e malformações ✓ Região perineal ✓ Para uma observação minuciosa da genitália externa aconselha-se o uso das duas mãos para afastarem as formações vulvares, então veremos: clitóris, meato uretral, orifício das glândulas periuretrais, as paredes do vestíbulo, o rebordo himeneal, a fossa navicular, a fúrcula, ânus e região perianal. ✓ Deve-se palpar a região das glândulas de Bartholin; e palpar o períneo, para avaliação da integridade perineal. ✓ Ver se há alguma secreção

INSPEÇÃO DINÂMICA

→ Deve ser feita a manobra de valsava no intuito de descobrir um prolapso uterino e incontinência urinaria (vai vazar urina). Observar o introito.

EXAME ESPECULAR

→ A etapa que se segue é a do exame especular, que tem como finalidade inicial a coleta de material para exame citológico, bacteriológico, cristalização e filância do muco cervical. → Podemos realizar de duas formas, primeiramente iremos calçar as luas em ambas as mãos. ✓ O primeiro jeito de realizar o exame é utilizando o polegar e o indicador da mão direita e inserir o espéculo (de maneira obliqua para fugir do meato uretral) com a mão esquerda.

vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores à realização do exame. É importante também que não esteja menstruada, porque a presença de sangue pode alterar o resultado. Mulheres grávidas também podem se submeter ao exame, sem prejuízo para sua saúde ou a do bebê.

DESCRIÇÃO DO EXAME ESPECULAR

→ Parede da vagina apresenta integra com rugosidades coloração rosácea, não apresenta secreções, é possível visualizar o óstio do colo uterino, que apresenta formato puntiforme.

TOQUE BIMANUAL

→ Ao toque bimanual analisa-se: ✓ o colo do útero ✓ fundos de saco vaginais ✓ posição do útero em relação a parede vaginal → Nos fundos de saco verifica-se: ✓ A distensibilidade ✓ A profundidade ✓ A sensibilidade ✓ Se estão livres ou ocupados → Para realizarmos o exame, primeiro iremos usar luvas estéreis. → Depois disso iremos avisar a paciente que iremos fazer o toque, em seguida, iremos lubrificar os dedos indicador e médio da mão direita. → Com o dedo polegar e o anelar iremos abrir os grandes lábios, deixando o introito vaginal visível. → Então iremos inserir primeiro o dedo do meio na parede posterior da vagina na intenção de relaxar a musculatura pélvica e depois iremos inserir o dedo indicador. → Nesse momento, ao inserir os dois dedos, já iremos tentar achar a uretra na parede anterior da vagina, após isso iremos “palpar” a parede vaginal e sentir as rugosidades. → Com a palma da mão virada para cima iremos sentir o colo do útero e avaliar: ✓ Orientação (posterior, médio ou anterior) ✓ Superfície ✓ Consistência ✓ Comprimento ✓ Sensibilidade ✓ A mobilidade ✓ Característica do orifício externo → O útero pode encontrar-se em uma de 3 posições: ✓ Útero antevertido (anteversoflexão): nesse caso o que acontece é que o útero está inclinado para frente, ou seja, com o corpo uterino sobre a bexiga, com isso, consequentemente o colo do útero estará posterior a parede vaginal. ✓ Útero mediovertido (medioversão) : o útero simplesmente está em posição mediana. ✓ Útero retrovertido (retroversão) : útero está inclinado para trás, em direção ao reto, com isso, consequentemente o colo do útero estará anterior a parede vaginal. (não dá para sentir ao tocar a região do hipogástrio → Depois disso, iremos palpar os anexos, iremos posicionar firme os dedos no colo uterino e sentir o fundo do útero no hipogástrio (identificar, superfície, formato, consistência) → Com os dedos fixos (no fórnix lateral esquerdo e direito ou ultrapassando-os???) iremos apresentar o ovário e com a mão esquerda nas fossas ilíacas direita e esquerda iremos deslizar o dedo indicador e médio tentando palpar cada um deles (consistência, superfície, formato).

ALTURA UTERINA

→ Para medirmos a altura uterina primeiramente temos que encontrar o fundo do útero, logo, iremos palpar o abdome da gestante. → Após acharmos iremos colocar a fita métrica desde a sínfise púbica até o fundo do útero (que achamos anteriormente) → Essa medida condiz com as semanas de gravidez.

Na 12ª semana: útero enche a pelve de modo que é palpável na borda superior da sínfise púbica; útero se torna abdominal. → Na 16ª semana: o fundo uterino encontra- se entre a sínfise púbica e a cicatriz umbilical. → Na 20ª semana: o fundo do útero encontra- se na altura da cicatriz umbilical. → A partir da 20ª semana : existe relação direta entre as semanas da gestação e a medida da altura uterina. Porém, esse parâmetro torna-se menos fiel a partir da 30ª semana de idade gestacional. → Na 40ª semana: o útero se encontra ao nível do apêndice xifóide.

MANOBRA DE LEOPOLD

→ Antes de iniciar as manobras de Leopold, uma revisão sobre estática fetal deve ser feita para relembrar conceitos importantes: → Situação: relação entre o maior eixo do feto e maior eixo do uterino. Pode ser longitudinal, transversa ou oblíqua. ✓ Longitudinal: maiores eixos do feto e útero são paralelos e coincidem. ✓ Transversa: maiores eixos do feto e útero são perpendiculares. ✓ Oblíqua ou inclinada: maiores eixos do feto e útero se cruzam. → Apresentação : região do feto que se encontra voltada para o estreito superior (linha entre o promontório e margem superior da sínfise púbica). Pode ser cefálica, pélvica ou córmica. ✓ Cefálica: polo cefálico. ✓ Pélvica: polo pélvico – pelve ou membros inferiores (completa ou incompleta). ✓ Córmica (ombro): sempre apresentação da situação transversa. → Altura da Apresentação: pode ser móvel ou fixa. ✓ Móvel ou alta.Fixa ou insinuada ou encaixada. → Essa manobra tem como intuito identificar a posição fetal, além de identificar fatores como crescimento fetal, posição de nascimento, quantidade de líquido amniótico. Precisa ser realizado a partir da 32ª semana, 3º trimestre de gravidez. → Se o bebê apresentar a posição transversa ou obliqua não é necessário fazer o 3º e o 4º passo da manobra. → Na palpação, então, destacam-se os quatro tempos das manobras de Leopold-Zweifel: → Seguiremos o SPAI (situação, posição, apresentação e insinuação)

1º TEMPO - SITUAÇÃO

→ Exploração do fundo uterino, delimitando- o e caracterizando onde os segmentos fetais se encontram. Este tempo orienta quanto à situação e à apresentação fetal. → Palpação com as bordas cubitais de ambas as mãos no fundo uterino, delimitando, sem pressionar muito, e sentindo com a face palmar qual o polo presente no fundo uterino (pélvico ou cefálico) – orientação em relação à apresentação fetal. O polo pélvico é mais volumoso, esferoide, irregular, mas redutível e sem rechaço. Já o polo cefálico é menor, regular, resistente e irredutível. → Pode-se também ver nesse tempo o rechaço, dependendo da quantidade de líquido amniótico (rechaço é muito mais nítido com o polo cefálico). → Rechaço simples: desloca o polo fetal e ele deixa de ser palpável. → Rechaço duplo: desloca o polo fetal e depois ele volta para posição inicial, voltando a ser palpável.