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resumo de semiologia, exame da cabeça, orelha, olhos,boca e nariz. Fonte Jarvis
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Cabeça: A avaliação começa com o profissional observando o tamanho, forma e contornos do crânio. Caso encontre alguma deformidade, é importante pensar em trauma e, caso essa não for a queixa do paciente, questionar sobre traumas passados. Em crianças é importante avaliar a medida do perímetro cefálico, para conferir se há ou não uma macro ou microcefalia. Nos adultos, a cabeça pode estar relativamente aumentada devido a uma acromegalia, que é uma alteração devido a uma secreção excessiva de GH. Após analisar a cabeça, o examinador deve observar as fácies (o rosto) do paciente. Ela é a resultante dos traços anatômicos com a expressão fisionômica do paciente. Não se deve analisar apenas os elementos estáticos, mas também o olhar, se existe batimento das asas do nariz, a posição da boca etc. Orelha: A orelha é o órgão sensorial relacionado à audição e à manutenção do equilíbrio. A orelha externa é formada pelo pavilhão acústico, ou pavilhão auricular, e consiste em uma cartilagem móvel recoberta por pele. A orelha externa afunila os sons em sua abertura, chamada de meato acústico externo. O som é levado a um canal com um fundo de saco com comprimento de 2,5 cm a 3 cm no adulto e que apresenta uma curvatura leve em S.
A orelha média é uma cavidade diminuta, preenchida por ar, localizada no interior do osso temporal e contendo os minúsculos ossículos auditivos: o martelo, a bigorna e o estribo. A orelha interna contém o labirinto ósseo, que abriga os órgãos sensitivos para o equilíbrio e a audição. A membrana timpânica, ou membrana do tímpano, separa a orelha externa da orelha média. Ela é translúcida, de cor cinza perolada, e possui um cone de luz proeminente no quadrante anteroinferior que é o reflexo da luz do otoscópio. Partes do martelo são visíveis através da membrana timpânica translúcida; essas partes são o umbo, o cabo do martelo, e o processo curto. Começamos o exame com a inspeção e palpação a orelha externa, é importante observar o tamanho e formato, se são do mesmo tamanho bilateralmente, se há secreção ou edema. Após isto veremos a condição da pele, se a pele está intacta, sem nódulos ou lesões, em seguida a sensibilidade, onde o pavilhão auricular e o trago devem ter consistência firme á palpação e sua movimentação deve ser indolor, e por fim olharemos o meato acústico externo, ele não deve apresentar edema, vermelhidão e nem secreção, lembrando que um pouco de cerume geralmente está presente, e sua cor varia
Se por via aérea o som demorar mais que a via óssea (com proporção aproximada de 2:1), então não existe perda auditiva. Se por via óssea for melhor que área, então o paciente tem perda auditiva condutiva E por fim, se o paciente ouvir por tempo mais reduzido que o normal em ambas as vias, então o paciente tem perda auditiva neurossensorial. A última parte do exame é o exame otoscopico. Para dar início ao avaliador deve escolher o maior espéculo que se encaixe confortavelmente. Após isso irá inclinar a do paciente ligeiramente em direção ao ombro oposto. Com esse método o examinador terá uma melhor visão da membrana timpânica. Em crianças ou idosos é recomendado que tracione o pavilhão auricular para cima e para trás:
Após colocar adequadamente o aparelho deve observar o conduto externo, ele não deve apresentar qualquer hiperemia e edema, lesões, corpos estranhos ou secreção. Se houver secreção deve observar a cor e o odor. Em um indivíduo com uma prótese auditiva, observe a presença de irritação na parede do conduto proveniente de moldes auriculares mal adaptados. Na membrana timpânica, deve observar a cor e suas características comuns que são, uma membrana brilhante e translucida, tendo uma cor perola-acinzentada. O reflexo de luz em formato de cone é proeminente do otoscópio. Parte do martelo são visíveis, o umbo, o cabo do martelo e o processo curto. A membrana timpânica é plana e ligeiramente côncava no centro. Além dos citados deve-se observar também a integridade da membrana. Alguns adultos podem apresentar cicatrização ou uma área branca densa na membrana timpânica como uma sequela de otites repetidas. Nariz e seios paranasais O nariz é o primeiro segmento do sistema respiratório. Ele aquece, umedece e filtra o ar inalado; é também o órgão sensorial do olfato. As aberturas ovais na base do nariz são denominadas narinas. A columela divide as duas narinas e é contínua internamente com o septo nasal. Internamente, a cavidade nasal é grande e se estende sobre o palato oral. A mucosa nasal tem aparência mais avermelhada do que a mucosa oral devido à grande vascularização para aquecer o ar inalado. As paredes laterais de cada cavidade nasal contêm três projeções ósseas – as conchas nasais. Elas aumentam a área de superfície para que mais vasos sanguíneos possam aquecer, umidificar e filtrar o ar inalado.
Para avaliar os seios da face o profissional irá utilizar os polegares, e com eles irá pressionar os seios frontais abaixo das sobrancelhas e os seios maxilares acima do osso zigomático. *As regiões dos seios da face são firmes à palpação em pessoas com alergias crônicas e infecções agudas (sinusite). É possui palpar os seios maxilares e os frontais Boca A boca é o primeiro segmento do sistema digestório e representa uma via aérea para o sistema respiratório. Ela contém os dentes, a gengiva, a língua e três pares de glândulas salivares. O palato duro (ósseo) é esbranquiçado e o palato mole, localizado posteriormente, consiste em um arco muscular rosa e móvel. Começa a avaliação examinando os lábios, observe a cor, hidratação, fissuras ou lesões. Pacientes negros podem apresentar lábios mais azulados, o que é normal. Após isso avalie os dentes e a gengiva. Os dentes normalmente apresentam-se brancos, alinhados, por vezes com espaços entre si, limpos e livres de cárie ou deterioração. Observe qualquer dente comprometido, ausente, perdido ou anormalmente posicionado.
Solicite ao paciente que morda e observe o alinhamento do maxilar com a mandíbula. Na oclusão normal, a parte de trás dos dentes superiores encosta diretamente nos inferiores; os incisivos superiores devem cobrir discretamente os inferiores. A gengiva é normalmente cor-de-rosa ou coral, com superfície pontilhada. As margens são finas e bem definidas. Procure por edema, retração da margem gengival e gengiva hemorrágica, esponjosa ou despigmentada. Língua A língua é cor-de-rosa. A superfície dorsal é mais áspera por apresentar as papilas. Uma fina camada branca pode estar presente. Solicite ao paciente que coloque a ponta da língua no palato. A superfície ventral é lisa e reluzente, apresentando veias, verifique se há saliva. Com uma luva, segure a língua cobrindo-a com uma gaze e tracione-a, fazendo movimentos para ambos os lados. Procure placas brancas ou outras lesões – normalmente, não há nenhuma alteração. Caso encontre alguma alteração, faça a palpação dessas lesões e observe a consistência. Realiza esse exame caso ele relate alguma alteração que tenha notado, não é um exame de rotina. Examine cuidadosamente a língua e toda a área em forma de U abaixo dela. Observe qualquer placa branca, nódulos ou ulcerações. Caso haja lesões, ou o paciente tenha mais de 50 anos ou história de tabagismo ou uso de álcool, coloque um par de luvas e palpe a área. Observe qualquer área de endurecimento. Mucosa oral A mucosa é cor-de-rosa, macia e úmida, embora seja comum a hiperpigmentação em pessoas de pele escura. O ducto de Stensen é a abertura da glândula salivar parótida, parece um pequeno sulco na altura do segundo molar superior. Você também pode ver uma marca linear elevada na mucosa oral, causada pela oclusão dos dentes contra a bochecha. Os grânulos de Fordyce são pápulas isoladas, pequenas, brancas ou amarelas na mucosa oral, língua e lábios. Esses pequenos cistos sebáceos são indolores e não têm significado clínicos. Palato A região mais anterior do palato duro é branca e apresenta rugosidades transversais irregulares. O palato mole posterior é róseo, liso e tem capacidade de se movimentar.
A retina é a camada receptiva visual do olho, na qual as ondas luminosas são transformadas em impulsos nervosos. O fundo de olho é a região da retina visível através do oftalmoscópio. O disco óptico é a área na qual as fibras da retina convergem para formar o nervo óptico. A mácula é a área que proporciona uma visão mais nítida. Teste de acuidade visual central: O teste de acuidade visual é usado para analisar o quanto alguém é capaz de distinguir o contorno e a forma das coisas. É importante para detectar problemas de visão em pessoas de todas as idades. Escala Optométrica de Snellen Posicione o indivíduo em uma marca a exatamente 6,0 m da escala. Mantenha os óculos ou lentes de contato. Cubra um olho por vez durante o teste. Solicite que o indivíduo leia a menor linha de letras possível. Registre o resultado utilizando a fração numérica ao final da última linha lida com sucesso. Indique se qualquer letra foi omitida e se as lentes corretivas foram utilizadas (p. ex., “Olho direito 20/30 – 1, com óculos”). A acuidade visual normal é de 20/20. O primeiro número (numerador) indica a distância do indivíduo em relação à tabela (em pés); o denominador fornece a distância na qual o olho normal pode ler uma linha em particular.
Visão a Curta Distância Muitas pessoas referem uma dificuldade crescente com a leitura, então nesse caso teste a visão a curta distância usando um rastreador visual portátil com vários tamanhos de letra por exemplo um cartão de Jaeger (tabela de Snellen com tamanho reduzido), caso não possua um cartão como esse faça o exame ocular com um livro, ou revista. É bem simples mantenha o cartão bem iluminado a uma distância de cerca de 30 centímetros do olho, testando cada olho separadamente e observando se consegue ler ao menos um parágrafo. No caso de se usas o cartão de Jaeger o resultado normal é de “14/14” em cada olho, lido sem hesitação e sem mover o cartão para mais perto ou mais longe. Teste dos Campos Visuais Teste de confronto Posicione-se no nível dos olhos do paciente, a cerca de 60 cm de distância. Oriente-o a cobrir um olho com um cartão opaco e olhar diretamente para você com o outro olho. Posicione seu dedo entre você e o paciente, e movimente-o lentamente a partir da periferia para várias direções (para cima, para baixo, temporalmente, nasalmente).
Inspeção das Estruturas Oculares Externas Geral Observe a habilidade do indivíduo de se mover no ambiente, com o adequado funcionamento da visão para evitar obstáculos e responder às suas orientações. A expressão facial deverá estar relaxada com a visão adequada. Sobrancelhas Normalmente as sobrancelhas estão presentes bilateralmente, movem-se simetricamente conforme as expressões faciais, e não apresentam descamação ou lesões. Pálpebras e Cílios A pálpebra superior normalmente sobrepõe a parte superior da íris e a cobre completamente quando fechada. A pele é intacta, sem vermelhidão, inchaço, secreções ou lesões. As fissuras palpebrais são horizontais em não asiáticos, ao passo que as fissuras palpebrais em asiáticos normalmente apresentam inclinação ascendente. Edema periórbitas, lesões. Os cílios são distribuídos igualmente ao longo das margens palpebrais e se curvam para fora. Globos Oculares Os globos oculares estão normalmente alinhados, sem protrusão ou afundamento. Os negros podem apresentar uma leve protrusão do globo ocular, além da crista supra orbital. Conjuntiva e Esclera Solicite ao indivíduo que olhe para cima. Usando os polegares, abaixe as pálpebras inferiores ao longo da borda orbital óssea. Cuidado para não empurrar contra o globo ocular. Inspecione a área exposta. O globo ocular deve parecer úmido e brilhante. Normalmente, são visualizados pequenos e numerosos vasos sanguíneos através da conjuntiva transparente. Caso contrário, a conjuntiva estará clara e apresentará a coloração normal conforme a estrutura – rosa sobre as pálpebras inferiores e branca sobre a esclera. Observe qualquer alteração de cor, edema ou lesões. A esclera é branca como porcelana, embora ocasionalmente seja cinza-azulada ou castanha “em tom de terra” em negros. Pessoas de pele escura podem ter pequenas máculas marrons (como sardas) na esclera; não confunda isso com corpos estranhos ou petéquias. Indivíduos negros podem ter depósitos de gordura amarelados abaixo das pálpebras longe da córnea. Não confunda esses pontos amarelos com o amarelamento geral da esclera que acompanha a icterícia.
Inspeção das Estruturas do Globo Ocular Anterior Córnea e Cristalino Ilumine a córnea e avalie a sua uniformidade e clareza. Não deve haver opacidade (nebulosidade) na córnea, câmara anterior ou no cristalino atrás da pupila. Não confunda arco senil com opacidade. Este é um achado comum em pessoas de mais idade. Íris e Pupila A íris normalmente apresenta um formato arredondado, regular, e coloração uniforme. Normalmente as pupilas são redondas, regulares e de tamanhos iguais. Em adultos, o tamanho em repouso é de 3 a 5 mm. Um pequeno número de indivíduos (5%) possui pupilas de tamanhos diferentes, uma condição denominada anisocoria. Para testar o reflexo pupilar à luz, deve-se escurecer a sala e pedir ao indivíduo para olhar fixamente para um ponto. (Isso dilata as pupilas.) Avance a luz a partir do lado1 e observe a resposta. Normalmente, você verá (1) constrição da pupila no mesmo lado (um reflexo direto à luz), e (2) constrição simultânea da outra pupila (um reflexo consensual à luz). Teste a acomodação pedindo ao indivíduo para focar em um objeto distante. Esse processo dilata as pupilas. Então, solicite que ele fixe o olhar em um outro objeto próximo, como seu dedo, a uma distância de 7 a 8 cm do nariz. Uma resposta normal inclui (1) constrição pupilar e (2) convergência dos eixos dos olhos. Registre a resposta normal a essas manobras como PIRRLA, ou Pupilas Iguais, Redondas, reativas à Luz e Acomodação. Inspeção do Fundo de Olho Escureça a sala para auxiliar na dilatação das pupilas. Retire seus óculos e os da outra pessoa; eles restringem o movimento de perto, e você poderá compensar sua correção utilizando o ajuste de dioptrias. As lentes de contato do paciente podem ser mantidas.
Proporção A:V – A proporção da largura, comparando a artéria com a veia, é de 2:3 ou 4:5. Calibre – Artérias e veias apresentam uma diminuição regular no calibre conforme se estendem à periferia. Cruzamento arteriovenoso (AV) –Uma artéria e uma veia podem cruzar os caminhos. Isso não é significativo se ocorrer em uma faixa de até 2 diâmetros de disco (DD) do disco e se não houver sinal de interrupção do fluxo sanguíneo. Não deve haver recuo ou deslocamento do vaso. Tortuosidade – Uma torção leve do vaso quando presente nos dois olhos geralmente é congênita e não significativa. Pulsações – Presentes em veias próximas ao disco quando a drenagem é compatível com a pressão intermitente da sístole arterial (costuma ser de difícil visualização). Contexto Geral do Fundo de Olho A cor normalmente varia de vermelho-claro até vermelho de tom marrom-escuro, geralmente correspondente com a cor da pele do indivíduo. Não devem haver lesões obstruindo as estruturas da retina. Mácula A mácula tem 1 DD de tamanho e está localizada a 2 DD temporal ao disco. Inspecione esta área por último no exame fundoscópico. Uma luz brilhante nesta área de visão central causa algum lacrimejamento, desconforto e constrição pupilar. Observe que a cor normal desta área é um pouco mais escura que o restante do fundo de olho, porém uniforme e homogênea. Aglutinação de pigmentos pode surgir com o envelhecimento.