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Exame clínico - Odontologia (Diagnóstico Integrado I), Resumos de Diagnóstico

Resumo dos principais conceitos da semiologia médica, abordando sinais, sintomas, tipos de diagnóstico e os métodos semiológicos aplicados ao exame clínico.

Tipologia: Resumos

2025

À venda por 09/06/2025

leticiaquaresma.odonto
leticiaquaresma.odonto 🇧🇷

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Diagnóstico integrado I – Exame clínico
Letícia Quaresma - 2025
Semiologia:
Definição:
o Termo de origem Grega: Semion (sinal) + Logos (estudo).
o É o estudo, integração e interpretação dos sinais.
Conceitos fundamentais:
o Semiotécnica: Refere-se aos exames.
o Propedêutica: Refere-se à interpretação.
Sintomatologia: Refere-se ao quadro clínico do paciente.
Sinais: Manifestações objetivas, percebidas pelo examinador.
Sintomas: Manifestações subjetivas, relatadas pelo paciente.
Tipos de sinais/sintomas:
o Patognomônico: Característico e exclusivo de uma doença.
o Anatômico: Relacionado à estrutura ou localização (ex: edema).
o Reflexo: Resposta automática do corpo a um estímulo.
o Comum: Presente em diversas condições (ex: febre).
Diagnóstico: Identificação de uma doença através da investigação dos
seus sinais e sintomas.
Direto ou imediato: Feito com base em sinais e sintomas evidentes,
sem necessidade de exames complementares.
Presuntivo: Baseado na suspeita clínica inicial, ainda sem
confirmação por exames.
Diferencial: Processo de comparação entre doenças com
manifestações semelhantes, para excluir possibilidades.
Cirúrgico: Estabelecido apenas após procedimento cirúrgico,
geralmente exploratório.
Terapêutico: Confirmado pela resposta do paciente a um tratamento
específico.
Prognóstico: Previsão a respeito da evolução e cura de uma doença.
Fatores que influenciam:
o Tipo de doença.
o Órgão afetado.
o Recurso terapêutico disponível.
o Estado geral e psíquico do paciente.
Tipos: Ótimo; bom; regular; sombrio; ruim; péssimo.
Proservação (follow-up): Acompanhamento clínico e/ou através de
exames complementares por um período de tempo.
Plano de tratamento: Considera fatores como:
Tipo de doença.
Condições sistêmicas do paciente.
Condições psíquicas do paciente.
Condições socioeconômicas do paciente.
Métodos semiológicos:
Exame clínico: Anamnese; exame físico.
o Anamnese: Manifestações subjetivas; interrogatório do
paciente; do grego “recordar”.
Identificação do paciente.
Queixa principal (expectativa do paciente).
História da doença atual.
História médica.
Antecedentes familiares.
o Exame físico: Manifestações objetivas; utilização dos sentidos
naturais.
1. Inspeção: Observação cuidadosa do paciente; geral, loco-
regional ou intraoral.
Exame intraoral: Lábio; mucosa jugal; língua; assoalho
da boca; palato duro e mole; istmo das fauces; rebordo
alveolar; gengiva; dentes.
2. Palpação: Uso das mãos para avaliação de limites,
consistência, sensibilidade, infiltração, pulsação,
mobilidade, flutuação, temperatura e relação com tecidos
vizinhos referente a lesão.
3. Percussão: Toque ritmo para avaliar sons e delimitar órgãos
ou detectar presença de líquidos e gases.
4. Auscultação: Escuta de sons internos com estetoscópio.
5. Olfação: Percepção de odores corporais anormais que
podem indicar doenças.
Exames complementares: Auxiliam na efetivação do diagnóstico;
solicitados após o exame clínico; laboratoriais ou de imagem.
o Radiográfico: Exame de imagem;
o Histopatológico: Exame laboratorial; análise microscópica de
tecidos obtidos através de biópsia (não substitui exame clínico,
finalidade diagnóstica e não terapêutica).
Biópsia incisional: Remoção parcial da lesão.
Biópsia excisional: Remoção completa da lesão; pode ser
realizada com bisturi para lesões sólidas ou por punção para
coleta de material líquido.

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Diagnóstico integrado I – Exame clínico Letícia Quaresma - 2025 Semiologia:

  • Definição: o Termo de origem Grega: Semion (sinal) + Logos (estudo). o É o estudo, integração e interpretação dos sinais.
  • Conceitos fundamentais: o Semiotécnica: Refere-se aos exames. o Propedêutica: Refere-se à interpretação. Sintomatologia: Refere-se ao quadro clínico do paciente.
  • Sinais: Manifestações objetivas, percebidas pelo examinador.
  • Sintomas: Manifestações subjetivas, relatadas pelo paciente.
  • Tipos de sinais/sintomas: o Patognomônico: Característico e exclusivo de uma doença. o Anatômico: Relacionado à estrutura ou localização (ex: edema). o Reflexo: Resposta automática do corpo a um estímulo. o Comum: Presente em diversas condições (ex: febre). Diagnóstico: Identificação de uma doença através da investigação dos seus sinais e sintomas.
  • Direto ou imediato: Feito com base em sinais e sintomas evidentes, sem necessidade de exames complementares.
  • Presuntivo: Baseado na suspeita clínica inicial, ainda sem confirmação por exames.
  • Diferencial: Processo de comparação entre doenças com manifestações semelhantes, para excluir possibilidades.
  • Cirúrgico: Estabelecido apenas após procedimento cirúrgico, geralmente exploratório.
  • Terapêutico: Confirmado pela resposta do paciente a um tratamento específico. Prognóstico: Previsão a respeito da evolução e cura de uma doença.
  • Fatores que influenciam: o Tipo de doença. o Órgão afetado. o Recurso terapêutico disponível. o Estado geral e psíquico do paciente.
  • Tipos: Ótimo; bom; regular; sombrio; ruim; péssimo. Proservação (follow-up): Acompanhamento clínico e/ou através de exames complementares por um período de tempo. Plano de tratamento: Considera fatores como:
    • Tipo de doença.
    • Condições sistêmicas do paciente.
    • Condições psíquicas do paciente.
    • Condições socioeconômicas do paciente. Métodos semiológicos:
    • Exame clínico: Anamnese; exame físico. o Anamnese: Manifestações subjetivas; interrogatório do paciente; do grego “recordar”. ▪ Identificação do paciente. ▪ Queixa principal (expectativa do paciente). ▪ História da doença atual. ▪ História médica. ▪ Antecedentes familiares. o Exame físico: Manifestações objetivas; utilização dos sentidos naturais.
  1. Inspeção: Observação cuidadosa do paciente; geral, loco- regional ou intraoral. ▪ Exame intraoral: Lábio; mucosa jugal; língua; assoalho da boca; palato duro e mole; istmo das fauces; rebordo alveolar; gengiva; dentes.
  2. Palpação: Uso das mãos para avaliação de limites, consistência, sensibilidade, infiltração, pulsação, mobilidade, flutuação, temperatura e relação com tecidos vizinhos referente a lesão.
  3. Percussão: Toque ritmo para avaliar sons e delimitar órgãos ou detectar presença de líquidos e gases.
  4. Auscultação: Escuta de sons internos com estetoscópio.
  5. Olfação: Percepção de odores corporais anormais que podem indicar doenças.
    • Exames complementares: Auxiliam na efetivação do diagnóstico; solicitados após o exame clínico; laboratoriais ou de imagem. o Radiográfico: Exame de imagem; o Histopatológico: Exame laboratorial; análise microscópica de tecidos obtidos através de biópsia (não substitui exame clínico, finalidade diagnóstica e não terapêutica). ▪ Biópsia incisional: Remoção parcial da lesão. ▪ Biópsia excisional: Remoção completa da lesão; pode ser realizada com bisturi para lesões sólidas ou por punção para coleta de material líquido.