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Exame Clínico Desdentado, Esquemas de Odontologia

Esse esquema contém resumidamente a parte de exame clínico e moldagem de desdentado

Tipologia: Esquemas

2024

À venda por 20/08/2024

gabrielle-freire-1
gabrielle-freire-1 🇧🇷

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bg1
Exame clínico do paciente desdentado
Patrícia
Objetivo
Expectativa do paciente: estética e
funcional
Conhecer este paciente
Registrar dados obtidos
Possibilitar diagnóstico/prognóstico
Planejamento (necessidade de
tratamentos prévios)
Estabelecer honorários justos
Ficha clínica
1. Identificação inicial: nome, endereço,
documentos, contato, data de
nascimento
2. História médica: comprometimento
sistêmico, faz uso de algum
medicamento, fez alguma cirurgia
recentemente, tabagismo, alcoolismo,
perfil do paciente (céptico ou negativo,
histérico, receptivo, indiferente ou
passivo
a. Quando o paciente não pode
fazer implante? Quem realiza
tratamento oncológico, fez
alguma intervenção recente no
coração, enfrenta problemas
renais graves, alguns
medicamentos para
osteoporose, Osteoporose dos
maxilares associada ao uso de
bisfofonatos
3. História dental: ele tem percepção da
saúde bucal, tempo que ele não visita o
dentista, queixa principal
4. História da prótese: Conversar sobre a
prótese dele
* Quanto tempo ele usa a prótese?
* Ela está bem adaptada!
* Se ele nunca usou prótese, saber sua
expectativa
* Está satisfeito com a prótese atual?
O que gostaria que mudasse em sua
nova prótese?
* O que gostaria que fosse mantido em
sua nova prótese?
*Questione também sobre hábitos de uso do
paciente e forma de higienização, podendo
instruir desde o início a mudança de hábitos,
caso necessários
5. Exame extraoral:
1.Aspecto facial- formato do rosto,
perfil facial
2.Cor da pele: selecionar a cor da
gengiva, a cor dos dentes para ter
harmonia
3.Lábios (longo / curto, finos /espesso)
4. Linha média
5.Dimensão vertical: Compasso de
Willis
6.Suporte labial
7.Tonicidade muscular
8.Profundidade dos sulcos
9.Linha do sorriso
10.Altura incisal
11.ATM
12.Assimetria facial
13. Edema, Palpação (Limitação
funcional-avaliar musculatura)
6. Exame intraoral:
a. prótese antiga: Se ele já utiliza a
PT, exame da prótese:
1-Higienização da PT
2-Hábitos parafuncionais
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Exame clínico do paciente desdentado Patrícia Objetivo  Expectativa do paciente: estética e funcional  Conhecer este paciente  Registrar dados obtidos  Possibilitar diagnóstico/prognóstico  Planejamento (necessidade de tratamentos prévios)  Estabelecer honorários justos Ficha clínica

  1. Identificação inicial: nome, endereço, documentos, contato, data de nascimento
  2. História médica: comprometimento sistêmico, faz uso de algum medicamento, fez alguma cirurgia recentemente, tabagismo, alcoolismo, perfil do paciente (céptico ou negativo, histérico, receptivo, indiferente ou passivo a. Quando o paciente não pode fazer implante? Quem realiza tratamento oncológico, fez alguma intervenção recente no coração, enfrenta problemas renais graves, alguns medicamentos para osteoporose, Osteoporose dos maxilares associada ao uso de bisfofonatos
  3. História dental: ele tem percepção da saúde bucal, tempo que ele não visita o dentista, queixa principal
  4. História da prótese: Conversar sobre a prótese dele
    • Quanto tempo ele usa a prótese?
    • Ela está bem adaptada!
    • Se ele nunca usou prótese, saber sua expectativa
    • Está satisfeito com a prótese atual? O que gostaria que mudasse em sua nova prótese?
    • O que gostaria que fosse mantido em sua nova prótese? *Questione também sobre hábitos de uso do paciente e forma de higienização, podendo instruir desde o início a mudança de hábitos, caso necessários
  5. Exame extraoral: 1.Aspecto facial- formato do rosto, perfil facial 2.Cor da pele: selecionar a cor da gengiva, a cor dos dentes para ter harmonia 3.Lábios (longo / curto, finos /espesso)
  6. Linha média 5.Dimensão vertical: Compasso de Willis 6.Suporte labial 7.Tonicidade muscular 8.Profundidade dos sulcos 9.Linha do sorriso 10.Altura incisal 11.ATM 12.Assimetria facial
  7. Edema, Palpação (Limitação funcional-avaliar musculatura)
  8. Exame intraoral: a. prótese antiga: Se ele já utiliza a PT, exame da prótese: 1-Higienização da PT 2-Hábitos parafuncionais

3- Tempo útil: até 5 anos, mas depende do desgaste dos dentes, fraturas, H.O. CHEGARÁ UMA HORA QUE TERÁ QUE TROCAR A PT 4- Espaço Protético: machuca 5- Característica estéticas b. os principais sintomas e sinais de alerta para o câncer de boca são ulcerações não dolorosas persistentes por mais de 15 dias, placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, nas gengivas, no palato e na mucosa jugal que não decorrem de outra doença ou causa conhecida; nódulos no pescoço, rouquidão persistente, dificuldade de mastigação, deglutição ou fala, assimetria facial. Evidencia-se no lábio inferior a presença de áreas ulceradas, sugerindo alterações mais atípicas no tecido. A biópsia está indicada c. Rebordo residual: formato dos alvéolos após as extrações, essa remodelação óssea ocorre mais rapidamente nos primeiros 6 meses, mas continua por toda a vida; Grau de reabsorção depende de cada paciente, diferente da maxila ou mandíbula, a reabsorção da maxila acontece de fora para dentro, a reabsorção da mandíbula acontece de cima para baixo; forma (retangular, triangular, ovoide) i. Forma: afilado, vertentes paralelas, retentivo ii. Superfície: lisa, ondulada, irregular iii. Tamanho iv. Altura: alto, médio, baixo v. Tuberosidade: pequena, média, grande vi. Abóbada palatina: profundidade rasa, profundidade média, profundidade alta vii. Fóveas palatinas: aumenta a capacidade de detecção de sabores e texturas na região do palato, contribuindo para a percepção sensorial durante a alimentação e a deglutição. O que é sulco Hamular? Sulco hamular englobando toda a tuberosidade. Linha divisória entre o palato mole e o duro (região responsável pelo travamento posterior da prótese), 2mm aquém das fóveas palatinas Palato mole; Úvula; Amígdalas; Papila retromolar; Freio Labial; Freio Lingual; Torus maxilar; Torus mandibular Fibromucosa: gengiva não acompanha a reabsorção do osso, cor d. Relação Inter Rebordos: Espaço? Ainda possui dentes? Classe Principais motivos para a perda ou destruição dentária: periodontal, cárie, trauma Movimentos mandibulares: abertura, fechamento, lateralidade, protusão Mucosa Jugal (freios, músculos, bridas): Inserção muscular, inserção de freio, frenectomia Língua/Assoalho da cavidade Oral: tamanho/posição, mobilidade, higiene Saliva: ajuda na fixação da PT: aquosa, normal, espessa, ausência *Saliva artificial ou substitutos salivares referem-se a um líquido produzido sinteticamente que imita a secreção natural da saliva. Foi concebido como um alívio sintomático para a xerostomia, uma condição caracterizada por secura na boca e está disponível sem receita médica

anatômica. É utilizada na MOLDAGEM FUNCIONAL Seleção de moldeira para moldagem anatômica: Superior: adapta 1º na parte posterior e depois na parte anterior; Inferior: adapta 1º na parte anterior e depois na parte posterior Individualização da moldeira: Materiais utilizados: 1-Moldeiras de estoque 2-Cera utilidade ou cera PERIFÉRICA 3-Lecron 4-Lamparina/Hanau 5-Isqueiro 6-Espátula 7 Por que usar a cera? Conduzir o material até o fundo do sulco, diminui a ocorrência de bolhas Superior Inferior:

MATERIAIS DE MOLDAGEM PARA MOLDAGEM

ANATÔMICA REQUISITOS:

Linha do tempo da moldagem Materiais para moldagem anatômica:

  • Alginato (hidrocoloide irreversível): O alginato é um material usado principalmente para confecção de modelos de estudo e cópia de dentes antagonistas, pois esse não apresenta uma transferência adequadamente precisa. Composto por um pó contendo Alginato de potássio que quando misturado com água sofre um processo de GELEIFICAÇÃo. É de fácil manipulação. Baixo custo. Bom para moldar mucosa. Baixa fidelidade de reprodução. Baixa estabilidade dimensional. Não é indicado para moldar prepare. Tempo de trabalho de presa: regular (tipo 2): tempo de trabalho- 3 a 4 min,

tempo de presa- 6 a 7 min; rápido (tipo 1): tempo de trabalho- 1 a 2 min, tempo de presa- 3 a 5 min. Manipulação:

  • Godiva placa: Material à base de resinas termoplástica; pouco utilizada por causa da dificuldade da técnica
  • Silicone: material muito preciso. Custo Elevado. Silicone tem duas consistências. Pesada e a Leve. Indicação: Grandes alterações ósseas - reabsorção severas. Após cirurgia (ausência de rebordo). Formato muito diferente da moldeira de estoque. QUAL O POSICIONAMENTO IDEAL DO PROFISSIONAL E DO PACIENTE PARA A REALIZAÇÃO DA MOLDAGEM EM PTR?
  • Paciente sentado em 90º
  • Arcada superior: profissional deverá se posicionar em pé, atrás do paciente, cuja boca deverá estar, aproximadamente, na altura do cotovelo do dentista
  • Para a arcada inferior, a moldagem deve ser realizada com o profissional em pé e à frente do paciente, cuja boca deverá estar um pouco acima da altura do cotovelo do dentista; o paciente deve estar com o plano de Camper (Trágus - Asa do nariz) paralelo ao solo
  • Movimentos de moldagem: introdução, centralização, aprofundamento
  • Técnica de moldagem:
  • boca semi-aberta
  • introdução com giro da moldeira
  • centralização de acordo com a linha média
  • aprofundamento, afastar a musculatura – maxila: de posterior para anterior
  • sem movimentar a moldeira, traciona-se a musculatura em direção à moldeira
  • em caso de moldagem de mandíbula, solicitar ao paciente que coloque a língua em direção ao palato
  • aguarda-se a geleificação
  • remoção, com movimento de posterior para anterior
  • crítica do molde
  • lavar em água corrente e borrifar solução de hipoclorito de sódio Náuseas
  • Beber água gelada antes da consulta ou da moldagem
  • Para algumas pessoas, ir à consulta no primeiro horário e em jejum ajuda a evitar o enjoo no dentista
  • O dentista pode prescrever medicação para enjoo antes de chegar à consulta
  • Utilizamos alginatos e silicones de alta qualidade e eficiência para evitar repetições e demora na obtenção das impressões dentais.
  • Devemos desviar a sua atenção, solicitando calmamente que ele respire fundo pelo nariz, abra um pouco mais a boca, leve a cabeça para frente e levante uma das pernas
  • Inf.: Papila retromolar
  • Alívio nas áreas retentivas Alívio
  • Superior:
  • Região anterior
  • Rugosidade palatina
  • Espículas ósseas
  • Inferior:
  • Rebordo com lâmina faca Técnica de confecção de moldeira individual
  1. Prensagem em mufla (laboratório protético)
  2. Técnica do lençol (placa de vidro) Preparo da resina
    • Proporcionando corretamente o monômero e o polímero de acordo com as instruções do fabricante.
    • Normalmente a proporção é de 3/1, ou seja, três partes de pó para uma de líquido.
    • Coloca-se inicialmente o monômero no pote e a seguir, o polímero.
    • O conteúdo é espatulado até que ocorra a saturação de todo pó, com uma mistura totalmente homogênea.
    • Em seguida o pote de vidro é imediatamente fechado com tampa para evitar a evaporação do monômero Fases da resina acrílica autopolimerizável a) Fase arenosa – logo após a mistura b) Fase pegajosa - começa a adquirir consistência c) Fase fibrilosa – ao tocá-la nota-se a formação de fibrilas (fios) d) Fase plástica – a resina permite a manipulação. e) Fase borrachóide – a resina não permite mais ser manipulada f) Fase densa ou dura – a resina esta polimerizada. Preparo das placas
    • Devem ser isoladas as duas placas de vidro e em suas extremidades adaptar um tira de lâmina de cera nº7 dobrada, que determinará a espessura da moldeira individual (+ ou – 2mm)
    • Após a prensagem a manta será levada sobre o modelo e sutilmente adaptada com pressão digital até seu perfeito assentamento.
    • O recorte da borda dentro do limite estabelecido (1,5mm aquém do fundo do vestíbulo) poderá ser realizado neste momento, recortando a resina no local demarcado com lápis cópia ou, desgastando-se a resina após sua polimerização
  • Os excessos serão recortados com a espátula Lecron e reservados para a confecção do cabo que deverá ter um tamanho de aproximadamente 1x1cm, posicionado centralmente e com angulação aproximada de 45graus para vestibular, sobre a crista do rebordo alveolar.
  • Após a separação moldeira/modelo as marcações com lápis cópia aparecerão no interior da moldeira indicando os locais a serem desgastados com a broca Maxi-Cut.
  • Primeiramente deve-se desgastar a borda em altura até o limite demarcado e, a espessura da borda deverá ter, no final do desgaste, 2mm aproximadamente.
  • Pronta as moldeiras individuais superior e inferior, prova na boca do paciente e segue as etapas da moldagem funcional. 2ª Consulta do paciente
  • Provar as moldeiras Espaço para moldagem; machucando o paciente; está curta e fazer os reparos, caso necessite.
  • Moldagem funcional
  • Linha vibratória-lápis cópia -desgaste 01- Selamento periférico Materiais
  • Godiva de baixa fusão em bastão
  • Mínima pressão sobre os tecidos
  • Boa adesividade à moldeira
  • Rigidez após resfriamento
  • Boa estabilidade dimensional
  • Facilidade para correção
  • Aspecto liso e fosco depois da moldagem Sequência Periférica maxilar:
  1. Feio do lábio superior
  2. Arco Orbicular Superior
  3. Freio lateral superior
  4. Arco Zigomático
  5. Arco tuberosidade
  1. Linha hamular
  2. Pede para o paciente falarAHHH e fazer a sucção **Se houver algum erro durante a moldagem, podemos aquecer novamente nossa godiva com a lamparina Hanau 02- Propriamente dita Moldagem da superfície de assentamento -área chapeável Escoa por cima da godiva nas bordas Materiais:
  • Pasta Zincoenólica - vaselinar a pele do paciente; Proporção: base X catalizador. Tempo de espatulação: 1 min. Consistência final: cremosa e homogênea OU
  • Silicone- Não tem boa adesividade à moldeira individual Precisa fazer retenções com broca ou uso de um adesivo para aderir Perfuração com Broca na moldeira ou Adesivo na moldeira Silicone de Condensação X Silicone de Adição VAZAR O GESSO PARA ADQUIRIR O MODELO DE TRABALHO Encaixotamento do Molde. É o procedimento de preparo do molde para se vazar o gesso e obter o modelo com as características necessárias para permitir a máxima extensão da base sem interferir na movimentação muscular e garantindo o selado periférico. Materiais:
  • Lamparina
  • Gral de borracha
  • Espátula para gesso
  • Espátulas (lecron,24,31)
  • Cera nº
  • Cera Utilidade
  • Gesso (especial e pedra) Técnica utilizada:
  1. Recorte de uma tira de cera utilidade de aproximadamente 1,5 cm de largura;
  2. Adaptação desta cera na parte externa e posterior do molde, ficando o limite externo da cera 1 cm além do limite posterior do molde;
  3. Fixação, com cera 7, desta tira de cera à moldeira individual (a cera de fixação deve ser depositada entre a cera utilidade e a moldeira, pelo lado oposto à sua borda);
  4. Uma lâmina de cera 7 contorne todo o molde;
  5. Fixação com cera 7 da tira de cera em todo o contorno do molde,
  6. Espatulação e vazamento do gesso ESPECIAL. Remoção do modelo Demarcação da área chapeável O que é?
  • Superfície que se apoia sobre o rebordo alveolar, que a prótese irá assentar
  • Determinada pela forma e pelo tamanho do rebordo e das estruturas limítrofes Fatores que influenciam:  Forma do rebordo alveolar  Altura do rebordo alveolar  Espessura do rebordo alveolar  Presença de freios e rugas  Posição da língua  Forma do palato Área chapeável maxila 1-Zona de Suporte principal: É a região destinada a suportar a carga mastigatória, ocupando toda a crista do rebordo alveolar de uma extremidade à outra 2-Zona de Suporte secundário: zona que ajuda a absorver a carga mastigatória, desempenhando ainda outra função importante, que é a de imobilizar a Prótese total no sentido horizontal, às custas das vertentes Vestibulares linguais e Palatinas do rebordo, assim, a prótese total fica encavalada sobre o rebordo