























Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
ETEC PHILADELPHO GOUVÊA NETTO. JÉSSICA ALENCAR DOS SANTOS. LIGAS METALICAS ODONTOLOGIAS PARA CONFECÇÃO DE. PROTESE PARCIAL REMOVIVEL. SÃO JOSÉ DO RIO PRETO.
Tipologia: Notas de aula
1 / 31
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Monografia para obtenção do título de Técnico em Prótese Dentária da Escola Técnica Philadelpho Gouvêa Netto. Professor Orientador: Gustavo C. B. Nogueira
Ao coordenador do curso que me fez acreditar que seria capaz e professores que acreditaram em mim quando tudo parecia difícil e mesmo assim continuaram a me dar forças Agradeço a eles por ter me dado algo que jamais tirarão de mim: a sabedoria.
A todos os meus amigos e companheiros de turma que permaneceram comigo nas horas de descontração e tensão.
Obrigada!
.
O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis.
José de Alencar
This paper aims to highlight what the dental alloys have to offer to the middle of the dental prosthesis in relation to removable partial dentures: the metal properties, the environment in which they can use, durability, resistance, their ratings and their biocompatilidade. It will emphasize alloys for removable partial denture and its time for durability and rust in the middle which will remain. Ira emphasize exclusively gold, cobalt-chromium and titanium. Taking into account its history and because gold had been replaced by then alternative alloys (cobalt-chromium).
Keyword : Partial Denture, Welding for removable partial dentures, metal alloys for removable partial dentures, dental alloys, History of removable partial dentures, the use of titanium structure for removable partial dentures, The Rise of removable partial dentures, Cobalt-chromium , Gold in removable partial denture.
1. Introdução
A necessidade de tratamento de uma enfermidade dentária surgiu em tempos remotos. As primeiras civilizações humanas, no início, desenvolveram tentativas no sentido de recolocar os próprios dentes avulsos, quando ocorriam acidentes ou traumas. Mas logo em seguida, passou-se para a substituição do dente perdido por um elemento similar.
Fig.01. Fixação dos incisivos, com ama rilha em fio de ouro.
fibromucoso gengival (casos de maior extensão), quando se torna impraticável a construção de uma prótese parcial fixa.
2. Historia da substituição do ouro para o Co-Cr
Este tipo de reabilitação protético muco-dento-suportado e composto de uma infra-estrutura metálica (conectores e retentores) e de uma supra-estrutura acrílica (sela e dentes artificiais). Ate a década de vinte, a infra-estrutura acrílica era confeccionada em liga de ouro. O preço elevado deste elemento no mercado internacional propricou o desenvolvimento de ligas alternativas compostas de meais não nobres, almejando as propriedades físico-químicas desejáveis e as técnicas de manufaturas de aparelho protético até então desenvolvidas.
Na tentativa de substituir as ligas de ouro na confecção de infra- estruturas de prótese parcial removível, ERDLE & PRAGE,em 1929,desenvolveram técnicas de fundição odontológica para uma liga de Co-Cr (estelita), utilizado na indústria automobilística, nomeando-a Vitallium.
Mais tarde,em 1943,PAFFENBARGER, compararam as ligas de Co-Cr existentes no mercado com as ligas de ouro e mostraram que estas ligas alternativas apresentaram propriedades como resistência a corrosão, dureza, resistência mecânica e à abrasão semelhante ou até mesmo superiores as das ligas de ouro sendo,portando,passiveis de substituí-las.
Apresentando a liga base de Co-Cr Vitallium como possível substituta das ligas de ouro na confecção de infra-estrutura de aparelhos protéticos parciais removíveis, SMITH, em1948, aconselhou o emprego do maçarico a oxigênio e acetileneo como fonte de calor, já que a temperatura da zona de fusão girava em torno de 1.370 ºC e do revestimento especial agludinato por silicato de etila.como forma de compensar a grande contração real de fundição inerente a estas ligas(EARNSHAW,1958).
EM 1949, LANE contatou que as fundições com ligas de Co-Cr, eram cinco vezes mais numerosas do que as confeccionadas com ligas de ouro, provavelmente devido a algumas destas sobre as ligas áureas, como: melhor
tolerância dos tecidos orais: manutenção do brilho e superfície polida: peso especifico de 8,9, contra16, 9 das ligas de ouro (alta resistência em estruturas delgadas); baixo custo: elevada dureza (manutenção do brilho sob situação de abrasividade); e, elevada rigidez (indicadas em situação clinicas diversas).
EARNSHAW em 1956 analisou metalograficamente as ligas de Co-Cr, encontrando uma estrutura dentrítica formada por uma matriz composta de solução solida de Co-Cr, envolvida por ilhas de carbonetos. E confirmou que teria a necessidade de fontes elétricas ou maçarico a oxigênio e acetileno,assim como o uso do revestimento aglutinado por fosfato de amônia e magnésio ou sílica de etila ,como meio de compensar a grande contração de fundição e de evitar a ocorrência de porosidade.
LEWIS em 1978 observou a estrutura dentritica, semelhante a galhos de árvores, isso era devido à grande variação de composição e de pontos diferentes de fusão entre os vários metais envolvidos no sistema.
STRANDMAN em 1976 A observou que a presença de carbonetos após a solidificação, isso seria a responsável pela melhoria de inúmeras propriedades mecânicas de ligas de Co-Cr.
Considerando o procedimento bastante difundido entra os técnicos, de reutilização das sobras de ligas de ouro fundidas, cujas variações nas propriedades mecânicas do remanescente obtido não são perceptíveis. Assim após o desenvolvimento de novas técnicas a partir do conhecimento com as ligas de ouro, começou se a se a reutilização das sobras.
BOMBANATTI em 1968 considerando procedimento de refusão as ligas de Co-Cr e ressaltou que elas podem sofrer aumento no grau de deformação permanente, talvez devido a uma alteração na composição.
Para HARCOURT, 1968, ocorre diminuição na resistência e fluidez com o aumento no número de refusões, o que seria compensado na adição de 50% de ligas previamente fundidas. Já, de acordo com HESBY, 1980, as ligas de Co-Cr podem ser refundidas ate quatro vezes, sem que ocorram alterações
estruturas a base de Co-Cr fraturadas. Por esta razão julgamos pertinente verificar a resistência à fadiga de ligas á base de Co-Cr, novas ou refundidas, submetidas ou não ao procedimento de soldagem.
3. Por que substituir Au por Co-Cr.
Fig 03.Extra metálica em Au e Co-Cr. Fonte: Christianno Vinicius Semedo Como visto na introdução, o ouro foi substituído aos poucos pelo Co-Cr e assim causando novas formas de ser utilizado e até mesmo reutilizado.
Segundo Lane em 1949 as estrutura metálica em Co-Cr eram cinco vezes mais confeccionadas do que as de ouro por incluírem poucas dificuldades técnicas de utilização; propriedades químicas que não produzissem efeitos patológicos ao operador e ao paciente que possibilitassem resistência adesintegração no meio bucal; propriedades físicas como resistência, temperatura de fusão, coeficiente de expansão térmica e condutividade térmica satisfatórias; e, custo baixo e disponibilidade em situações de emergência mundiais.
O Co-Cr tem melhor tolerância dos tecidos orais; manutenção do brilho e superfície polida; peso especifico de 8,9 contra 16,9 das ligas de ouro, o que conduzia a manutenção do brilho sob situação de abrasividade; e, elevada rigidez, estando indicadas em situações clinicas. Mas ela necessita de equipamentos caros e específicos; menor ductilidade que as ligas de ouro; impossibilidade de tratamento térmico; maior modulo de elasticidade; temperatura de fusão mais elevada e maior contração de fundição na solidificação, exigindo o uso de revestimento especial; e, difícil acabamento e polimento. O autor ressaltou que o conteúdo de cromo era o responsável pela resistência á oxidação; o carbono, ligeiramente solúvel na solução sólida de cobalto cromo, era responsabilizado pelas propriedades mecânicas e resistência a corrosão; apresenta de tungstênio tendi a estabilizar a liga, tornado as propriedades mecânicas mais uniformes de uma fundição para outra; o berílio agia como redutor da temperatura de fusão: o nitrogênio, presente em pequenas porcentagens, semelhantemente ao carbono; a presença do magnésio tornava o comportamento da liga mais estável, implicando em mais resistência e ductilidade; e, que a substituição de porcentagens de cobalto por níquel, reduzia o custo elevando os valores de ductilidade. o autor afirma, ainda que o tamanho granular dessas ligas estivesse relacionadas diretamente com a temperatura do molde e do metal, ocorrendo aumento no tamanho granular destas ligas estavam variando de 50% de ductilidade e pequena variação na resistência. A variação na temperatura tinham efeito adicional sobre o espaço de carbonetos.Um aumento da temperatura do molde conduzia,ao aumento do espaço entre os carbonetos,sendo que a variação na temperatura das ligas não afetava este fenômeno.O espaço entre estes carbonetos alterava a ductilidade,pouco agindo sobre a resistência do material.O autor conclui que em se considerando,apenas o custo,não havia razão de se substituir uma liga nobre por uma não nobre.
3.1. A utilização do cobalto cromo na PPR
Fig 05.Tabela periódica dos elementos fonte: livro química essencial de usberco e salvador editora saraiva 1°edição de 2001
Fig 06.Estrutura de ppr em Co-Cr fonte: Christianno Vinicius Semedo
ERDLE & PRAGE,em 1929,desenvolveram técnicas de fundição odontológica para uma liga de Co-Cr (estelita), utilizado na indústria automobilística, nomeando-a Vitallium.
Mais tarde,em 1943,PAFFENBARGER, compararam as ligas de Co-Cr existentes no mercado com as ligas de ouro e mostraram que estas ligas alternativas apresentaram propriedades como resistência a corrosão, dureza, resistência mecânica e à abrasão semelhante ou até mesmo superiores as das ligas de ouro sendo,portando,passiveis de substituí-las.
Efetuado uma coletânea de dados em relações às ligas de Co-Cr em 1956 por EARNCHAW confirmou que estas ligas formava uma solução solida de aproximadamente de 70% de cobalto e 30% de cromo, podendo a haver limitada substituição do cobalto por níquel, conduzindo, desta forma, a uma diminuição de temperatura de fusão. Estas ligas eram compostas por 5% de
Fig 07.Prótese parcial removível pronta para ser incluída e depois de fundida.Fonte:Cristianno Vinicius Semedo
3.3.fatores de contração a fundição de ligas.
Em 1958 EARNCHAW afirmou que contração térmica da liga durante a solidificação era compensada pela adição de metal liquefeito fornecido pelos condutos de alimentação em câmara de compensação, cuja contração aparente era igual á contração da liga quando do resfriamento a partir da temperatura de solidus para a temperatura ambiente. Definiu também como contração real de fundição, aquela que realmente ocorria durante o processo. Constatou que a contração real de fundição, aquela que realmente ocorria durante o processo. Constatou que a contração real era menor que a contração aparente, devido a fatores como fricção no entrelaçamento entra a liga e a superfície do molde que podia ocasionar distorções no processo,
principalmente nos primeiros estágios o resfriamento, momento em que a liga apresentava-se com alta ductilidade. Outro fator seria a solidificação prematura de porções da fundição responsável pela contração, que seria compensada pelo metal liquefeito fornecidos pelos condutos e porções não solidificadas. O autor definiu também como contração final de fundição como sendo a diferença entre a contração real de fundição e a compensação provida pela expansão do revestimento.
Fig 08. Pequenas rebarbas na estrutura metálica por conta do revestimento. Fonte: Francisco Libanio
3.4. Fator de contração a fundição de Co-Cr.
Utilizando um dispositivo que consistiu de um tubo de aço inoxidável de 6,98cm de diâmetro por 6,35 cm de altura. Duas perfurações com roscas internas diametralmente opostas foram executadas nas paredes do tubo, providas de tampões maciços rosqueaveis de 1,65cm de diâmetro por 2,51 cm de comprimento. Outros dois tampões com orifícios internos onde eram acoplados