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Guias e Dicas
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Estudos Fibromialgia, Teses (TCC) de Psicoterapia

Estudos sobre dor cronica Fibromialgia

Tipologia: Teses (TCC)

2023

Compartilhado em 30/05/2023

patricia-santana-75
patricia-santana-75 🇧🇷

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F I B R O M I A L G I A A T I V A S I S T E M A N E R V O S O E C A U S A
D O R E S E X A U S T I VA S
Sinais e sintomas da doença geralmente são muito claros.
A Fibromialgia é uma síndrome clínica caracterizada por dores musculares
crônicas e generalizadas, acompanhadas de fadiga e distúrbios do sono que
derivam da amplificação da percepção de dor por áreas específicas dorebro
estarem sensibilizadas como se o cérebro dos indivíduos com Fibromialgia
interpretasse exageradamente os estímulos, ativando o sistema nervoso e
fazendo a pessoa sentir mais dor. Estes sintomas, quando persistem um período
superior a três meses, são geralmente descritos como persistentes, exaustivos e
incômodos. Além disso, o sono possui inúmeros despertares sem permitir um
descansar completo e, logo ao levantar, o paciente experiência uma rigidez
sensação de que os movimentos das articulações estão limitados ou difíceis.
Justamente por seu diagnóstico ser clínico e não existir a necessidade de exames
complement ares para que o médico determine a doença, os sinais e sintomas da
Fibromialgia geralmente são muito claros. Entretanto, caso sejam exigidos
exames de sangue ou imagem, estes servem para que se descarte outras
doenças semelhantes e não para comprovar o diagnóstico da ndrome. Dessa
forma, “o momento indicado para que o paciente procure o médico é quando
apresentem dores difusas, persistentes, por um período que ultrapasse três
meses, com cansaço desproporcional, sono de qualidade e certa rigidez aos
primeiros movimentos pela manhã. O paciente então deve levantar com o médico
a possibilidade do diagnóstico para que se encaminhe o início do tratamento que
deve ser interdisciplinar”, aponta o profissiona l.
Não existe ainda uma causa definida para a doença, mas estudos indicam que a
Fibromialgia pode aparecer depois de eventos graves na vida de uma pessoa.
“Os fatores ambientais que são potencialmente desencadeantes são traumas
físicos intensos, quadros infecciosos importantes e fatores emocionais
estressantes. Além disso, acredita-se que a Fibromialgia possua um componente
genético, pois familiares de pacientes com a doença apresentam, em média, oito
vezes mais chance de desenvolver a disfunção do que a população em geral”,
destaca João Marcos Rizzo, médico da Clínica de Dor do Hospital Moinhos de
Vento.
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F I B R O M I A L G I A A T I V A S I S T E M A N E R V O S O E C A U S A

D O R E S E X A U S T I V A S

Sinais e sintomas da doença geralmente são muito claros. A Fibromialgia é uma síndrome clínica caracterizada por dores musculares crônicas e generalizadas, acompanhadas de fadiga e distúrbios do sono que derivam da amplificação da percepção de dor por áreas específicas do cérebro estarem sensibilizadas – como se o cérebro dos indivíduos com Fibromialgia interpretasse exageradamente os estímulos, ativando o sistema nervoso e fazendo a pessoa sentir mais dor. Estes sintomas, quando persistem um período superior a três meses, são geralmente descritos como persistentes, exaustivos e incômodos. Além disso, o sono possui inúmeros despertares sem permitir um descansar completo e, logo ao levantar, o paciente experiência uma rigidez – sensação de que os movimentos das articulações estão limitados ou difíceis. Justamente por seu diagnóstico ser clínico e não existir a necessidade de exames complementares para que o médico determine a doença, os sinais e sintomas da Fibromialgia geralmente são muito claros. Entretanto, caso sejam exigidos exames de sangue ou imagem, estes servem para que se descarte outras doenças semelhantes e não para comprovar o diagnóstico da síndrome. Dessa forma, “o momento indicado para que o paciente procure o médico é quando apresentem dores difusas, persistentes, por um período que ultrapasse três meses, com cansaço desproporcional, sono de má qualidade e certa rigidez aos primeiros movimentos pela manhã. O paciente então deve levantar com o médico a possibilidade do diagnóstico para que se encaminhe o início do tratamento que deve ser interdisciplinar”, aponta o profissional. Não existe ainda uma causa definida para a doença, mas estudos indicam que a Fibromialgia pode aparecer depois de eventos graves na vida de uma pessoa. “Os fatores ambientais que são potencialmente desencadeantes são traumas físicos intensos, quadros infecciosos importantes e fatores emocionais estressantes. Além disso, acredita-se que a Fibromialgia possua um componente genético, pois familiares de pacientes com a doença apresentam, em média, oito vezes mais chance de desenvolver a disfunção do que a população em geral”, destaca João Marcos Rizzo, médico da Clínica de Dor do Hospital Moinhos de Vento.

Estes sintomas, quando persistem um período superior a três meses, são geralmente descritos como persistentes, exaustivos e incômodos. Além disso, o sono possui inúmeros despertares sem permitir um descansar completo e, logo ao levantar, o paciente experiencia uma rigidez – sensação de que os movimentos das articulações estão limitados ou difíceis. Mulheres são as mais atingidas De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a Fibromialgia acomete mais mulheres que homens e costuma surgir entre os 30 e 55 anos – apesar de existirem casos em pessoas mais velhas e também em crianças e adolescentes. O tratamento pode levar de 12 a 18 meses para que se consiga controlar adequadamente os sintomas. Ele deve envolver conjuntamente tratamento medicamentoso, físico – fisioterapia especializada, educadores físicos com treinamento na síndrome, métodos como Pilates, hidroterapia, acupuntura – e a psicoeducação que, além da educação de pacientes e familiares em relação à síndrome, agrega terapia cognitiva para enfrentamento da doença e dos fatores que estressem o paciente. “Como trata-se de uma síndrome de caráter hereditário, é possível trabalhar com prevenção de parentes em primeiro grau de pacientes diagnosticados, com a psicoeducação, exercícios físicos regulares e intervenção farmacológica com o aparecimento dos primeiros sintomas”, orienta o médico. João Marcos Rizzo (CRM: 18903), médico da Clínica de Dor do Hospital Moinhos de Vento. (LINK: http://www.hospitalmoinhos.org.br/servico-ambulatorial/clinica-de-dor/)