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Estudo sobre mutualidades cristãs
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Romanos 12.
A igreja é a família de Deus. E a essência da família é o relacionamento entre os irmãos. É por isso que o salmista exclama: Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos (Sl 133.1). Viver unido é viver em comunhão com o Pai e com os irmãos. Decidir praticar os mandamentos mútuos, a fim de proporcionar o prazer da comunhão cristã.
Charles R. Swindoll afirma que uma família forte possui seis qualidades principais: "é comprometida com a família, gasta tempo junta, tem boa comunicação familiar, expressa apreciação um ao outro, tem um compromisso espiritual e é capaz de resolver os problemas nas crises." Estas qualidades podem ser resumidas em duas palavras: comunhão e mutualidade. Podemos aplicar estas mesmas qualidades para uma igreja forte, pois, a igreja é uma família de famílias. Uma igreja que não desenvolve estas qualidades, vive uma crise de comunhão.
A palavra comunhão é a tradução da palavra grega koinonia, que significa parceiro, companheiro ou participante. Lowell Bailey resume: "a comunhão tem a ver com aquela relação pessoal que os cristãos gozam com Deus e uns com os outros, em virtude de serem unidos a Jesus Cristo. Quem estabeleceu essa relação foi o Espírito Santo, que habita em todo cristão, unindo-o a Cristo e a todos os que são de Cristo." A comunhão cristã tem algumas características principais: comunhão espiritual ou a dedicação de um tempo para orar, estudar a Bíblia, adorar e partir o pão (At 2.42); compartilhar as necessidades materiais uns dos outros (At 4.32; 2 Co 8.3-4); cooperação na obra missionária (Fp 1.5); união e unidade quanto aos alvos e propósitos espirituais (At 2.46 e 2 Co 13.13).
Mutualidade é um termo da língua portuguesa para descrever o dever que cada crente tem para com o outro, enquanto membro da família de Deus. Mutualidade origina-se da expressão bíblica uns para com os outros. (Rm 12.5). Dos trinta e seis mandamentos mútuos existentes no Novo Testamento, destacaremos vinte e cinco mandamentos, conforme uma divisão proposta por Lowell Bailey:
A igreja manifesta a sua comunhão com Deus, e entre os irmãos, por meio da mutualidade. Comunhão se traduz em mutualidade. Podemos afirmar que a mutualidade é a vida da Igreja. Lowell Bailey afirma que a mutualidade é o coração do ministério da Igreja.
Precisamos combater a crise de comunhão em nossa igreja. O remédio para esta crise é a prática da mutualidade, isto é, todos os irmãos envolvidos em servir uns aos outros. Todos participando de modo feliz e eficiente, dos ministérios coletivos da igreja. Cada cristão praticando o seu dom espiritual. A atração de uma igreja está também na maneira como os irmãos se relacionam. Lembre- se que uma pessoa sempre optará por uma igreja que o recebe bem. Ninguém consegue ficar numa igreja onde não se estabelece relacionamento ou amizade.
“Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais.” Colossenses 3:
Os Desafios de ser Igreja: Mutualidade Eduardo Goya Romanos 12:5-6, Efésios 4: Encerramos hoje a série de mensagens sobre o tema: “Os desafios de ser Igreja”. Nas mensagens anteriores abordamos “O Desafio da Unidade”, quando falamos que devemos procurar “cuidadosamente manter a unidade do Espírito no vínculo da paz.”, e para isso precisamos ter humildade, mansidão, paciência e suporte para com os que praticam “comos” diferentes dos nossos. Depois meditamos no “Desafio da Diversidade”, quando falamos que somos muitos membros e ao mesmo tempo constituímos um só corpo, e para isso precisamos: Pensar com equilíbrio acerca de si mesmo, Entender a dinâmica do Corpo de Cristo, e Usar corretamente os dons. Quando praticamos essas recomendações experimentaremos todo potencial da diversidade do Corpo de Cristo. Hoje queremos meditar sobre “O Desafio da Mutualidade”, e vamos usar como base os textos de Romanos 12:5b e 6a, e Ef 4:16.
Ser membros uns dos outros (Rm 12:5b-6a): O primeiro desafio da mutualidade é cada membro do Corpo de Cristo entender o que significa ser membro uns dos outros (Rm 12:5b). Paulo está dizendo que num corpo tem diferentes partes que executam funções diferentes, mas que cada parte é interdependente da outra. Assim, uma parte depende da outra e por isso na sequência ele fala no v.6 dos diferentes dons. Ser um corpo ajustado (Ef 4:16a): O segundo desafio da mutualidade é ser um corpo “bem ajustado”. Significa que cada um de nós precisa saber qual sua função no corpo, saber o que é na Igreja, e assim o corpo fica bem ajustado. De acordo com aquilo que estudamos na semana passada isso é resultado do trabalho da liderança, capacitar os santos para a obra do ministério (Ef 4:12). Ser um corpo ligado (consolidado) pelo auxílio de todos (Ef 4:16b): O terceiro desafio da mutualidade é ser um corpo “ligado pelo auxílio de todas as juntas”. Na versão ARA aparece “consolidado”. Significa que está bem firmado, e essa firmeza vem pelo auxilio de toda a junta, dos irmãos que estão caminhando ao meu lado. Aqui entra o conceito de discipulado, ou seja, irmãos mais maduros que ajudam irmãos mais novos a caminharem e se consolidarem na fé e a multiplicarem esse cuidado com outros. Ser um corpo onde todas as partes cooperam para o crescimento (Ef 4:16c): O quarto desafio da mutualidade é “ser um corpo onde todas as partes cooperam para o crescimento”. Paulo diz “segundo a correta atuação de cada parte” (Almeida Sec XXI) ou “na medida em que cada parte realiza a sua função” (NVI). Significa que o corpo cresce quando todas as partes atuam de forma correta. Esse final de parágrafo é maravilhoso e mostra que a boa liderança é aquela que equipa e capacita os membros do corpo, e estes cooperando em mutualidade faz com que haja crescimento. CONCLUINDO , o desafio da mutualidade, conforme os textos estudados, consiste em vivermos num relacionamento de interdependência, onde cada parte sabe sua função que é consolidada pela ajuda de irmãos mais maduros, e desta forma todos cooperam para o crescimento do corpo. E o desfecho deste parágrafo maravilhoso é que tudo isso precisa de um lubrificante, o amor.
Uns aos outros no Novo Testamento 1 ● Acolher, receber Rm 15.7 – Acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo nos acolheu para a glória de Deus.
2 ● Aconselhar, admoestar Cl 3.16 – Instrui-vos e aconselhai-vos mutuamente Rm 15.14 – E certo estou, meus irmãos, sim, eu mesmo, a vosso respeito, de que estais possuídos de bondade, cheios de todo o conhecimento, aptos para vos admoestardes uns aos outros.
3 ● Amar Rm 12.10 Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal. Rm 13.8 – A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros. 1Ts 3.12 – E o Senhor vos faça crescer e aumentar no amor uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco. 1Ts 4.9 – …vós mesmos estais por Deus instruídos que deveis amar-vos uns aos outros. 1Pe 1.22 – … amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente. 1Pe 4.8 – Tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados. 1Jo 3.11 – Porque a mensagem que ouvistes desde o princípio é esta: que nos amemos uns aos outros. 1Jo 3.23; 4.7, 11; 2 Jo 1.5 – … amemos uns aos outros.
16 ● Evitar queixas, reclamações Tg 5.9 – Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados.
17 ● Falar a verdade em lugar de mentiras, falar aquilo que confiável, fidedigno e justo Ef 4.25 – Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo. Cl 3.9 – Não mintais uns aos outros
18 ● Hospedar 1Pe 4.9 – Sede mutuamente hospitaleiros sem murmuração.
19 ● Manter o espírito de unidade em pensamento e atitude Rm 12.16 – Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos. Rm 15.5 – Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentir de uns para com os outros.
20 ● Orar Tg 5.16 – … e orai uns pelos outros.
21 ● Perdoar Ef 4.32 – Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou. Cl 3.13 – Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente.
22 ● Servir, ajudar 1Pe 4.10 – Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu.
23 ● Sujeitar-se, ser submissa Ef 5.21 – … sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.
24 ● Suportar, suster Ef 4.2 – com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.