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Estudo religioso sobre mutualidade Cristã, Notas de estudo de Filosofia

Estudo sobre mutualidades cristãs

Tipologia: Notas de estudo

2019

Compartilhado em 17/09/2019

flavio-oliveira-58
flavio-oliveira-58 🇧🇷

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A COMUNHÃO E A MUTUALIDADE CRISTÃ
Romanos 12.5
INTRODUÇÃO
A igreja é a família de Deus. E a essência da família é o relacionamento entre os irmãos.
É por isso que o salmista exclama: Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os
irmãos (Sl 133.1). Viver unido é viver em comunhão com o Pai e com os irmãos. Decidir
praticar os mandamentos mútuos, a fim de proporcionar o prazer da comunhão cristã.
Charles R. Swindoll afirma que uma família forte possui seis qualidades principais:
comprometida com a família, gasta tempo junta, tem boa comunicação familiar, expressa
apreciação um ao outro, tem um compromisso espiritual e é capaz de resolver os
problemas nas crises." Estas qualidades podem ser resumidas em duas palavras:
comunhão e mutualidade.
Podemos aplicar estas mesmas qualidades para uma igreja forte, pois, a igreja é uma
família de famílias. Uma igreja que não desenvolve estas qualidades, vive uma crise de
comunhão.
EXPOSIÇÃO
1. O CONCEITO BÍBLICO DE COMUNHÃO
A palavra comunhão é a tradução da palavra grega koinonia, que significa parceiro,
companheiro ou participante.
Lowell Bailey resume: "a comunhão tem a ver com aquela relação pessoal que os cristãos
gozam com Deus e uns com os outros, em virtude de serem unidos a Jesus Cristo. Quem
estabeleceu essa relação foi o Espírito Santo, que habita em todo cristão, unindo-o a
Cristo e a todos os que são de Cristo."
A comunhão cristã tem algumas características principais: comunhão espiritual ou a
dedicação de um tempo para orar, estudar a Bíblia, adorar e partir o pão (At 2.42);
compartilhar as necessidades materiais uns dos outros (At 4.32; 2 Co 8.3-4); cooperação
na obra missionária (Fp 1.5); união e unidade quanto aos alvos e propósitos espirituais (At
2.46 e 2 Co 13.13).
2. A MUTUALIDADE CRISTÃ
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A COMUNHÃO E A MUTUALIDADE CRISTÃ

Romanos 12.

INTRODUÇÃO

A igreja é a família de Deus. E a essência da família é o relacionamento entre os irmãos. É por isso que o salmista exclama: Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos (Sl 133.1). Viver unido é viver em comunhão com o Pai e com os irmãos. Decidir praticar os mandamentos mútuos, a fim de proporcionar o prazer da comunhão cristã.

Charles R. Swindoll afirma que uma família forte possui seis qualidades principais: "é comprometida com a família, gasta tempo junta, tem boa comunicação familiar, expressa apreciação um ao outro, tem um compromisso espiritual e é capaz de resolver os problemas nas crises." Estas qualidades podem ser resumidas em duas palavras: comunhão e mutualidade. Podemos aplicar estas mesmas qualidades para uma igreja forte, pois, a igreja é uma família de famílias. Uma igreja que não desenvolve estas qualidades, vive uma crise de comunhão.

EXPOSIÇÃO

1. O CONCEITO BÍBLICO DE COMUNHÃO

A palavra comunhão é a tradução da palavra grega koinonia, que significa parceiro, companheiro ou participante. Lowell Bailey resume: "a comunhão tem a ver com aquela relação pessoal que os cristãos gozam com Deus e uns com os outros, em virtude de serem unidos a Jesus Cristo. Quem estabeleceu essa relação foi o Espírito Santo, que habita em todo cristão, unindo-o a Cristo e a todos os que são de Cristo." A comunhão cristã tem algumas características principais: comunhão espiritual ou a dedicação de um tempo para orar, estudar a Bíblia, adorar e partir o pão (At 2.42); compartilhar as necessidades materiais uns dos outros (At 4.32; 2 Co 8.3-4); cooperação na obra missionária (Fp 1.5); união e unidade quanto aos alvos e propósitos espirituais (At 2.46 e 2 Co 13.13).

2. A MUTUALIDADE CRISTÃ

Mutualidade é um termo da língua portuguesa para descrever o dever que cada crente tem para com o outro, enquanto membro da família de Deus. Mutualidade origina-se da expressão bíblica uns para com os outros. (Rm 12.5). Dos trinta e seis mandamentos mútuos existentes no Novo Testamento, destacaremos vinte e cinco mandamentos, conforme uma divisão proposta por Lowell Bailey:

  • Amem-se uns aos outros (Rm 12.10)
  • Aceitem-se uns aos outros (Rm 15.7)
  • Saúdem-se uns aos outros (2 Co 13.12)
  • Cuidai uns dos outros (1 Co 12.25)
  • Sujeitem-se uns aos outros (Ef 5.21 -22)
  • Suportem-se uns aos outros (Cl 3.13)
  • Não tenham inveja uns dos outros (Gl 5.26)
  • Deixem de julgar uns aos outros (Rm 14.13)
  • Não se queixem uns dos outros (Tg 5.9)
  • Não falem mal uns dos outros (Tg 4.11)
  • Não mordam e devorem uns aos outros (Gl 5.15)
  • Não provoquem uns aos outros (Gl 5.26)
  • Não mintam uns aos outros (Cl 3.9)
  • Confessem os seus pecados uns aos outros (Tg 5.16)
  • Perdoai-vos uns aos outros (Tg 5.15)
  • Edifiquem-se uns aos outros (1 Ts 5.11)
  • Ensinem uns aos outros (Cl 3.16)
  • Encorajem uns aos outros (At 13.15)
  • Aconselhem-se uns aos outros (1 Ts 5.12)
  • Cantem uns para os outros (Cl 3.16)
  • Sirvam uns aos outros (1 Pé 4.10)
  • Levem as cargas uns dos outros (Gl 6.2)
  • Hospedem uns aos outros (1 Pé 4.9)
  • Sejam bondosos uns para com os outros (Ef 4.32)
  • Orem uns pelos outros (Tg 5.16)

3. A MUTUALIDADE É A BASE DO MINISTÉRIO DA IGREJA

A igreja manifesta a sua comunhão com Deus, e entre os irmãos, por meio da mutualidade. Comunhão se traduz em mutualidade. Podemos afirmar que a mutualidade é a vida da Igreja. Lowell Bailey afirma que a mutualidade é o coração do ministério da Igreja.

CONCLUSÃO

Precisamos combater a crise de comunhão em nossa igreja. O remédio para esta crise é a prática da mutualidade, isto é, todos os irmãos envolvidos em servir uns aos outros. Todos participando de modo feliz e eficiente, dos ministérios coletivos da igreja. Cada cristão praticando o seu dom espiritual. A atração de uma igreja está também na maneira como os irmãos se relacionam. Lembre- se que uma pessoa sempre optará por uma igreja que o recebe bem. Ninguém consegue ficar numa igreja onde não se estabelece relacionamento ou amizade.

  • (^) Amem-se uns aos outros

“Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais.” Colossenses 3:

  • Encorajem uns aos outros “E certo estou, meus irmãos, sim, eu mesmo, a vosso respeito, de que estaispossuídos de bondade, cheios de todo o conhecimento, aptos para vos admoestardes uns aos outros.” Romanos 15:
  • Aconselhem-se uns aos outros “Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vosmutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais.” Colossenses 3:
  • Sirvam uns aos outros “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor.” Gálatas 5:
  • (^) Levem as cargas uns dos outros “Levai as cargas uns dos outros, e, assim cumprireis a lei de Cristo.” Gálatas 6:
  • Hospedem uns aos outros “Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração.” 1 Pedro 4:
  • Sejam bondosos uns com os outros “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” Efésios 4:
  • Orem uns pelos outros “Confessai , pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” Tiago 5:
  • Consolem uns aos outros “Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras.” 1 Tessalonicenses 4:

Os Desafios de ser Igreja: Mutualidade Eduardo Goya Romanos 12:5-6, Efésios 4: Encerramos hoje a série de mensagens sobre o tema: “Os desafios de ser Igreja”. Nas mensagens anteriores abordamos “O Desafio da Unidade”, quando falamos que devemos procurar “cuidadosamente manter a unidade do Espírito no vínculo da paz.”, e para isso precisamos ter humildade, mansidão, paciência e suporte para com os que praticam “comos” diferentes dos nossos. Depois meditamos no “Desafio da Diversidade”, quando falamos que somos muitos membros e ao mesmo tempo constituímos um só corpo, e para isso precisamos: Pensar com equilíbrio acerca de si mesmo, Entender a dinâmica do Corpo de Cristo, e Usar corretamente os dons. Quando praticamos essas recomendações experimentaremos todo potencial da diversidade do Corpo de Cristo. Hoje queremos meditar sobre “O Desafio da Mutualidade”, e vamos usar como base os textos de Romanos 12:5b e 6a, e Ef 4:16.

Ser membros uns dos outros (Rm 12:5b-6a): O primeiro desafio da mutualidade é cada membro do Corpo de Cristo entender o que significa ser membro uns dos outros (Rm 12:5b). Paulo está dizendo que num corpo tem diferentes partes que executam funções diferentes, mas que cada parte é interdependente da outra. Assim, uma parte depende da outra e por isso na sequência ele fala no v.6 dos diferentes dons. Ser um corpo ajustado (Ef 4:16a): O segundo desafio da mutualidade é ser um corpo “bem ajustado”. Significa que cada um de nós precisa saber qual sua função no corpo, saber o que é na Igreja, e assim o corpo fica bem ajustado. De acordo com aquilo que estudamos na semana passada isso é resultado do trabalho da liderança, capacitar os santos para a obra do ministério (Ef 4:12). Ser um corpo ligado (consolidado) pelo auxílio de todos (Ef 4:16b): O terceiro desafio da mutualidade é ser um corpo “ligado pelo auxílio de todas as juntas”. Na versão ARA aparece “consolidado”. Significa que está bem firmado, e essa firmeza vem pelo auxilio de toda a junta, dos irmãos que estão caminhando ao meu lado. Aqui entra o conceito de discipulado, ou seja, irmãos mais maduros que ajudam irmãos mais novos a caminharem e se consolidarem na fé e a multiplicarem esse cuidado com outros. Ser um corpo onde todas as partes cooperam para o crescimento (Ef 4:16c): O quarto desafio da mutualidade é “ser um corpo onde todas as partes cooperam para o crescimento”. Paulo diz “segundo a correta atuação de cada parte” (Almeida Sec XXI) ou “na medida em que cada parte realiza a sua função” (NVI). Significa que o corpo cresce quando todas as partes atuam de forma correta. Esse final de parágrafo é maravilhoso e mostra que a boa liderança é aquela que equipa e capacita os membros do corpo, e estes cooperando em mutualidade faz com que haja crescimento. CONCLUINDO , o desafio da mutualidade, conforme os textos estudados, consiste em vivermos num relacionamento de interdependência, onde cada parte sabe sua função que é consolidada pela ajuda de irmãos mais maduros, e desta forma todos cooperam para o crescimento do corpo. E o desfecho deste parágrafo maravilhoso é que tudo isso precisa de um lubrificante, o amor.

Uns aos outros no Novo Testamento 1 ● Acolher, receber Rm 15.7 – Acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo nos acolheu para a glória de Deus.

2 ● Aconselhar, admoestar Cl 3.16 – Instrui-vos e aconselhai-vos mutuamente Rm 15.14 – E certo estou, meus irmãos, sim, eu mesmo, a vosso respeito, de que estais possuídos de bondade, cheios de todo o conhecimento, aptos para vos admoestardes uns aos outros.

3 ● Amar Rm 12.10 Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal. Rm 13.8 – A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros. 1Ts 3.12 – E o Senhor vos faça crescer e aumentar no amor uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco. 1Ts 4.9 – …vós mesmos estais por Deus instruídos que deveis amar-vos uns aos outros. 1Pe 1.22 – … amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente. 1Pe 4.8 – Tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados. 1Jo 3.11 – Porque a mensagem que ouvistes desde o princípio é esta: que nos amemos uns aos outros. 1Jo 3.23; 4.7, 11; 2 Jo 1.5 – … amemos uns aos outros.

16 ● Evitar queixas, reclamações Tg 5.9 – Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados.

17 ● Falar a verdade em lugar de mentiras, falar aquilo que confiável, fidedigno e justo Ef 4.25 – Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo. Cl 3.9 – Não mintais uns aos outros

18 ● Hospedar 1Pe 4.9 – Sede mutuamente hospitaleiros sem murmuração.

19 ● Manter o espírito de unidade em pensamento e atitude Rm 12.16 – Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos. Rm 15.5 – Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentir de uns para com os outros.

20 ● Orar Tg 5.16 – … e orai uns pelos outros.

21 ● Perdoar Ef 4.32 – Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou. Cl 3.13 – Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente.

22 ● Servir, ajudar 1Pe 4.10 – Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu.

23 ● Sujeitar-se, ser submissa Ef 5.21 – … sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.

24 ● Suportar, suster Ef 4.2 – com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.