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Estudo da Arquitetura e Função do Músculo Anconeus: Estabilizador Pennato do Joelho, Notas de estudo de Anatomia

Neste documento, os autores apresentam um estudo sobre o músculo anconeus, um músculo penate que tem uma função primária na estabilização do joelho durante a extensão do cotovelo. Eles modelaram a força vectorial do músculo por dois componentes funcionais ortogonais: um tangencial e outro radial. O estudo inclui uma análise da disposição do placa motora do músculo, bem como uma descrição da arquitetura muscular do músculo. O objetivo principal deste trabalho é determinar as propriedades arquitetônicas e funcionais do músculo anconeus.

O que você vai aprender

  • Quais são as principais descobertas do estudo sobre o músculo anconeus?
  • Como a disposição do placa motora do músculo anconeus foi determinada?
  • Qual é a principal função do músculo anconeus?
  • Como os autores modelaram a força vectorial do músculo anconeus?
  • Quais são as propriedades arquitetônicas e funcionais do músculo anconeus?

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

usuário desconhecido
usuário desconhecido 🇧🇷

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
MESTRADO EM PATOLOGIA
Maria das Graças Wanderley de Sales Coriolano
ESTUDO MORFUNCIONAL DO MÚSCULO ANCÔNEO
ATRAVÉS DA OBSERVAÇÃO EM HUMANOS E
ELETRONEUROMIOGRAFIA DE SUPERFÍCIE
Recife
2006
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Baixe Estudo da Arquitetura e Função do Músculo Anconeus: Estabilizador Pennato do Joelho e outras Notas de estudo em PDF para Anatomia, somente na Docsity!

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

MESTRADO EM PATOLOGIA

Maria das Graças Wanderley de Sales Coriolano

ESTUDO MORFUNCIONAL DO MÚSCULO ANCÔNEO

ATRAVÉS DA OBSERVAÇÃO EM HUMANOS E

ELETRONEUROMIOGRAFIA DE SUPERFÍCIE

Recife

Maria das Graças Wanderley de Sales Coriolano

ESTUDO MORFUNCIONAL DO MÚSCULO ANCÔNEO

ATRAVÉS DA OBSERVAÇÃO EM HUMANOS E

ELETRONEUROMIOGRAFIA DE SUPERFÍCIE

Recife

Coriolano, Maria das Graças Wanderley de Sales Estudo morfuncional do músculo ancôneo através da observação em humanos e eletroneuromiografia de superfície/ Maria das Graças Wanderley de Sales Coriolano. – Recife: O Autor, 2006. 114 folhas : il., fig., gráf., tab.

Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco. CCS. Patologia, 2006.

Inclui bibliografia e anexos.

  1. Músculo ancôneo - Morfologia. 2. Sistema muscular
  • Músculo ancôneo. I. Título.

611.73 CDU (2.ed.) UFPE 611.73 CDD (22.ed.) C CCS2006-

ii

AGRADECIMENTOS

Aos meus professores orientadores, Prof. Adelmar Amorim e Prof. Otávio Lins, que

estiveram ao meu lado nessa jornada, e que depositaram nessa proposta de

trabalho dedicação e incentivo.

À Emmeline Costa de Lima e Jaqueline Mª Santos de Melo que contribuíram no que

foi preciso para a realização do trabalho no laboratório de eletroneuromiografia do

hospital das clínicas da UFPE. Meus agradecimentos também aos demais

voluntários que participaram desta etapa do trabalho.

Ao Departamento de Anatomia da UFPE, através da Profª Elizabeth da Silveira

Neves, e aos técnicos do setor, pelo acesso às peças anatômicas.

À Prof. Silvia Regina Arruda de Moraes que ao longo da minha formação acadêmica

semeou a paixão pela anatomia e me mostrou os primeiros passos para a pesquisa

nesse campo.

Ao Prof. Bianor da Hora, anatomista, autor do trabalho: O “musculus anconeus”,

contribuição ao estudo da sua arquitetura e das suas funções. Sua obra me

incentivou ainda mais no estudo da arquitetura muscular.

Ao Dr. Arturo, que contribuiu para uma das etapas deste estudo, através do seu

trabalho na área de diagnóstico por imagem.

iii

RESUMO

WANDERLEY, G. Estudo morfuncional do músculo ancôneo através da observação em humanos e eletroneuromiografia de superfície. Dissertação (Mestrado) – Departamento de Patologia – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2006.

Introdução: O músculo ancôneo, que apresenta características peculiares, é

mencionado escassamente na literatura científica. Ele é considerado por alguns

autores um prolongamento vestigial do m. tríceps braquial, com o qual pode estar

fundido, enquanto outros autores o consideram um músculo independente. O m.

ancôneo está ativo durante a extensão do cotovelo, porém sua ação extensora

efetiva é pequena, sendo o m. tríceps braquial o principal responsável por este

movimento. O m. ancôneo parece atuar também como um estabilizador da

articulação do cotovelo. Há poucos estudos abordando os aspectos da arquitetura

muscular do ancôneo. Objetivo: Este trabalho visou (1) estudar as características

morfológicas e arquiteturais do ancôneo, (2) analisar alguns aspectos cinesiológicos

que ajudem a clarificar a função do músculo e (3) mapear a sua área de placa

motora. Material e Método: Para o estudo morfológico e arquitetural do m. ancôneo

dissecamos vinte membros superiores de cadáveres fixados em formol, adultos, sem

distinção de sexo, idade ou grupo étnico. Para analisarmos a ação do ancôneo na

articulação do cotovelo modelamos sua ação decompondo o vetor de força do

músculo em dois componentes funcionais ortogonais: um componente tangencial

(único efetivo na produção de movimento rotatório) e um componente radial

(estabilizador ou de coaptação). O mapeamento da área de placa motora do m.

ancôneo foi realizado a partir do registro do potencial de ação composto do músculo

sobre a pele que recobre o m. ancôneo. Resultados e conclusões: O ancôneo é um

músculo independente que apresenta origem e inserção distinta do m. tríceps

v

ABSTRACT

Introduction: The anconeus, a muscle with peculiar characteristics, is scarcely

mentioned in the scientific literature. It is considered by some authors a part of the

triceps muscle, while other authors consider it an independent muscle. The

anconeus muscle is active during the extension of the elbow, however its effective

action on elbow extension is small and the triceps muscle is the main extensor of the

elbow. The anconeus muscle may also act as a stabilizer of the elbow joint. There

are few studies on the architectural features of the anconeus muscle. Objectives:

The aim of this work was (1) to study the morphological and architectural features of

the anconeus muscle, (2) to analyze some kinesiological aspects the could help

clarify its function and (3) to map its motor end-plat area. Material and method: For

the morphologic and architectural studies we dissected twenty adult cadavers fixated

with formalin, without distinction of sex, age and ethnic group. To study the action of

the anconeus on the elbow joint we modeled the force vector of the muscle by two

orthogonal functional components: A tangential component (the only effective in

production of rotatory movement) and a radial component (effective on stabilizing the

joint). Mapping of the motor end-plate was performed by analyzing the composed

muscle action potential recorded over the skin the recover the muscle. Results and

conclusions: The anconeus muscle is an independent muscle, presenting origin and

insertion distinct form the triceps. Architecturally the anconeus is a penate muscle,

with its muscle fibers measuring about one third of the length of the entire muscle.

Therefore, the anconeus presents features of a force muscle, instead of an excursion

muscle. The anconeus muscle is active during elbow extension, however most of its

force is modeled by the radial (stabilizing) component. The tangential component,

the only effective on producing movement of rotation, is very small. Therefore, the

vi

main function of the anconeus muscle seems to be to stabilize the elbow joint during

extension. The motor end-plate area of the anconeus muscle is a line parallel to the

ulna. This shape of the motor end-plate area may be predicted by the location of the

innervation point in the middle of the muscle fibers and by the architectural features

of the anconeus - a penate muscle with fibers that leaves obliquely a tendon

expansion and travel towards the ulna, where it attaches.

Key words: Anconeus, morphology, muscular architecture, kinesiology, motor end-

plat area.

viii

o local do tendão de origem comum dos músculos extensores do punho. (A 11). -Figura 5 Ilustra o ancôneo, a expansão tendinosa ao longo da borda látero-inferior e as fibras do músculo classificadas de acordo com a orientação. -Figura 6 Medida do ângulo de penação do ancôneo em relação ao eixo de geração de força (tendão) de um voluntário representativo. Imagem do ultrasom -Figura 7 (Modificado de Smith, 1991): Arranjos dos fascículos musculares: a- bipenado – reto femoral; b- fusiforme – braquial; c- multipenado – deltóide; d- longitudinal – sartório; e- radiado – peitoral maior f- unipenado – tibial posterior. -Figura 8 (Hamill, 1999): Comprimento das fibras musculares: à direita, um músculo fusiforme; à esquerda, um músculo penado. -Figura 9 (Modificada de Hamill, 1999): ASTF e ASTA: nas imagens A e B as secções transversais anatômicas das fibras penadas e fusiformes respectivamente; na imagem C a secção transversal fisiológica da fibra penada.

Capítulo 2 -Figura 1 Cotovelo em flexão de 90º. A estrela anterior representa o fulcro. A estrela posterior representa a origem do ancôneo. O Vm (vetor de força do músculo) orienta-se em direção à origem do músculo. -Figura 2 Cotovelo em flexão crescente: 30º, 90º e flexão total, respectivamente. -Figura 3 Cotovelo em flexão de 90º, comparando os vetores: m. ancôneo e m. tríceps braquial respectivamente. -Figura 4 (Rasch, 1991): Resolução de um vetor que representa uma força muscular. X é o centro da articulação, em torno do qual o osso gira. OM é um vetor representando um músculo tracionando com uma força de 100 Kg a um ângulo de 50º do osso. OR é o componente rotatório; OS é o componente estabilizador.

ix

Capítulo 3 -Figura 1 Eletrodo desenvolvido para o estudo. -Figura 2 Realização do experimento em um dos sujeitos. -Figura 3 Resultados do experimento em um dos sujeitos. -Figura 4 Representação das áreas de placa dos 12 sujeitos (linhas finas) e da “área de placa média” (a linha mais grossa). -Figura 5 Representação da placa motora prevista do ancôneo em uma peça anatômica.

LISTA DE GRÁFICOS

Capítulo 1 -Gráfico 1 Correlação entre o comprimento da ulna e a inserção da base do ancôneo. Medidas em cm. -Gráfico 2 Correlação entre a expansão tendinosa na borda látero-inferior. Medidas em cm. -Gráfico 3 (Abrams, 2005): Comprimento da fibra muscular (cm) versus área de secção transversal fisiológica (ASTF em cm^2 ). -Gráfico 4 (Lieber, 2000): Comparação entre as áreas de secção transversal fisiológicas (cm^2 ) dos músculos: ANE, ancôneo neste estudo; PQ, pronador quadrado e POP, poplíteo respectivamente. -Gráfico 5 (Modificado de Lieber, 2001): Este gráfico pode ser usado para comparar a força relativa e a capacidade de excursão dos músculos. A estrela é o m.ancôneo deste estudo; BR=m.braquirradial; ECRB=m.extensor radial curto do carpo; ECRL=m.extensor radial longo do carpo; ECU=m.extensor ulnar do carpo; EDCI, EDCR e EDCS=m.extensor comum dos dedos para o indicador, anular e dedo mínimo respectivamente; EDQ=m.extensor do quinto dedo; EIP=m.extensor próprio do indicador; EPL=m.extensor longo do polegar; FCR=m.flexor radial do carpo; FDPI, FDPR e FDPS=mm. flexores profundo dos dedos; FDSI, FDSM e FDSR=mm. flexores superficiais dos dedos; PQ=m.pronador quadrado; PL=m.palmar longo; PT=m.pronador redondo.

xi

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

  1. ASTA – área de secção transversal anatômica.
  2. ASTF – área de secção transversal fisiológica.
  3. cm – centímetro.
  4. Cf – comprimento da fibra muscular.
  5. Cm – comprimento do músculo.
  6. Cf/Cm – índex de design.
  7. cos. – coseno.
  8. m. - músculo.
  9. mm. – músculos.
  10. ms – mili-segundo.
  11. mA – mili-amper.
  12. PAMC – potencial de ação muscular composto.
  13. TER – teste de estimulação repetitiva.
  14. Vc – vetor de coaptação articular (estabilizador).
  15. Ve – vetor efetivo (de giro).
  16. VM – vantagem mecânica.
  17. Vm – vetor do músculo.

xii

SUMÁRIO

Dedicatória...........................................................................................................

Agradecimentos...................................................................................................

Resumo...............................................................................................................

Abstract................................................................................................................

Lista de Figuras...................................................................................................

Lista de Gráficos..................................................................................................

Lista de Tabelas..................................................................................................

Lista de Abreviaturas e Siglas.............................................................................

Introdução ..........................................................................................................

Revisão de Literatura ........................................................................................

Capítulo 1: Estudo Morfológico Macroscópico

Introdução................................................................................................. Material e Método..................................................................................... Resultados................................................................................................ Discussão..................................................................................................

Capítulo 2: Estudo Cinesiológico

Introdução.................................................................................................. Material e Método...................................................................................... Resultados................................................................................................. Discussão..................................................................................................

Capítulo 3: Mapeamento da Área de Placa Motora

Introdução.................................................................................................. Material e Método...................................................................................... Resultados................................................................................................. Discussão..................................................................................................

Conclusões ........................................................................................................

Referências. .......................................................................................................

Anexos:

Anexo A ..............................................................................................................

Relatório de aprovação do comitê de ética em pesquisa com seres humanos

do CCS.

i ii iii v vii ix x xi 14 19

INTRODUÇÃO

Há uma extensa variação no tamanho, forma e complexidade dos

músculos, estando cada um adaptado para fornecer um grau apropriado de

direção e força de contração, suficientes para satisfazer às características das

articulações sobre as quais eles atuam (GRAY, H., 1979).

O músculo (m.) ancôneo apresenta características peculiares e é

mencionado escassamente na literatura científica, sendo considerado como um

prolongamento vestigial do m. tríceps braquial com o qual pode estar fundido.

Essa idéia de fusão com o m. tríceps braquial é compartilhada por alguns

autores (TESTUT, L.; LATARGET, A., 1975; GRAY, H. 1988; PLATZER, W.,

1988; MOORE, K.L., 2001), contudo a questão é ainda controversa, pois

existem relatos de sua individualidade (HORA, B., 1959; PROMETHEUS,

2006).

O ancôneo é um músculo triangular, cujo tendão se origina no epicôndilo

lateral do úmero, e se insere na face lateral do olécrano e no 1/4 superior da

superfície posterior da borda da ulna (CUNNINGHAM, D.J.,1949; DALLALANA,

E.M. et al., 1985; ABRAHAMSSON, S. et al., 1987; GARDNER, E. et al., 1988;

ASHWORTH, C. et al., 1990; KENNETT, R. P.; FAWCETT, P. R. W., 1993;

DÂNGELO, J.G.; FATTINI, C.A., 2000).

O m. ancôneo é inervado por um ramo do nervo radial que também

inerva a cabeça medial e lateral do m. tríceps braquial (KENNETT, R. P.;

FAWCETT, P. R. W., 1993; FERREIRA, A.S., 1999).

Os aspectos morfológicos macroscópicos do m. ancôneo e suas

relações anatômicas são questionadas, e maior discussão existe sobre a sua

real ação na articulação do cotovelo.

A ação de um músculo pode ser estimada pelo direcionamento de suas

fibras e pelos seus pontos de origem e inserção. Quando a inserção fixa de um

músculo encontra-se distante da juntura e a inserção móvel próxima dela, há

um poderoso componente de deslocamento e somente um modesto

componente de coaptação, tal músculo tem sido designado músculo de

excursão (GRAY, H., 1979). Em contraste, o autor afirma que um músculo de

estabilização, que se origina em uma base fixa próxima à uma juntura e tem

uma inserção móvel em um ponto mais distante, mostra uma força importante

agindo ao longo do osso, para a articulação em todas as suas posições, mas

apresenta um componente de deslocamento insignificante. Tais forças podem

suportar a carga, por exemplo, do braço pendente, mas durante um

deslocamento rápido de um segmento do membro, a força centrífuga originada

que tende a separar as superfícies articulares é muito grande para ser

contrabalanceada apenas pela musculatura de excursão. (GRAY, H., 1979).

O m. ancôneo se encontra ativo durante a extensão do cotovelo

(KENNETT, R. P.; FAWCETT, P. R. W., 1993; DÂNGELO, J.G.; FATTINI, C.A.,

2000; MOORE, K.L., 2001), todavia apresenta um pequeno momento de ação

como extensor desta articulação e sua função é secundária, sendo o m. tríceps

braquial o principal responsável por este movimento (ASHWORTH, C. et al.,

1990; KAPANDJI, I.A., 2000; SPENCER, A.P.,1991; DÂNGELO, J.G.; FATTINI,

C.A., 2000; MOORE, K.L., 2001).