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P A L A V R A S - C H A V E : granulações aracnóides, desenvolvimento, classificação. Morphological study of human arachnoid granulations with reference to ...
Tipologia: Notas de estudo
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RESUMO - O estudo das granulações aracnóides humanas por estereomicroscópio e microscópio óptico revelou que em um mesmo indivíduo estão presentes granulações morfologicamente distintas, que classificamos em simples e lobuladas. As granulações simples eram pequenas e completamente envoltas por cápsulafibrosa que delimitava, em torno das granulações, espaço subdural contínuo desde o pedículo até o ápice. As granulações lobuladas eram maiores que as simples; em seu ápice a cápsula era delgada e ocorria interrupção do espaço subdural, devido à fusão do tecido Gbroso da cápsula com a periferia da granulação. As granulações simples estavam possivelmente em fase inicial de desenvolvimento, enquanto as granulações lobuladas estariam em Case mais avançada, com estrutura morfológica ideal para absorção do L C R.
PALAVRAS-CHAVE: granulações aracnóides, desenvolvimento, classificação.
Morphological study of human arachnoid granulations with reference to their classification SUMMARY - Stereomicroscopic and microscopic study showed human arachnoid granulations with different morphology that we classified in simple and lobate. Simple granulations were small and completely involved by fibrous capsule that delimited a continuous subdural space from the pedicle to the apex. Lobate granulations were bigger than the simple; in the apex the fibrous capsule was thinner than in other regions, and fused with granulation periphery causing interruption of subdural space. Simple granulations might be an initial development stage; lobate granulations would represent a higher development stage, with ideal morphologic structure for absorption of the C S R
K E Y WORDS: arachnoid granulations, development, classification.
Estudo realizado em cooperação entre os Departamentos de Ciências Morfofisiológicas da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e de Anatomia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB
O material consistiu de 20 peças anatômicas obtidas de cadáveres de adultos de ambos os sexos, com idade variando entre 20 e 40 anos. As peças retiradas foram fixadas em formalina a 10% por 96 horas; a seguir este material foi reduzido a pequenas amostras com aproximadamente 1 cm, contendo o seio sagital superior e as estruturas adjacentes. Trinta amostras do material foram dissecadas e analisadas sob estereomicroscópio. A seguir, 15 destas amostras foram submetidas ao processo de elaboração de preparados totais pelo método de Van Gieson segundo Otto e 15 à metodologia histológica de rotina para inclusão em parafina e realização de cortes de 20 micrômetros, corados pelos métodos de Azan e deWeigert. Os preparados totais foram fotografados com auxílio de estereomicroscópio Zeiss, enquanto os cortes selecionados para documentação foram fotografados emfotomicroscópio Wild M.20.
As observações sob estereomicroscópio revelaram a presença de granulações aracnóides caracterizadas por dimensões e formas diversas, perfurando o folheto interno da dura-máter e projetando-se na luz do seio sagital superior (Figura 1). Nas regiões em que estavam presentes as granulações, como ocorre no assoalho do seio sagital superior (Figura 2B), a dura-máter apresentava-se dissociada em feixes de espessuras e direções várias, cruzando-se em planos diferentes, formando malhas que deixavam espaços irregulares predominantemente losângicos por onde penetravam os pedículos das granulações. Em direta continuidade com os feixes da dura-máter, observou-se delgada membrana que se descreveu como cápsula fibrosa. Esta interpõe-se entre o seio sagital superior e a granulação, acompanhando a granulação desde a região pedicular até o ápice; entre esta cápsula e a granulação notou-se delicada fenda correspondente ao espaço subdural (Figura 2A). Nas granulações aracnóides menores, a cápsula era constituída de tecido conjuntivo denso e delimitava o espaço subdural, contínuo desde o pedículo até o ápice da granulação (Figura 2A). Na região apical das granulações maiores ocorriam interrupções do espaço subdural, devidas à união dos feixes colágenos da periferia da granulação com os da cápsula fibrosa. Nesses locais, os feixes de colágenos da cápsula dissociavam-se bruscamente e, com aspecto ondulado, espraiavam-se sobre a periferia da granulação, formando redes frouxas e delicadas (Figura 4A). Os feixes de fibras elásticas acompanhavam a disposição descrita para os feixes colágenos; nas regiões de interrupção do espaço subdural as fibras elásticas organizavam-se em feixes concêntricos que se uniam aos feixes elásticos da cápsulafibrosa (Figura 4B). Com base nessas características, reunimos as granulações aracnóides em dois grupos:
A. S I M P L E S : Em geral menores e arrendondadas, revestidas por cápsulafibrosa contínua desde o pedículo até o ápice: entre a cápsula fibrosa e a peri feria da granulação nota-se o espaço subdural ininterrupto (Figuras 1 e 2A).
B. L O B U L A D A S : São as maiores granulações, podendo apresentar nas suas superfícies sulcos únicos ou múltiplos, de direções diferentes, determinando aspectos bi ou plurilobulados. Esta disposição em boceladuras nos permitiu distinguir lóbulos irregulares menores e maiores (Figuras 1 e 3). No ápice desses lóbulos observou-se adelgaçamento da cápsula fibrosa, com interrupção do espaço subdural e fusão dos elementos fibrosos da cápsula com a periferia da granulação (Figuras 3 e 4).
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS