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do cerebelo e este se comunica com a medula e o bulbo através do pedúnculo cerebelar inferior e ... cerebelares que receberam o nome de “árvore da vida”,.
Tipologia: Resumos
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Renata Salgueiro Nobre Pessoa 1 , Julyana Mayra Rodrigues Paes Barretto de Oliveira 2 , Suany Regina da Silva Vanderlei 3 , Roger Rafael Cavalcanti Bandeira de Melo 4 , Cassia Regina Oliveira Santos 5 Gessica Giselle Almeida Silva 6 , José Givanildo da Silva^7 , Renata Gabriela Ambrosina Silva de Melo 8 , Alexandre Rodrigues de Paula Júnior 9 ,
1 Primeiro autor é Discente do curso de Medicina Veterinária e Monitor do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal, Área de Anatomia, da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manoel de Medeiros S/N, Dois Irmãos, Recife, PE, CEP52171-900. E-mail: renata_snp@hotmail.com 2 Segundo autor Discente do curso de Bacharelado em Ciências Biológicas e Monitor do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal, Área de Anatomia, da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manoel de Medeiros S/N, Dois Irmãos, Recife, PE, CEP52171-900. 3 Terceiro autor é Discente do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manoel de Medeiros S/N, Dois Irmãos, Recife, PE, CEP52171-900. 4 Quarto autor é Discente do curso de Medicina Veterinária e Monitor do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal, Área de Anatomia, da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manoel de Medeiros S/N, Dois Irmãos, Recife, PE, CEP52171-900. 5 Quinto autor é Discente do curso de Medicina Veterinária e Monitor do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da Universidade Federal da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manoel de Medeiros S/N, Dois Irmãos, Recife, PE, CEP52171-900. 6 Sexto autor é Discente do curso de Medicina Veterinária e Monitor do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da Universidade Federal da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manoel de Medeiros S/N, Dois Irmãos, Recife, PE, CEP52171-900. 7 Sétimo autor é Discente do curso de Medicina Veterinária e Monitor do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da Universidade Federal da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manoel de Medeiros S/N, Dois Irmãos, Recife, PE, CEP52171-900. 8 Oitavo autor é Discente do curso de Medicina Veterinária e Monitor do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da Universidade Federal da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manoel de Medeiros S/N, Dois Irmãos, Recife, PE, CEP52171-900. 9 Nono autor é Discente do curso de Medicina Veterinária e Monitor do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da Universidade Federal da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manoel de Medeiros S/N, Dois Irmãos, Recife, PE, CEP52171-900. 10 Décimo autor é Professor Associado do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da Universidade Federal da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manoel de Medeiros S/N, Dois Irmãos, Recife, PE, CEP52171-900.
Introdução
O cerebelo tem posição dorsal à ponte e ao bulbo formando o teto do IV ventrículo. A tenda do cerebelo é uma invaginação da dura-máter que separa o cérebro do cerebelo e este se comunica com a medula e o bulbo através do pedúnculo cerebelar inferior e com a ponte e o mesencéfalo pelo pedúnculo cerebelar médio e superior respectivamente. O vérmis possui posição mediana no cerebelo e possui massas laterais aderidas, os hemisférios cerebelares. A superfície cerebelar apresenta sulcos transversais em sua maioria que delimitam as folhas do cerebelo sendo que os mais evidentes são chamados de fissuras do cerebelo, que delimitam lóbulos.
O cerebelo é constituído de corpo medular do cerebelo de onde irradiam as lâminas brancas cerebelares que receberam o nome de “árvore da vida”, e de córtex cerebelar, composto por uma camada fina de substância cinzenta que reveste o corpo medular. Este apresenta quatro pares de núcleos de substância cinzenta em seu interior, os núcleos centrais do
cerebelo, denominados núcleo denteado, emboliforme, globoso e fastigial.[1]. Existem muitas subdivisões cerebelares, possuindo três regiões principais: lobos rostral, caudal e floculonodular.
As informações a respeito da posição dos membros e pescoço são transmitidas através das rotas das vias espinocerebelar e cuneocerebelar, através dos pedúnculos cerebelares caudal e rostral do cerebelo. Informações acerca de iniciação dos movimentos musculares são transmitidas pelas áreas motoras do córtex cerebral e núcleo motor do tronco cerebral através do pedúnculo cerebelar médio. [2] O cerebelo é responsável pela freqüência e a variação dos movimentos sem realmente iniciar a atividade motora. Dependendo da causa o animal poderá sofrer lesão unilateral ou bilateral. A lesão pode ser apresentada em quadros de ataxia, postura de ampla base do animal em estação, dismetria e tremor intencional com pouca fraqueza. Considerando o estudo da neuroanatomia, é possível distinguir uma lesão cerebelar de uma lesão do trato espinhal, por exemplo, pela presença de incoordenação dos membros e também da cabeça e pescoço
na doença cerebelar, enquanto uma lesão espinhal afetaria os membros de forma semelhante. As lesões dos lobos floculonodulares do cerebelo produzem perda do equilíbrio, nistagmo e tendência a cair. As lesões cerebelares difusas poderão deixar a reação de ameaça ausente mesmo se a visão estiver normal. [3,4] O estudo neuroanatômico é feito em aulas práticas e teóricas, com material de suporte como peças anatômicas dissecadas, livros, recursos audiovisuais e interações entre os alunos, que realizam trabalhos de forma a tornar o aprendizado mais agradável considerando a complexidade relativa da bibliografia recomendada e a escassez de referências ilustradas na mesma, dificultando muitas vezes a associação entre o material abordado em sala de aula e o material apresentado em aula prática. O objetivo do trabalho foi demonstrar a importância do aprendizado, em aulas, do cerebelo enquanto estrutura integrante do Sistema Nervoso Central de modo a conciliá-lo com relatos patológicos da clínica veterinária; Enfatizar a prática de estudo da neuroanatomia no curso de Medicina Veterinária visando conhecimento posterior em diversas disciplinas, como Fisiologia Veterinária, Patologia Clínica Veterinária, etc.
Para realização desse trabalho, foram utilizados dois cães ( Canis familiaris ), machos, sem raça definida, provenientes do Centro de Vigilância Ambiental do Recife (CVA) no qual vieram a óbito, fixados posteriormente em solução aquosa de formaldeído a 10%. Para a dissecção foram utilizadas pinças para dissecção (com e sem dente), tesouras cirúrgicas (romba-romba e romba-fina), cabos de bisturi nº4, lâminas para bisturi nº 23, alicates de corte e arco de serra de metal. Inicialmente foram seccionadas e removidas a pele, a tela subcutânea e a musculatura rente ao crânio. Na seqüência, foram removidas as calotas cranianas e os encéfalos. Com a utilização de facas específicas, foram realizados cortes longitudinais e transversais nas peças anatômicas. Os registros
fotográficos foram obtidos com SAMSUNG S860 8. Mega Pixels.
Os encéfalos dos animais foram removidos com cautela e então foi possível a apresentação do cerebelo e registro fotográfico, o mesmo pôde ser evidenciado. Identificou-se as estruturas macroscópicas importantes, como o Vérmis e os hemisférios cerebelares direito e esquerdo. Não foi identificada nenhuma alteração morfológica macroscópica, referente a aumento de tamanho, lesão na conformação ou formação de coágulos nos vasos da região. As peças anatômicas dissecadas para a realização desse trabalho foram encaminhadas ao acervo do Departamento de Anatomia da UFRPE e servirão para enriquecer as aulas, complementando todo o material teórico disponível ao corpo discente.
Agradecemos ao trabalho coletivo dos monitores do Departamento de Anatomia, ao acompanhamento, disponibilidade de auxílio e orientação da Professora Marleyne José Accioly Lins Amorim, chefe do Departamento de Anatomia da Universidade Federal Rural de Permambuco e ao cadáver, respeitado durante todo o procedimento, sem o qual nenhuma prática de preparação de peça anatômica seria realizada.
[1] MACHADO, A. B. M. 1979; Neuroanatomia Funcional. 2 ed. Editora Atheneu. São Paulo – SP. 31-33p.
[2] LORENZ, M. D.; KONNEGAY, J. N. 2006; Neurologia Veterinária. 4 ed. Editora Manole. Barueri – SP. 54-55p. 64p. 222p.
[3] CHRISMAN, C.L.1985.; Neurologia dos Pequenos Animais. 1 ed. Editora Roca. São Paulo – SP. 279-283p.
[4] CHRISMAN, C.; MARIANI, C.; PLATT, S.; CLEMMONS, R. 2005; Neurologia para o clinico de pequenos animais. 1 ed. Editora Roca. São Paulo – SP. 126.
GETTY, R.; Anatomia dos Animais Domésticos. 5 ed. Vols. 1 e 2. Editora Interamericana. São Paulo – SP. 187p. 193-194p. 597-600p. 1003p. 1274-1277p. 1574p. 1893p.