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Um estudo detalhado sobre diferentes tipos de alimentos para animais, com ênfase em alimentos volumosos e concentrados protéicos. O texto aborda as classificações, características nutricionais, benefícios e restrições de uso de feno, palhadas e cascas, rolão de milho, pasto e forragens verdes, silagens, alimentos concentrados protéicos de soja, algodão e amendoim. Além disso, o documento discute os tratamentos e fatores antinutricionais de cada tipo de alimento.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
A) Alimentos volumosos
classificação adaptada de Morrison: <60% NDT e >18% de FB. alimentos essenciais para herbívoros (ruminantes); alimentos com função de lastro para os monogástricos, favorecendo o peristaltismo gastro-intestinal e manutenção da flora intestinal.
Os alimentos volumosos podem se dividir em função do seu estado e/ou processamentos sofridos:
1) Plantas secas ou volumosos (fenos, palhadas, cascas, rolão de milho)
A) Feno
conceito: parte aérea de plantas forrageiras desidratadas ao sol; preservar a qualidade das forragens, feno de gramíneas melhor que feno de leguminosas.
B) Palhadas e cascas
C) Rolão de milho
Constituído da planta inteira e espigas, secas ao campo naturalmente ao final do ciclo; Apresenta bons teores de energia metabolizável — presença de espigas. De modo geral - pobre em nutrientes; Utilizado para ruminantes (gado de corte e vacas secas); Muito utilizado como cama de frango.
2) Pasto e forragens verdes
3) Silagens
Composição média de algumas silagens com base na matéria natural
Composição química média do farelo de soja com base na M.N.
Características gerais:
grande produtor de óleo (21% de óleo): proteína de boa qualidade; valor nutritivo depende da proporção de casca e linter; pobre em lisina: pobre em vitamina A; rico em fibra, consequentemente pobre em energia; palatável.
Teor em Proteína Bruta:
2 tipos de farelos (depende do teor de cascas)
30%P.B. 40% P.B.
Fator antinutricional “Gossipol”
gossipol — pigmento tóxico (aldeído polifenóllico), antioxidante e altamente tóxico para monogástricos — suínos, coelhos e aves; sintomas de intoxicação: constipação, diminuição de consumo, perda de peso, dispnéia e morte devido a distúrbios circuilatóriosd. Aves intoxicadas apresentam gemas escuras, esverdeadas ou com pontos verdes.
Tratamento do farelo:
altas temperaturas (aquecimento úmido diminui toxidez); uso de sulfato ferroso (complexo gossipol - ferro) = alto custo; atualmente os farelos de algodão existentes no mercado são desgossipolizados (teor de gossipol inferior a 0,04%).
Restrições de uso:
aves poedeiras até 3% da ração; suínos de 5 a 10% da ração; bovinos adultos sem restrições e animais jovens de 10 a 15% da ração.
Composição química média do farelo de algodão na base da M.N.
CaracterísIcas gerais:
boa fonte de proteína; farelo de amendoim descascado e desarticulado apresentam um valor nutritivo próximo ao farelo de soja; pode conter cascas desde que não ultrapasse o nível máximo de fibra em 13%.
Fator antinutricional
se contaminado pelo fungo Aspergillus flavus , produzem a micotoxina: aflatoxina. condição propícia para o desenvolvimento do fungo: temperatura entre 30 e 35°C; umidade relaliva do ar em torno de 74%; umidade de amendoim após colheita de 9 a 10%; secagem do amendoim lenta e inadequada. Prevenção ao ataque do fungo: colheita cuidadosa (cascas e sementes não danificadas); secagem rápida e estocagem em locais de baixa umidade. sintomas da intoxicação: alterações no aparelho reprodutor, aborto, baixo peso dos filhotes ao nascer, lesões hepáticas, baixa utilização dos nutrientes, diminuição do tempo de coagulação do sangue, alterações na resposta imunológica, menor resistência ao stress, mortalidade. Vacas leiteiras eliminam a aliatoxina no leite.
Tratamento to farelo:
extração por etanol hidratado (reduz até 90% da toxidez) — alto custo; limite tolerável de aflatoxina = 0,5 mglkg (ANFAR).
Restrições de uso
monogástricos — 5 a 10% da ração; ruminantes adultos — sem restrições; vacas leiteiras — 20 a 30% do concentrado.
Características gerais:
subproduto da indústria de extração do óleo da semente; permitido a presença de cascas desde que não ultrapasse o nível máximo de fibra (15%); farelo obtido da semente descascada apresenta um teor elevado de proteína e alta energia; boa apetibilidade para ruminantes.
Fator antinutricional
ácido clorogênico.