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Aulas de física: notas do laboratório sobre o estudo do movimento de um projétil durante seu lançamento. O documento aborda objetivos, esquemas, movimentos bidimensionais, e equações para determinar velocidade inicial e altura de queda.
O que você vai aprender
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
(^1) Prof. Alexandre A. C Cotta
(^1) Departamento de F´ısica, Universidade Federal de Lavras, C.P. 3037, 37200–000, Lavras, MG, Brasil.
5 de mar¸co de 2017
O movimento de um proj´etil ´e um movimento bidimensional sob a a¸c˜ao da for¸ca peso e no caso real, ainda sob a a¸c˜ao de outras for¸cas como resistˆencia do ar. Em alguns casos, a resistˆencia do ar pode ser desprezada, como ´e feito neste experimento. No entanto, ´e importante destacar que esta ´e desprezada somente na formula¸c˜ao te´orica que a ser deduzida. No experimento, a n˜ao ser que houvesse meios de remover a resistˆencia do ar, como por exemplo realizar o lan¸camento de proj´etil em v´acuo, a resistˆencia do ar, apesar de pequena pode estar presente. Os objetivos desta pr´atica s˜ao entender o movimento de um proj´etil, determinar sua velocidade inicial de lan¸camento e ainda a altura de queda do proj´etil. Um lan¸camento de um proj´etil, de forma geral, pode ser representado esquematicamente pela figura 1, onde o objeto ´e lan¸cado a partir do solo com um ˆangulo inicial θ.
Figura 1: Esquema representativo do lan¸camento de um proj´etil.
O movimento bidimensional de um objeto pode ser sempre decomposto em duas dire¸c˜oes ortogonais e que ter˜ao movimento independentes. Como iremos considerar somente a for¸ca peso atuando no sistema, e lembrando que esta for¸ca aponta sempre para baixo na dire¸c˜ao do centro da Terra, temos que SOMENTE o movimento em y (eixo vertical) do proj´etil est´a sujeita a uma acelera¸c˜ao, enquanto no eixo horizontal (x) n˜ao h´a nenhuma acelera¸c˜ao. Portanto, o movimento de um proj´etil ideal ser´a a composi¸c˜ao de um movimento em x de acordo com o movimento retil´ıneo uniforme (MRU) e o movimento em y de acordo com o movimento retil´ıneo uniformemente variado (MRUV). De forma geral, o alcance m´aximo atingido pelo proj´etil (R) e sua altura m´axima atingida (H) ir˜ao depender de sua velocidade inicial (v) e do ˆangulo de sa´ıda θ. Por isso, ´e importante se determinar esta velocidade. No presente experimento, a montagem utilizada ´e ligeiramente diferente do caso geral apresentado na figura
Figura 2: Esquema representativo do lan¸camento de um proj´etil a partir de uma rampa, como feito no experi- mento.
lan¸camento at´e o ponto (1) onde o objeto abandona a rampa, iremos desconsiderar que haja perda de energia do objeto por atrito, e ainda considerar o objeto como uma part´ıcula, de forma que este n˜ao role ao inv´es de deslizar sobre a rampa. Estas duas considera¸c˜ao s˜ao especialmente importantes, o que facilita o tratamento matem´atico, por´em, experimentalmente, estas aproxima¸c˜ao n˜ao ser˜ao necessariamente verdadeiras. De fato, existe um atrito entre o objeto e a rampa e este ainda pode rolar por ela, de forma que h´a uma perde de energia por atrito e ainda parte sendo convertida em energia de rota¸c˜ao. Estes dois fatores ir˜ao influenciar na velocidade final o objeto e, portando, na sua distˆancia percorrida. Entre o ponto (1), imediatamente ap´os abandonar a rampa e em um ponto (2) onde o objeto atinge o solo, teremos um lan¸camento de proj´etil t´ıpico. Logo, na posi¸c˜ao (1), assumiremos que a componente vertical da velocidade ´e nula e a componente horizontal ser´a vx 0. Como em x, n˜ao h´a for¸ca atuando nesta dire¸c˜ao, este movimento pode ser descrito pela equa¸c˜ao 1:
x = vxt, (1)
onde foi definido x 0 = 0 e vx = vx 0 = constante. Na dire¸c˜ao vertical, h´a a for¸ca peso, o que gera uma acelera¸c˜ao ao sistema, de forma que sua velocidade em y n˜ao seja constante. Neste caso, o movimento pode ser descrito pela equa¸c˜ao 2:
y =
gt^2 , (2)
onde definimos y 0 = 0 e vy 0 = 0. Isolando t na equa¸c˜ao 1 e a substituindo na equa¸c˜ao 2 podemos encontrar a equa¸c˜ao 3:
y =
g v^2 x 0
x^2 , (3)
que representa a equa¸c˜ao de uma par´abola. Neste caso, se determinarmos experimentalmente diferentes con- juntos de valores de x e y, soltando o objeto sempre de uma mesma altura h na rampa, seria poss´ıvel ent˜ao, determinar, por exemplo, sua velocidade inicial vx 0 , desde que a acelera¸c˜ao da gravidade local seja conhecida. Esta ´e exatamente a primeira parte do experimento a ser realizado. Na segunda parte do experimento, iremos soltar o objeto de diferentes alturas h na rampa. Neste caso, o objeto ir´a adquirir velocidades diferentes para cada altura que for abandonado. Para verificar isto, basta lembrarmos da conserva¸c˜ao da energia do objeto. Antes de abandonar o objeto de uma certa altura h da rampa, ainda parado, este ter´a uma energia potencial m´axima e dada por Ep = mgh. J´a ao atingir o final da rampa, posi¸c˜ao (1), definindo esta altura como h = 0, temos que o objeto n˜ao teria mais energia potencial