Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

ESTUDO DIRIGIDO SAUDE DO IDOSO, Resumos de Saúde do Idoso

ESTUDO DIRIGIDO SAUDE DO IDOSO

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 05/10/2022

natanea-sousa
natanea-sousa 🇧🇷

1 documento

1 / 8

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
ESTUDO DIRIGIDO
1) O que é osteoporose?
Fisiologicamente, o osso é continuamente depositado por osteoblastos e
absorvido nos locais onde os osteoclastos estão ativos, havendo um equilíbrio
entre deposição e absorção óssea. A Organização Mundial de Saúde (OMS)
define osteoporose como uma doença sistêmica, ósteo-metabólica e
progressiva, caracterizada pelo comprometimento da resistência e da
qualidade óssea. Ocorre uma diminuição absoluta da massa óssea e
deterioração da microarquitetura, levando à fragilidade do osso e aumentando
o risco de fraturas.
A osteoporose pode ser primária (idiopática) ou secundária, sendo a forma
primária subdividida em tipo I e tipo II.
No tipo I, também conhecido por tipo pósmenopausa, existe rápida
perda óssea e ocorrem na mulher recentemente menopausada.
Predominantemente atinge o osso trabecular e é associada a fraturas as
vértebras e do rádio distal.
A tipo II, ou senil, é associada ao envelhecimento e aparece por
deficiência crônica de cálcio, aumento da atividade do paratormônio e
diminuição da formação óssea.
A osteoporose secundária, por sua vez, é decorrente de processos
inflamatórios, como a artrite reumatoide; alterações endócrinas, como
hipertireoidismo e desordens adrenais; neoplasias; mieloma múltiplo;
por desuso; por uso de drogas, como heparina, álcool, vitamina A e
corticoides. Estes inibem a absorção intestinal do cálcio e aumentam
sua eliminação urinária, diminuem a formação osteoblástica e aumentam
a reabsorção osteoclástica.
2) A partir de qual faixa etária a osteoporose se inicia na mulher e no homem?
Predominante entre idosos, com idade superior a 85 anos, a osteoporose afeta
50% das mulheres e 20% dos homens nessa faixa etária. Enquanto que abaixo
de 50 anos os valores equivalentes para homens e mulheres são
respectivamente 2,4% e 5%.
3) Quais pessoas têm mais risco de desenvolverem a osteoporose?
A osteoporose acomete, principalmente, mulheres após a menopausa, mas
também pode afetar homens idosos. O desenvolvimento da doença tem bases
tanto genéticas (raças caucasianas, por exemplo, têm maior predisposição)
quanto comportamentais (consumo excessivo de café, tabagismo,
sedentarismo, deficiências hormonais)”.
pf3
pf4
pf5
pf8

Pré-visualização parcial do texto

Baixe ESTUDO DIRIGIDO SAUDE DO IDOSO e outras Resumos em PDF para Saúde do Idoso, somente na Docsity!

ESTUDO DIRIGIDO

  1. O que é osteoporose? Fisiologicamente, o osso é continuamente depositado por osteoblastos e absorvido nos locais onde os osteoclastos estão ativos, havendo um equilíbrio entre deposição e absorção óssea. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define osteoporose como uma doença sistêmica, ósteo-metabólica e progressiva, caracterizada pelo comprometimento da resistência e da qualidade óssea. Ocorre uma diminuição absoluta da massa óssea e deterioração da microarquitetura, levando à fragilidade do osso e aumentando o risco de fraturas. A osteoporose pode ser primária (idiopática) ou secundária, sendo a forma primária subdividida em tipo I e tipo II.  No tipo I, também conhecido por tipo pósmenopausa, existe rápida perda óssea e ocorrem na mulher recentemente menopausada. Predominantemente atinge o osso trabecular e é associada a fraturas as vértebras e do rádio distal.  A tipo II, ou senil, é associada ao envelhecimento e aparece por deficiência crônica de cálcio, aumento da atividade do paratormônio e diminuição da formação óssea.  A osteoporose secundária, por sua vez, é decorrente de processos inflamatórios, como a artrite reumatoide; alterações endócrinas, como hipertireoidismo e desordens adrenais; neoplasias; mieloma múltiplo; por desuso; por uso de drogas, como heparina, álcool, vitamina A e corticoides. Estes inibem a absorção intestinal do cálcio e aumentam sua eliminação urinária, diminuem a formação osteoblástica e aumentam a reabsorção osteoclástica.
  2. A partir de qual faixa etária a osteoporose se inicia na mulher e no homem? Predominante entre idosos, com idade superior a 85 anos, a osteoporose afeta 50% das mulheres e 20% dos homens nessa faixa etária. Enquanto que abaixo de 50 anos os valores equivalentes para homens e mulheres são respectivamente 2,4% e 5%.
  3. Quais pessoas têm mais risco de desenvolverem a osteoporose? A osteoporose acomete, principalmente, mulheres após a menopausa, mas também pode afetar homens idosos. O desenvolvimento da doença tem bases tanto genéticas (raças caucasianas, por exemplo, têm maior predisposição) quanto comportamentais (consumo excessivo de café, tabagismo, sedentarismo, deficiências hormonais)”.
  1. Quais os fatores de risco (individuais e ambientais) podem acelerar a perda óssea? Os fatores de risco para o desenvolvimento da osteoporose podem ser classificados em dois grupos: individuais e ambientais. Os individuais são aqueles inerentes ao indivíduo, tais como casos de osteoporose na família, sexo feminino, etnia branca, escoliose e baixo índice de massa corporal. Os fatores ambientais estão relacionados a situações como má nutrição, consumo de álcool e cigarro, uso de cafeína, inatividade, entre outros. Esses últimos, portanto, podem ser evitáveis, e hábitos saudáveis durante a vida podem diminuir os riscos de desenvolver o problema.
  2. Quais os ossos sofrem mais fraturas decorrentes da osteoporose? Podem ocorrer em qualquer osso, porém mais frequentemente acometem os ossos do quadril (fêmur proximal), coluna vertebral, punho (extremidade distal dos ossos do antebraço) e costelas. Na presença de uma fratura é de suma importância investigar a sua causa. De modo geral, as fraturas do quadril são as mais graves e ocorrem nas fases mais tardias da doença. Associam-se a maior risco de mortalidade e de necessidades de cuidados especiais por longo prazo.
  3. Como é diagnosticada a osteoporose? A doença é insidiosa e pouco sintomática; muitas vezes, sendo manifestada por uma fratura, sendo diagnosticada por:  Anamnese: A paciente é questionada a idade da menopausa, a presença de história familiar, hábitos alimentares, atividade física, uso de café, cigarro ou álcool;  Exame Físico: Pode-se verificar deformidade da coluna, devendo incluir dados de peso e altura para acompanhamento;  Exames laboratoriais: Rotineiramente solicitamos hemograma, VHS, eletroforese de proteínas, provas de função renal, dosagem de cálcio e fósforo, fosfatase alcalina e calciúria de 24h;  Marcadores de reabsorção óssea: Incluem hidroxiprolina (é o produto da degradação do colágeno; entretanto, é influenciada pela dieta alimentar), prirdinolina, desoxipiridinolina (presentes nas ligações do colágeno, são dosadas na urina) e o Ntx (é resíduo de telopeptídeos originados da ruptura do colágeno tipo I). Existem, ainda, exames especiais como a dosagem da 25-OH vitamina D e da 1,25 di-OH vitamina D;  Exame radiográfico: Realizado nos pacientes em investigação para osteoporose, pelo fato que a maioria das fraturas vertebrais são assintomáticas, logo o exame radiológico da região (coluna torácica e lombar em perfil;  Densitometria óssea: Monitorização e investigação clínica do paciente com osteoporose, realizado em mulheres com 65 anos ou mais, homens com 70 ou mais, mulheres na pós-menopausa, adultos com fraturas, doença ou condição associada a perda de massa óssea e etc.
  1. Quais são as repercussões e impactos da IU na vida da pessoa idosa? A IU entre idosos tem impacto negativo na qualidade de vida, tendo como principal impacto o constrangimento social resultante do sentimento de vergonha, isolamento, estresse, baixa auto estima entre outros.
  2. O que é IU transitória e IU crônica/estabelecida? A IU transitória é caracterizada pela perda involuntária de urina, precipitada por insultos psicológicos, medicamentosos ou orgânicos que cessam ou melhoram após controlar o fator determinante. Já a IU crônica/estabelecida ela resulta da hiperatividade do músculo detrusor que causa contrações involuntárias durante o enchimento vesical. As causas mais comuns são: transtornos neurológicos, anormalidades vesicais e causas idiopáticas.
  3. Quais são os tipos de IU crônica/estabelecida? Os tipos de IU crônica/estabelecida são: incontinência de urgência e bexiga hiperativa, de esforço ou estresse, por transbordamento e IU mista.
  4. Quais são as principais causas da IU em pessoas idosas? As principais causas de IU em idosos são: comprometimento do trato urinário inferior, alterações teciduais da senilidade, alterações hormonais como menopausa, alterações psicológicas, hiperplasias prostáticas benignas, doenças cômicas e efeitos.
  5. Porque grande parte das pessoas idosas com IU não procuram ajuda profissional? Por se sentirem constrangidos em falar sobre o assunto com familiares, amigos ou profissionais de saúde, fazendo com que as pessoas convivam com o problema por muitos anos e o considerando normal.
  6. Como deve ser realizada a avaliação da IU? A avaliação inicial é baseada na história clinica, caracterizando sintomas e o tipo de incontinência. Ao exame físico e alguns poucos exames laboratoriais para confirmar o diagnostico e excluir problemas futuros, é fundamental avaliar o impacto da IU na qualidade de vida e desejo do paciente em receber tratamento. O médico pode também fazer um exame físico ao seu abdómen para detectar uma bexiga aumentada. Pode pedir-lhe para tossir com a bexiga cheia, para avaliar se sofre de incontinência urinária de esforço (IUE). O médico também necessita de avaliar se os seus músculos do pavimento pélvico estão a funcionar bem. Nos homens, isto é realizado através do toque retal e prostático. Nas mulheres é realizado um exame ginecológico.
  7. Qual o tratamento para a IU? O tratamento é feito com base na IU e sua gravidade, incluindo mudanças comportamentais e no estilo de vida, tratar obstipação e problemas clínicos como diabetes e obesidade, incluir fisioterapia para assoalho pélvico e bexiga, evitar alimentos que irritam a bexiga, como cafeína, álcool e alimentos ácidos, comer mais fibras, o que pode prevenir a constipação (uma das causas da incontinência urinária), não fumar ou procure ajuda para parar de fumar.

Ademais, existem medicamentos com ótima eficácia notadamente para casos de urgência em casos complexos que não se obtém resultados, além disso pode-se também ocorrer cirurgias minimamente invasivas de baixo risco e rápida recuperação.

  1. Qual o papel do enfermeiro(a)na assistência e cuidado as pessoas idosas com IU? Auxiliar na terapia comportamental ajudando na mudança dos estilos de vida, cuidados de higiene e prevenção de infecções, estimular a prática de exercícios físicos e redução de peso, orientar sobre a ingestão hídrica e consumo de alimentos não constipastes e não irritantes vesiculares.
  2. O que é a doença de Parkinson? É uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva. É causada por uma diminuição intensa da produção de dopamina, que é um neurotransmissor (substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas).
  3. Descreva a fisiopatologia da doença de Parkinson. A história de quem é acometido pela doença de Parkinson consiste num aumento gradual dos tremores, maior lentidão de movimentos, caminhar arrastando os pés, postura inclinada para frente. O tremor afeta os dedos ou as mãos, mas pode também afetar o queixo, a cabeça ou os pés. Pode ocorrer num lado do corpo ou nos dois, e pode ser mais intenso num lado que no outro.
  4. Quais são as principais manifestações clínicas da doença de Parkinson? A história de quem é acometido pela doença de Parkinson consiste num aumento gradual dos tremores, maior lentidão de movimentos, caminhar arrastando os pés, postura inclinada para frente. O tremor afeta os dedos ou as mãos, mas pode também afetar o queixo, a cabeça ou os pés. Pode ocorrer num lado do corpo ou nos dois, e pode ser mais intenso num lado que no outro.
  5. Como é diagnosticada a doença de Parkinson? O diagnóstico é feito basicamente pelo exame neurológico, quando se destaca pelo menos três de quatro sinais: presença de tremores, rigidez nas pernas, braços e tronco, lentidãoe diminuição dos movimentos e instabilidade na postura. Alguns exames como a cintilografia cerebral com marcador do transportador de dopamina e a ultrassonografia da substância negra podem auxiliar no diagnóstico.
  6. Qual o tratamento para a doença de Parkinson?

Abandono: É uma de violência contra o idoso que se manifesta pela ausência ou deserção dos responsáveis governamentais, institucionais ou familiares de prestarem socorro a uma pessoa idosa que necessite de proteção e assistência.  Negligência: Refere-se à recusa ou à omissão de cuidados devidos e necessários aos idosos por parte dos responsáveis familiares ou institucionais. É uma das formas de violência mais presentes no país. Ela se manifesta frequentemente associada a outros abusos que geram lesões e traumas físicos, emocionais e sociais, em particular, para as que se encontram em situação de múltipla dependência ou incapacidade.  Violência financeira ou econômica: Consiste na exploração imprópria ou ilegal ou ao uso não consentido pela pessoa idosa de seus recursos financeiros e patrimoniais.   Autonegligência : Diz respeito à conduta da pessoa idosa que ameaça sua própria saúde ou segurança, pela recusa de prover cuidados necessários a si mesma.   Violência medicamentosa: É administração por familiares, cuidadores e profissionais dos medicamentos prescritos, de forma indevida, aumentando, diminuindo ou excluindo os medicamentos.   Violência emocional e social: Refere-se a agressão verbal crônica, incluindo palavras depreciativas que possam desrespeitar a identidade, a dignidade e a autoestima. Caracteriza-se pela falta de respeito à intimidade, falta de respeito aos desejos, negação do acesso a amizades, desatenção a necessidades sociais e de saúde.

  1. Descreva os principais sintomas relacionados a depressão entre as pessoas idosas. Dificuldade para alimentar-se da forma correta; Problemas para dormir (insônia); Queixa de dores físicas; Problemas de memória; querer isolar-se ou manter-se recluso; Alterações rápidas de humor; Tristeza profunda; Choro sem motivo aparente; desânimo e cansaço generalizado.
  2. O que é polifarmácia? Polifarmácia é o uso concomitante e rotineiro de 4 ou mais medicamentos (com ou sem prescrição médica). Essa condição é vista mais frequentemente em pacientes portadores de doenças crônicas
  3. Quais ações devem ser realizadas pelo enfermeiro para evitar e/ou diminuir o risco de quedas em pessoas idosas em domicílio e em instituições de longa permanência para idosos – ILPIs?

O enfermeiro deve compreender a realidade da vida diária dos idosos e dos cuidadores/familiares, a fimde prestar assistência de forma planejada e orientada, que se mostrem eficientes quanto à recuperação dos valores de vida e condições sociais dos idosos, bem como contribuir para sugerir adequações ao ambiente, melhorar a qualidade de vida e favorecer a autonomia e independência.