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ESTUDO DIRIGIDO MEDICINA NUCLEAR, Exercícios de Diagnóstico por Imagem

ESTUDO DIRIGIDO MEDICINA NUCLEAR

Tipologia: Exercícios

2020

Compartilhado em 13/11/2020

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patrick-alves-1 🇧🇷

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Faculdades Pequeno Príncipe - Curso de Biomedicina
Imaginologia Biomédica - 5º. Período - Data: 11/11/2019
Estudo Dirigido 2 Medicina Nuclear, Tomografia Computadorizada e Ressonância
Magnética
Alunos: Patrick Alves dos Santos
1 – O que é um radionuclídeo? Quais são as suas principais aplicações clínicas?
Um nuclídeo é uma espécie caracterizada pelo seu número atômico (Z) e número de
massa (A), cuja estabilidade é determinada pela relação entre o número de prótons e
neutrons.
Sempre que um núcleo é instável (radionuclídeo), transforma-se espontaneamente
noutro mais estável emitindo partículas (a, b-, b+, elétrons Auger) e/ou radiação
eletromagnética (raios g ou X). Este fenômeno denomina-se radioatividade e a sua unidade
de medida designa-se por atividade, que é o número de desintegrações por segundo (d.p.s.,
Ci ou Bq).
Aplicações:
A medicina nuclear é uma especialidade médica, que utiliza a marcação de
moléculas com radionuclídeos, para fins diagnóstico e terapêutico. Essa modalidade permite
observar o estado fisiológico ou metabólico do tecido ou órgão.
Em termos de terapia, a Medicina Nuclear utiliza radiofármacos, que têm na sua
composição um radionuclídeo, que emite radiação ionizante. O efeito desta radiação sobre
os tecidos ou órgãos alvo promove a destruição das células tumorais.
Além das aplicações em Medicina Nuclear, a radioatividade tem sido aplicada em
Medicina sob diferentes formas:
• Fonte de radiação externa ao organismo, em radiologia e radioterapia convencional;
• Radioesterilização de produtos e materiais com utilização médica;
• Doseamento de hormônios
2 - O tecnécio 99 (TC99m) é um radioisótopo utilizado na obtenção de imagens
médicas e possui meia vida de 6 horas. De acordo com as normas vigentes, o limite
máximo de atividade para liberação de rejeitos radioativos é de 4 x 106 Bq. Se
considerarmos uma amostra de TC99m com atividade inicial de 1.28 x 108 Bq, qual
será o tempo mínimo necessário de armazenamento antes de descartar o material?
5 tempos de meia vida = 30 horas
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Faculdades Pequeno Príncipe - Curso de Biomedicina Imaginologia Biomédica - 5º. Período - Data: 11/11/ Estudo Dirigido 2 – Medicina Nuclear, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética Alunos: Patrick Alves dos Santos 1 – O que é um radionuclídeo? Quais são as suas principais aplicações clínicas? Um nuclídeo é uma espécie caracterizada pelo seu número atômico (Z) e número de massa (A), cuja estabilidade é determinada pela relação entre o número de prótons e neutrons. Sempre que um núcleo é instável (radionuclídeo), transforma-se espontaneamente noutro mais estável emitindo partículas (a, b-, b+, elétrons Auger) e/ou radiação eletromagnética (raios g ou X). Este fenômeno denomina-se radioatividade e a sua unidade de medida designa-se por atividade, que é o número de desintegrações por segundo (d.p.s., Ci ou Bq). Aplicações: A medicina nuclear é uma especialidade médica, que utiliza a marcação de moléculas com radionuclídeos, para fins diagnóstico e terapêutico. Essa modalidade permite observar o estado fisiológico ou metabólico do tecido ou órgão. Em termos de terapia, a Medicina Nuclear utiliza radiofármacos, que têm na sua composição um radionuclídeo, que emite radiação ionizante. O efeito desta radiação sobre os tecidos ou órgãos alvo promove a destruição das células tumorais. Além das aplicações em Medicina Nuclear, a radioatividade tem sido aplicada em Medicina sob diferentes formas:

  • Fonte de radiação externa ao organismo, em radiologia e radioterapia convencional;
  • Radioesterilização de produtos e materiais com utilização médica;
  • Doseamento de hormônios 2 - O tecnécio 99 (TC99m) é um radioisótopo utilizado na obtenção de imagens médicas e possui meia vida de 6 horas. De acordo com as normas vigentes, o limite máximo de atividade para liberação de rejeitos radioativos é de 4 x 10^6 Bq. Se considerarmos uma amostra de TC99m com atividade inicial de 1.28 x 10^8 Bq, qual será o tempo mínimo necessário de armazenamento antes de descartar o material? 5 tempos de meia vida = 30 horas

3 –A obtenção da imagem em tomografia por emissão de pósitrons (PET) é realizada por meio da detecção do seguinte fenômeno: a) pósitrons b) elétrons Auger c) fótons de aniquilação d) raios-X característicos e) raios gama 4 – Como são obtidas as imagens no exame de PET-CT? É uma técnica tomográfica de imagem médica que combina efeitos da medicina nuclear com a tomografia. Nesta técnica, um radiofármaco com partículas beta+ é administrado no paciente. As partículas beta+ reagem com elétrons em sítios específicos do organismo do paciente. Essa reação leva à formação de fótonsgêmeos, antiparalelos e com energia de 511 KeV. A imagem é formada pela emissão dos pósitrons pelos radionúcleos fixadosnos órgãos do paciente; Ocomputador reconstrói os locais de emissão de pósitrons a partir das energias e direções decada par de raios gamas; 5 – Como é obtido o radionuclídeo 99m^ TC, como funciona o seu gerador? O radionuclídeo 99mTc é obtido a partir do decaimento radioativo de outro radionuclídeo, o molibdênio-99m (elemento pai), podendo ser facilmente disponibilizado, no ambiente hospitalar, a partir de geradores de 99Mo-99mTc. O tecnécio-99m pode ligar-se a diferentes substratos ou ligantes, por reação de complexação, originando radiofármacos com afinidade por diferentes órgãos, sistemas ou receptores no organismo. O gerador é um sistema fechado, composto por uma coluna cromatográfica de óxido de alumínio (Al2O3), na qual é depositada uma atividade conhecida de 99Mo. 99Mo desintegra-se na coluna e origina o 99mTc. Fazendo-se passar através da coluna uma solução salina estéril (solução NaCl 0,9%), coleta-se no líquido eluente somente o tecnécio99m na forma de pertecnetato de sódio (Na+TcO4-), enquanto que o 99Mo permanece adsorvido à coluna de alumina. 6 – Qual a diferença entre cintilografia, PET e SPECT? A PET se tornou possível unicamente pela existência de emissores de pósitrons. Quando estes sofrem aniquilação pela combinação com elétrons comcarga negativa, dois fótons de 511 keV são emitidos emdireções opostas, a um ângulo de 180 graus. Ao contrário da aquisição de imagens com SPECT, que detecta eventos únicos, nas imagens

retornam ao 80 e recuperam totalmente sua magnetização longitudinal. Quando isso ocorre, o relaxamento em T1 se completa nos dois tecidos e as diferenças entre seus tempos T não são demonstradas.

  • TR controla o grau de ponderação em T
  • Para a ponderação em T1, o TR tem de ser curto. Em uma imagem ponderada em T2, o contraste depende principalmente das diferenças nos tempos T2 entre a gordura e a água (e os demais tecidos com sinais intermediários). O TE controla o decaimento T2 que pode ocorrer antes da recepção do sinal. Para alcançar a ponderação em T2, o TE tem de ser longo o suficiente para permitir que a gordura e a água tenham tempo suficiente para decair. Se o TE for muito curto, nem a gordura nem a água terão tempo para sofrer decaimento e, portanto, as diferenças entre seus tempos T2 não serão demonstradas.
  • TE controla a ponderação em T
  • Para a ponderação em T2, o TE tem de ser longo. O contraste por densidade protônica está relacionado com diferenças na intensidade de sinal entre os tecidos, que são consequência de seu número relativo de prótons de hidrogênio livres por unidade de volume. Para produção de contraste por diferenças na densidade protônica entre os tecidos, o componente transversal de magnetização precisa refletir essas diferenças. Tecidos com alta densidade protônica (p. ex., tecido cerebral) apresentam componente de magnetização transversal grande (e, portanto, alto sinal) e mostram-se brilhantes em uma imagem de contraste por densidade protônica. Tecidos com baixa densidade protônica (p. ex., osso cortical) apresentam componente de magnetização transversal pequeno (e, portanto, baixo sinal) e se mostram escuros em uma imagem de contraste por densidade protônica. O contraste por densidade protônica sempre existe na imagem e depende de características do paciente e, da área que está sendo examinada. E o contraste básico em RM, denominado ponderação por densidade protônica.

FLAIR é outra variação da sequência inversão-recuperação. Em FLAIR, selecionando-se um TI que corresponde ao tempo de recuperação do LCR de 180° para o plano transverso, anula-se o sinal do LCR. Não existe magnetização longitudinal no LCR. Quando o pulso de excitação de 90° é aplicado, como não existe componente longitudinal no LCR, não existe componente transverso após a excitação e o sinal do LCR é anulado. A sequência FLAIR é empregada para supressão do alto sinal do LCR em imagens ponderadas em T2, para que a patologia adjacente possa ser visualizada com maior clareza. Um TI entre 1.700 ms e 2.200 ms consegue suprimir o sinal do LCR (embora exista uma pequena variação de acordo com a potência do campo magnético e a supressão seja calculada multiplicando-se o tempo de relaxamento T1 do LCR por 0,69). A sequência FLAI Ré usada para aquisição de imagens do cérebro e da coluna vertebral para visualização de lesões periventriculares e medulares com mais clareza, pois o alto sinal do LCR,adjacente é anulado. 9 – Comente sobre os riscos e contraindicações da ressonância magnética. A imensa maioria das pessoas pode se submeter ao exame de ressonância magnética sem nenhum risco à sua saúde. Há algumas situações especiais, porém, que podem impedir a realização do exame. A situação mais comum é quando o paciente é portador de algum dispositivo metálico que possa sofrer influência do poderoso campo magnético gerado pelo aparelho de ressonância magnética. Marca-passo cardíaco. Desfibrilador cardíaco implantável. Implante coclear. Clipes vasculares metálicos. Prótese vascular. Stent vascular. DIU Próteses ortopédicas. Fragmentos de metais no corpo (como projéteis de arma de fogo). Tatuagens (antigamente as tintas possuíam traços de metais).

tarefas específicas, como responder a perguntas simples ou mover os dedos, enquanto o exame é realizado. 11 – O que é a escala de Hounsfield e qual a sua aplicabilidade na prática relacionada á interpretação de imagens tomográficas? A unidade de Hounsfield (HU) é uma quantidade comumente usada na tomografia computadorizada (TC) para expressar números de TC em uma forma padronizada e conveniente. As unidades de Hounsfield, criadas e nomeadas por Sir Godfrey Hounsfield, são obtidas a partir de uma transformação linear dos coeficientes de atenuação medidos. Esta transformação baseia-se nas definições arbitrárias de ar e água. As unidades de Hounsfield são medidas e relatadas em uma variedade de aplicações clínicas. Um uso bem conhecido é a avaliação do teor de gordura do fígado, com fígado gordo diagnosticado pela presença de uma relação hepática-baço inferior a 1,0 ou 0,8 2. Outros usos menos comuns incluem a avaliação da densidade mineral óssea (DMO), prevendo a presença de anemia e orientando o manejo dos cálculos renais. 12 – Qual a importância do pitch e do tamanho da matriz na determinação da qualidade de imagem obtida por tomografia computadorizada? O Fator Pitch relaciona a distância dos eixos de corte com a espessura de corte, e o indicado é que esse valor seja sempre igual a um. Valores iguais que um para o Fator Pitch são os ideais, já que valores maiores que um não há reconstrução e valores menores que um há a superposição de eixos. O aumento no Fator de passo gera um aumento no espaçamento do espiral. 13 – Quais são os principais artefatos relacionados a tomografia computadorizada? Artefatos de Anel (Rings artifacts): Os artefatos na imagem que se apresentam em forma de anel, estão inicialmente relacionados com problemas de funcionamento nos detectores do equipamento. Materiais de Alta Densidade (Strike): Objetos metálicos, implantes de materiais de alta densidade, como as obturações dentárias, projéteis arma de fogo, entre outros, produzem artefatos lineares de alta densidade.

- Materiais de Alto Número Atômico:

Os materiais de alto número atômico tendem a se comportar como os materiais metálicos, e também produzem artefatos tipo "Strike". Os meios de contraste positivos como o Iodo e o Bário em altas concentrações, devem ser evitados ou utilizados com critério.

- Ruído na Imagem: O ruído é um artefato que ocorre com aspecto de granulosidade às imagens em função da utilização de feixes de radiação de baixa energia ou, quando o objeto apresenta grandes dimensões, como no caso dos pacientes obesos. - Artefatos de movimentos do paciente: Podem ser causados por movimentos voluntários e involuntários no corpo do paciente. - Artefatos de Volume Parcial: O efeito de volume parcial ocorre quando estruturas anatômicas não ocupam totalmente a espessura total do corte. Este tipo de artefato acontece quando os voxels são relativamente grandes em relação à estrutura analisada. 14 – Compare as vantagens e desvantagens de tomografia computadorizada, medicina nuclear e ressonância magnética com relação a aplicabilidade, custo e biossegurança. A tomografia apresenta como vantagens sobre a ressonância, menor tempo de exame, imagens com cortes mais finos, excelente resolução óssea sobretudo nas fraturas de órbita e face e é um exame menos dispendioso econômicamente. Tem como desvantagens, a utilização de contraste iodado responsável por reação anafilática em alguns pacientes, impossibilidade de gerar imagem direta no plano sagital e de apresentar imagem de boa qualidade no plano coronal em pacientes portadores de obturação metálica devido ao efeito de artefato. Os corpos estranhos de origem metálica são facilmente identificados aqui. A Ressonância Nuclear Magnética tem como vantagens: apresentar imagens de lesões vasculares, de sangramento e de tumores de partes moles com excelente resolução, em especial das lesões que se propagam para o sistema nervoso central, e utilizar contraste