














Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Projeto de reforma e ampliação da pinacoteca de SP realizado por Paulo Mendes da Rocha. Buscou equilibrar preservação do patrimônio histórico com adaptações para receber exposições internacionais. Principais intervenções incluíram inversão do eixo de acesso, passarelas metálicas, cobertura de pátios e implantação de auditório. Integrou edifícios históricos existentes em conjunto harmonioso e inovador. Projeto estrutural destaca-se pela fusão de elementos modernos e tradicionais.
Tipologia: Resumos
1 / 22
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
UNIP - Universidade Paulista / Araraquara Prof°: Gustavo Aline Fernanda RA: T
O edifício da Pinacoteca, originalmente construído em 1900 para abrigar o Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, nunca foi totalmente concluído, mantendo as fachadas com os tijolos expostos. Em 1982, o edifício foi tombado devido à sua importância arquitetônica no bairro da Luz e na história de São Paulo. Ele representa a transição do século XIX para o XX na cidade, coincidindo com a construção da Estação da Luz em frente à Pinacoteca. Em 1993, o edifício, que estava em estado de restrição e incompleto, passou por uma reforma significativa realizada pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha.
As aberturas internas foram protegidas por clarasboias planas, feitas com perfis de aço e vidros laminados. Isso evitou a entrada de chuva e manteve as condições originais de ventilação nos salões. Esses espaços foram reconfigurados para permitir uma nova organização das funções: no térreo, salões de pé direito triplo oferecem uma flexibilidade que antes não existia, enquanto nos andares superiores, passarelas metálicas conectavam os vazios dos pátios laterais. escadas metálicas esses vãos são todos protegidos com claraboias e com proteção dos guarda corpos metálicos
As esquadrias das janelas externas para pátios internos foram removidos, criando uma sensação de transparência e realçando as espessas paredes de tijolo autoportantes. Isso resultou em uma transformação surpreendente do espaço, influenciando a circulação dos visitantes e melhorando a iluminação, tornando a Pinacoteca mais atraente e funcional. todas as esquadrias foram projetadas com vãos de espessuras ampliadas, tanto para as aberturas de janelas quanto para as portas.
Jardim da Luz^ Pinacoteca Estação da Luz Estação do metrô Em relação ao entorno, a entrada do museu foi deslocada para a Praça da Luz, ao lado do Jardim da Luz, alterando sua posição na cidade para se adequar à nova circulação ao longo do eixo do prédio. As varandas foram reconfiguradas como áreas cobertas para recepção, proporcionando serviços aos visitantes. O acesso agora é realizado a partir de um amplo espaço recuado em relação à Praça da Luz, estabelecendo uma conexão visual com a Estação da Luz e a área movimentada externa, incluindo o metrô. A Estação da Luz, por sua vez, passou por uma reforma adicional com o objetivo de adaptá-la para abrigar o Museu da Língua Portuguesa.
O projeto de Paulo Mendes da Rocha representa uma intervenção que visava adaptar uma função já estabelecida a um prédio que não foi originalmente concebido para tal propósito. Ao contrário de situações que envolvem restaurações literais, revitalizações ou mudanças de uso, este caso se destacou pela sutileza de ajustar o edifício a uma "nova utilização" já existente. Tratou-se, portanto, da busca decisões pontuais. por uma solução coerente e definitiva para uma realidade moldada por improvisações e As principais intervenções concebidas pelo arquiteto funcionais, são: e sua equipe, relativas às questões principal passa a ser pela lateral que dá para a^ - Inversão do eixo principal do edifício: o acesso Praça da Luz e não mais pela Av. Tiradentes, sendo retirada a escadaria existente e implantado em seu lugar um belvedere;
A Pina Contemporânea faz parte da integração arquitetônica dos edifícios já instalados, a Pina Luz e a Pina Estação. Este novo prédio solidifica a posição do museu de arte brasileiro como o segundo maior da América Latina, abrangendo uma área total de 22.041 m², com capacidade para atrair mais de 1 milhão Antropologia Nacional do México. de visitantes anualmente. Essa classificação coloca o museu logo abaixo do Museu de
conjuntos existentes pinacoteca O design da Pina Contemporânea destaca a integração urbana ao estabelecer um percurso que liga o Parque da Luz à Rua Ribeiro de Lima. Uma praça designada a pedestres se alinha visualmente com o edifício abordagem serve como o principal organizador dos fluxos de acesso aos novos espaços da Pina da Pinacoteca e o espelho d'água do parque, criando uma continuidade visual. Essa Contemporânea. O projeto recria, em uma escala diferente e com uma atmosfera mais refinada, a ideia do pátio escolar, originalmente delineado pela disposição paralela de dois corpos edificados, mantendo a continuidade do paisagismo do parque. praça coberta espelho d’ água
O projeto da Pina Contemporânea destaca e preserva a arquitetura dos edifícios históricos no local, incluindo os dois corpos longilíneos conectados por um hall central da antiga Escola Modelo da Luz e o edifício modernista. As atividades nesses edifícios são integradas com cuidado à sua estrutura original, e a disposição dessas estruturas foi fundamental para o planejamento da nova construção. O resultado é um conjunto inovador e harmonioso, com espaços internos e externos necessários para eventos, destacando-se especialmente no módulo de conexão. hall central conexão visual entrada principal
O bloco sul, com um pavimento, foi dedicado principalmente à Biblioteca e Centro de Documentação, com uma central de circulação que acessa os espaços administrativos e de apoio. A estrutura independente permitiu a integração dos espaços principais em duas naves, libertando as fachadas para os espaços destinados ao público. A circulação central teve o teto rebaixado para a distribuição de sistemas de climatização, preservando a altura total dos ambientes. A estrutura do projeto é composta por madeira laminada colada e aço, sendo concebida para reduzir ao máximo os impactos da construção, tanto no edifício existente quanto no Parque da Luz. bloco sul biblioteca área central de circulação ao público área administrativa
O bloco oeste, situado para o parque, foram restauradas a partir do reconhecimento de seus principais elementos constitutivos, destinando-lhes os usos compatíveis com sua espacialidade e que apresentam potencial de ativação da praça: galeria de exposição, ateliês, loja, sanitários e centro administrativo. bloco oeste exposições educativo / lojas banheiros administrativo
O mezanino de nível superior foi projetado para possibilitar uma visão aberta para o jardim frontal da escola e para o jardim da Luz. Ele se sobrepõe parcialmente a um pavimento do edifício moderno, preservando integralmente suas paredes envoltórias com o mínimo de impacto. Simultaneamente, oferece uma nova experiência visual integrada, envolvendo ao visitante a compreensão do conjunto. A nova cobertura iluminada desempenha um papel fundamental na construção da nova unidade do conjunto. O subsolo, além de abrigar exposições, inclui espaços técnicos, de apoio e serviços sob parte do pavilhão. A sua construção foi planeada de modo a evitar a proximidade tanto do edifício moderno como do anexo na alvenaria remanescente da Escola Modelo. visam reduzir o impacto das instalações prediais neste pavilhão delicado, garantindo a proeminência As novas infraestruturas no subsolo dos elementos metálicos preservados. cobertura iluminada mezanino subsolo pilares vigas metálicas
O projeto estrutural em questão destaca-se pela fusão equilibrada de elementos modernos e tradicionais, combinando a robustez do metal, a transparência do vidro e a qualidade da madeira. A pilares metálicos, oferecendo solidez e detalhes. base da estrutura é composta por vigas e Inspirado na elegante cobertura da Pina, adotou um vigamento em madeira laminada para a cobertura. O objetivo do projeto foi criar não apenas um edifício, refletindo inovação e responsabilidade ambiental mas uma obra de arte arquitetônica, na sustentabilidade. Este projeto é uma declaração propriedade entre modernidade e de função e meio ambiente. compromisso com a harmonia entre forma, vigamento - madeira laminada com brises viga metálica pilares metálicos laje em concreto sapata de concreto armado