Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Estudo de caso DPOC+Broncopneumonia, Notas de estudo de Saúde Pública

Estudo de caso DPOC+Broncopneumonia

Tipologia: Notas de estudo

2019

Compartilhado em 12/10/2019

jpa
jpa 🇧🇷

5

(5)

3 documentos

1 / 7

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
1. INTRODUÇÃO
O Enfisema Pulmonar é um tipo de DPOC, esta é uma doença pulmonar
ocasiona pela longa exposição a agentes tóxicos, mais comumente o tabaco. É
caracterizada pela diminuição da expansão pulmonar, essa doença não tem cura,
porém o enfermeiro pode através da SAE (Sistematização da Assistência de
Enfermagem) fornecer um cuidado com princípios científicos ao paciente, tonando
a experência da doença algo mais leve e humanizado.
2. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
2.1 Histórico e Anamnese
Paciente C. G. V, 75 anos, 302-B, aposentada, foi admitida no dia 27.03.2019,
para o tratamento de um Enfisema pulmonar e Broncopneumonia, reside com um de
seus filhos, é católica e mãe de 4 filhos de parto natural e um abortamento, nega
tabagismo e etilismo, utiliza prótese total dentária, não realiza atividade física, nunca
realizou nenhum tipo de cirurgia, viúva, seu companheiro era tabagista, faleceu com
60 anos de CA.
Relata que sua mãe faleceu devido a um AVE, não lembra o motivo do
falecimento do pai.
Já esteve internada anteriormente devido a uma celulite em membro superior
esquerdo, que teve piora no quadro após uma queda na rua.
2.2.Diagnóstico e prescrição de Enfermagem
DIAGNÓSTICO DE
ENFERMAGEM
PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM
Troca de gases prejudicada e
respiração prejudicada
Administrar oxigênio suplementar no paciente em cateter
nasal; monitorar oximetria de pulso de 4/4 hs; monitorar a
frequência respiratória, quanto ao ritmo, profundidade e o
pf3
pf4
pf5

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Estudo de caso DPOC+Broncopneumonia e outras Notas de estudo em PDF para Saúde Pública, somente na Docsity!

1. INTRODUÇÃO

O Enfisema Pulmonar é um tipo de DPOC, esta é uma doença pulmonar ocasiona pela longa exposição a agentes tóxicos, mais comumente o tabaco. É caracterizada pela diminuição da expansão pulmonar, essa doença não tem cura, porém o enfermeiro pode através da SAE (Sistematização da Assistência de Enfermagem) fornecer um cuidado com princípios científicos ao paciente, tonando a experência da doença algo mais leve e humanizado.

2. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

2.1 Histórico e Anamnese

Paciente C. G. V, 75 anos, 302-B, aposentada, foi admitida no dia 27.03.2019, para o tratamento de um Enfisema pulmonar e Broncopneumonia, reside com um de seus filhos, é católica e mãe de 4 filhos de parto natural e um abortamento, nega tabagismo e etilismo, utiliza prótese total dentária, não realiza atividade física, nunca realizou nenhum tipo de cirurgia, viúva, seu companheiro era tabagista, faleceu com 60 anos de CA. Relata que sua mãe faleceu devido a um AVE, não lembra o motivo do falecimento do pai. Já esteve internada anteriormente devido a uma celulite em membro superior esquerdo, que teve piora no quadro após uma queda na rua.

2.2.Diagnóstico e prescrição de Enfermagem

DIAGNÓSTICO DE

ENFERMAGEM

PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM

Troca de gases prejudicada e respiração prejudicada

Administrar oxigênio suplementar no paciente em cateter nasal; monitorar oximetria de pulso de 4/4 hs; monitorar a frequência respiratória, quanto ao ritmo, profundidade e o

esforço das respirações de 4/4 hs; auscultar sons respiratórios 1 vez ao dia.

Função cardíaca prejudicada Monitorar o ritmo e frequência cardíaca da paciente; a presença e qualidade dos pulsos periféricos, o enchimento capilar e a cor e a temperatura das extremidades de 4/ hs; realizar ECG se alteração cardíaca.

Fadiga relacionada à falta de ar

Evitar procedimentos de enfermagem durante o período de repouso; limitar o estímulo ambiental (iluminação e ruídos excessivos), encorajar períodos alternados de repouso e atividade conforme capacidade física.

Risco de infecção Avaliar locais de inserção de cateteres quanto à presença de hiperemia a cada realização de medicação; monitorar temperatura de 4/4 hs; utilizar técnica asséptica apropriadas nos cuidados com a paciente; trocar equipo a cada 72 horas; lavagem das mãos antes e após o contato com a paciente.

Integridade da pele prejudicada

Estimular a hidratação da pele com creme hidratante; estimular a ingesta hídrica; sentar em poltrona diariamente; orientar ao banho de sol; orientar ao uso de sabonetes e outros irritantes; manter o ambiente arejado e umidificado; realizar massagem de conforto com creme hidratante; realizar e ou auxiliar na mudança de decúbito; proteger com protetores e ou coxins as proeminências osseas; observar e anotar alterações da integridade da pele.

Risco de queda Manter o leito com grades laterais elevadas; certificar-se de que a paciente calce sapatos que sirvam adequadamente, que estejam bem presos aos pés e que tenham solado antiderrapante.

As infecções podem estar presentes perpetuando e agravando ainda mais o quadro e podem ser corretamente detectados e tratados. A lesão das paredes alveolares dão uma aparência bolhosa ao pulmão e as toxinas uma coloração acinzentada. O enfisema é caracterizado pela perda da elasticidade do tecido pulmonar e a destruição dos alvéolos e seus capilares. Conforme ocorre a evolução da doença, as vias aéreas colapsam, o que resulta em uma superfície menor para as trocas gasosas, ocasionando uma forma obstrutiva da doença pulmonar, ou seja o ar entra nos pulmões e não sai. Os baixos níveis de oxigênio, se presentes por um período prolongado, podem resultar em um estreitamento por reflexo das artérias dos pulmões (shunt pulmonar), enquanto as inflamações e lesões por produtos tóxicos levam à ruptura de capilares e alvéolos dos pulmões. Ambas as mudanças resultam em aumento da pressão sanguínea nas artérias pulmonares, que podem causar cardiopatia de origem pulmonar.

4. EXAMES LABORATORIAIS E COMPLEMENTARES 04.04.

EXAMES RESULTADO INTERPRETAÇÃO

Hemograma completo

Anisocitose É uma situação sanguínea em que existem hemácias de tamanhos diferentes numa mesma amostra de sangue. Pode ser encontrada em casos de anemia, que são os mais comuns, e outras doenças que atacam o sangue.

PCR 3,3 mEq/L

Alto risco. A proteína C reativa é produzida no fígado, quando apresenta valor acima da media sugere quadros infecciosos no paciente.

Lactato 30,9 mg/L Ref: 4,5 a 19,8mg/L. Níveis elevados de lactato podem indicar problemas como doenças pulmonares, hepáticas, anemia, mononucleose, hipotireoidismo, insuficiência cardíaca, derrame e alguns tipos de câncer.

Gasometria arterial Paco

145,6mmHg Ref: 80 a 105mgL Acidose respiratória. Ventilação diminuída dos alvéolos pulmonares.

5. ESTUDO DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA

MEDICAÇÕES INDICAÇÃO

SF 500ML 6 GT´s´+ AMPOLA AMINOFILINA

Tratamento e profilaxia da asma brônquica, alivia a sensação de falta de ar e melhora a função pulmonar. Indicada também no tratamento da bronquite e do enfisema pulmonar e coadjuvante no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva e no edema pulmonar.

SOLUCORTEF

100MG EV AO DIA

Tratamento de: Doenças endócrinas; doenças reumatológicas e autoimunes; anafilaxia; asma; choque séptico; colite ulcerativa; enxaqueca; pós-cirurgia cardíaca; pré-infusão de infliximabe; pacientes politraumatizados e maturação do pulmão fetal.

PREDNISONA

20MG VO

Tratamento de doenças endócrinas, osteomusculares, reumáticas, do colágeno, dermatológicas, alérgicas, oftálmicas, respiratórias, hematológicas, neoplásicas e outras que respondam à terapia com corticosteroides.

CONCLUSÃO

Com a realização do estudo de caso, pode-se concluir que a produção desse tipo de trabalho científico acrescenta mais experiência e familiarização para os futuros profissionais da saúde. Em relação ao caso que foi discutido, pode-se entender que o mesmo é um tanto complicado, visto que não tem cura, a SAE, nesses casos, possui papel fundamental, pois fornece um cuidado holístico, intregal e humano, avaliando o paciente como um todo, oferecendo mais conforto ao paciente, para que o mesmo possa enfrentar a doença de uma forma mais positiva e confortável.