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Análise da Organização Ofensiva no Vôlei de Elite: Recepção, Distribuição e Complexidade, Esquemas de Literatura

Estatísticas sobre a recepção, distribuição e complexidade da organização ofensiva no voleibol de elite. As conclusões descritivas demonstram que a recepção permite a organização ofensiva com todas as opções de ataque em 61,2% das ações, com 5,8% de erros. Na zona prioritária, 68,6% das ações de distribuição no ki de primeira bola são efectuadas. Relativamente à complexidade da organização ofensiva do jogo de elite, 73% do jogo ofensivo é efectuado em níveis muito altos de complexidade ou de excelência. O documento também discute a necessidade de iniciar o estudo das zonas de ataque de segunda linha devido ao incremento grande da utilização do ataque de segunda linha nas combinações ofensivas.

Tipologia: Esquemas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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António Augusto Rodrigues Guerra
Porto, Setembro de 2007
Estudo da organização ofensiva
em Voleibol - Estudo aplicado em
equipas de elite mundial
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António Augusto Rodrigues Guerra

Porto, Setembro de 2007

Estudo da organização ofensiva em Voleibol - Estudo aplicado em equipas de elite mundial

GUERRA, A. (2007). Estudo da organização ofensiva em Voleibol - Estudo aplicado em equipas de elite mundial. Dissertação monográfica. FADEUP. Universidade do Porto.

PALAVRAS-CHAVE: VOLEIBOL; ANÁLISE DE JOGO; COMPLEXO 1;

ORGANIZAÇÃO OFENSIVA

- II -

Agradecimentos

Gostaríamos de expressar a nossa mais sincera gratidão e agradecimento, ao contributo de um conjunto importante de pessoas sem os quais de todo seria possível a consecução deste trabalho.

À Professora Doutora Isabel Mesquita, pela excelência e referência profissional, pela competência académica e pela confiança, amizade e disponibilidade sempre demonstrada.

A todos os atletas, treinadores, professores e dirigentes que, ao longo destes anos, contribuíram para a minha formação pessoal e profissional.

Ao Mestre Aberto Andrade pelos desafios, pelos ensinamos transmitidos, pela colaboração, atenção, dedicação e amizade.

À Federação Portuguesa de Voleibol e ao Professor Vicente Araújo que acreditando, permitiram que atingisse e adquirir-se aquilo que noutras circunstâncias seria impensável.

Ao Professor Juan Diaz pelos conhecimentos partilhados, pelos desafios lançados, a confiança e as oportunidades dadas.

Ao Mestre Daniel Lacerda pelo que aprendemos juntos e pelo contributo na obtenção dos vídeos que constituem a amostra do nosso estudo.

Ao Professor Carlos Prata pelo apoio dado, pela bibliografia cedida e pela colaboração prestada na tradução de documentos importantes para a realização do trabalho.

Agradecimentos

- III -

Ao Hélder, à Cláudia e à Maria pelos bons momentos passados juntos, pelo apoio, amizade e carinho.

À D. Conceição e Sr. António pelo grande apoio, carinho e amizade.

À Tina e ao João pelos bons momentos passados juntos, pelo apoio, amizade e carinho.

Aos meus pais pelos valor que me transmitiram, por todo o esforço, dedicação, apoio e carinho, que apesar de longe os tornou sempre presentes e participativos.

À Ivone pela referência como ser humano, pela força contagiante, pelo apoio total e incondicional e por tudo de especial que nos une.

Aos meus filhos António e Alexandre pela carinho, pela alegria contagiante, pela motivação e por cada minuto que partilhamos juntos.

Agradecimentos

- V -

  • 3.7.2. Tipo de ataque
    1. Objectivo geral III – Objectivos e Hipóteses
    1. Objectivos específicos
    1. Hipóteses
    1. Critérios de selecção da amostra IV – Metodologia
    1. Amostra
    1. Recolha de informação
    1. Variáveis de análise e instrumentos de observação
  • 4.1. Eficácia de recepção
  • 4.2. Distribuição
  • 4.2.1. Zona de distribuição
  • 4.2.3. Eficácia da distribuição
  • 4.3. Organização ofensiva
  • 4.3.1. Número de atacantes intervenientes no ataque
  • 4.3.2. Organização do ataque no espaço de rede
  • 4.3.3. Tempos de ataque
  • 4.3.4. Complexidade ofensiva
  • 4.3.5. Bloco adversário
  • 4.4. Organização do bloco adversário
  • 4.4.1. Marcação do blocador central adversário ao atacante central
  • 4.4.2. Tomada de decisão do blocador central adversário
  • 4.4.3. Pontos de partida do bloco adversário
  • 4.5. Ataque
  • 4.5.1. Jogador atacante
  • 4.5.2. Local do ataque
  • 4.5.3. Tipo de ataque
  • 4.5.4. Efeito do ataque - VI -
    1. Elaboração do instrumento de recolha de dados.
    1. Procedimento estatístico
    1. Fiabilidade da observação
    1. Eficácia da recepção e zona de distribuição V – Apresentação e discussão dos resultados
    1. Posição do distribuidor e complexidade ofensiva
    1. Complexidade ofensiva e eficácia do ataque
    1. Complexidade ofensiva e zona de distribuição
    1. Zona de distribuição e tempo de ataque
    1. Complexidade ofensiva e local de ataque
    1. Complexidade ofensiva e jogador atacante
    1. Complexidade ofensiva e tipo de ataque
    1. Complexidade ofensiva e efeito sobre o bloco adversário
  • VI – Conclusões
  • VII – Referências bibliográficas
  • VIII – Anexos

- VIII -

Índice de Figuras

Figura 1 – Zonas de distribuição 59

Figura 2 – Locais de ataque 67

Índice de Figuras

- IX -

- XI -

- XII -

Lista de Abreviaturas

A1 - Um atacante A2 - Dois atacantes A3 - Três atacantes A4 - Quatro atacantes AA - Ataque em amorti AC - Ataque contornando o bloco AE - Ataque enrolado AF - Ataque para o fundo do campo AP - Ataque em força ou potente AP1 - Atacante de ponta que na formação inicial se encontra junto do distribuidor AP2 - Atacante de ponta que na formação inicial se encontra afastado do distribuidor BF - Ataque contra o bloco para fora do campo C - Complexa C1 - Jogador central que na formação inicial se encontra junto do distribuidor C2 - Jogador central que na formação inicial se encontra afastado do distribuidor CB - Commit Block D - Jogador distribuidor EC - Elevada complexidade FIVB - Federação Internacional de

5 - Local de ataque 5 6b - Local de ataque 6b 6a - Local de ataque 6a 1b - Local de ataque 1b 1a - Local de ataque 1a MB - Ataque no meio do bloco MC - Muito complexa MD - Marcação junto ao distribuidor MHH - Marcação homem a homem MZ - Marcação à zona Op - Jogador oposto OP - Option block P1 - Posição do distribuidor em zona 1 P2 - Posição do distribuidor em zona 2 P3 - Posição do distribuidor em zona 3 P4 - Posição do distribuidor em zona 4 P5 - Posição do distribuidor em zona 5 P6 - Posição do distribuidor em zona 6 PE - Pontas exteriores PI - Pontas interiores RB - Read block S - Simples SNSM – Selecção(s) Nacional(s) Sénior Masculino SPSS - Statistical Program for Social Sciences T0 - Ataque de tempo zero T1 - Ataque de primeiro tempo

Lista de Abreviaturas

- XIV -

Resumo

O presente estudo pretende analisar as variáveis que caracterizam a organização ofensiva associando-a às componentes que constituem o complexo I em equipas de elite mundial. Para o cumprimento deste objectivo foram analisadas um total de 2483 acções, respeitantes a 14 jogos de meias-finais e finais entre quatro selecções nacionais (Brasil, Itália, Rússia e Sérvia e Monte Negro), finalistas das principais competições mundiais organizadas pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB), no sector Sénior Masculino, compreendidos entre a Liga Mundial de 2002 e o Campeonato do Mundo de 2006 no Japão. Nessa observação foram consideradas as variáveis de análise divididas nas quatro dimensões de organização do complexo 1 (KI): recepção; distribuição; organização ofensiva e ataque. Foi realizada uma análise descritiva das variáveis, em que calculámos as frequências e respectivas percentagens; e uma análise inferencial para testar a associação entre diferentes parâmetros de análise. Para tal, utilizamos o qui- quadrado (X^2 ) de Pearson em tabelas de contingência e o V de Cramer, sendo o nível de significância considerado de 5%. Para testar a fiabilidade, recorremos ao teste de Kappa de Cohen. As conclusões de índole descritiva demonstram que no voleibol de elite, a recepção permite a organização ofensiva com todas as opções de ataque em 61,2% das acções, para 5,8% de erros; 68,6% das acções de distribuição no KI de primeira bola, são efectuadas na zona prioritária; relativamente à complexidade da organização ofensiva do jogo de elite, podemos afirmar que 73% do jogo ofensivo é efectuado em níveis muito altos de complexidade ou de excelência, o que se traduz em termos práticos na utilização do T0 em 21,5% e do T1 em pelo menos 51,5%; no ataque 50% das acções de ataque resulta em ponto imediato e 20,7% resultam em ataques difíceis para a equipa adversária; o tempo 2 de ataque (45,1%) é o mais frequente apresentando no entanto tendência para baixar a sua

Resumo

- XV -

percentagem de ocorrência no sentido dos tempos 0 e 1 (33,3%) que apresentam valores muito elevados, com destaque para o tempo 0 com 11,6% de ocorrência; o ataque acontece 83,7% das vezes na zona ofensiva e 62,5% dos ataques são realizados pelas pontas (4a, 2 e 1a), o jogador atacante mais utilizado é o oposto (30,8%), seguido do A2 (21,5%); O tipo de ataque mais utilizado é o potente; O bloco mais frequente é o bloco individual (1x1). Na associação entre as variáveis verificamos que a posição do distribuidor já não se apresenta como um problema de adaptação funcional, em função da posição de partida, tendo em vista a optimização da organização ofensiva; a organização ofensiva de elevada complexidade correlaciona-se fortemente com o ataque ponto; a zona de distribuição prioritária potencia claramente as organizações ofensivas de elevada complexidade e muito complexa; no nível de elite a zona de distribuição prioritária está fortemente associada à utilização do tempo rápido de ataque T0 e T1 só apresentando valores significativos de ocorrência nesta zona; a zona de distribuição importante está associada ao T2 e a zona de distribuição restante associa-se ao T3 de ataque; a organização ofensiva muito complexa é a mais utilizada no nível de elite e está significativamente associada aos locais de ataque 3a e 3c, caracterizados pela utilização do T1 nos limites de abrangência do bloco do jogador central; na organização ofensiva de elevada complexidade há uma clara superioridade do ataque sobre o bloco demonstrada pela elevada ocorrência de situações 1x0 e 1x1 no bloco.

PALAVRAS-CHAVE : Voleibol; Análise de Jogo; Complexo 1; Organização ofensiva.

Resumo