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Um estudo experimental sobre a distribuição sanguínea vasculoparenquimatosa do baço em ratos, realizado por meio de cintilografia após laparotomia e redirecionamento do fluxo sanguíneo para baço e estômago. O documento inclui tabelas e gráficos que apresentam valores de peso, radiação medida e percentual de dose injetada em diferentes grupos de ratos.
O que você vai aprender
Tipologia: Slides
1 / 63
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Não perca as partes importantes!
ESTUDO CINTILOGRÁFICO
DA CIRCULAÇÃO ESPLÊNICA EM RATOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Faculdade de Medicina
Belo Horizonte 2013
II
ESTUDO CINTILOGRÁFICO
DA CIRCULAÇÃO ESPLÊNICA EM RATOS
Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ciências Aplicadas a Cirurgia e a Oftalmologia da Faculdade de MedicinaMinas Gerais, como requisito final para a da Universidade Federal de obtenção do grau de Doutor em Medicina.
Área de concentração: Resposta inflamatória a agressão tecidual.
Linha de pesquisa: Resposta imunológica na esplenectomia parcial.
Orientador: Prof. Dr. Andy Petroianu.
Faculdade de Medicina – UFMG Belo Horizonte 2013
III
Reitor: Prof. Dr. Clélio Campolina Diniz Pró-reitor de Pós-graduação: Prof. Dr. Ricardo Santiago Gomez Pró-reitor de Pesquisa: Prof. Dr. Renato Lima dos Santos
FACULDADE DE MEDICINA Diretor: Prof. Dr. Francisco José Penna Coordernador do Cento de Pós-graduação: Prof. Dr. Manoel Otávio da Costa Rocha Chefe do Departamento de Cirurgia: Prof. Dr. Marcelo Eller Miranda Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas a Cirurgia e a Oftalmologia: Prof. Dr. Marcelo Dias Sanches Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas a Cirurgia e a Oftalmologia: Prof. Dr. Alcino Lázaro da Silva Prof. Dr. Ivana Duval de Araújo Prof. Dr. Marcelo Dias Sanches Prof. Dr. Márcio Bittar Nehemy Prof. Dr. Renato Santiago Gomez Prof. Dr. Tarcizo Afonso Nunes Representante discente: Sumara Marques Barral
IV
VI
Ao Grupo de Pesquisas “Avanços em Medicina”, em especial aos amigos Dra.Kelly Cristine de Lacerda Rodrigues Buzatti e Dr. Jorge Miguel Schettino César.
À Profa. Dra. Simone Odília Antunes Fernandes e ao Prof. Dr. Valbert Nascimento Cardoso, pelos ensinamentos e viabilização dos exames cintilográficos.
Ao acadêmico Eduardo de Vilhena Parreira, pelo empenho e dedicação durante todo o estudo.
Aos funcionários do biotério da Faculdade de Medicina da UFMG, Marcelo Moreira de Jesus, José Maia e Derlim Severiano de Paula, pelos cuidados dispensados aos animais.
Ao amigo Geraldo de Assis Carvalho Júnior, pelo auxílio com as figuras da tese.
Ao amigo Bruno Vilela Cunha, pelo auxílio com a formatação dos gráficos.
Ao Sr. Darly Andrade, pelo auxílio com os cálculos estatísticos.
À Banca de Qualificação, constituída pelos professores - Profa. Dra. Vivian Resende e Prof. Dr. Sérgio Alexandre da Conceição, pelas valorosas contribuições.
Á FAPEMIG e ao CNPq, pelo auxílio financeiro.
VII
A minha mãe, Cláudia, por seu apoio incondicional, amor e pela educação.
Ao meu pai, Irany, pelo exemplo.
A minha irmã, Denise, pela amizade e carinho.
Ao Dr. Sérgio Luiz de Lima pela amizade e incentivo
Às equipes da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, da clínica “Endoscopia Clínica e Cirúrgica”, e dos Hospitais Socor, Julia Kubitscheck, Madre Teresa e Vera Cruz, pela amizade e ensinamentos.
IX
7 .3 Pertecnetato de sódio injetado e percentual de dose injetada por grama de baço............................................................................ 7.4 Imagens cintilográficas ...............................................................
X
TABELA 1: Cálculo amostral do números de ratos estudados em cada grupo...........................................................................................................
TABELA 2: Valores p para as variáveis %DI/g e pertecnetato de sódio injetado, pelo modelo linear generalizado.................................................... 27
TABELA 1A: Peso de todos os ratos nos grupos estudados....................... (^44)
TABELA 2A: : Peso de todos os ratos e seus baços, utilizados para o cálculo do peso médio do baço.................................................................... 45
TABELA 3A: Valores do pertecnetato de sódio injetado em cada rato dos grupos estudados........................................................................................ 46
TABELA 4A: Valores de radiação medidos no baço e seus respectivos padrões de dose, nos ratos dos grupos estudados.................................... 47
XII
FIGURA 1 : Anatomia arterial no rato........................................................................... FIGURA 2 : Exposição dos vasos retroperitoneais, aorta e veia cava do Rato 3, do grupo 2........................................................................................................................ FIGURA 3 : Após a ligadura da aorta acima de sua bifurcação, injeção do pertecnetato de sódio no Rato 2, do Grupo 2............................................................... FIGURA 4 : Dissecção da artéria gástrica esquerda com o auxílio de uma pinça de Kelly, para sua ligadura no Rato 1, do Grupo 4............................................................ FIGURA 5 : Pinçamento dos vasos esplenogástricos, para sua ligadura e secção no Rato 1, do Grupo 4....................................................................................................... FIGURA 6 : Manutenção dos vasos esplênicos, incluindo os esplenogástricos, no Rato 4, do Grupo 6....................................................................................................... FIGURA 7 : Aparelho de gamacâmara acoplada a computador no Laboratório de Radioisótopos da Faculdade de Farmácia da UFMG.................................................. FIGURA 8 : Aparelho contador automático Wizard 3” 1480 do Laboratório de Radioisótopos da Faculdade de Farmácia da UFMG.................................................. FIGURA 9 : Cintilografia do Rato 2 do Grupo baço - 90 minutos A: Imagem obtida após 20 minutos da injeção do pertecnetato de sódio, com concentração do radioisótopo na região do baço e estômago. B: Imagem obtida após 90 minutos da injeção do pertecnetato, com concentração do radioisótopo na região de baço e estômago e captação pela glândula tireoide. Diminuição da atividade radioativa na região central toracoabdominal...................................................................................
XIII
FIGURA 10 : Imagem obtida em Ratos dos Grupos estômago e baço (30 e 90 minutos) A: Imagem do Rato 1 do Grupo estômago e baço – 30 minutos, após 20 minutos de injeção do pertecnetato de sódio, com maior concentração do radioisótopo na região abdominal. B: Imagem do Rato 2 do Grupo baço e estômago
XV
RS Rio Grande do Sul SP São Paulo S/A Sociedade anônima SLU Superintendência de Limpeza Urbana Tc Tecnécio UFMG Universidade Federal de Minas Gerais Na99mTcO 4 pertecnetato de sódio 99mTc 99 meta tecnécio = Igual a ® Registred % Percentual % DI/g Percentual de dose injetada por grama
O baço humano apresenta fluxo sanguíneo de 350 l/dia. Sua microcirculação e a dinâmica da movimentação celular ainda não são compreendidas. A circulação fechada representa menos de 10% do fluxo, enquanto a circulação aberta conduz o sangue para o parênquima da polpa vermelha. O objetivo deste estudo foi avaliar a distribuição sanguínea vasculoparenquimatosa do baço, por meio de estudo cintilográfico em ratos. Trinta ratos da raça Wistar foram distribuídos aleatoriamente em seis grupos (n=5). Grupo 1 (baço – 30 minutos) e Grupo 2 (baço – 90 minutos): submetidos a laparotomia com direcionamento do fluxo sanguíneo para o baço, por meio de ligadura da aorta próxima à bifurcação das ilíacas e dos vasos esplâncnicos, mantendo apenas a artéria esplênica; Grupo 3 (baço e estômago
The blood flow of the human spleen is 350 liters per day. The splenic microcirculation and the dynamics of cell movement within this organ are not completely understood. The closed circulation within the arterioles, capillaries and venules is responsible for less than 10 % of blood flow inside the splenic parenchyma. In the open circulation, most of the blood flows through the perivascular space inside the red pulp of the splenic parenchyma. The aim of this study was to evaluate the vasculoparenchymal blood circulation of the spleen by means of scintigraphic study in rats. Thirty Wistar rats were randomly distributed into six goups (n=5). Group 1 (spleen – 30 minutes) and Group 2 (spleen – 90 minutes): the rats were laparotomised and the aorta was ligated right above the iliac vessels, the splanchnic arteries were ligated as well, in order to direct the blood flow to the spleen. Group 3 (spleen and stomach – 30 minutes) and Group 4 (spleen and stomach – 90 minutes): the rats were laparotomised and the aorta was ligated right above the iliac vessels, the splanchnic arteries were ligated as well, preserving the blood flow by splenic and gastric arteries and splenogastric vessels. Group 5 (control – 30 minutes) and Group 6 (control – 90 minutes): the rats were laparotomised and the aorta was ligated near the iliac vessels. Maintaining the blood flow to the abdominal organs. After ligating these vessels, the animals were submitted to injection of 0.2 ml of sodium pertechnetate in the aorta. The animals were observed for 30 or 90 minutes according to the group they belonged. Scintigraphic images were made in a gama camera. At the end of
the following period, the animals have had the spleen removed for radiation counting in an automatic counter. There was no difference in the splenic radiation counts between these groups, showing that there is a retention of the radioisotope in the spleen, even after 90 minutes. In conclusion, the splenic blood flow is not continuos. The blood flows into the splenic parenchyma and its drainage is slow, not following in a predictable sequence.
Key words: Spleen/Blood supply. Microcirculation. Splanchnic circulation. Rats.