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Guias e Dicas
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estrutura dos nervos espinais do SNP, Resumos de Anatomia

conteúdo descreve a anatomia e formação dos nervos espinais

Tipologia: Resumos

2023

Compartilhado em 07/08/2023

grazi-maria-2
grazi-maria-2 🇧🇷

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Ao sair do forame intervertebral, cada nervo espinal se divide em um ramo anterior e um posterior. O ra-
mo posterior segue em uma direção posterior e se divide novamente nos ramos medial e lateral, que for-
necem inervação para os músculos profundos (intrínsecos) do dorso, assim como para uma fina faixa de
pele sobrejacente a eles. O ramo anterior fornece inervação motora (somática ou visceral) para o restante
do corpo relacionado àquele nível segmentar, geralmente se unindo a outros nervos espinais para formar
grandes plexos somáticos (cervical, braquial, lombar e sacral). Logo antes de sua bifurcação nos ramos
anterior e posterior, o nervo espinal também dá origem a um ou mais ramos meníngeos/recorrentes, que en-
tram novamente no forame intervertebral para inervar as meninges e outras estruturas do canal verte-
bral.
Os ramos comunicantes brancos e cinzentos dos nervos espinais se comunicam com seus ramos anteriores,
transportando fibras nervosas simpáticas. Os ramos anteriores dos nervos espinais T1-L2 emitem um ra-
mo conhecido como ramo comunicante branco, que transporta fibras simpáticas pré-ganglionares do corno
lateral da medula espinal até o gânglio simpático adjacente. Neste local, eles podem fazer sinapse com
um neurônio simpático pós-ganglionar de mesmo nível, ou de níveis acima/abaixo através do tronco sim-
pático, ou podem passar através do gânglio simpático sem fazer sinapse para continuar como uma fibra
nervosa pré-ganglionar. Em ambos os casos, as fibras nervosas do tronco simpático entram novamente
nos nervos espinais através do ramo comunicante cinzento.
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Baixe estrutura dos nervos espinais do SNP e outras Resumos em PDF para Anatomia, somente na Docsity!

Ao sair do forame intervertebral, cada nervo espinal se divide em um ramo anterior e um posterior. O ra- mo posterior segue em uma direção posterior e se divide novamente nos ramos medial e lateral, que for- necem inervação para os músculos profundos (intrínsecos) do dorso, assim como para uma fina faixa de pele sobrejacente a eles. O ramo anterior fornece inervação motora (somática ou visceral) para o restante do corpo relacionado àquele nível segmentar, geralmente se unindo a outros nervos espinais para formar grandes plexos somáticos (cervical, braquial, lombar e sacral). Logo antes de sua bifurcação nos ramos anterior e posterior, o nervo espinal também dá origem a um ou mais ramos meníngeos/recorrentes, que en- tram novamente no forame intervertebral para inervar as meninges e outras estruturas do canal verte- bral. Os ramos comunicantes brancos e cinzentos dos nervos espinais se comunicam com seus ramos anteriores, transportando fibras nervosas simpáticas. Os ramos anteriores dos nervos espinais T1-L2 emitem um ra- mo conhecido como ramo comunicante branco, que transporta fibras simpáticas pré-ganglionares do corno lateral da medula espinal até o gânglio simpático adjacente. Neste local, eles podem fazer sinapse com um neurônio simpático pós-ganglionar de mesmo nível, ou de níveis acima/abaixo através do tronco sim- pático, ou podem passar através do gânglio simpático sem fazer sinapse para continuar como uma fibra nervosa pré-ganglionar. Em ambos os casos, as fibras nervosas do tronco simpático entram novamente nos nervos espinais através do ramo comunicante cinzento.

Os nervos espinais C1-C7 saem do canal vertebral através dos forames intervertebrais acima de suas res- pectivas vértebras. O nervo espinal C8 não tem uma vértebra associada e, portanto, sai do canal vertebral através do forame intervertebral abaixo da vértebra C7. Como resultado, todos os outros nervos espinais abaixo dele, iniciando pela vértebra T1, saem do canal vertebral abaixo de suas respectivas vértebras. Os nervos espinais da região sacral saem do canal vertebral através do forame sacral, enquanto o nervo coccí- geo sai sobre o aspecto anterior do cóccix. Ao longo do comprimento da medula espinal existem duas regiões mais alargadas: a intumescência cervi- cal (segmentos espinais C5-T1) e a intumescência lombossacral (segmentos espinais L2-S3). Esses alarga- mentos fornecem inervação para os membros superiores e inferiores, respectivamente. A medula espinal é mais curta do que a coluna vertebral e termina no cone medular, ao nível das vértebras L1/L2. As raízes anteriores e posteriores que se estendem abaixo do nível da medula espinal (os nervos es- pinais lombares, sacrais e coccígeo) formam um feixe nervoso que se parece com um rabo de cavalo e, por isso, é conhecido como cauda equina.