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Estrutura da personalidade, tipos de personalidade.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Neste trabalho mostra-se um pouco da teoria de Freud em relação a personalidade, suas características, evolução, estruturas.
Pode-se ver que nem sempre a personalidade é normal, tendo assim as vezes algumas anomalias, precisando de tratamentos específicos.
Tem-se uma idéia melhor, do que seria a personalidade de cada ser-humano, como ela se desenvolve, em que período isso ocorre.
Notando que não somente Freud fez estudos da personalidade, mas assim também como Carl Rogers e Lacan, os quais tinham diferentes teorias e idéias do que seria a personalidade.
Nascido em 06 de maio de 1856, em Freiberg, na Morávia. Estudou em Viena. Aluno de Brücke, o fisiologista. Formatura grau de médico, 1881. Aluno de Charcot em Paris, 1885-6. Habilitação nomeação como Privatdozent, 1885. Trabalhou como médico e Dozent na Universidade de Viena a partir de 1886. Indicado como Professor Extraordinarius, 1897.
Antes disso, Freud produziu textos sobre histologia e anatomia cerebral e, subseqüentemente, trabalhos clínicos sobre neuropatologia; traduziu obras de Charcot e Bernheim. Em 1884, "Über Coca" "Sobre a Coca", artigo que apresentou a cocaína à medicina. Em 1891, bar Auffassung der Aphasien Sobre a Interpretação das Afasias. Em 1891 e 1893, monografias sobre as paralisias cerebrais infantis, que culminaram em 1897 no volume sobre esse assunto no Handbuch de Nothnagel. Em 1895, Studien über Hysterie - Estudos sobre a Histeria (com o Dr. J. Breuer).
Desde então Freud voltou-se para o estudo das psiconeuroses, especialmente da histeria, e numa série de trabalhos mais curtos enfatizou a importância etiológica da vida sexual para as neuroses. Desenvolveu também uma nova psicoterapia da histeria, sobre a qual muito pouca coisa tem sido publicada. Um livro, Die Traumdeutung - A Interpretação dos Sonhos, está no prelo.
O Ego é a parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa. O Ego se desenvolve a partir do Id, à medida que a pessoa vai tomando consciência de sua própria identidade, vai aprendendo a aplacar as constantes exigências do Id. Como a casca de uma árvore, o Ego protege o Id, mas extrai dele a energia suficiente para suas realizações. Ele tem a tarefa de garantir a saúde, segurança e sanidade da personalidade.
Uma das características principais do Ego é estabelecer a conexão entre a percepção sensorial e a ação muscular, ou seja, comandar o movimento voluntário. Ele tem a tarefa de auto-preservação. Com referência aos acontecimentos externos, o Ego desempenha sua função dando conta dos estímulos externos, armazenando experiências sobre eles na memória, evitando o excesso de estímulos internos (mediante a fuga), lidando com estímulos moderados (através da adaptação) e aprendendo, através da atividade, a produzir modificações com referência aos acontecimentos internos, ou seja, em relação ao Id, o Ego desempenha a missão de obter controle sobre as exigências dos instintos, decidindo se elas devem ou não ser satisfeitas, adiando essa satisfação para ocasiões e circunstâncias mais favoráveis ou suprimindo inteiramente essas excitações. O Ego considera as tensões produzidas pelos estímulos, coordena e conduz estas tensões adequadamente. A elevação dessas tensões é, em geral, sentida como desprazer e a sua redução como prazer. O ego se esforça pelo prazer e busca evitar o desprazer.
Assim sendo, o ego é originalmente criado pelo Id na tentativa de melhor enfrentar as necessidades de reduzir a tensão e aumentar o prazer. Contudo, para fazer isto, o Ego tem de controlar ou regular os impulsos do Id, de modo que a pessoa possa buscar soluções mais adequadas, ainda que menos imediatas e mais realistas.
Esta última estrutura da personalidade se desenvolve a partir do Ego. O Superego atua como um juiz ou censor sobre as atividades e pensamentos do Ego, é o depósito dos códigos morais, modelos de conduta e dos parâmetros que constituem as inibições da personalidade. Freud descreve três funções do Superego: consciência, auto-observação e formação de ideais.
Enquanto consciência pessoal, o Superego age tanto para restringir, proibir ou julgar a atividade consciente, porém, ele também pode agir inconscientemente. As restrições inconscientes são indiretas e podem aparecer sob a forma de compulsões ou proibições.
O Superego tem a capacidade de avaliar as atividades da pessoa, ou seja, da auto-observação, independentemente das pulsões do Id para tensão-redução e independentemente do Ego, que também está envolvido na satisfação das necessidades. A formação de ideais do Superego está ligada a seu próprio desenvolvimento.
O Superego de uma criança é, com efeito, construído segundo o modelo não de seus pais, mas do Superego de seus pais; os conteúdos que ele encerra são os mesmos e torna-se veículo da tradição e de todos os duradouros julgamentos de valores que dessa forma se transmitiram de geração em geração.
A meta fundamental da psique é manter e recuperar, quando perdido, um nível aceitável de equilíbrio dinâmico que maximiza o prazer e minimiza o desprazer. A energia que é usada para acionar o sistema nasce no Id, que é de natureza primitiva, instintiva. 0 ego, emergindo do id, existe para lidar realisticamente com as pulsões básicas do id e também age como mediador entre as forças que operam no Id e no Superego e as exigências da realidade externa. O superego, emergindo do ego, atua como um freio moral ou força contrária aos interesses práticos do ego. Ele fixa uma série de normas que definem e limitam a flexibilidade deste último.
O id é inteiramente inconsciente, o ego e o superego o são em parte. Grande parte do ego e do superego pode permanecer inconsciente e é normalmente inconsciente. Isto é, a pessoa nada sabe dos conteúdos dos mesmos e é necessário despender esforços para torná-los conscientes.
A repressão afasta da consciência um evento, idéia ou percepção potencialmente provocadoras de ansiedade e impede, dessa forma, qualquer "manipulação" possível desse material.
Segundo Freud, a repressão nunca é realizada de uma vez por todas e definitivamente, mas exige um continuado consumo de energia para se manter o material reprimido. Para ele os sintomas histéricos com freqüência têm sua origem em alguma antiga repressão. Algumas doenças psicossomáticas, tais como asma, artrite e úlcera, também poderiam estar relacionadas com a repressão.
Negação é a tentativa de não aceitar na consciência algum fato que perturba o Ego. Os adultos têm a tendência de fantasiar que certos acontecimentos não são, de fato, do jeito que são, ou que na verdade nunca aconteceram. Este vôo de fantasia pode tomar várias formas, algumas das quais parecem absurdas ao observador objetivo.
Para exemplificar a Negação, Freud citou Darwin, que em sua autobiografia dizia obedecer a uma regra de ouro: sempre que eu deparava com um fato publicado, uma nova observação ou pensamento, que se opunha aos meus resultados gerais, eu imediatamente anotava isso sem errar, porque a experiência me ensinou que tais fatos e pensamentos fogem da memória com muito maior facilidade que os fatos que nos são totalmente favoráveis.
Racionalização é o processo de achar motivos lógicos e racionais aceitáveis para pensamentos e ações inaceitáveis.
Racionalização é um modo de aceitar a pressão do Superego, de disfarçar verdadeiros motivos, de tornar o inaceitável mais aceitável. Enquanto obstáculo ao crescimento, a Racionalização impede a pessoa de aceitar e de trabalhar com as forças motivadoras genuínas, apesar de menos recomendáveis.
Esse mecanismo substitui comportamentos e sentimentos que são diametralmente opostos ao desejo real. Trata-se de uma inversão clara e, em geral, inconsciente do verdadeiro desejo. Como outros mecanismos de defesa, as formações reativas são desenvolvidas, em primeiro lugar, na infância.
Através da Formação Reativa, alguns pais são incapazes de admitir um certo
É o mecanismo psicológico de defesa onde a pessoa substitui a finalidade inicial de uma pulsão por outra diferente e socialmente mais aceita. Durante uma discussão, por exemplo, a pessoa tem um forte impulso em socar o outro, entretanto, acaba deslocando tal impulso para um copo, o qual atira ao chão.
Freud inicia seu pensamento teórico assumindo que não há nenhuma descontinuidade na vida mental. Ele afirmou que nada ocorre ao acaso e muito menos os processos mentais. Há uma causa para cada pensamento, para cada memória revivida, sentimento ou ação.
Cada evento mental é causado pela intenção consciente ou inconsciente e é determinado pelos fatos que o precederam. Uma vez que alguns eventos mentais "parecem" ocorrer espontaneamente, Freud começou a procurar e descrever os elos ocultos que ligavam um evento consciente a outro. O Consciente, Pré- Consciente e Inconsciente.
Segundo Freud, o consciente é somente uma pequena parte da mente, incluindo tudo do que estamos cientes num dado momento. O interesse de Freud era muito maior com relação às áreas da consciência menos expostas e exploradas, que ele denominava Pré-Consciente e Inconsciente.
Inconsciente. A premissa inicial de Freud era de que há conexões entre todos os eventos mentais e quando um pensamento ou sentimento parece não estar relacionado aos pensamentos e sentimentos que o precedem, as conexões estariam no inconsciente. Uma vez que estes elos inconscientes são descobertos, a aparente descontinuidade está resolvida. Denominamos um processo psíquico inconsciente, cuja existência somos obrigados a supor - devido a um motivo tal que inferimos a partir de seus efeitos - mas do qual nada sabemos.
No inconsciente estão elementos instintivos não acessíveis à consciência. Além disso, há também material que foi excluído da consciência, censurado e reprimido. Este material não é esquecido nem perdido mas não é permitido ser lembrado. O pensamento ou a memória ainda afetam a consciência, mas apenas indiretamente.
O inconsciente, por sua vez, não é apático e inerte, havendo uma vivacidade e imediatismo em seu material. Memórias muito antigas quando liberadas à consciência, podem mostrar que não perderam nada de sua força emocional. Aprendemos pela experiência que os processos mentais inconscientes são em si mesmos intemporais. Isto significa em primeiro lugar que não são ordenados temporalmente, que o tempo de modo algum os altera, e que a idéia de tempo não lhes pode ser aplicada. Assim sendo, para Freud a maior parte da consciência é inconsciente. Ali estão os principais determinantes da personalidade, as fontes da energia psíquica, as pulsões e os instintos.
Instintos são pressões que dirigem um organismo para determinados fins particulares. Quando Freud usa o termo, ele não se refere aos complexos padrões de comportamento herdados dos animais inferiores, mas aos seus equivalentes humanos. Freud reconhecia os aspectos físicos dos instintos como necessidades, enquanto denominava seus aspectos mentais de desejos. Os instintos são as forças propulsoras que incitam as pessoas à ação.
Todo instinto tem quatro componentes: uma fonte, uma finalidade, uma pressão e um objeto. A fonte é quando emerge uma necessidade, podendo ser uma parte ou todo corpo. A finalidade é reduzir essa necessidade até que nenhuma ação seja mais necessária, é dar ao organismo a satisfação que ele deseja no momento. A pressão é a quantidade de energia ou força que é usada para satisfazer o instinto e é determinada pela intensidade ou urgência da necessidade subjacente. O objeto de um instinto é qualquer coisa, ação ou expressão que permite a satisfação da finalidade original.
Enquanto as reações iniciais de busca podem ser instintivas, o ponto crítico a ser lembrado é que há a possibilidade de satisfazer o instinto de várias maneiras. A capacidade de satisfazer necessidades nos animais é via de regra limitada a um padrão de comportamento estereotipado de cada espécie. Os instintos humanos servem apenas para iniciar a ação. Mas esta, por sua vez, não é predeterminada pela biologia de nossa espécie e nem se caracteriza sempre numa determinada ação particular.
O número de soluções possíveis para um ser humano satisfazer uma finalidade instintiva é uma soma de sua necessidade biológica inicial, mais seu desejo mental (que pode ou não ser consciente) e mais uma grande quantidade de idéias anteriores, hábitos e opções disponíveis.
Freud assume que o modelo mental e comportamental normal e saudável tem a finalidade de reduzir a tensão a níveis previamente aceitáveis. As tensões são resolvidas pela volta do corpo ao nível de equilíbrio que existia antes da necessidade emergir.
Ao examinar analiticamente um determinado comportamento, Freud considerava que a pessoa procurava satisfazer, por essa atividade, suas pulsões psicofísicas subjacentes. Se observarmos pessoas comendo, supomos que elas estão satisfazendo sua fome, da mesma forma como se estão chorando será provável que algo as perturbou. O trabalho analítico envolve a procura das causas dos pensamentos e comportamentos, de modo que se possa lidar de forma mais adequada com uma necessidade que está sendo imperfeitamente satisfeita por um pensamento ou comportamento particular.
Embora seja possível catalogar uma série ampla de instintos, Freud tentou reduzir esta diversidade a alguns instintos que chamou de básicos.
Num primeiro momento Freud descreveu duas forças instintivas opostas, a sexual (erótica ou fisicamente gratificante) e a agressiva ou destrutiva. Suas últimas descrições, mais globais, encararam essas forças ou como mantenedoras da vida ou como incitadoras da morte. Essas formulações supõem dois conflitos instintivos básicos, biológicos, contínuos e não-resolvidos. Tal antagonismo básico não costuma ser visível ou consciente, e a maioria de nossos pensamentos e ações é evocada por estas ambas forças instintivas em combinação.
Freud impressionou-se com a diversidade e complexidade do comportamento que emerge da fusão das pulsões básicas.
Entretanto, vicissitudes no desenvolvimento e a decomposição do complexo de
Édipo podem provocar aberrações no desenvolvimento posterior da personalidade, tais como as que se manifestam na homossexualidade latente, nos problemas de autoridade, na rejeição dos papéis masculinos e femininos adequados.
O período entre os cinco aos dez anos de idade. A sexualidade, que permanece reprimida durante este período, aguarda a eclosão da puberdade para ressurgir. Enquanto a sexualidade permanece adormecida, as grandes conquistas da etapa serão situadas nas realizações intelectuais e na socialização.
Durante a qual o adolescente sente uma mudança de interesse: deixa de interessar-se por si mesmo como o objeto primário, e volta-se para as outras pessoas e coisas como objetos importantes. Assim, surgem as ligações hetero- sexuais, e a pessoa adquire, gradualmente, interesse pela vida madura. Alcançar a fase genital constitui, para a psicanálise, atingir o pleno desenvolvimento do adulto normal.
Freud baseou seus estudos na idéia de que o corpo é a fonte básica de toda experiência psíquica, acreditava que os fenômenos mentais estavam intensamente relacionados à fisiologia do cérebro.
Dizia que há uma causa para tudo cada sentimento e ação. Tudo e causado por uma intenção consciente ou inconsciente e determinado por fatos antecedentes.
Para ele, a mente se divide em consciente, e inconsciente. O inconsciente armazena os instintos e desejos aos quais a consciência não tem acesso e também o que foi censurado, que por alguma razão o sujeito não aceita e então reprime no seu inconsciente. São elementos vivos, que ao serem trazidos a consciência provoca grande força emocional.
É no inconsciente que se encontram os principais determinantes da personalidade, as pulsões e os instintos.
O pré-consciente faz parte do inconsciente, porém é a parte que se permite ser lembrada com facilidade, e a memória necessária para que o indivíduo realize suas funções pois, é nela que se armazenam nomes, números, datas, experiências passadas, conhecimentos.
Carl Rogers, com sua teoria da abordagem centrada no cliente rompeu com o ortodoxismo da psicanálise da época.
Seu desenho teórico fundamentava-se no principio de que o homem tem uma tendência inata para desenvolver todas as suas capacidades, o sujeito tem pleno poder de se construir e evoluir totalmente corpo e mente.
Para Rogers, o psiquismo do individuo se divide em self (o eu) e suas experiências, crenças, sentimentos e desejos.
O self nasce com a necessidade de ser amado, desejado, para isso, muitas vezes ele reprime seus sentimentos (negando algumas experiências) em prol do desejo do outro, assim, passa a forjar um falso self.
Com isso o sujeito se torna incongruente, distônico com suas experiências, gerando desequilíbrio. A psicopatologia, para Rogers, pode ser originada desse desequilíbrio. Esse falso self surge inconscientemente com uma tentativa do sujeito de ser aceito no seu meio.
A incongruência; que se assemelha ao que Freud chama de repressão, tem a ver