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Anatomia e Estrutura da Folha: Tipos de Tecidos e Zonas, Notas de estudo de Fluidos

Uma detalhada descrição da anatomia e estrutura de uma folha, incluindo as diferentes zonas e tecidos, como epiderme, mesófilo e tecidos vasculares. Além disso, são discutidos os tipos de mesófilo, assimétrico e simétrico, e suas características distintas em dicotiledôneas e monocotiledôneas.

O que você vai aprender

  • Quais são as principais diferenças entre o mesófilo assimétrico e simétrico?
  • Quais são as principais zonas e tecidos de uma folha?
  • Qual é a composição básica de uma folha?

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

usuário desconhecido
usuário desconhecido 🇧🇷

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ESTRUTURA DA
ESTRUTURA DA ESTRUTURA DA
ESTRUTURA DA FOLHA
FOLHAFOLHA
FOLHA
Em corte transversal, uma folha apresenta as seguintes zonas e tecidos:
Epiderme - existe sempre na folha uma epiderme
superior e uma epiderme inferior, ambas com
uma única camada de células, bem unidas entre
si e sem cloroplastos. A epiderme está coberta
por uma cutícula mais ou menos espessa e pode
apresentar pêlos e estomas, geralmente mais
espessos na página inferior em dicotiledôneas,
mas igualmente distribuídos em
monocotiledôneas;
Mesófilo - zona média da folha é composta por
parênquima fotossintético. Existem dois tipos de
mesófilo:
Assimétrico - neste caso, característico das
dicotiledôneas, junto á epiderme superior existe
parênquima em paliçada, com lulas muito juntas e alongadas, e junto á epiderme inferior parênquima
lacunoso;
Simétrico - as camadas de parênquima em paliçada e lacunoso repetem-se junto á epiderme inferior tornando a
estrutura simétrica. Pode igualmente existir apenas parênquima lacunoso entre as epidermes. Este tipo de
mesófilo é característico das monocotiledôneas;
Tecidos vasculares - formados pelo xilema e floema, têm função de sustentação e transporte de nutrientes
orgânicos e minerais, localizando-se no interior do mesófilo. O xilema está sempre virado para a página superior
da folha. Geralmente existe a chamada bainha vascular, formada por colênquima ou esclerênquima, que
sustentação e impede a quebra dos feixes. Os feixes de maior calibre notam-se á superfície da folha, formando as
nervuras. Em folhas de dicotiledôneas as nervuras ramificam-se sucessivamente, formando uma rede. Em
monocotiledôneas as nervuras são paralelas, todas apresentando o mesmo diâmetro em corte transversal.
A epiderme é uma camada
de células transparentes muitas
vezes recobertas por uma
cutícula de um material
semelhante à cera que reduz a
perda de água por transpiração.
Nas plantas de climas áridos, a
cutícula pode ser tão espessa
que às folhas uma
consistência coriácea.
As trocas gasosas entre a
folha e o meio ambiente são
efetuadas principalmente
através de pequenos orifícios na epiderme chamados estomas, que são formados por duas células em forma de
rim ou feijão, que podem controlar a abertura e fecho para, por exemplo, para reduzir a transpiração. Os
estomas são geralmente mais numerosos na página inferior da folha.
Muitas plantas apresentam ainda na epiderme (não das folhas, mas também do caule ou das flores)
apêndices formados por tricomas, ou seja, "cabelos" que podem ser uni- ou multicelulares e podem ter origem
não apenas na epiderme, mas noutros tecidos da folha. O conjunto destes apêndices chama-se indumento.
Algumas destas estruturas podem ter funções especiais, como por exemplo, a produção de compostos químicos
que podem servir para proteger a planta contra os animais ou para atraí-los (por exemplo, para a polinização).
O interior da folha, o mesofilo, é formado por parênquima, um tecido de células semelhantes e muito
permeáveis que possuem normalmente grande quantidade de cloroplastos, caso em que o tecido passa a
chamar-se clorênquima. A função principal deste tecido é realizar a fotossíntese e produzir as substâncias
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ESTRUTURA DAESTRUTURA DAESTRUTURA DAESTRUTURA DA FOLHAFOLHAFOLHAFOLHA

Em corte transversal, uma folha apresenta as seguintes zonas e tecidos:  Epiderme - existe sempre na folha uma epiderme superior e uma epiderme inferior, ambas com uma única camada de células, bem unidas entre si e sem cloroplastos. A epiderme está coberta por uma cutícula mais ou menos espessa e pode apresentar pêlos e estomas, geralmente mais espessos na página inferior em dicotiledôneas, mas igualmente distribuídos em monocotiledôneas;  Mesófilo - zona média da folha é composta por parênquima fotossintético. Existem dois tipos de mesófilo:  Assimétrico - neste caso, característico das dicotiledôneas, junto á epiderme superior existe parênquima em paliçada, com células muito juntas e alongadas, e junto á epiderme inferior parênquima lacunoso;  Simétrico - as camadas de parênquima em paliçada e lacunoso repetem-se junto á epiderme inferior tornando a estrutura simétrica. Pode igualmente existir apenas parênquima lacunoso entre as epidermes. Este tipo de mesófilo é característico das monocotiledôneas;  Tecidos vasculares - formados pelo xilema e floema, têm função de sustentação e transporte de nutrientes orgânicos e minerais, localizando-se no interior do mesófilo. O xilema está sempre virado para a página superior da folha. Geralmente existe a chamada bainha vascular, formada por colênquima ou esclerênquima, que dá sustentação e impede a quebra dos feixes. Os feixes de maior calibre notam-se á superfície da folha, formando as nervuras. Em folhas de dicotiledôneas as nervuras ramificam-se sucessivamente, formando uma rede. Em monocotiledôneas as nervuras são paralelas, todas apresentando o mesmo diâmetro em corte transversal. A epiderme é uma camada de células transparentes muitas vezes recobertas por uma cutícula de um material semelhante à cera que reduz a perda de água por transpiração. Nas plantas de climas áridos, a cutícula pode ser tão espessa que dá às folhas uma consistência coriácea. As trocas gasosas entre a folha e o meio ambiente são efetuadas principalmente através de pequenos orifícios na epiderme chamados estomas, que são formados por duas células em forma de rim ou feijão, que podem controlar a abertura e fecho para, por exemplo, para reduzir a transpiração. Os estomas são geralmente mais numerosos na página inferior da folha. Muitas plantas apresentam ainda na epiderme (não só das folhas, mas também do caule ou das flores) apêndices formados por tricomas, ou seja, "cabelos" que podem ser uni- ou multicelulares e podem ter origem não apenas na epiderme, mas noutros tecidos da folha. O conjunto destes apêndices chama-se indumento. Algumas destas estruturas podem ter funções especiais, como por exemplo, a produção de compostos químicos que podem servir para proteger a planta contra os animais ou para atraí-los (por exemplo, para a polinização). O interior da folha, o mesofilo, é formado por parênquima, um tecido de células semelhantes e muito permeáveis que possuem normalmente grande quantidade de cloroplastos, caso em que o tecido passa a chamar-se clorênquima. A função principal deste tecido é realizar a fotossíntese e produzir as substâncias

nutritivas que permitem a vida da planta. Este tecido pode também possuir células especializadas na reserva de água ou outros fluídos - folhas carnudas, como as das Crassuláceas. O mesofilo pode estar diferenciado em dois tipos diferentes de parênquima:

  • O tecido em paliçada, formado por células alongadas e dispostas transversalmente à superfície da folha, para lhe dar consistência; e
  • O tecido esponjoso, formado por células mais arredondadas. Os canais dos estomas atravessam a paliçada e terminam no tecido esponjoso. A cor das folhas pode variar, de acordo com os pigmentos existentes nas suas células. Estas diferentes colorações podem ser características da própria espécie ou ser causadas por vírus ou ainda por deficiências nutritivas. Nos climas temperados e boreais, as folhas de muitas espécies podem mudar de coloração com as estações do ano e soltar-se (morrer) - folhas caducas ou decíduas - na época em que existe menos luz e em que a temperatura é baixa; a planta sem folhas irá passar o inverno num estado de metabolismo reduzido, alimentando-se das reservas nutritivas que tiver acumulado. No interior das folhas das plantas vasculares existem ainda nervuras onde se encontram os canais por onde circula a seiva - os tecidos vasculares, o xilema e o floema.

ANATOMIA DA FOLHAANATOMIA DA FOLHAANATOMIA DA FOLHAANATOMIA DA FOLHA

As folhas, normalmente, têm uma forma laminar e, olhando ao microscópio, veremos que possuem duas epidermes: a superior e a inferior, revestidas por uma cutícula para dificultar as perdas de água. Entre as duas epidermes fica o mesófilo, formado por diversas camadas e células de um parênquima clorofiliano, junto do qual os tecidos de condução formam as nervuras. Há diversos tipos de mesófilo Mesófilo assimétrico - possui um parênquima paliçádico em cima e um parênquima lacunoso em baixo. Como se pode ver na figura, a metade de cima e a metade de baixo do mesófilo não são semelhantes, portanto não há simetria. É característico das folhas de dicotiledôneas'. Mesófilo simétrico - tem dois parênquimas paliçádicos, separados por um parênquima lacunoso. Como se vê na figura abaixo a metade superior e inferior do mesófilo é semelhante e, portanto, simétricas. É característico das folhas de algumas monocotiledôneas. Mesófilo indiferenciado - tem apenas um tipo de parênquima não diferenciado em paliçádico e lacunoso. É característico de folhas de monocotiledôneas.

*Esquema da folha em corte transversal As folhas podem ser muito diferenciadas em formas e funções no vegetal (RAVEN et al., 2007). Exemplos:

  • Catafilos ou Escamas: folhas suculentas que ocorrem em caules subterrâneos e armazenam substâncias nutritivas.
  • Brácteas: folhas com cores diferenciadas que atraem polinizadores exercendo importante papel na reprodução.
  • Antófilos ou folhas florais: sépalas e pétalas.
  • Espinhos: folhas modificadas que protegem o vegetal contra herbívora e diminuem a superfície de contato com o ambiente, reduzindo assim a perda de água por transpiração.
  • Gavinhas: folhas muito finas que se enrolam em algum suporte para fixação do vegetal ou maior absorção de luz. Fatores ambientais, especialmente a luz, podem ter efeitos sobre as folhas. Espécies que crescem sob alta intensidade luminosa podem ter folhas mais espessas e menores que as que crescem na sombra (RAVEN et al., 2007). Origem: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/reino-plantae/estrutura-da-folha-2.php