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Este guia aborda a estrutura das bactérias gram-positivas, destacando a importância do envelope celular e a presença de ácido teicoico. Explica os mecanismos de resistência, como a produção de esporos e a ação de enzimas como a penicilinase. Além disso, apresenta as principais doenças causadas por diferentes grupos de bactérias gram-positivas, como estreptococos, estafilococos e pneumococos, incluindo seus fatores de virulência e mecanismos de patogenicidade.
Tipologia: Slides
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Não perca as partes importantes!
São as células que absorveram o cristal violeta e aparecem na cor AZUL Possui dois envelopes celulares: a primeira é a membrana plasmática formada por dupla camada de fosfolipídios. E a camada externa, a parede celular , formada por peptidoglicano ( cadeias extensas que se cruzam e são fixadas por aminoácidos ao peptidoglicano, garantindo assim a rigidez da parede ) gerando uma parede ESPESSA
Clinicamente: A parede é sensível a componentes de baixo peso molecular de forma que uma penicilina ou lisozima pode destruir por conta da parede exposta
Clinicamente: Quando exposta a componentes de baixo peso molecular como a penicilina o LPS cliva a penicilina e componentes de baixo peso molecular.
Existem seis bactérias deste grupo, que são causadoras de patologias.
-Bacillus (BASTONETE PRODUTOR DE ESPOROS);
-Clostridium (BASTONETE PRODUTOR DE ESPOROS);
-Corynebacterium (BASTONETE SEM ESPOROS);
-Listeria (BASTONETE SEM ESPOROS);
Gram negativa
-Neisseria (DIPLOCOCOS);
-Treponema(ESPIROQUETAS);
-Pleomórficos.
Estruturas de virulência
É o grau de patogenicidade, causar doença e depende de algumas estruturas
As bactérias crescem por divisão binária
Temperatura Ph Pressão osmótica Atmosfera gasosa
Químico Carbono Nitrogênio Enxofre Fósforo
A maneira como a bactéria lida com oxigênio é uma das classificações
Elas usam o processo de respiração para produção de energia e possuem glicólise, ciclo de krebs. Elas só respiram e não fermentam
Não possuem enzimas da quebra de oxigênio, sendo fermentativas
Respiração, porém consegue fazer fermentação também
Microaerofílicas ou aerotolerantes
Elas fermentam. Porém produzem uma enzima da quebra de oxigênio ( superóxido dismutase ) , só quando for submetida em pequenas quantidades de oxigênio.
Meio enriquecido com nutrientes especiais
A base é colocada no sangue de cavalo, carneiro ou de coelho em alta temperatura para fazer com que as hemácias rompam, lise, liberando muita;
Redutor
Quando as bactérias não gostam de oxigênio o meio de cultura é chamado de redutor É anulado as ligações de oxigênio com tioglicolato de sódio e adiciona no meio de cultura, fazendo as ligações com o oxigênio. Ou seja, anulando o oxigênio.
Jarra de anaerobiose
Para bactérias anaeróbias, os meios redutores. Retirando o oxigênio com uma vela acessa.
Meio seletivo e diferencial
Seletivo: crescimento de bactéria específica. Por exemplo, gram positiva ou negativa Diferencial: o meio permite diferenciar microrganismos parecidos
Seletivo e diferencial
Fezes: coprocultura Adicionando sais biliares que impedem o crescimento de bactérias gram-positivas, crescendo apenas gram-negativas, utilizando a propriedade seletiva. Temos gram-negativas que fermentam ou não fermentam lactose, o meio de cultura adicionamos lactose e o meio que tiver lactase vai degradar a lactose. São gram-negativas lac + ( altera a cor ) usando a propriedade diferencial. A lac - não altera a coloração de meio de cultura.
Ágar sangue ou AS
O meio enriquecido, porém sem aquecimento de hemácias. Usado para testar a capacidade hemolítica das bactérias. A conservação dos eritrócitos íntegros favorecem a formação de halos de hemólise nítidos, úteis para a diferenciação de Streptococcus spp. e Staphylococcus spp.
Ágar chocolate
À base do meio, é adicionado sangue de cavalo, carneiro ou coelho em temperatura alta, o que faz com que as hemácias lisem, liberando hemina e hematina , compostos fundamentais para o crescimento dos microrganismos exigentes.
Ágar MacConkey
Os sais biliares inibem o crescimento das Gram-positivas em especial as enterococos e estafilococos Isola bacilos gram-negativos e verificar a fermentação ou não lactose
Ágar salmonella shigella
Possui sais que inibem as Gram-positivas. A introdução de lactose permite diferenciar se o microrganismo faz a lise da lactose
● Cápsula de ácido hialurônico, possibilita uma evasão do sistema imune. ● Proteína M, que impede a ação do sistema imune agindo contra os macrófagos
2. Classificação dos Estreptococos
2.1. Classificação Hemolítica em meio de cultura de ágar sangue
Os estreptococos podem ser classificados com base na sua capacidade hemolítica:
● Beta-Hemolítico: destruição total das hemácias pela ação das hemolisinas. ( ficou transparente ) ● Alfa-Hemolítico: destruição parcial das hemácias, formando biliverdina. (ficou verde ) ● Gama-Hemolítico: não apresenta destruição das hemácias.
2.2. Classificação Antigênica (Lancefield, classificados por letras)
● Baseada na presença do carboidrato C ( responsável pela supuração, inflamação na pele crônica ) na parede celular. ● Identificados por letras (grupos A, B, C, D, etc.). ● Importante para diferenciar espécies patogênicas.
3. Estreptococos Beta-Hemolíticos do Grupo A (S.
pyogenes)
● Possuem antígeno de Lancefield do grupo A e hemólise total , causa supuração pela presença de carboidrato C. ● São produtores de febre e altamente patogênicos.
● Carboidrato C: relacionado à capacidade de causar infecções supurativas. ● Proteína M: ○ Principal fator de virulência. ○ Auxilia na aderência às células epiteliais. ○ Protege contra a fagocitose. ○ Ponto fraco : o organismo produz anticorpos contra ela. ● Estreptolisinas (O e S) são enzimas que a bactérias vão liberar para destruir o sangue, são beta-hemolíticas: ○ Estreptolisina O : ■ Enzima antigênica que destrói leucócitos e hemácias, razão pela qual essas bactérias são betas hemolíticas.. ■ Nosso corpo produz anticorpo ( aso )contra a estreptolisina O. A estreptolisina O vai destruindo as hemácias até chegar na biliverdina
● Infecções de pele causadas por S. pyogenes. ● Tipos principais: ○ Foliculite com pus → Inflamação dos folículos pilosos. ○ Celulite → Infecção profunda da pele, causando lesões e lesões. ○ Impetigo → Erupção vesicular (bolhas) que forma crostas ao redor da boca.
⚠ Impetigo estreptocócico é mais comum em crianças. Não podemos deixar o corpo criar anticorpos contra o pyogenes
● Algumas cepas de S. pyogenes libera toxinas pirogênicas que causam esta doença. ● Sinais e sintomas: ○ Febre alta. ○ Exantema vermelho generalizado , começando pelo pescoço e se espalhando. ○ Descamação da pele durante a recuperação. ○ Presença de placas na garganta. ○ Presença de placa. Não tem é sarampo com sinais de clopique. ○ Nada mais é que uma Faringite estreptocócica, onde a bactéria libera uma toxina chamada de pirogênica , gerando exantema.
● Infecção grave e destrutiva do tecido subcutâneo e muscular. Possui a proteína M, uma adenosina de maneira tão forte que isso impede a fagocitose. ● Mecanismo: ○ S. pyogenes penetra na pele através de um corte. ○ Coloniza a fáscia , entre a pele e os músculos. ○ Causa intensa, necrose e disseminação rápida da infecção. ● Sinais e sintomas: ○ Dor intensa e desproporcional à lesão inicial. ○ Mudança de cor da pele ( vermelho → roxo → bolhas → necrose ). ○ Formação de bolhas com conteúdo hemorrágico. ○ Infecção muscular ( miosite ). ○ Taxa de mortalidade: >50%. ● Tratamento: ○ Cirurgia IMEDIATA para remoção de tecido necrosado. ○ Antibióticos intravenosos.
2. Doenças causadas por anticorpos tardios (Reação
Cruzada Imunológica)
● Complicação autoimune de faringite estreptocócica não tratada. ● Mecanismo: ○ Os anticorpos contra S. pyogenes reagem por engano com os tecidos do corpo (mimetismo molecular). Mimetismo no coração, acometendo as válvulas cardíacas. ○ Coração, articulações, pele e cérebro são afetados. ● Manifestações principais: ○ Febre.
○ A presença da proteína NITRITO indica que a infecção começou de baixo para cima acometendo a pelve e cálices renais .Então temos uma pielonefrite. Sem a presença dessa proteína, é uma infecção de bexiga, uma cistite. A proteína e nitrito : PIELONEFRITE ○ Hipertensão arterial.
1. Características gerais dos estreptococos do grupo B
● São beta-hemolíticos (destruição total das hemácias). ● Possuem antígeno de Lancefield do grupo B. ● Principal espécie patogênica: Streptococcus agalactiae. ● Colonizam o trato gastrointestinal e geniturinário de humanos. ● 25% das mulheres apresentam essa bactéria na vagina , podendo transmitir para o bebê durante o parto.
2. Doenças associadas a S. agalactiae
● Principal causa de meningite em recém-nascidos. ● Transmissão: ○ Durante o parto , quando o bebê entra em contato com o S. agalactiae presente na vagina da mãe. ● Sinais e sintomas: ○ Febre, vômitos pós parto. ○ Irritabilidade. ○ Dificuldade para mamar. ○ Letargia (sono excessivo e falta de resposta). ○ Ausência de desconforto na nuca (diferente da meningite em adultos). ● Diagnóstico: ○ Punção lombar → análise do líquido cefalorraquidiano (LCR). Análise da cavidade vaginal pós parto.
● Além da meningite, S. agalactiae também pode causar pneumonia em recém-nascidos. ● Transmissão: ○ Ocorre durante o parto vaginal. ● Sinais e sintomas: ○ Dificuldade respiratória. ○ Cianose (pele azulada devido à falta de oxigenação). ○ Letargia e fraqueza
1. Estreptococos do Grupo D
Os estreptococos do grupo D são alfa-hemolíticos (hemólise parcial, só tem uma enzima para destruir sangue a estreptolisina O. Até a biliverdina). São divididos em:
● Enterococos ( Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium ). NO TRATO GASTROINTESTINAL ● Não-enterococos ( Streptococcus bovis e Streptococcus equinus ). Estão na boca, bactéria oral. ● São os principais agentes das endocardites bacterianas subagudas ( demorado ) EBS.
● Fazem parte da flora intestinal normal , mas podem se tornar patogênicos. ● Infecção no trato urogenital e biliar. ● Principais doenças:. ○ Infecções do trato urinário (ITU). ○ Infecções biliares. Cultura de fezes ● Resistência a antibióticos: ○ Ampicilina é o tratamento de escolha. ○ Resistência à penicilina G.
● Podem causar endocardite e infecções biliares. ● Paciente com estreptococos alfa-hemolíticos com a presença do carboidrato C. ● São associadas com as EBS. ● Importância clínica de S. bovis :