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Guias e Dicas
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Avaliação da Anatomia Descritiva dos Cães: Sistema Esquelético, Notas de estudo de Anatomia

Uma avaliação da disciplina anatomia descritiva dos animais domésticos, com ênfase no sistema esquelético do cão. O texto inclui informações sobre a formação dos ossos, a importância do cálcio ósseo, a estrutura do esqueleto e suas articulações. Os autores realizaram uma análise prática com transparências, raios-x e estudo de animais disseccionados.

O que você vai aprender

  • Como é feita a análise prática do sistema esquelético de cães em sala de aula?
  • Qual é a importância do cálcio ósseo no sistema esquelético de cães?
  • Quais são os principais ossos e articulações do esqueleto axial e apendicular de cães?

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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GloboTV 🇧🇷

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ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO DA
DISCIPLINA ANATOMIA DESCRITIVA DOS
ANIMAIS DOMÉSTICOS PERTINENTE AO
SISTEMA ESQUELÉTICO EM Canis familiaris
Orrana Targino Galamba Fernandes¹, Taiane Maria de Lima Rodrigues1, Filipe Sobral Fonseca1, Bruna Bandeira de Alencar1,
Túlio Gonçalves Ferreira do Nascimento1, Jefferson Ayrton Leite de Oliveira Cruz2, Rosilda Maria Barreto Santos3
________________
1. Estudante de Graduação em Medicina Veterinária , Departamento de Medicina Veterinária,Universidade Federal Rural de Pernambuco.Rua Dom
Manuel de Medeiros, S/N . CEP5214-900, Recife-PE. E-mail:sapim_rodrigues@hotmail.com
2. Monitor de Anatomia do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manuel de
Medeiros, S/N.CEP5214-900
3. Professor Adjunto do Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manuel de Medeiros, s/n.
CEP5214-900.
Introdução
O cão possui três a quatro formas de locomoção, com
maior ou menor grau de desenvolvimento consoante a
raça: passo, trote, galope, passo travado. O cão é um bom
saltador e um nadador médio apresentando sempre
variações em função da raça. [1]
Os ossos são formados por uma estrutura fibrosa
calcificada. Esta calcificação ocorre progressivamente no
decurso da vida fetal e durante a fase de crescimento. Esta
última fase é muito longa no caso dos cachorros de raças
grandes, pelo que se aconselha uma grande prudência em
relação aos aportes de cálcio da alimentação para evitar
carências e excessos. [2]
O cálcio ósseo constitui, ao longo de toda a vida do
cão, uma reserva que aumenta ou diminui consoante o
teor de cálcio sanguíneo que deve permanecer constante.
O centro dos ossos é constituído pela medula óssea,
tecido esponjoso que produz glóbulos sanguíneos. [2]
O esqueleto é a estrutura do cão. Trata-se de um
conjunto de ossos organizados entre si por meio de
articulações que podem ser de tipos distintos, consoante o
grau de amplitude que permitem entre dois ossos: algumas
são totalmente fixas (ossos do crânio), outras permitem
movimentos em três dimensões (articulação entre o crânio
e a coluna vertebral). O esqueleto canino é dividido em
Axial e Apendicular. O Axial é composto pelos ossos que
formam o eixo do corpo, a saber, crânio, coluna vertebral,
costelas e esterno e o Apendicular que formam o conjunto
dos membros anteriores e posteriores. [2] [3].
A sua contração implica movimentos ao nível das
estruturas ósseas, umas em relação às outras, tal como nos
movimentos de flexão e extensão. [3]
O crânio articula-se com a primeira vértebra cervical
em forma de receptáculo, o atlas. Este se articula com o
axis, em forma de "pivot", de tal forma que a cabeça se
pode movimentar em volta do eixo formado por estas
duas vértebras. A mobilidade do esqueleto é assegurada
pelos músculos estriados que, por meio de tendões, se
inserem sobre ossos diferentes. [3]
O objetivo do trabalho é complementar a avaliação da
1°- V.A, da disciplina Anatomia Descritiva dos Animais
Domésticos dos Animais Domésticos pertinentes ao
esqueleto do cão
Material e métodos
Durante a aula, os alunos foram separados em equipes,
onde cada uma recebeu uma transparência com o
esqueleto de um animal, que usando o retroprojetor, iriam
transferi-lo para uma cartolina. Colocando também os
nomes dos ossos, pintando o esqueleto axial e o esqueleto
apendicular de cores diferentes.
A análise de raios-X, para identificar a regiões
possíveis de visualização, colocando os nomes dos ossos,
estruturas e das articulações existentes.
Aula prática com animal vivo no Departamento de
Medicina Veterinária, onde eram feitas perguntas, sobre a
localização, e os nomes de alguns ossos e articulações de
um eqüino.
Durante a pesquisa, foram utilizados animais da
espécie canina para dissecação e estudo de suas
propriedades estruturais, o qual se encontra em fase de
execução. Na prática fez-se necessária a utilização de
pinças dente-de-rato, pinças de dissecção, tesoura
arromba-arromba, tesoura arromba-fina, luvas e uso de
formol para perfeita conservação dos órgãos. Tomou-se
foto para documentação dos resultados.
Resultados e Discussão
Inicialmente elaborou-se desenhos com auxílio de
transparências obtidas do atlas de Anatomia
(POPESKO,1997) representando todo o esqueleto do cão
(Canis familiares) em uma cartolina, diferenciando
através de cores o esqueleto axial (azul) e o apendicular
(laranja).
Observou-se que o esqueleto axial estudado
encontra-se formado pelos ossos: maxilar, mandíbula,
temporal, sete vértebras cervicais, treze vértebras
torácicas, seis vértebras lombares, três vértebras sacrais,
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ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO DA

DISCIPLINA ANATOMIA DESCRITIVA DOS

ANIMAIS DOMÉSTICOS PERTINENTE AO

SISTEMA ESQUELÉTICO EM Canis familiaris

Orrana Targino Galamba Fernandes¹, Taiane Maria de Lima Rodrigues 1 , Filipe Sobral Fonseca^1 , Bruna Bandeira de Alencar 1 , Túlio Gonçalves Ferreira do Nascimento 1 , Jefferson Ayrton Leite de Oliveira Cruz 2 , Rosilda Maria Barreto Santos 3

________________

  1. Estudante de Graduação em Medicina Veterinária , Departamento de Medicina Veterinária,Universidade Federal Rural de Pernambuco.Rua Dom Manuel de Medeiros, S/N. CEP5214-900, Recife-PE. E-mail:sapim_rodrigues@hotmail.com
  2. Monitor de Anatomia do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manuel de Medeiros, S/N.CEP5214-
  3. Professor Adjunto do Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manuel de Medeiros, s/n. CEP5214-900.

Introdução

O cão possui três a quatro formas de locomoção, com maior ou menor grau de desenvolvimento consoante a raça: passo, trote, galope, passo travado. O cão é um bom saltador e um nadador médio apresentando sempre variações em função da raça. [1] Os ossos são formados por uma estrutura fibrosa calcificada. Esta calcificação ocorre progressivamente no decurso da vida fetal e durante a fase de crescimento. Esta última fase é muito longa no caso dos cachorros de raças grandes, pelo que se aconselha uma grande prudência em relação aos aportes de cálcio da alimentação para evitar carências e excessos. [2] O cálcio ósseo constitui, ao longo de toda a vida do cão, uma reserva que aumenta ou diminui consoante o teor de cálcio sanguíneo que deve permanecer constante. O centro dos ossos é constituído pela medula óssea, tecido esponjoso que produz glóbulos sanguíneos. [2] O esqueleto é a estrutura do cão. Trata-se de um conjunto de ossos organizados entre si por meio de articulações que podem ser de tipos distintos, consoante o grau de amplitude que permitem entre dois ossos: algumas são totalmente fixas (ossos do crânio), outras permitem movimentos em três dimensões (articulação entre o crânio e a coluna vertebral). O esqueleto canino é dividido em Axial e Apendicular. O Axial é composto pelos ossos que formam o eixo do corpo, a saber, crânio, coluna vertebral, costelas e esterno e o Apendicular que formam o conjunto dos membros anteriores e posteriores. [2] [3]. A sua contração implica movimentos ao nível das estruturas ósseas, umas em relação às outras, tal como nos movimentos de flexão e extensão. [3] O crânio articula-se com a primeira vértebra cervical em forma de receptáculo, o atlas. Este se articula com o axis, em forma de "pivot", de tal forma que a cabeça se pode movimentar em volta do eixo formado por estas duas vértebras. A mobilidade do esqueleto é assegurada pelos músculos estriados que, por meio de tendões, se inserem sobre ossos diferentes. [3]

O objetivo do trabalho é complementar a avaliação da 1°- V.A, da disciplina Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos dos Animais Domésticos pertinentes ao esqueleto do cão

Material e métodos

Durante a aula, os alunos foram separados em equipes, onde cada uma recebeu uma transparência com o esqueleto de um animal, que usando o retroprojetor, iriam transferi-lo para uma cartolina. Colocando também os nomes dos ossos, pintando o esqueleto axial e o esqueleto apendicular de cores diferentes. A análise de raios-X, para identificar a regiões possíveis de visualização, colocando os nomes dos ossos, estruturas e das articulações existentes. Aula prática com animal vivo no Departamento de Medicina Veterinária, onde eram feitas perguntas, sobre a localização, e os nomes de alguns ossos e articulações de um eqüino. Durante a pesquisa, foram utilizados animais da espécie canina para dissecação e estudo de suas propriedades estruturais, o qual se encontra em fase de execução. Na prática fez-se necessária a utilização de pinças dente-de-rato, pinças de dissecção, tesoura arromba-arromba, tesoura arromba-fina, luvas e uso de formol para perfeita conservação dos órgãos. Tomou-se foto para documentação dos resultados.

Resultados e Discussão

Inicialmente elaborou-se desenhos com auxílio de transparências obtidas do atlas de Anatomia (POPESKO,1997) representando todo o esqueleto do cão ( Canis familiares) em uma cartolina, diferenciando através de cores o esqueleto axial (azul) e o apendicular (laranja). Observou-se que o esqueleto axial estudado encontra-se formado pelos ossos: maxilar, mandíbula, temporal, sete vértebras cervicais, treze vértebras torácicas, seis vértebras lombares, três vértebras sacrais,

vinte vértebras caudais, treze pares de costelas, esterno, cartilagem costal. Já no esqueleto apendicular foram relatados os seguintes ossos: escápula, úmero, rádio, ulna, ossos do carpo, metacarpo, falanges, osso coxal, fêmur, tíbia, fíbula, ossos do tarso, metatarso, falanges, côndilos e patela. Aproveitando o mesmo desenho, foi esquematizado e listado as seguintes articulações: Temporo mandibular, atlanto occipital, atlanto axial, da coluna vertebral, da cabeça da costela, escapulo umeral, costo condral, esterno costal, úmero rádio ulnar, úmero radial, intercárpica, rádio cárpica, carpo metacárpica, interfalangeanas da mão, interfalangeanas distal da mão, costovertebral, intercondrais, sincondrose esternal, sacro ilíaca, coxo femural, fêmuro patelar, fêmuro tibial, tíbio fibular proximal, tíbio fibular distal, tarso calcâneo, tarso metatársica, interfalangeana proximal do pé, interfalangeanas distal do pé.

Os conhecimentos dessas estruturas serviram de base para a observação de radiografias apresentadas também em sala de aula. Foram disponibilizadas três radiografias onde se identificou todos os ossos e articulações presentes. No primeiro raios-X, foi possível relatar os seguintes ossos: axis, vértebras cervicais (seis visualizadas), vértebras torácicas (doze visualizadas), onze pares de costelas, duas escápulas, úmero, rádio, ulna, esterno (esternebras). Já as articulações foram relatadas as seguintes: úmero rádio ulnar (sinovial ginglimo), escapulo umeral (sinovial esfenóide), rádio ulnar (sindesmose), intervertebral (contígua cartilaginosa sínfise). O coração também pôde ser visualizado. No segundo raio x observou-se os seguintes ossos: mandíbula, maxilar, incisivo, zigomático, temporal porção escamosa, lacrimal, frontal, dentes molares, pré-molares, incisivos e caninos, nasal e parietal. A respeito das articulações, encontrou-se apenas a atlanto occipital (sinovial elipsóide). No terceiro raios-X observou-se os seguintes ossos: seis vértebras caudais, sacro, seis vértebras lombares, cinco vértebras torácicas, pelve, fêmur, tíbia, fíbula e seis pares de costelas. Foi possível ver as seguintes articulações: coxo femural (sinovial cotílica), sacro ilíaca (sinovial plana), tíbio fibular (sidesmose).

No Departamento de Medicina Veterinária em animais vivos identificaram-se as saliências ósseas evidentes, diferenciou-se o número de dedos em eqüinos e pequenos ruminantes (ovino). As articulações, ligamentos e tendões também foram estudadas.

Obteve-se informações necessárias em todas as etapas para embasar o conteúdo teórico de forma diferente das tradicionais, o que contribuiu significativamente para sedimentar o aprendizado acerca do sistema esquelético.

Agradecimentos

A todos que contribuíram direta e indiretamente para elaboração deste trabalho. Em especial aos monitores, professora pela oportunidade e orientação,aos funcionários do setor de Grandes animais do DMV.

Referências

[1] POPESKO,P.1997 Atlas de Anatomia Topográfica dos Animais Domésticos, .Manole-São Paulo v.2 p. [2] GETTY.R.1986 SISSON & GROSSMAN Anatomia dos Animais Domésticos. 5º- EDIÇÃO, v. 2. 1963p

[3] DYCE,K.M;SACK,W.O;WENSING,C.J.G.

Tratado de Anatomia Veterinária 2º- edição.Guanabara Koogan 661p.