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Orientação Educacional: Papel dos Pais na Educação, Notas de aula de Ética

Este documento discute o papel dos pais na educação, enfatizando a importância da interação entre família e escola para o desenvolvimento social, cognitivo e escolar do aluno. O texto aborda as responsabilidades do orientador escolar, as dificuldades encontradas na aproximação das famílias e os benefícios de uma relação saudável entre aluno e família.

O que você vai aprender

  • Quais são as dificuldades encontradas na aproximação das famílias?
  • Como os pais influenciam o cotidiano escolar do aluno?
  • Qual é a importância da interação entre família e escola para o desenvolvimento do aluno?
  • Quais são as responsabilidades do orientador escolar?
  • Qual é o papel dos pais na construção de uma escola democrática?

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Pamela87
Pamela87 🇧🇷

4.5

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ESTRATÉGIAS DE AÇÃO DO ORIENTADOR EDUCACIONAL PARA
ATRAIR FAMILIARES NO CONTEXTO DA ESCOLA
Cibele da Silva Lucion
1
Richard da Silva
2
Vanilda Antunes Berti
3
INTRODUÇÃO
O Orientador Educacional já passou por muitas mudanças. Já foi
visto e definido como ―inspetor escolar‖, disciplinador. Hoje, trabalha para
intermediar os conflitos escolares e ajudar os professores a lidar com alunos
com dificuldade de aprendizagem. Ele deve ainda incentivar a formação de
uma pessoa crítica, sempre em conjunto com o professor e a família.
Na instituição escolar deve haver abertura, estimulada pelo
orientador, para pais x orientação, orientação x professores, orientação x
alunos, pais x Professores, professores x alunos, pois a transparência deve ser
vista como algo positivo e ético, e, por decorrência, valorizado.
A Orientação Educacional ocupa-se do ser humano em todos os
seus níveis, numa determinada época da vida e num determinado meio,
devendo responder aos objetivos atuais da educação em relação à formação
de um aluno consciente de seu papel no mundo.
Paralelamente às funções de um orientador, pensando no
desempenho positivo do educando, juntamente com os trabalhos com o corpo
discente, está a questão da relação e o papel dos pais com seus filhos para
que todo trabalho desenvolvido pela escola obtenha bons resultados.
Torna-se necessária a parceria de todos para o bem-estar do
educando. Cuidar e educar envolve estudo, dedicação, cooperação,
1
Mestre em Educação. Psicóloga e psicopedagoga clínica e institucional. Docente da
Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC. E-mail: cibelelucion@unesc.net
2
Mestre em TESOL. Licenciado em Letras. Docente do Centro Universitário Barriga Verde
UNIBAVE. Email: Richard.unibave@hotmail.com
3
Mestre em Educação. Docente do Centro Universitário Barriga Verde UNIBAVE. E-mail:
vanildamaberti@yahoo.com.br
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ESTRATÉGIAS DE AÇÃO DO ORIENTADOR EDUCACIONAL PARA

ATRAIR FAMILIARES NO CONTEXTO DA ESCOLA

Cibele da Silva Lucion^1 Richard da Silva^2 Vanilda Antunes Berti^3

INTRODUÇÃO

O Orientador Educacional já passou por muitas mudanças. Já foi visto e definido como ―inspetor escolar‖, disciplinador. Hoje, trabalha para intermediar os conflitos escolares e ajudar os professores a lidar com alunos com dificuldade de aprendizagem. Ele deve ainda incentivar a formação de uma pessoa crítica, sempre em conjunto com o professor e a família. Na instituição escolar deve haver abertura, estimulada pelo orientador, para pais x orientação, orientação x professores, orientação x alunos, pais x Professores, professores x alunos, pois a transparência deve ser vista como algo positivo e ético, e, por decorrência, valorizado. A Orientação Educacional ocupa-se do ser humano em todos os seus níveis, numa determinada época da vida e num determinado meio, devendo responder aos objetivos atuais da educação em relação à formação de um aluno consciente de seu papel no mundo. Paralelamente às funções de um orientador, pensando no desempenho positivo do educando, juntamente com os trabalhos com o corpo discente, está a questão da relação e o papel dos pais com seus filhos para que todo trabalho desenvolvido pela escola obtenha bons resultados. Torna-se necessária a parceria de todos para o bem-estar do educando. Cuidar e educar envolve estudo, dedicação, cooperação,

(^1) Mestre em Educação. Psicóloga e psicopedagoga clínica e institucional. Docente da Universidade do Extremo Sul Catarinense 2 – UNESC. E-mail: cibelelucion@unesc.net Mestre em TESOL. Licenciado em Letras. Docente do Centro Universitário Barriga Verde – UNIBAVE. Email: Richard.unibave@hotmail.com 3 Mestre em Educação. Docente do Centro Universitário Barriga Verde – UNIBAVE. E-mail: vanildamaberti@yahoo.com.br

cumplicidade e, principalmente, amor de todos os responsáveis pelo processo, que é dinâmico e está sempre em evolução. Os pais e educadores não podem perder de vista o fato de que a família, apesar das transformações pelas quais passa, continua sendo a primeira fonte de influência no comportamento, nas emoções e na ética da criança. É fato que família e escola representam pontos de apoio e sustentação ao ser humano e marcam a sua existência. A parceria família X escola precisa ser cada vez maior. Desta forma, mais positivos serão os resultados na formação do sujeito.

ORIENTADOR EDUCACIONAL

A orientação escolar se torna mais representativa no Brasil, especialmente pela influência do ensino tecnicista por volta dos anos de 1960, onde surgem as preocupações com o encaminhamento vocacional de jovens. Estes passaram a frequentar o ensino médio e a formação técnica de maneira simultânea. Segundo Grinspun (2006), as atribuições do orientador educacional, seriam mais especificamente vinculadas a escolha profissional, tais como, aplicação de técnicas para auxiliar os jovens neste processo. Porém, historicamente, conforme as mudanças no contexto social e escolar, estas atribuições foram sendo ampliadas, e atualmente, o papel do orientador educacional vislumbra uma formação integralizada, que contribua para uma postura de cidadania, envolvendo aspectos de conduta, aprendizagem, valores, entre outros. Sobre a Orientação Escolar ou Educacional, Ferreira (apud BATISTA, 2010, p. 18) conceitua: ―Processo intencional e metódico destinado a acompanhar, segundo técnicas específicas, o desenvolvimento intelectual e a formação integral da personalidade dos estudantes, sobretudo adolescentes‖. O papel do orientador escolar é primordial para um bom desempenho em relação ao planejamento escolar e às metas a alcançar, bem como a construção do relacionamento seguro e claro de ambos.

A família, presente em todas as sociedades, é um dos primeiros ambientes de socialização do indivíduo, atuando como mediadora principal dos padrões, modelos e influências culturais (AMAZONAS; DAMASCENO; TERTO; SILVA, 2003, KREPPNER, 2000). Os pais, conforme Cury (2003), têm um papel fundamental em desenvolver e inserir em seus filhos a autoestima. São eles que irão farão com que seus filhos sonhem, planejem e possam buscar o que julgam necessário à vida.

Você pode não ter dinheiro, mas se for rico em bom senso, será um pai ou uma mãe brilhante. Se você contagiar seus filhos com sonhos e entusiasmo, a vida será enaltecida. Se for um especialista em reclamar, se mostrar medo da vida, temor pelo amanhã, preocupações excessivas com doenças, estará paralisando a inteligência e emoção deles [...] (CURY, 2003, p. 31).

Existem alguns pais, que por meio da ―superproteção‖ dos seus filhos, são motivados pelo receio e pela preocupação de que na primeira dificuldade encontrada não suportem, pois não estariam instruídos o bastante para tomarem decisões sozinhos. (CURY, 2013). Este tipo de procedimento familiar pode gerar jovens inseguros e dependentes, o que não é saudável devido à necessidade de adultos serem autônomos e capazes de fazer escolhas, responsabilizando-se por eles. Cabe aos pais orientá-los para adquirirem maturidade com o tempo e desfrutarem de uma vida independente, não apenas financeira, mas também emocional. Bettelheim (1992, p. 40) referente ao papel social dos pais destaca que:

O objetivo ao se criar um filho é permitir que ele, em primeiro lugar, descubra quem quer ser e, depois, se torne uma pessoa capaz de satisfazer-se consigo mesma e com sua maneira de viver. Eventualmente deve ser capaz de fazer na vida o que lhe pareça importante, desejável e conveniente; de desenvolver relações construtivas, satisfatórias e, mutuamente, enriquecedoras com outras pessoas, de suportar bem as pressões e as dificuldades que, inevitavelmente, encontrará durante a vida.

Sendo assim, ―[...] os pais não são apenas os primeiros professores do filho, são aqueles a partir dos quais a criança e o jovem se

orientam‖ (BETTELHEIM, 1992, p. 40). Tudo que for exposto, especialmente, por ações familiares, será como reflexo, pois os filhos os observam e estudam todo o tempo para ver o que estão fazendo, como estão fazendo e quais sentimentos costumam demonstrar. Os pais devem preocupar-se não somente com ensinamentos ―teóricos‖, ou seja, falados literalmente, mas sim e principalmente com as atitudes. Esse conhecimento vivenciado é muito mais importante para a vida presente e futura da criança do que a aquisição de fatos ou habilidades. (BETTELHEIM, 1992). Segundo Gottman (1997), os conhecimentos/mitos populares priorizam os seguintes cuidados com os filhos, tendo como foco principal a satisfação de necessidades biológicas infantis: vestir-se para não ficar doente, alimentar-se, cuidar de sua higiene pessoal e manter-se disciplinado e organizado, fundamentando-se em teorias educativas que abordam o mau comportamento e cuidados na infância e adolescência, não se dando a devida importância aos sentimentos dessas crianças, que estão por trás das atitudes vistas como mau comportamento ou mínima vontade de melhorar durante as situações que elas vivenciam. Por meio da afetividade, os pais desenvolverão atitudes pertinentes à vida social da criança. Quando se transfere e se proporciona uma vivência ética e moral, não há como haver, por decorrência familiar, distúrbios afetivos no seu cotidiano.

METODOLOGIA

TIPO E ABORDAGEM DE PESQUISA

A pesquisa se caracterizou como um estudo bibliográfico, acompanhado de um estudo de caso. A abordagem foi qualitativa, visando aprofundar o conhecimento da prática profissional do orientador escolar no que concerne ao atendimento aos familiares do quadro discente. A pesquisa bibliográfica, segundo Lakatos e Marconi (2010), visa apresentar uma revisão da literatura, não apenas repetindo informações já

supervisor escolar atua focado nas necessidades do quadro docente, já o orientador escolar visa atender a demanda do quadro discente, familiares e comunidade. R.S.G (orientadora escolar) descreveu as seguintes atividades concernentes a sua profissão:

Todas as atividades que envolvem o processo ensino- aprendizagem: planejamento, execução, avaliação. Todas as atividades que envolvem o tripé: a escola, os alunos, os professores e a família. Problemas de relacionamento, relacionados à questão de ensino, relacionada à dinâmica do dia a dia da escola e da rotina. Tudo que evolve a parte pedagógica da escola cabe à orientadora.

Na fala da entrevistada, percebem-se responsabilidades diversas e, portanto, exige-se organização constante, além de atitudes que envolvem a pró-atividade, facilidade de relacionamento interpessoal, conhecimento pedagógico, entre outras posturas necessárias para haver atuação de qualidade.

PROCEDIMENTOS PARA APROXIMAR A FAMÍLIA DA ESCOLA

Um dos desafios destacados por Spricigo (2012) frente à orientação escolar é justamente a aproximação da família no contexto educacional dos alunos. Não raramente, a família delega toda responsabilidade da educação das crianças para a escola, não participando muitas vezes se quer das convocações e ou reuniões obrigatórias. Já de acordo com a entrevistada, no caso das instituições privadas, os pais ainda que ―presentes‖ em reuniões, acabam desenvolvendo apenas a postura de ―cobradores de resultados‖, sem que tenha havido a participação ativa dos familiares no desenvolvimento da criança, por exemplo. Diante deste cenário, a orientadora escolar relatou sobre seus esforços enquanto profissional para promover aproximação familiar no intuito promover interação e diálogo no processo de educar crianças e jovens:

A aproximação da escola e da família acontece sempre que a escola promove situações que a família sinta a sua importância na escola. É um desafio, é difícil, mas não deixar que a família venha só para a questão dos resultados, mas para isso a escola precisa de uma prática e de mostrar para os pais que o ensino-aprendizagem é um processo e não um produto, então

envolver os pais neste processo. Quando a aprendizagem se torna produto, ou seja, uma nota no final, esta família não participa. Promover situações que a família venha participar na aprendizagem mesmo, por exemplo, na construção de um livro, os pais estarem inseridos no projeto, os pais saberem qual o tipo de material didático pedagógico que a escola utiliza. Desta forma, a escola consegue agregar bons resultados.

É importante destacar que não é função da família dominar conhecimentos pedagógicos específicos, porém o fato de demonstrar interesse pelas atividades escolares da criança e do jovem já é um fator motivador. Procedimentos como, reservar um período do dia, ou pelo menos uma vez por semana, e perguntar sobre o que foi realizado na escola, o que a criança gostou de aprender, com o que ela não se identificou ou se identificou, já consiste em atitudes estimuladoras para os alunos.

DIFICULDADES NO PROCESSO DE APROXIMAÇÃO DOS FAMILIARES

Um dos questionamentos abordou as dificuldades encontradas pela entrevistada neste processo de aproximação da família no contexto da educação dos alunos. Como é possível constatar na fala da entrevistada o fator ―tempo‖, constitui-se o maior ―vilão‖. De fato, as cobranças no mundo do trabalho têm sido cada vez mais exaustivas, por influência do crescimento tecnológico constante e do ritmo ―desenfreado‖ que as mudanças ocorrem, cobra-se cada vez mais dos trabalhadores (CARVALHO, 2009). A maioria das famílias, para que consigam manter um padrão de vida ―confortável‖, exige a inserção no trabalho de todos os membros, ocupando boa parte do dia, o que certamente reflete na educação das crianças e jovens. Mas, ainda assim, é necessário administrar o tempo, especialmente, a qualidade dele, para que os aspectos afetivos destas crianças e jovens não sejam comprometidos devido à ausência dos familiares.

A maior dificuldade é o tempo, o tempo das famílias, o tempo da escola, o tempo dos alunos. A escola está com uma carga muito cheia de situações, que ela tem que dar conta, além da sua função social que é a transmissão do conhecimento. Então o tempo é onde encontramos mais dificuldades.

resolver. Eu acredito que o pai que valoriza, que participa e que faz com que a escola cresça é aquele pai que está sempre aqui e diz: ―tudo bem?‖ Ah, a tarefa de ontem foi legal!... É o pai que mostra que acompanha o filho e não que simplesmente espera um resultado. E eu acho que a gente tem que ser assim.

CONFLITOS QUE ENVOLVEM FAMILIARES E REFLETE NA ESCOLA

Foi perguntada à orientadora escolar sobre conflitos ou situações em que pudessem ter acontecido com uma determinada família da escola e isso por ventura tivesse refletido na instituição, ao que ela descreve:

As situações mais problemáticas que a gente tem são quando envolve a separação dos pais. Um caso que a gente teve algum tempo atrás foi de uma criança de aproximadamente 7 anos em que a mãe perdeu a guarda para o pai e todo esse conflito veio para escola, porque no primeiro momento o pai era proibido de ver o filho e depois foi o contrário. Então, a escola teve que fazer a entrega dessa criança para o pai. A escola tomou algumas medidas de precaução, mas o que nós tivemos que fazer foi cumprir uma ordem judicial. Entregar aquela criança para o pai foi um momento difícil, momento de muito conflito e, também, dar essa notícia à mãe, que o juiz havia expedido esse mandato, também foi difícil. Fica uma situação de guerra e uma criança no meio. Então a escola tomou a posição na verdade é cumprir tudo que a lei determinar. E de uma maneira ou outra blindar a criança de situações de conflito e situações constrangedoras. Tanto para o pai quanto para a mãe. A escola sempre ouviu os dois lados, porém a posição da escola é cumprir o que a lei determinar.

As separações mais difíceis (GARDNER, 1980), principalmente nos casamentos de pessoas muito dependentes, com história de perda familiar, despertam grandes temores na criança e sensações de insegurança e desamparo. É comum que nesse período o (a) filho (a) precise mostrar seu desagrado, mesmo que isto seja involuntário, expondo-o por meio de bloqueios e retrações escolares, o que abala os pais. Um fator importante a destacar é o resultado nos estudos, pois os pais preocupam-se com a educação de seus filhos. Situações como esta exigem a intervenção e os cuidados do orientador escolar, enfatizando a neutralidade diante dos conflitos do casal. Deve haver uma postura que seja focada na necessidade da criança e não nos interesses pessoais do casal. Percebe-se aqui a importância do orientador

escolar ter a sensibilidade necessária para buscar conhecimentos sobre psicologia das relações familiares.

SUGESTÕES PARA FUTUROS ORIENTADORES ESCOLARES

Para os futuros orientadores educacionais, a entrevistada destacou três pontos que, para a profissional investigada, são essenciais no processo educacional, envolvendo escola, professor e aluno:

Existem três coisas que eu acredito, enquanto gestor, coordenador, diretor, qualquer função dentro de um cargo de direção é preciso ter:  Primeiro: conhecimento técnico, pois não se pode parar de estudar nunca!  Segundo: transparência, pois é preciso ser sincero com o aluno, com o pai e os professores!  Terceiro: é a questão da segurança nas atitudes que vai tomar saber, que qualquer atitude do gestor ―respinga‖ no professor, depois no aluno e aí é um pacto direto para família. Então, essa questão do conhecimento técnico, de se aperfeiçoar, buscar, principalmente, em função das mudanças, pois tudo muda o tempo todo, as famílias mudam, os alunos mudam e, cada vez mais, a escola precisa acompanhar esse processo, sendo o grande desafio da escola essa questão do acompanhar das mudanças tecnológicas, científicas e até pedagógicas.

Ela deixa claro o quão é importante o profissional de educação necessita de atualização e, sempre que tiver oportunidade, acompanhar a demanda de alunos da ―era digital‖, por exemplo, pois a sociedade é reflexo de seu tempo e tudo, direta ou indiretamente exerce influências boas ou más. Assim, as mudanças ocorrem não só na criança, mas também na família e, consequentemente, na escola.

CONSIDERAÇOES FINAIS

A análise de dados em questão permitiu a verificação de que a prática dos orientadores educacionais, em uma perspectiva crítica e atual de atuação, deve estar vinculada às questões pedagógicas e ao compromisso ético de contribuir para a construção de uma escola democrática, reflexiva e cidadã. Nesta linha de raciocínio, constituem-se como atribuições do orientador

São Paulo: Campus. 1992.

CARVALHO, Maria Vilani Cosme; MATOS, Kelma Socorro A. L. [organizadoras]. Psicologia da educação: teorias do desenvolvimento e da aprendizagem em discussão. Fortaleza: Edições UFC, 2009

CURY, Augusto. Pais Brilhantes – Professores fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante,

GARDNER RA. Casais separados: a relação entre pais e filhos. São Paulo: Martins Fontes; 1980.

GOTTMAN, John. Inteligência emocional - a arte de educar nossos filhos. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997.

GRINSPUN, Mirian. A Orientação educacional - Conflito de paradigmas e alternativas para a escola. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2006

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010

LUCION, Cibele da S. FROTA, Paulo, SILVA, Richard. Teorias da aprendizagem : contribuições para a prática docente em Ciências Naturais. Revista Linhas, UDESC: Florianópolis, v. 13, n. 02, jul/dez. 2012

SANCHES, C. Orientação Educacional e o adolescente. São Paulo: Arte & Ciência, 1999.

SANTOS, O. B. Psicologia aplicada à orientação e seleção profissional. São Paulo: Pioneira Editora, 1980.

SPRICIGO, Fabrício. O Orientador Educacional: atuação, formação profissional e dilemas enfrentados pelo pedagogo escolar com o fim das habilitações em pedagogia. In: Revista Linhas : Florianópolis, v. 13, n. 01, jan/jun 2012.

WALLON, Henri.. A evolução psicológica da criança. Lisboa: Edições 70,