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O tema de estudo tem por objetivo incentivar a leitura a alunos do 1º ano A do Ensino Médio. Além das concepções e análise de vários autores sobre o assunto, fez se um estudo de campo, em que foram entrevistados vários alunos de diferentes escolas e classes sociais, o questionário tem onze itens.
Tipologia: Notas de estudo
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Leonardo Carlos Silva
Projeto de ação apresentado como requisito da disciplina de Estágio Supervisionado em Supervisão no curso de Pedagogia do Instituto Superior de Educação Programus - ISEPRO.
3.1 Os diferentes tipos de leituras.............................................................................. 3.1.1 Interação entre leitor e texto.............................................................................. 10 3.1.2 - Passos a ser seguidos por um leitor quando estiver lendo um texto na abordagem interativa.................................................................................................. 4.0 RESPOSTAS AOS DADOS DOS QUESTIONÁRIOS......................................... 4.1 Estratégias para incentivar leitura aos alunos do ensino fundamental................ 5.0 CONCLUSÃO...................................................................................................... 6.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................... 21 7.0 CRONOGRAMA................................................................................................... 22
O trabalho com leitura seja em sala de aula, seja extraclasse, deve ser uma prática constante. A leitura é parte fundamental para aprendizagem do aluno e do ser humano. Ela sempre trará boas contribuições, pois, qualquer que seja o componente curricular. O aluno ou qualquer pessoa que lê, possui maior possibilidade de compreensão e interpretação textual. Muitos alunos não têm contato com leitura de qualidade e com adultos leitores por vários motivos como: condição socioeconômica, a falta de incentivo, a ausência de interesses dos alunos etc. A escola, então, torna-se o único veículo de interação desses alunos com textos, cabe a ela oferecer leituras de qualidade, diversidade de textos, práticas de leituras eficazes e conseqüentemente à formação de leitores competentes. Um leitor competente é aquele que compreende o que lê que é capaz de decifrar até mesmo o que não está escrito, que identifica os elementos principais do texto, que faz conexão com leituras já preexistentes. Ainda pode ser atribuído à qualidade de um leitor competente, aquele que é capaz de realizar escolhas de leituras que circulam socialmente em seu ambiente, isto é, o leitor por iniciativa própria, seleciona textos de acordo com suas necessidades e interesses revistas, jornais, ensaios e etc. A escolha do tema implica em uma preocupação dos professores quanto ao desinteresse dos alunos pelo ato da leitura, pois os alunos não conseguem realizar com precisão o mínimo exigido em uma compreensão textual, o aluno lê, mas não sabe interpretar o texto que foi lido. Diante do que foi exposto, a questão a ser investigada é: Como incentivar a leitura em alunos do 1º ano do Ensino Médio? Através deste trabalho professores e alunos poderão conhecer formas que possam incentivá-los à leitura. O projeto tem como objetivos: Incentivar a leitura para alunos do 1º ano do Ensino Médio, mostrar o histórico da leitura; Conhecer o conceito de leitura proposta por vários autores; Conhecer formas para incentivar o aluno à leitura; Fazer com que o aluno se torne um leitor crítico. A metodologia utilizada para a resolução deste problema será realizada pesquisa bibliográfica, aplicação de um questionário em anexo em turmas de 1º ano do Ensino Médio em uma escola particular.
Com o domínio generalizado da habilidade de ler, conseqüência eficaz da escola, instala-se, de forma gradual e irreversível, a democratização do saber. Com isso, de acordo com Zilberman (1985), surgem as primeiras expressões da cultura massificada, que se caracterizou pela expansão de uma literatura popular, que se deu por intermédio das formas orais com auxílio da música. No entanto, são descobertos outros modos de propagação de literatura, tais como o livro, o jornal e o folhetim entre o público, que se denominou “leituromania”. Tal fato levou muitos pedagogos da época a esclarecer quanto aos perigos da leitura em excesso. Essa atitude resulta em um período de leitura mais eficiente objetiva de acordo com Zilberman, pois a obra se destinava a ter um caráter útil e religioso impedindo tudo que conduzisse à fantasia. A leitura e a escrita, em civilizações antigas como na dos romanos, eram condições fundamentais para fazer parte da sociedade. O saber ler e escrever textos antigamente eram privilégios de poucos. O aprendizado baseava-se em métodos de decorebas, soletração do alfabeto e decodificação de palavras. Segundo Martins (1994, p. 22):
Saber ler e escrever, já entre gregos e romanos, significava possuir as bases de uma educação adequada para a vida. Educação essa que visava não só o desenvolvimento das capacidades intelectuais e espirituais, como das aptidões físicas, possibilitando ao cidadão integrar-se efetivamente à sociedade, no casoá classe dos senhores, dos homens livres.
Martins (1994, p. 23–24), diz que “o hábito de ler livros ser especialmente mistificado; consideram-se os letrados os únicos capazes, seja de criar e compreender a linguagem artística, seja de ditar leis, estabelecer normas e valores sociais e culturais”. Com base nesse dado, o hábito de ler fica limitado aos letrados considerados os únicos que detém o poder da decifração e compreensão de leitura do mundo. Apesar de sofisticados métodos modernos para o ensino da leitura, hoje, educadores não conseguem sair do método tradicional, pois essa dificuldade é comum porque a maioria dos docentes foi formado apenas para transmitir informações, sem desenvolver habilidades dos estudantes. Os alunos então limitam- se a leitura a um nível que auxiliam apenas em seu cotidiano, por exemplo, olhar a validade dos produtos de supermercados, realizar trabalhos escolares. Mas os tempos mudaram e cabe aos professores mudarem também.
A leitura pode ser considerada a parte fundamental para o processo educacional eficiente que proporciona o indivíduo a formação integral. Sendo assim, a leitura não configura como um processo passivo em que simplesmente o indivíduo é capaz de juntar frases. Ler é muito mais que isso. Inclusive, pode se entender a leitura em vários sentidos. Em sua significação mais profunda, a leitura pode se entendida como o ato de compreender a forma como está tecido o texto ultrapassando a superficialidade e inferindo seu sentido maior, que muitas vezes passa despercebido a uma grande maioria de leitores. Esse sentido surge de uma relação bem estreita com o texto, o que só é possível pelo leitor que lê bem e para ler é necessárias tantas habilidades. Das inúmeras concepções existentes sobre leitura, vejamos a seguir algumas: Segundo Garcêz (2001, p.23), “a leitura é a forma primordial de enriquecimento da memória, do senso crítico e do conhecimento sobre diversos assuntos acerca dos quais se pode escrever”. Uma leitura bem feita é aquela capaz de depreender de um texto ou de um livro a informação essencial. É essa capacidade que traz enriquecimento à memória, estimula o senso crítico e abre leque de conhecimentos que auxilia na escrita. Para Martins (2002:21), “é a distribuição de sentido a uma mensagem escrita que se pode considerar leitura.”. De fato, a simples oralização é apenas um aspecto da leitura, porque ler um texto não significa simplesmente pronunciar as palavras que constituem num processo de decifração da escrita. È preciso atribuir significado ao que está escrito e essa atribuição é feita a partir das informações de mundo que o indivíduo possui. De acordo com Martins (2002, p.21).
Para a leitura de um texto da área médica são necessárias alguns conhecimentos prévios dessa área; para uma leitura de um texto sobre economia são necessários alguns conhecimentos da área econômica etc.Uma pessoa que esteja completamente alheias a realidade política, econômica e social do Brasil e do mundo, sem dúvidas terá dificuldade em ler até mesmo os jornais diários.
Segundo Martins, (1994, p.32), “a leitura é a decifração dos sinais lingüísticos adquiridos por meio de aprendizado estabelecido a partir do estímulo- resposta.” Em suma a leitura significa a compreensão da linguagem escrita realizando conexão
A leitura faz com que o indivíduo viva e participe do que está sendo lido, fazendo o uso dos sentidos; esquecendo-se assim do mundo exterior; por meio de sua imaginação, ele mergulha no texto, desligando-se do mundo real. De acordo com Lionel Bellenger (1978, p.17):
A leitura baseia-se no resultado de uma observação como de uma intuição vivida, é identificar-se com o texto, é abolir o mundo exterior abrir parênteses no imaginário. Ler é trancar-se em um mundo pelo qual é necessário o uso dos sentidos; é transformação de uma experiência de vida.
3.1 os diferentes tipos de leituras
Segundo Martins (1994, p. 71), “existem três tipos básicos de leituras, os quais são possíveis de visualizar como nível sensorial, emocional e racional”. De acordo com a citação, a leitura sensorial começa muito cedo e acompanha o indivíduo para toda a sua vida, os sentidos da visão, do tato, da audição, do olfato e do paladar podem ser apontados como referenciais elementares do ato da leitura. É por meio dos sentidos que o indivíduo descobre e aprende a sobreviver, isto é, é com o uso dos sentidos que o indivíduo encontra o equilíbrio para viver; a relacionar- se com as primeiras escolhas e motivaras primeiras revelações. Portanto, a leitura sensorial vai dando ao leitor o que ele gosta ou não, mesmo inconscientemente, sem a necessidade de raciocínio, apenas porque impressiona as vistas, o ouvido, o tato, o olfato ou o paladar. Por meio da leitura emocional, o leitor se deixa envolver pelo sentimento que o texto desperta. Na leitura racional, o leitor visa mais o texto, tem em mente a indagação; quer mais compreendê-lo, dialogar com ele. Os níveis de leituras citados não agem isolados, não possuem uma ordem correta para acontecer, agem simultaneamente ou interrelacionadas. Segundo Aebersold e Field (1977, p.15) ”, a interação existente entre leitor e texto ocorre sobre três principais modelos são elas, a Teoria De Cima Para Baixo, a Teoria De Baixo Para Cima e o Processo Interativo”.
3.1.1- Interação entre leitor e texto:
Com base nos modelos de leitura, a chamada de ”Cima Para Baixo” sustenta que os leitores trazem seus conhecimentos e experiências anteriores para o novo texto. Esse processo pode ser explicado como sendo o leitor faz uma leitura superficial do título e subtítulos, logo após, o leitor coloca as informações obtidas no que foi lido dentro do conhecimento e da experiência que eles já possuem. Já o modelo “De Baixo Para Cima” sugere que o leitor leia as palavras e frases e olhe para a organização do texto (sem fazer relação com conhecimentos e experiências anteriores), de maneira a construir o significado do que foi escrito no texto- o significado depende da união do conhecimento, do vocabulário com a estrutura sintática. Esse processo pode ser explicado dessa forma: quando as pessoas lêem, elas retiram proposições do texto, isto é, leva o leitor trabalhar do texto para o significado (com o foco na palavra e no nível da frase). O modelo Interativo discute como ambos os processos explicados ocorrem. Quando uma pessoa lê um texto, ela notadamente está interagindo com ele.
3.1.2- Passos a ser seguido por um leitor quando estiver lendo um texto na abordagem interativa:
Analisando os questionários realizados em uma escola particular de Água Branca, foi possível observar que os alunos não sabem definir o que é leitura, pelo o que foi percebido, não tiveram uma preparação. Já, quando se refere ao tipo de leitura que mais gostam, apresentaram um repertório variado de leituras, por exemplo, leituras de jornais, revistas, gibis, romances etc.; levando em conta a idade dos alunos é normal que tem grande parte dos alunos tem interesse por romances, visto que nessa idade estão aflorando as paixões. Quando se refere à pergunta relacionada à interpretação de texto, a minoria da turma respondeu que a interpretação é um resumo do texto lido; foi percebido aqui um descaso em relação à pergunta; já a maioria respondeu satisfatoriamente como sendo ler o texto e dele extrair os fatos principais, ou seja, ler e entender o texto. Percebe-se que ao questionamento referente à identificação das partes de uma leitura, os alunos responderam que é mais fácil a identificação do início e o final. Sobre o ato da leitura, todos os alunos consideram que a leitura é importante para as pessoas, mas as justificativas não foram convincentes, pois a leitura é considerada muito mais que as duas justificativas dadas que foram à leitura auxilia no vocabulário e favorece no falar bem. Dos alunos pesquisados, somente cinco alunos consideram bons leitores, os demais lêem por obrigação. A escola remete aos alunos a leitura bimestral de um livro de literatura infanto juvenil, é a essa leitura que eles a chama de obrigatória. As sugestões pedidas sobre o incentivo dos adolescentes quanto às leituras que foram colocadas no questionário, foram consideradas apenas duas sugestões, que foram apresentar aos adolescentes livros interessantes e conscientizar os alunos da importância da leitura. Ao comentário apresentado: “Quem lê apresenta repertório variado e tem texto oral estruturado”, foi feito, por apenas três alunos a seguinte interpretação: “Quem lê escreve melhor, sabe usar os sinais de pontuação, conhece as palavras novas”. Por meio desse estudo, conclui-se que os alunos não estão preparados para responder as questões do questionário, pois, embora respondido, pode se calcular
errôneas interpretações, falta conhecimento ortográfico, não sabe estruturar frases para se posicionar diante das perguntas etc. A olhos vistos, é percebido o grande desinteresse dos alunos e o descaso com a pesquisa realizada. Uma hipótese que pode levar em consideração é a seguinte: se essa pesquisa fosse do interesse de toda a turma talvez os resultados fossem melhores. O ambiente escolar deve possibilitar a esses alunos a oportunidade de encontrar um texto que prenda a atenção deles, ampliando suas experiências de tal forma que cada vez mais armazene conteúdos intelectuais e humanos que, sobretudo, vão alimentar e facilitar no processo da escrita. Quando a escola exige a leitura de um certo texto em vez de ensejar a formação de leitora pode produzir um efeito contrário: o afastamento desses alunos de qualquer tipo de livro, isto quer dizer que quando a escola faz uma exigência que não é do interesse dos alunos a tendência desses alunos é de se afastarem de qualquer outra leitura. Inclusive quanto a isso, Martins (2002, p.53) afirma que:
Para que alguém se torne leitor parece necessário que haja uma experiência de prazer do texto que em algum momento da vida um certo texto corresponda a uma necessidade ou carência, a uma busca ou desejos, que se produza o encontro entre a fome e o alimento, que o leitor traga o anseio (ou que o descubra, quando nem mesmo sabia existir) e que o texto contenha a resposta.
4.1- Estratégias de leituras para que os alunos sintam se motivados à leitura:
Estratégias de leitura são ações que os leitores desenvolvem, e, por força do hábito pedagógico que também traz na bagagem. Essas ações correspondem aos objetivos a sem alcançados e cumpridos pelos alunos em termos de habilidades, nas atividades em sala de aula. Porém, que a seriedade da pauta escolar comprometa o prazer da própria leitura. Segundo Kleiman (2000, p.49):
Quando se fala em estratégias de leituras fala-se de operações regulares para abordar o texto. Essas estratégias podem ser inseridas a partir da compreensão do texto, que por sua vez é inferido a partir do comportamento verbal e não verbal do leitor, isto é, do tipo de respostas que ele dá às perguntas sobre o texto, dos resumos que ele faz, de sua paráfrase, como também de maneira com que ele manipule o objeto, se sublinhe, se apenas folheia sem deter em parte alguma, se passa pelos olhos rapidamente e espera a próxima atividade começar, se relê.
Partindo desta concepção, cada pessoa deve descobrir o seu jeito próprio para realizar sua leitura. Talvez umas das razões pelas quais o leitor sente-se desanimado seja o despreparo em relação às palavras novas que leva o indivíduo a não compreendê-las. Pode até ser uma verdade, mas é melhor encarar de forma racional enfrentando as dificuldades sem se preocupar em decifrar e descobrir os sentidos do texto. Martins (1994, p.84) aconselha que “é fundamental não ter preconceito nem receio de carrear para a leitura quaisquer vivências anteriores; procurar questionar o texto, quem sabe ele apresente falha, seja confuso, inconsequente e não há por que simplesmente aceita-lo”. Seguindo o conselho da autora é importante que depois de lê um texto o leitor discuta a seu respeito com outros leitores, busque outros textos para esclarecer melhor. A leitura cedo ou mais tarde sempre acontece desde que se queira realmente que ela aconteça. Para que a leitura aconteça, é necessário que o leitor a deseje conhecê-la mais, que senta necessidade de ler. As lacunas na vida do leitor devem ser preenchidas por meio da leitura. Para ser um bom leitor é preciso ler muito e recorrer a fontes variadas – jornais diários, revistas, livros, filmes, show, música etc. O ponto de partida das atividades escolares podem ser desenvolvidas sempre com um texto, de gênero e tema variado. Entre os textos que poderão ser trabalhados, procure os que circulam socialmente, os que servem de referências para a produção dos alunos, favoreçam reflexão sobre a língua e desenvolvam o prazer e o interesse por leitura. Há como sugestão desses literários (mitos, poesia, peça teatral, crônica, fábula); textos jornalísticos artigo, (notícia, reportagem, editorial); e textos não verbais (pintura, foto, charge). De acordo com Zibermam e Wornicov ( apud Revista Construir Notícias, 2004, p.17), “a sala de aula é um espaço privilegiado para o desenvolvimento do gosto pela leitura e um importante setor para o intercâmbio da cultura literária”. Ao professor cabe detonar múltiplas visões que cada criação literária sugere, enfatizando as variadas interpretações pessoais. Para tanto, o professor precisa estar apto à escolha de textos e obras apropriados ao leitor de acordo com a faixa etária dos alunos. Segundo Loiola ( apud Revista Construir, 2005, p.12):
A escola não pode se contentar com uma leitura mecânica e desestimulante. A escola pode e precisa comprometer-se com muita mais do que isso. Ela pode e precisa comprometer-se com uma leitura
abrangente, crítica, inventiva. Só assim estará ensinando seus alunos a usar a leitura e os livros para viver melhor.
É importante que o professor, leitor e formador de leitores instrua, oriente e dirija uma sessão de leitura compartilhada; que se sinta livre e seguro ao explicar como conseguiu construir sua própria leitura, apontando as pistas que juntando e, quanto mais solicitado,demonstre e exemplifique seu jeito de jogar com o texto e que saiba dar oportunidade para a criança ou o adolescente exercitar suas estratégias de interpretação e falar sobre elas. Ao monitorar as jogadas e passes livres dos alunos negociando os sentidos, conduzindo breves atividades de releitura para a confirmação do que foi anteriormente estimado. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, (PCNs apud Revista Nova Escola, 1999, p.20-21):
O professor deve permitir que também os alunos escolham suas leituras. Fora da escola, os leitores escolhem o que lêem. É preciso trabalhar componente livre da leitura, caso contrário ao sair da escola, os livros ficarão para trás. “Outro aspecto destacado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais é que a escola deve organizar-se em torno de uma política de formação de leitores”. Todo professor, não apenas o de Língua Portuguesa, é também professor de leitura. Os alunos precisam de liberdade para se tornar leitores, isto é, eles devem fazer a escolha do livro que deverão ler. O despertar o gosto pela leitura nos alunos só ocorrerá a partir do momento que o professor começar a ter prazer por ela. Das etapas de uma leitura, as mais comuns são:
criando personagem com material reciclado. A professora Maria José Machado, da Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Sugere que a estimulação dos alunos devem ser sobre pesquisas e temas do cotidiano dos mesmos. “A prática da leitura aprimora o raciocínio lógico, a criatividade e a percepção da realidade”. Acervo circular pelas salas de aula, carrinhos de compras com livros circulando pelos corredores da escola, pode ser uma boa sugestão para incentivar a garotada à leitura. Outra forma interessante de semear leitores em sala de aula é fazer votação de um autor preferido pela turma. Levar para sala de aula coleções de um determinado autor, trabalhar com alguma de suas obras. A missão importante do professor é a de ensinar a escolher bem a leitura, pois indicações inadequadas feitas pela escola podem afastar os alunos do mundo das letras. Para envolver a família no trabalho de leitura, os alunos podem apresentar o lido para os pais por meio de teatro. Com isso será feita uma parceria entre pais e escola. O ambiente da casa do aluno deve ser também motivador para o aluno.
Partindo do pressuposto que a leitura é de suma importância para o processo educacional do indivíduo, cabe tanto a escola quanto professor e família promover um ambiente que favoreça uma motivação ao aluno. Por todos os aspectos citados neste estudo, constata-se que os motivos pelos quais alunos não se sentem motivados à leitura estão relacionado com a falta de motivação da escola, professores e família. Autores citados na pesquisa abordam que para formar bons leitores, os professores devem ter paixão por leitura. O professor é o principal encarregado de promover e favorecer em sala de aula condições que permitam ao aluno a sentir motivação. Outro aspecto observado na pesquisa é que os alunos afastam-se de quaisquer leituras quando o ato é simplesmente imposto pela escola. Como bem sabemos, se deixarmos os alunos à escolha livre de suas leituras, pode ser que ela não aconteça. Como ponto de partida, segundo autores citados para solucionar esse problema, é necessário trabalhar com texto do interesse dos alunos. Foi percebido que para um aluno se tornar um bom leitor, é necessário que o ato da leitura seja baseada em objetivos, esses objetivos devem ser alcançados e descobertos à forma de cada leitor de realizar sua leitura. Enfim, para que a leitura aconteça, é necessário que a escola, possibilite aos alunos uma motivação, e ao professor investigar os textos que mais chame a atenção dos alunos. E também a família de está valorizando este momento e incentivando os filhos a ter hábito por leitura.