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Este documento discute as experiências de juliana rodrigues de souza durante seu estágio supervisionado na escola, enfatizando a importância do estágio na formação do estudante e a estrutura física e material da escola. Além disso, ele aborda a prática pedagógica adotada pelo professor, a participação dos alunos na aula e a importância do planejamento na realização de aulas satisfatórias.
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Relatório de Estágio Supervisionado apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso à Coordenação do Curso de História do Centro de Humanidades da Universidade Estadual da Paraíba como requisito parcial para obtenção do Título de Licenciatura Plena em História.
Avaliado em: ______/_____/_____
Nota: _________
Orientador (a): Profª. Mariângela de Vasconcelos Nunes
Examinador: Profº. Ms. Martinho Guedes dos Santos Neto
Examinador: Profº. Ms. José Elson Carvalho Lira
Agradeço a Deus pela vida, por me manter com fé, força e perseverança para chegar até aqui.
A minha família. A minha mãe, Luzinete e meu irmão, Yuri e são a razão pela qual me levanto e luto todos os dias.
Aos meus amigos, aqueles que se “foram”, mas deixaram em mim marcas que jamais serão apagadas e, aqueles que estão presentes e me deram forças nos momentos de tristeza e vibraram nos momentos de alegria.
Aos obstáculos, pois estes me fizeram crescer e me tornar mais forte, aprendendo com as experiências a lidar com os impasses da vida.
A Profº Mariângela (UEPB/GBA) por me orientar tão pacientemente neste relatório.
Enfim, sou grata a todos que contribuíram direta ou indiretamente para realização deste trabalho.
ANEXO 1 – TEXTO COMPLEMENTAR Erro! Indicador não definido.
O presente relatório tem como objetivo relatar o processo de estágio supervisionado realizado em dupla por todos os alunos do curso de Licenciatura Plena em História da turma 2007.1 do turno da tarde, do Campus III da UEPB, na disciplina de Estágio Supervisionado Obrigatório. O Estágio escolar é uma exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº 9394/96). Dando assim a oportunidade ao profissional em formação associar teoria a prática docente. A metodologia utilizada para cumprir as metas do estágio supervisionado consistiu primeiramente na observação da escola em que ocorreu o estágio, o que propiciou uma aproximação com a realidade escolar na qual estagiei. Assim, observei a comunidade estudantil durante várias visitas a instituição escolar, para em seguida com o conhecimento básico da estrutura física e da comunidade estudantil, iniciar as observações das aulas. Posteriormente, ministrei aulas numa turma do Ensino Fundamental. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo relatar a trajetória do estágio desde a observação até o estagio regência. O estágio supervisionado é um momento de fundamental importância no processo de formação, e constitui-se em um treinamento que possibilita ao discente vivenciar o que foi estudado na Universidade e deslocá-lo para a sala de aula, aproximando-o da escola, dos alunos, do seu futuro ambiente de trabalho. Ainda que a formação oferecida na Universidade seja de fundamental importância, ela por si só não é suficiente para formar e preparar o estudante para o pleno exercício de sua profissão. Faz-se, então, necessária a inserção do aluno na realidade do cotidiano escolar para aprender com a prática dos profissionais da docência (PIMENTA, 1995).
De acordo com Almeida (1995) os estágios curriculares devem ser desenvolvidos em três etapas: a primeira é a observação, em que o aluno é colocado em contato direto com as turmas e fica incumbido de observar a aula do professor destas, anotando num caderno próprio o desenrolar da aula; a segunda é a participação do aluno-estagiário, que fica invariavelmente dependendo da vontade do professor da classe, e traduz-se no cotidiano da sala de aula, mas na maioria das vezes, a participação simplesmente não existe; e a última é a regência das aulas, através da intervenção, quando o aluno elabora um plano de aula sobre determinado assunto, em seguida executa aquilo que foi planejado na classe onde está fazendo o estágio. Cabe ao professor supervisor assistir a aula, e mediante a um roteiro, ele faz críticas ou elogios ao desenvolvimento e desempenho do aluno-mestre durante a regência das aulas.
digital e qualificação profissional básica. O aluno matriculado recebe um incentivo mensal de R$ 100,00, além disso, ele deve desenvolver ações sociais em suas comunidades.
Abaixo podemos observar a distribuição dos professores por disciplina e titulação (Quadro 01):
Disciplina Nº de Professores Graduados Especialistas Mestres Artes 03 03 - - Biologia 03 03 - - Ciências 08 08 - - Educação Física 04 04 - - Filosofia 01 01 - - Física 03 03 - - Formação p/ Vida 02 02 - - Geografia 08 04 04 - História 08 04 04 - Inglês 05 05 - - Matemática 12 12 - - Português 12 06 06 - Química 04 04 - - Sociologia 02 02 - - TOTAL: 75 61 14 - Quadro 01 – Distribuição dos Professores por Disciplina e Titulação. Fonte: Pesquisa de campo, 2010.
Em um total de 75 professores, todos formados, apenas 14 são especialistas, não havendo nem mestres nem doutores. Ademais nem todos os professores lecionam nas áreas para os quais são formados. Assim, a sala em que realizei o estágio de observação estava a cargo de uma professora de Geografia, embora a disciplina ensinada fosse História. Encontram-se matriculados na instituição 2.024 alunos, sendo 824 do turno da manhã, 750 da tarde e 450 da noite. A escola possui vinte salas de aula, todas espaçosas. Cada sala de aula tem birô e quadro negro. No entanto, nem todas possuem cesto de lixo e somente algumas têm ventiladores em bom estado de funcionamento. Também possui aparentemente uma boa iluminação.
Fonte: Arquivo da autora Foto: Juliana Rodrigues de Souza, 2010
A escola dispõe de uma sala de vídeo que se encontra num local amplo, com uma televisão de 29 polegadas, um DVD e um data show. Todos esses recursos estão à disposição dos professores, para sua utilização quando necessário. Todas as atividades físicas são realizadas no Ginásio da escola, que dispõe de uma boa estrutura física e bom estado de conservação. Tais espaços são de fato utilizados pelos alunos, entre duas a três vezes durante a semana para práticas de esportes como futebol, vôlei, handebol e as aulas de educação física, disciplina esta incluída no componente curricular da escola. Os banheiros são amplos e se encontram em local acessível a todos os alunos, porém o estado de conservação das portas é ruim, pois se encontram riscadas e algumas não fecham. No que se refere a limpeza, esta é feita com frequência pelos auxiliares de serviços gerais da escola. Os bebedouros também estão em locais acessíveis, apenas um deles está bastante desgastado e desperdiça muita água, pois há um constante vazamento.
Fonte: Arquivo da autora Foto: Juliana Rodrigues de Souza, 2010
A escola possui biblioteca, não muito grande, mas que corresponde as necessidades básicas dos alunos, pois possui uma boa quantidade de livros, revistas e jornais que são
Fonte: Arquivo da autora Foto: Juliana Rodrigues de Souza, 2010
A diretoria está num local de fácil acesso, tanto para os professores quanto para os alunos. A sala dos professores é grande, possui mesas com cadeiras e sofás, armários para os professores guardar os seus materiais. Além disso, durante o intervalo é servido aos professores um lanche que contém frutas, bolos, café e sucos.
Fonte: Arquivo da autora Foto: Juliana Rodrigues de Souza, 2010
A seguir apresento a distribuição dos funcionários de acordo com o cargo ocupado e por turno (Quadro 02):
CARGO QUANTIDADE MANHÃ TARDE NOITE Diretor (a) 01 TODOS OS TURNOS Vice-Diretores (as) 03 01 01 01
Secretários (as) 01 TODOS OS TURNOS Coordenadores (as) Pedagógicos 01 TODOS OS TURNOS Supervisores (as) 03 01 01 01 Psicólogo 00 00 00 00 Assistente Social 00 00 00 00 Agentes Administrativos 12 04 04 04 Auxiliar de Serviços Gerais 09 03 03 03 Merendeiras 06 02 02 02 Porteiros 03 01 01 01 Vigias 03 00 01 02 Arquivistas 01 TODOS OS TURNOS Bibliotecários 01 01 00 00 Quadro 02 – Distribuição dos Funcionários de Acordo com o Cargo Ocupado/Turno. Fonte: Pesquisa de campo, 2010.
De acordo com o quadro acima, a escola conta com diretor, vice-diretores, um coordenador pedagógico e três supervisores escolares. Todos os funcionários que compõem o quadro possuem curso superior e alguns com especialização. No entanto, a escola não possui psicólogo, nem assistente social para acompanhar os alunos e sua família.
Durante o estágio observei alguns dos seguintes problemas, como salas de aula super povoadas tendo em média de 50 a 55 alunos cada; salas de aula barulhentas e quentes (sem ar- condicionado, com ventiladores barulhentos); falta de móveis; depredação de portas, janelas, cadeiras, ventiladores, banheiros, o que levou a direção a instalar câmeras de vídeo em alguns locais da escola para monitorar os alunos. É muito comum também encontrarmos professores que lecionam em mais de uma escola o que é cansativo e desgastante, entretanto, necessário para sua própria sobrevivência visto que os salários são baixos. Existem também aqueles que atuam em áreas diferentes de sua formação acadêmica (professores formados em Geografia lecionando História).
capítulos a frente daquele que a professora queria trabalhar. Assim, a mesma se ateve ao método de ensino tradicional, utilizando somente o livro didático, pedindo aos alunos que lessem o conteúdo, depois respondessem os exercícios propostos no mesmo. Os alunos limitavam-se a copiar trechos do conteúdo como resposta para o exercício. Outros recursos utilizados foram o quadro negro e giz.
Nesse contexto, as aulas de história eram vistas pelos alunos como aulas desinteressantes, cabendo a eles memorizar os conteúdos, uma vez que a avaliação se dava através do estudo dos exercícios propostos no livro didático em que o trabalho do aluno era basicamente decorar os conteúdos.
De acordo com o artigo 35, da Lei nº. 9.394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), o Ensino Médio, etapa final da educação básica, tem como finalidades: o aprimoramento do educando como ser humano, sua formação ética, desenvolvimento de sua autonomia intelectual e de seu pensamento crítico, sua preparação para o mundo do trabalho e o desenvolvimento de competências para continuar seu aprendizado. Baseando-me nesta proposta, pensei o posterior estágio regência, com base em uma perspectiva que buscasse estimular a criatividade dos alunos a cerca dos conteúdos que viriam a ser trabalhados nas aulas e tentando deslocar para a realidade em que vivem.
Ao fim da aula, a professora nos informou sobre o rendimento nas avaliações dos alunos, limitando-se apenas a comentar sobre aqueles que estavam na média e eram a maioria na sala. Os demais, ou seja, aqueles que estavam abaixo da média eram marginalizados em suas falas.
O Estágio é o momento de exteriorização da aprendizagem, constituído em uma atividade que se efetiva mediante a inserção no espaço educacional e no contato com os professores que se dispõem a receber, acompanhar e orientar os futuros professores no processo de aprendizagem da docência (FRANÇA, 2006). As aulas de regência foram ministradas entre os dias 07 de outubro a 18 de novembro, tendo uma carga horária de duas aulas por dia de estágio e sendo realizadas nas quintas-feiras num total de dez aulas de regência. O estágio foi feito no Ensino Fundamental no turno da
tarde. Assim, fiquei numa sala diferente do período de observação (3º ano do ensino Médio), sendo acompanhada a partir de então, por outra professora da escola.
A turma do Ensino Fundamental, em que regi as aulas de História, era composta por 43 alunos, que tinham entre 13 e 15 anos aproximadamente, de ambos os sexos, sua maioria residindo na cidade de Guarabira e os demais em cidades circunvizinhas.
Com base nas observações realizadas anteriormente, busquei elaborar planejamentos do que seria ministrado na primeira aula, esquematizando um plano de aula com base na realidade dos alunos, de modo que os eles possam perceber a importância do que está sendo ensinado. O planejamento das aulas contribui para a realização de aulas satisfatórias em que os estudantes se sintam estimulados, tornando o conteúdo mais agradável com vistas a facilitar a compreensão.
No dia 07/10/10, foi ministrada a primeira aula regência. Minha colega de estágio e eu nos apresentamos aos alunos buscando uma relação amistosa com a turma. Ministramos duas aulas seguidas, a primeira antes do intervalo e a segunda aula logo em seguida. Aproveitamos esta aula para expor o conteúdo: “Os conflitos no Oriente Médio”. Iniciamos a aula com a leitura do assunto. Procuramos a efetiva participação dos alunos por meio da leitura do conteúdo juntamente conosco, no entanto, apenas uma aluna se prontificou a ler e os demais que foram por nós solicitados, se recusaram. Foram discutidas dentro do conteúdo as origens dos conflitos atentando para os países que participaram deste e seus interesses, bem como questões territoriais e raciais.
Para uma melhor compreensão do assunto pelos alunos utilizamos como recurso metodológico desta aula o data-show. Explanamos de maneira mais dinâmica a relação entre os países envolvidos nos conflitos utilizando mapas e fotos pertinentes ao conteúdo. Em seguida, discutimos a parte dos conflitos propriamente dita, desde seu advento. Busquei fazer ligação com o que se vê em noticiários e me baseando-me em dados atuais, buscava novamente a participação dos alunos na aula, através do seu próprio conhecimento. Na segunda parte da aula, houve certo descontrole no horário, pois os alunos demoraram a se reorganizarem na classe. Logo que a situação estava organizada, continuei a explicação do conteúdo enfatizando aos conflitos entre israelenses e palestinos devido à complexidade de tal assunto e por ser um tema discutido na atualidade. Segundo Callai,”o conteúdo deve está sempre interligado com a realidade do aluno, de forma que ele possa construir sua cidadania e criticidade” (CALLAI, 2001).
na Bolívia, Víctor Paz Estenssoro. A turma se mostrou um pouco mais atenta durante esta aula e menos agitada. Acredito que isto foi devido a utilização do quadro negro como recurso metodológico. As anotações no quadro negro prenderam a atenção dos alunos. Nos perguntamos por que a estratégia da cópia mobiliza mais os alunos do que o debate? Não temos uma resposta pronta. Apenas indagações. Será que os alunos estão mais habituados a prática de memorização e resistem a outras que sugerem operações mentais mais complexas? Assim, seguiu-se a aula.
Após o intervalo, buscamos elucidar o significado principal da palavra populismo, atentamos para algumas fotos contidas no conteúdo do livro didático que mostrava o presidente Juscelino Kubitschek no auge de seu governo (1959), numa visita a fábrica da Volkswagen. A outra foto revelava o presidente Lula (2003) numa visita a mesma fábrica no ano de comemoração de 50 anos da Volkswagen. Identificamos os dois presidentes como populistas, um dos aspectos flagrantes que apareciam nas fotos era a aglomeração de pessoas ao redor doa líderes. Nesse sentido, buscamos mostrar que a relação entre as massas e o líder populista é uma das características do populismo. Deste modo, encerramos a aula deste dia.
Na aula do dia 11/11/10 continuamos o assunto sobre Populismo. No entanto, expomos para os alunos o populismo no Brasil, já que o livro didático fala apenas do Populismo na América Latina. Selecionamos o texto “Democracia e populismo” extraído do site Brasil escola. Devido à inquietude da turma, a leitura do texto levou os 50 minutos da primeira aula. Decorrido o intervalo, retornamos a sala de aula e demos prosseguimento a aula referente ao texto. Assim, dividimos a turma para uma gincana. A divisão se deu em grupos de seis componentes cada, totalizando sete grupos. Ambos os grupos iriam formular questões sobre o texto e expor para os demais. Num primeiro momento, tivemos dificuldade, pois se tratando de uma gincana os alunos acabaram por tumultuar a aula e foi necessário chamar a atenção dos mesmos algumas vezes. Por fim, percebemos que as respostas dadas para as questões formuladas, não passavam de “cópias” de trechos do texto. Mais uma vez retomamos o debate buscando levar os alunos a expor suas próprias interpretações, mas apenas alguns alunos conseguiram interpretar e compreender de fato o tema principal do texto. Tal dificuldade de interpretação se dava, sobretudo, pela indisciplina e consequente falta de atenção e concentração por parte dos alunos. Possivelmente o cerne dessa dificuldade seja devido ao fato dos alunos não serem exercitados para o debate. Assim sendo, demos por encerrada a aula deste dia.
No último dia de nosso estágio regência em 18/11/10, começamos a aula aplicando o exercício proposto no livro didático segundo recomendações da professora regente, pois este serviria como base de estudo para a prova a ser aplicada posteriormente pela mesma. Devido à indisciplina por parte dos alunos a resolução do exercício tomou toda a primeira aula. A professora regente chamava a atenção deles constantemente. Na segunda aula, seguimos com a correção do exercício. Contamos com a participação dos alunos que escreviam no quadro negro suas respostas. Como uma última tentativa de desenvolver nos alunos um raciocínio mais crítico, procuramos fazê-los refletir sobre as respostas que eles escreviam no quadro, já que mais uma vez as respostas não passavam de trechos copiados do livro didático sem nenhum tipo de interpretação por parte dos alunos. Alguns corresponderam as nossas expectativas, mostrando-se realmente interessados em compreender o conteúdo, mas a maioria continuou atrelada a cópias de trechos do assunto sem a compreensão interpretativa. Os alunos estão habituados a estudar a História e demais disciplinas como meramente decorativas, resultado do uso equivocado do livro didático como depósito de dados a serem simplesmente extraídos pelo aluno sem a tentativa de fazê-los compreender o que está ali escrito. Se faz necessário explorar mais a compreensão do aluno, buscando uma leitura interpretativa, fazendo-o entender o que lê. A forma como o livro didático é utilizado durante suas aulas está desvirtuada da sua verdadeira função, que é de servir como apoio a prática docente. Muitas vezes ele é tido como dono da verdade absoluta, e ao professor cabe simplesmente transmiti-las aos alunos. Todavia a questão não é o livro, mas a metodologia usada pelos professores. Assim, demos por encerrada nossa última aula. Nos despedimos da professora regente, agradecendo pela colaboração prestada quando nos foi necessário já que se trata de uma profissional habituada a realidade da sala de aula, e dos alunos agradecendo pelos dias de regência que foram muito proveitosas.
Durante a etapa de estágio, me deparei com uma questão que é decorrente na maioria das salas de aula, sobretudo nas de Ensino Fundamental II e Médio: a indisciplina dos alunos. Os professores falam sobre a indiferença e má vontade dos alunos e estes, falam sobre a incompreensão dos professores e a monotonia em sala de aula. Diante destas duas perspectivas opostas e críticas que valem ser discutidas, onde realmente está o problema? O