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Estágio Academico da faculdade unip
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Estefany da Silva Siqueira Guimarães Relatório de Estágio elaborado como requisito para avaliação parcial do Estágio Específico Supervisionado em Psicologia, do Curso de Psicologia do Centro Universitário UniMauá, sob a orientação da professora Victoria Ayelén Gomez, como requisito parcial para obtenção do Título de Psicólogo. . Taguatinga – DF Agosto/
No presente relatório, falaremos acerca do tema Transtornos Mentais. O grupo fez um levantamento bibliográfico de 10 artigos variados, sobre os temas de maior incidência, os escolhidos foram Ansiedade, Depressão, Álcool, Drogas, Bipolaridade, Esquizofrenia. Realizaram-se apresentações em sala, utilizando slides de forma geral e uma das integrantes da equipe apresentou sobre a Esquizofrenia.
2. Fundamentação Teórica Através dos artigos analisados, foram estudados em São Paulo os transtornos ansiosos que representam as condições psiquiátricas mais frequentes na população. A fobia específica é a condição mais prevalente nos diagnósticos de ansiedade e por último o transtorno do pânico. Os fatores que influenciam e foram associados neste estudo são: as mulheres possuem o dobro de chances de apresentar algum desses transtornos de ansiedade comparada aos homens. As faixas etárias mais jovens em comparação aos idosos, nível educacional e renda não mostraram tanta influência evidente, mas podem ser fatores possíveis. Quanto aos cuidados, segundo este artigo, é estimado que apenas 23% da população de São Paulo que são diagnosticados com algum transtorno, possuem acesso a serviços de tratamento. Esses transtornos também influenciam no trabalho e no estudo foi estimada uma média de 33,7 dias de absenteísmos no trabalho por ano por causa de algum transtorno, superando outras condições de saúde como diabetes e dor crônica. A prevalência de Transtorno Mental Comum (TMC) foi 29,7% e significativamente mais elevada no sexo feminino, nos idosos com 80 anos ou mais, menor renda, que não trabalhavam, sedentários, que avaliaram sua saúde como ruim/muito, ruim e com maior número de doenças crônicas. Maiores razões de prevalências foram detectadas na subescala de pensamentos depressivos. O conjunto de variáveis utilizadas para elaboração do artigo foi: se possuem transtorno mental, características demográficas, características socioeconômicas, comportamentos relacionados a saúde, estado de saúde e morbidades.
A prevalência de Transtorno Mental Comum foi de 29,7% (IC95%: 25,5-34,2). Observou-se que os idosos do sexo feminino, de 70 anos ou mais, com escolaridade de 4 anos, com renda per capita menor que 0,5 salário-mínimo e os que não trabalhavam apresentaram maior prevalência de transtorno mental comum. Os resultados encontrados nos estudos analisados, mostram uma maior prevalência de TMC principalmente em mulheres, pessoas com 60 anos ou mais, viúvos, que nunca frequentaram a escola, inativos/desempregados, e quem possuía renda familiar de até um salário-mínimo. Tais associações são coerentes com outros estudos mencionados aqui. No que tange ao gênero e à classe social, é relevante destacar os determinantes sociais de saúde e sua implicação no TMC, o que ajuda a explicar a alta prevalência constatada em mulheres e naqueles com renda mais baixa. Sendo assim, esses grupos de maior vulnerabilidade compartilham interações de determinantes sociais que estão relacionados à maior prevalência de TMC. Os transtornos mentais estão entre os principais problemas de saúde que afetam os docentes. Apesar de não serem eventos com impacto mais direto na mortalidade, podem levar a incapacitações graves e definitivas, acarretando redução da qualidade de vida dos indivíduos. São responsáveis por gerar alto custo social e econômico uma vez que representam a terceira principal causa de concessão do benefício auxílio-doença por incapacidade laborativa no Brasil. 2.1. Tema Principal: Esquizofrenia A esquizofrenia é um transtorno mental caracterizado pela perda de contato com a realidade (psicose), alucinações (é comum ouvir vozes), falsas convicções (delírios), pensamento e comportamento anômalo, redução das demonstrações de emoções, diminuição da motivação, uma piora da função mental (cognição) e problemas no desempenho diário, incluindo no âmbito profissional, social, relacionamentos e autocuidado. É uma doença de apresentação clínica e evolução heterogênea, que progride, na maioria dos casos, com importante prejuízo funcional, considerada pela OMS como uma das dez doenças mais incapacitantes, sendo uma
doença psicológica. O suíço, portanto, entendia que os sintomas se constituíam como “primários” e “fundamentais”. Os sintomas primários são aqueles a partir dos quais a enfermidade se instala provocando danos, como oscilações afetivas e a predisposição a alucinações. Os sintomas fundamentais, por sua vez, eram os quais caracterizavam o indivíduo como esquizofrênico, sendo eles a ambivalência afetiva, as alterações da afetividade e os próprios distúrbios das associações. Esses sintomas, portanto, impossibilitavam o indivíduo de se comportar social e conscientemente, tornando-o inimputável e/ou incapaz. Desse modo, compreendemos por este breve histórico-conceitual ora exposto que, a esquizofrenia, assim como outras doenças psicológicas, possui suas peculiaridades, às quais tornam a doença objeto de estudo, visando uma melhor estruturação acerca de sua compreensão como realidade social, seja na Medicina, Psicologia ou Direito. 2.2 Esquizofrenia A esquizofrenia é uma enfermidade complexa, caracterizada por distorções do pensamento, da percepção de si e da realidade externa. É uma síndrome de longa duração e de início precoce, associada a uma série de sintomas e sinais como alucinações, apatia, isolamento social e até suicídio, atingindo cerca de 1% da população mundial. A definição atual de esquizofrenia indica uma psicose crônica idiopática, aparentando ser um conjunto de diferentes doenças com sintomas que se assemelham e se sobrepõem. A esquizofrenia é de origem multifatorial onde os fatores genéticos e ambientais parecem estar associados a um aumento no risco de desenvolver a doença. A esquizofrenia foi descoberta e conhecida como demência precoce pelo psiquiatra alemão Emil Kraepelin. Mas no século XX, ela recebeu esse nome graças ao psiquiatra suíço Eugen Bleuler. Então, o termo “esquizofrenia” (que significa mente dividida, ou fragmentada) foi usado pela primeira vez em 1911 por Bleuler.
2.3 Subtipos Os três primeiros subtipos clássicos (demência paranoide, hebefrenia e catatonia) eram descritos como doenças separadas até que Kraepelin as reuniu sob o nome de demência precoce. A esquizofrenia é subdividida em tipos, na qual cada uma possui características peculiares. A Esquizofrenia Paranóide caracteriza-se pela presença de ideias delirantes, frequentemente de perseguição, em geral acompanhadas de alucinações e de perturbações das percepções. Seus portadores são indivíduos tensos, desconfiados, hostis e muito agressivos, podendo cometer atos de violência. A Esquizofrenia Hebefrênica configura-se pela presença proeminente de uma perturbação dos afetos. Além disso, o pensamento é desorganizado, o discurso incoerente e há uma tendência ao isolamento social. A Esquizofrenia Catatônica é caracterizada por distúrbios psicomotores proeminentes que podem alternar entre extremos tais como hipercinesia e estupor, ou entre a obediência automática e o negativismo. A Esquizofrenia Residual é caracterizada pela presença persistente de sintomas “negativos”, como alterações no comportamento, nas emoções e na interação social, embora não forçosamente irreversíveis e não com a mesma frequência dos outros tipos de esquizofrenia.
3. Sintomas característicos Os primeiros sinais e sintomas da doença aparecem mais comumente durante a adolescência ou início da idade adulta. Apesar de poder surgir de forma abrupta, o quadro mais frequente se inicia de maneira insidiosa. Sintomas prodrômicos pouco específicos, incluindo perda de energia, iniciativa e interesses, humor depressivo, isolamento, comportamento inadequado, negligência com a aparência pessoal e higiene, podem surgir e permanecer por algumas semanas ou até meses antes do aparecimento de sintomas mais característicos da doença.
Afastamento de amigos e familiares, baixo no desempenho na escola, dificuldade para dormir, irritabilidade ou humor deprimido e falta de motivação. 5.1 Tratamento Tratamento Farmacológico com Antipsicóticos 5.2 Antipsicóticos Típicos A utilização da clorpromazina revolucionou o tratamento dos pacientes esquizofrênicos, já que resultou em melhora significativa de 50-75% e quase 90% destes indivíduos apresentaram algum benefício clínico decorrente do uso deste fármaco. Seguindo-se à clorpromazina, foram descobertos diversos outros compostos com propriedades farmacológicas semelhantes, embora com estrutura química diferentes. Os neurolépticos podem ser divididos em dois grupos de acordo com sua potência. Assim, temos os antipsicóticos de "alta potência" (como o haloperidol, flufenazina, trifluoperazina, tiotixene) e os de "baixa potência" ou sedativos (como clorpromazina, tioridazina etc). Entre os sistemas dopaminérgicos cerebrais nos quais os antipsicóticos atuam, o mesocortical e o mesolímbico são os que provavelmente estão mais relacionados com a fisiopatologia da esquizofrenia. 5.3 Efeitos colaterais Além do efeito terapêutico, os neurolépticos causam efeitos colaterais típicos. Como vimos, a via dopaminérgica nigroestriatal participa da regulação da atividade motora. Por bloquearem receptores dopaminérgicos estriatais, os antipsicóticos típicos podem produzir o aparecimento de efeitos adversos extrapiramidais.
Considerações Finais É possível verificar que a maioria das pesquisas chegam a resultados próximos uns dos outros utilizando-se dos mesmos fatores de variáveis. A divulgação do evento proposto na faculdade se deu por anúncio para os alunos através de compartilhamento de banner e um link de formulário de inscrição via Google Forms onde os interessados inseriram seus nomes, telefones, se na família possuíam alguém com diagnóstico de esquizofrenia. As variáveis sociodemográficas e de condições de saúde possuem associação significante com TMC, de modo que os grupos menos privilegiados (como mulheres, idosos, portadores de doenças crônicas, baixa escolaridade, menor renda, viúvos, inativos/desempregados, deficientes físicos) apresentam maior prevalência. Este fato se faz importante para os profissionais e gestores de saúde para que se possa garantir o atendimento adequado a esse público, por isso a importância da psicologia.
SILVA, R. C. B. DA. Esquizofrenia: uma revisão. Psicologia USP , v. 17, n. 4, p. 263–285, 2006. Tanaka OY, Ribeiro EL. Ações de saúde mental na atenção básica: caminho para ampliação da integralidade da atenção. Ciênc. saúde coletiva [Internet]. 2009; 14(2):477-486. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 81232009000200016&lng=en.
Anexos CURSO DE PSICOLOGIA DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO ESPECÍFICO SUPERVISIONADO IDENTIFICAÇÃO NOME COMPLETO Estefany da Silva Siqueira Guimarães SEMESTRE/BLOCO 8º Semestre PERÍODO 2022- MATRÍCULA 201910532 TELEFON E 61996388159 EMAIL estefannumarttins@gmail.co m TURMA 01-PSI7MA-B ESTÁGIO ESPECÍFICO ( ) I ( ) II ( ) III ( ) IV ( x ) V ( ) VI Data Descrição das atividades desenvolvidas no Estágio Específico Supervisionado Carga Horária 15/08 Aula 1h 22/08 Aula 1h 29/08 Aula 1h Artigo: Transtorno mental comum na população idosa: pesquisa de base populacional no Município de Campinas, São Paulo, Brasil. 20 min. Artigo: Prevalência de transtornos mentais comuns e fatores associados em moradores da área urbana de São Paulo, Brasil 20 min. Artigo: Artigo: Prevalência dos transtornos mentais na população adulta brasileira: uma revisão sistemática de 1997 a 2009 50 min. Artigo: CONDIÇÕES DE TRABALHO DOCENTE E SAÚDE NA BAHIA: ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS 2h Artigo: Desafios em saúde mental durante a pandemia: relato de experiência 20 min. Artigo: COVID-19 e os impactos na saúde mental: uma amostra do Rio Grande do Sul, 20 min.