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fisioterapia manual; fisioterapia; estabilização neural.
Tipologia: Exercícios
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Não perca as partes importantes!
Sobre as técnicas abaixo, descreva (Historia, Fundamentos, Métodos de Aplicações, Indicações e Contraindicações):
Quando a coluna vertebral está lesionada, estes músculos não respondem e o corpo se adapta, utilizando musculaturas dinâmicas, responsáveis somente pelo movimento do corpo e não pela estabilidade. É necessário o recondicionamento destes músculos profundos para gerar proteção novamente. A estabilidade depende de um sistema de estabilização segmentar composto por três subsistemas: Passivo , corpos vertebrais, articulações facetárias, cápsula articular, discos intervertebrais, que fornecem a maior parte da estabilidade pela limitação passiva no final do movimento. Ativo , músculos e tendões em especial os músculos multifidos e transverso do abdômen, que fornecem suporte e rigidez no nível intervertebral, para sustentar forças exercidas no dia-a- dia. Neural é composto pelos sistemas nervosos central e periférico,( ou seja encéfalo, medula espinhal e nervos) este sistema coordena as contrações musculares, sendo responsável pelo controle motor ou seja, ativa os músculos corretos no tempo certo, para proteger a coluna de lesões e permitir o movimento. Quando um desses sistemas falha os outros dois se reorganizam para dar continuidade a homeostase. Porém, muitas vezes, essa reorganização é inadequada sobrecarregando os subsistemas, promovendo uma instabilidade vertebral. Na estabilização da coluna vertebral é importante um centro neuromuscular íntegro, para a execução dos movimentos, tentando manter a estabilidade espinhal e evitar compensações dos músculos globais na presença de disfunção. Normalmente os músculos responsáveis por estabilizar a coluna devem manter-se levemente contraídos (ativados) para promover a estabilização segmentar. Mas diversos processos fazem com que o indivíduo perca essa capacidade, já que os músculos ficam fracos e atrofiam com o sedentarismo ou processos de lesões e dor. E o segmento lombar é o mais acometido, já que absorve grande parte do impacto gerado na coluna no nosso dia-a-dia. O programa de estabilização segmentar visa então ajudar o indivíduo a obter ganhos de força, resistência e principalmente controle neuromuscular eficiente e de forma antecipada em músculos específicos, que tendem a controlar a zona neutra. os exercícios de estabilização segmentar da coluna lombar estimulam a força muscular funcional, a propriocepção e reforçam o sinergismo muscular local e global, trabalhando os flexores e extensores do tronco, proporcionando uma maior resistência ao nosso organismo frente às adversidades da era contemporânea. Como exemplo de exercícios de estabilização, cita-se o treino de força do core, que envolve a realização de exercícios que exigem controle motor global, atuando sobre músculos estabilizadores da coluna vertebral, tais como os multífidos, paravertebrais e abdominais (oblíquos, transverso do abdômen e reto abdominal). Caracteriza-se como exercícios favoráveis na disfunção lombar, por serem executados por contrações musculares isométricas, sem necessidade
Os exercícios em cadeia cinética fechada devem ser realizados somente após o aprendizado da ativação dos músculos profundos. Os exercícios de estabilização em cadeia cinética fechada podem ser realizados nas formas de ponte, quatro apoios, nas posturas sentada e em pé. Durante a evolução dos exercícios, solicita-se ao paciente expirar durante o maior esforço do exercício, mantendo-se a contração do transverso abdominal. Estágio 3: Cadeia Cinética Aberta Nessa fase são realizados exercícios com o tronco em uma posição estável associado a movimentos dos membros superiores e inferiores. Os movimentos dos membros ativam indiretamente os músculos das regiões lombar e abdominal para ativar a coluna. O paciente deverá ser capaz de movimentar os membros superiores e/ou inferiores mantendo a pelve em posição neutra com a musculatura profunda ativada, respirando normalmente. Estabilização Segmentar Vertebral é indicada para o Tratamento das Lombalgias. As contra-indicações são : síndrome da articulação facetária para o lado afetado; na osteoporose devese evitar flexão e/ou rotações da coluna que causa pressão nos corpos vertebrais anteriores podendo causar fraturas de compressão na coluna. Devem-se ter precauções com instabilidade pélvica, disfunção da articulação sacroilíaca, separação da sínfise púbica, prótese de quadril, bursite trocantérica, síndrome do desfiladeiro torácico, ombro doloroso, síndrome do túneo do carpo, osteoartrite, artrite reumatóide, tensão neural adversa, hipertensão, glaucoma, refluxo gástrico, fibromilagia, entre outros.