Baixe Esquistossomose - Apresentação e outras Notas de estudo em PDF para Cultura, somente na Docsity!
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA
ESQUISTOSSOMOSE MANSÔNICA
NO ESTADO DE SÃO PAULO NO
PERÍODO DE 2001 A 2008
O QUE É ESQUISTOSSOMOSE?
A esquistossomose é uma doença infecciosa
parasitária, causada por um trematódeo, Schistosoma
mansoni, atacando principalmente fígado e intestino.
Sua evolução clínica que pode variar desde formas
assintomáticas até quadros graves.
A transmissão da doença em uma região
depende da existência de hospedeiros intermediários
(caramujos) e está relacionada a condições precárias
de saneamento básico.
TRANSMISSÃO
Ovos de S. mansoni eliminados nas fezes do hospedeiro
contaminado, eclodem na água de rios, lagoas ou outras coleções
hídricas, liberando larvas ciliadas (miracídios) que infectam o hospedeiro
intermediário (caramujo), as quais após quatro a seis semanas
abandonam o caramujo, na forma de cercarias, e permanecem livres
nas águas naturais.
O contato humano com águas que contém cercarias,
em atividades de lazer ou de trabalho, é a maneira pela qual o indivíduo
adquire a doença, em média, de duas a seis semanas após a infecção.
Cinco semanas após a infecção o homem pode excretar ovos viáveis de
S. mansoni nas fezes, permanecendo assim por muitos anos, se não for
devidamente tratado, constituindo importante fonte de transmissão em
locais com saneamento básico deficiente e despejo de dejetos sem
tratamento nas coleções hídricas.
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL
DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL
O ESTUDO FOI REALIZADO NO PERÍODO DE
2001 A 2008
Incidência de Esquistossomose no
Estado de São Paulo de 2001 a 2008
Ano
C oe f
.^ inc idê nc ia
Casos Autóctones Casos Importados
GRÁFICOS
INCIDÊNCIA SEGUNDO CASO AUTÓCTONES E IMPORTADOS
*Coef de incidência por 100.000 habitantes
GRÁFICOS
UF de Infecção dos Casos Importados de Esquistossomose do Estado de São Paulo
Ano
Porcentagem
Outros
Bahia
Minas Gerais
Pernambuco
Alagoas
Sergipe
UF DE INFECÇÃO DOS CASOS IMPORTADOS
GRÁFICOS
INCIDÊNCIA SEGUNDO A DIREÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DE SANTO
ANDRÉ
Incidência de Esquistossomose na Direção
Regional de Saúde de Santo André
Ano
Porcentagem
São Bernardo Diadema Mauá Santo André Ribeirão Pires São Caetano do Sul Rio Grande da Serra
GRÁFICOS
Evolução dos Casos de Esquistossomose 0, 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Ano Porcentagem Cura Óbito Sem informação
EVOLUÇÃO DOS CASOS DE ESQUISTOSSOMOSE
GRÁFICOS
DISTRIBUIÇÃO SEGUNDO O SEXO
Distribuição da Esquistossomose por Sexo
Ano Porcentagem Masculino Feminino Sem informação
GRÁFICOS
Mortalidade de Esquistossomose no Estado de São Paulo
Ano Coef. de Mortalidade
Coef. Mortalidade
MORTALIDADE
*Coef de mortalidade por 100.000 habitantes
AÇÕES DE CONTROLE
O controle da esquistossomose hoje é feito tomando por base
dois aspectos:
o controle da morbidade (controle da doença), reduzindo a gravidade,
especialmente evitando ou diminuindo o aparecimento da forma
hepatoesplênica podendo ser conseguido somente através do
tratamento específico;
e o controle da transmissão que reduz a infecção humana e a do
caramujo, visando interromper o ciclo do parasita, para o qual o
tratamento é insuficiente.
AÇÕES DE CONTROLE
Para o controle da esquistossomose, as medidas de saneamento básico e ambiental devem ser tomadas
em todas as localidades, independente do nível de prevalência e respeitando a legislação ambiental
vigente, medidas estas de responsabilidade de órgãos municipais com participação da comunidade local.
As principais ações são:
Esgotamento sanitário (instalações sanitárias, coleta e tratamento de dejetos);
Instalações hidráulicas e abastecimento de água potável visando reduzir o contato da população com
coleções de risco;