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Especificações Padrão dos SSAA do APT.doc, Manuais, Projetos, Pesquisas de Hidráulica

Material em doc. para licitações

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

Antes de 2010

Compartilhado em 29/11/2023

jose-geraldo-de-araujo-magalhaes
jose-geraldo-de-araujo-magalhaes 🇧🇷

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇO
– Introdução
As presentes especificações têm por objetivo definir as características e padrões
técnicos exigidos assim como prover as instruções, recomendações e diretrizes
destinados ao fornecimento dos tubos, equipamentos e acessórios necessários à
implantação de Sistema de Abastecimento de Água Potável de Assentamentos Rurais
no Estado de Pernambuco.
Para efeito dessas especificações técnicas define-se:
Contratante
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CODEVASF Companhia de desenvolvimento dos vales do São
Francisco e do Parnaíba;
Empreiteira
ou Contratada:
Empreiteiro (a) Construtor (a) ou Empresa de construção
Contratada para executar os serviços especificados. Nestas
especificações adotar-se-á denominação Contratada e,
eventualmente, Empreiteiro (a);
Fiscalizaçã
o:
Empresa responsável pela Fiscalização da execução dos serviços
contratados;
Obra: Conjunto de obras e serviços contratados, incluindo todas as
instalações de canteiro, de apoio e de segurança destinados ao
perfeito desenvolvimento e conclusão dos trabalhos.
– Disposições gerais
Todos os materiais a empregar nas obras deverão ser novos, e satisfazer
rigorosamente estas especificações, salvo disposição expressa da Fiscalização.
A Contratada poderá usar qualquer material depois de submetê-lo ao exame e
aprovação da Fiscalização, a quem caberá impugnar seu emprego, quando em
desacordo com estas especificações.
Cada lote ou partida de material deverá - além de outras constatações - ser cadastrado
com a respectiva amostra previamente aprovada.
As amostras de materiais aprovados pela Fiscalização, depois de convenientemente
autenticados por esta e pela Contratada, deverão ser cuidadosamente conservadas no
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Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba
Área de Revitalização das Bacias Hidrográficas - AR
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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇO

- Introdução As presentes especificações têm por objetivo definir as características e padrões técnicos exigidos assim como prover as instruções, recomendações e diretrizes destinados ao fornecimento dos tubos, equipamentos e acessórios necessários à implantação de Sistema de Abastecimento de Água Potável de Assentamentos Rurais no Estado de Pernambuco. Para efeito dessas especificações técnicas define-se:  Contratante : CODEVASF – Companhia de desenvolvimento dos vales do São Francisco e do Parnaíba;  Empreiteira ou Contratada: Empreiteiro (a) Construtor (a) ou Empresa de construção Contratada para executar os serviços especificados. Nestas especificações adotar-se-á denominação Contratada e, eventualmente, Empreiteiro (a);  Fiscalizaçã o: Empresa responsável pela Fiscalização da execução dos serviços contratados;  Obra: Conjunto de obras e serviços contratados, incluindo todas as instalações de canteiro, de apoio e de segurança destinados ao perfeito desenvolvimento e conclusão dos trabalhos. - Disposições gerais Todos os materiais a empregar nas obras deverão ser novos, e satisfazer rigorosamente estas especificações, salvo disposição expressa da Fiscalização. A Contratada só poderá usar qualquer material depois de submetê-lo ao exame e aprovação da Fiscalização, a quem caberá impugnar seu emprego, quando em desacordo com estas especificações. Cada lote ou partida de material deverá - além de outras constatações - ser cadastrado com a respectiva amostra previamente aprovada. As amostras de materiais aprovados pela Fiscalização, depois de convenientemente autenticados por esta e pela Contratada, deverão ser cuidadosamente conservadas no Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba Área de Revitalização das Bacias Hidrográficas - AR

canteiro da obra até o fim dos trabalhos, de forma a facultar, a qualquer tempo, a verificação de sua perfeita correspondência aos materiais fornecidos ou já empregados. Se as circunstâncias ou condições locais tornarem, porventura, aconselhável a substituição de alguns dos materiais adiante especificados por outros equivalentes, esta substituição só poderá ser efetuada mediante expressa autorização por escrito da Fiscalização, para cada caso particular. Obriga-se a Contratada a retirar do recinto das obras os materiais porventura impugnados pela Fiscalização, dentro de 72 horas a contar do recebimento da ordem de serviço atinente ao assunto. Será expressamente proibido manter no recinto das obras quaisquer materiais que não satisfaçam a estas especificações. Estas especificações de equipamentos, tubos e acessórios, constituindo um conjunto padronizado, contêm prescrições básicas, não só para os materiais a serem empregados nas obras projetadas, como também para outros mais, cuja aplicação, embora não prevista, poderá porventura, tornar-se necessária. Nestas especificações deve ficar perfeitamente claro que em todos os casos de caracterização de materiais ou equipamentos por determinada marca, denominação ou fabricação - fica subentendida a alternativa "ou rigorosamente equivalente" "ou similar".

- Tubos e acessórios 3.1 – Considerações de operação Os tubos, conexões e acessórios deverão cumprir todas as exigências aqui especificadas, bem como, atender a todas as características intrínsecas e peculiares Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba Área de Revitalização das Bacias Hidrográficas - AR

3.3 – Materiais/tipos de tubos/matérias primas Todos os materiais e matérias primas empregados na fabricação deverão ser novos, testados e aceitos pelo Sistema de Garantia de Qualidade Total. Os processos de fabricação, testes e controles deverão ser compatíveis com as características exigidas e devidamente definidas no Manual do Sistema de Garantia de Qualidade Total. As especificações contidas neste documento definem as condições operacionais e características mínimas exigíveis, estando previstos os seguintes materiais e/ou tipos de tubulação:  Tubos de PVC rígido PBA (Classes 12, 15 e 20). 3.4 – Projeto e dimensionamento Os tubos, conexões e acessórios deverão ser dimensionados com ampla folga em relação às condições de trabalho. Todos os tubos, conexões e acessórios deverão garantir uma vida útil de no mínimo 50 (cinqüenta) anos. Estes deverão ser fornecidos em conformidade com as condições operacionais, levando em consideração os fenômenos hidráulicos transitórios. 3.5 – Disposições construtivas Os tubos, conexões e acessórios deverão obedecer às disposições construtivas estabelecidas neste item, bem como, a toda e qualquer exigência adicional prevista nas normas técnicas especificas de cada tubo. Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba Área de Revitalização das Bacias Hidrográficas - AR

3.5.1 – Dimensões e tolerância Deverão ser obedecidas as dimensões e tolerâncias indicadas nas normas específicas de cada tipo de tubo. 3.5.2 – Extremidades/juntas de acoplamento Estas especificações prevêem os seguintes tipos de extremidades e juntas:  Extremidades em ponta e bolsa para junta elástica com anel de vedação em borracha (elastômero a base de neoprene);  Extremidades lisas para acoplamento flexível através de luva de união com vedação em borracha; Outros tipos de junta ou acoplamento deverão ser submetidos à aprovação da Comissão Técnica que julgará a concorrência. Todas as juntas de acoplamentos (juntas elásticas e/ou flexíveis) deverão obedecer à mesma especificação e terem a mesma dimensão para cada diâmetro, sendo intercambiáveis entre si. 3.5.3 – Identificação/marcação das peças e dos tubos Além das marcações e identificações normalmente exigidas pelas especificações pertinentes a cada tipo de tubo, para as necessidades desta especificação geral, as seguintes identificações são exigíveis:  Nome do fabricante e/ou marca comercial;  Norma de fabricação;  Diâmetro nominal;  Classe de pressão conforme norma de fabricação e testes;  Data e série de fabricação;  Marca de conformidade - ISO 9.000 - Garantia Assegurada; Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba Área de Revitalização das Bacias Hidrográficas - AR

3.6 – Embalagem/transporte/carga/descarga e manuseio/estocagem As normas específicas de cada tipo de tubulação definem as características mínimas exigíveis para as condições de manuseio, carga, descarga e armazenagem, bem como a embalagem adequada. Para os objetivos desta especificação geral, todos os tipos de tubos devem obedecer ao disposto a seguir: 3.6.1 – Embalagem A embalagem e proteção dos tubos, conexões e acessórios deverá ser criteriosamente dimensionada (selecionada) e executada para fins de transporte de qualquer natureza, de forma a evitar danos durante o manuseio (operação de carga e descarga) e o transporte. As extremidades dos tubos, conexões e peças devem ser protegidas contra danos de eventuais impactos. As conexões, até 150 mm, devem ser embaladas em caixas (ou engradados) de madeira e separadas por classe de pressão. As caixas deverão ser convenientemente identificadas com os mesmos dizeres solicitados na alínea d do item 3.5 externo, e, internamente devem trazer uma etiqueta com as mesmas identificações, protegida por sacos plásticos ou similares. As conexões com diâmetros maiores que 200 mm, inclusive, poderão (a critério do Contratado/Fornecedor e se adequado a suas condições) ser embaladas e amarradas entre si, com as extremidades protegidas e contendo etiqueta de identificação conforme acima mencionado. Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba Área de Revitalização das Bacias Hidrográficas - AR

O Contratado/Fornecedor assumirá o ônus decorrente da substituição de peças danificadas e/ou por todo e qualquer reparo de danos ocorridos pela não observância destes requisitos. Anéis de vedação de borracha deverão ser embalados em caixas de madeira, separados por diâmetro e por tipo (classe de pressão, forma, etc.), e identificados conforme acima referido. Estas obrigações também se estendem para o lubrificante fornecido. Demais acessórios miúdos deverão ser embalados em caixas de madeira identificadas conforme acima. As quantidades de anéis de vedação e lubrificante, correspondente a 1% em excesso e destinadas a perdas, extravios e danos durante a montagem, deverão ser embalados em caixas de madeira, separadamente contendo a indicação de “material excedente para reposição”. Vale ressaltar que caso não esteja especificado na planilha orçamentária, o fornecimento dos anéis de vedação e lubrificantes avulsos deve ser embutido no preço unitário do tubo, não sendo em hipótese alguma pago em separado. Todos os custos de embalagem devem estar contidos na proposta apresentada e fazem parte integrante do fornecimento. Nenhuma remuneração será feita à parte para embalagens. 3.6.2 – Manuseio (carga e descarga) e transporte seguro O manuseio dos tubos, conexões e peças devem ser efetuados com equipamentos apropriados para evitar danos. Deverão ser rigorosamente obedecidas às instruções e recomendações de transporte definidas pelo Fabricante e pelas normas especificas de cada tipo de tubulação. Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba Área de Revitalização das Bacias Hidrográficas - AR

Para fins de armazenamento e recebimento os seguintes requisitos serão obrigatórios:  Os anéis de borracha e lubrificantes deverão ser armazenados em local coberto ao abrigo do sol;  Não será permitida a permanência de peças defeituosas ou materiais recusados na área destinada ao armazenamento das tubulações e peças;  As recomendações do fabricante e as exigências das normas específicas relativas ao empilhamento e armazenamento deverão ser rigorosamente obedecidas;  As extremidades das tubulações nas pilhas deverão estar protegidas contra eventuais danos decorrentes da movimentação de veículos no local, devendo ser previsto afastamento entre as pilhas no mínimo de 1,0 metro, ou maior, a critério da Fiscalização e da disponibilidade de área no local de entrega;  Os tubos deverão ser separados e empilhados por diâmetro e por classe de pressão desta Especificação Geral. Quando a Classe de Pressão Nominal dos tubos fabricados em conformidade com suas normas específicas atenderem a mais de uma classe de pressão desta Especificação Geral, poderão ser empilhados em conjunto, desde que convenientemente identificados, por exemplo: Classe A e B da Especificação Geral ou Classe A, B e C da Especificação Geral. O Contratante será a única responsável pela guarda e conservação dos materiais após o recebimento. 3.7 – Recebimento No local de entrega o recebimento dos materiais será efetuado conjuntamente entre as partes, isto é, representantes credenciados do Contratado/Fornecedor e representantes credenciados da Fiscalização da CODEVASF acompanharão as operações de descarga e armazenamento dos tubos, conexões e peças especiais. Verificados defeitos em tubos e peças fornecidas, os mesmos serão separados do restante e analisados (examinados) pela Fiscalização e representantes do Contratado/Fornecedor. Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba Área de Revitalização das Bacias Hidrográficas - AR

Se a natureza dos defeitos não prejudicar a aplicação e não comprometer o uso (vida útil), a Fiscalização, a seu único critério, poderá decidir pela aceitação dessa peças. Neste caso emitirá um relatório de "Não conformidade" justificando a aceitação das peças. Sempre que possível será determinada à causa e a origem de tais defeitos de forma a eliminar este tipo especifico de "Não conformidade". Se a natureza dos defeitos for tal que impeça sua aplicação e uso, a Fiscalização emitirá um relatório de "Não conformidade", rejeitando as peças defeituosas e devolvendo ao Contratado/Fornecedor que terá até 48 horas para retirar estas peças do local. Em hipótese alguma será permitida a permanência de peças defeituosas destinadas ao armazenamento dos materiais. O "Relatório de não conformidade" e devolução das peças defeituosas deverá ser assinado pelo representante credenciado do Contratado/Fornecedor. A devolução das peças defeituosas será efetuada sem quaisquer ônus para o Contratante. O Contratado/Fornecedor deverá responsabilizar-se pela reposição das peças danificadas, sem quaisquer ônus para o Contratante, e, em prazo que não prejudique o cronograma de utilização da mesma. O material será considerado "Recebido" após corretamente armazenado e entregue os certificados de Garantia de Qualidade e o certificado de Inspeção emitido pela Fiscalização ou por firma ou representantes por ela credenciados. A partir deste momento, inicia-se a contagem do tempo para o Prazo de Garantia, bem como a responsabilidade pela guarda e conservação por parte do Contratante. Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba Área de Revitalização das Bacias Hidrográficas - AR

Os tubos PBA são fabricados de acordo com a Especificação Brasileira NBR 5647 (EB- 183/197, da ABNT), nos diâmetros de 50 a 300 mm e nas classes 12, 15 e 20, para pressões de serviço de 60, 75 e 100 m.c.a. respectivamente. A junta elástica tipo PBA (ponta e bolsa com anel de borracha) possibilita montagens rápidas e de fácil execução. O anel de borracha proporciona estanqueidade perfeita sob condições normais de serviço e protege a linha dos movimentos de solo, compensando também eventuais dilatações e contrações dos tubos. As conexões são dimensionadas para trabalharem enterradas, conduzindo água a 20º C e com pressão de serviço (PS) de 1 MPa, incluindo-se as variações dinâmicas, conforme Norma ABNT - EB-1417 - especificação. Os anéis de borracha para o sistema de vedação são os mesmos adotados para tubos PBA (NBR 5647) e deverão atender às normas NBR 6588 e NBR 7673. 3.9 – Conexões Estas peças são destinadas a ligarem tubos ou seguimentos de tubos entre si, permitindo mudanças de direção, derivações, alterações de diâmetros etc, e são fabricadas nas classes e juntas compatíveis com a tubulação. As mais comuns são:  Curvas (mudanças de direção);  Tês (derivação simples);  Cruzetas (derivação dupla);  Reduções (mudanças de diâmetro);  Luvas ou Buchas (ligação entre duas pontas);  Caps ou Taps (fechamento de extremidades);  Junções (derivações inclinadas);  Etc. Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba Área de Revitalização das Bacias Hidrográficas - AR

3.10 – Considerações finais Os materiais a serem adquiridos encontram-se nos quadros das planilhas orçamentárias. Durante o processo de compras o Contratante se reserva o direito de modificar as quantidades listadas, conforme verificação “in loco” de sua necessidade, mediante alteração do projeto ou de erro nos quantitativos, sendo que os custos adicionais serão pagos pelo Contratante mediante termos de aditivo do contrato de execução das obras.

- Fornecimento de equipamentos hidromecânicos 4.1 – Registros de gaveta com bolsas Todos os registros de gaveta com bolsas serão do tipo EURO, com cunha metálica revestida com elâstomero sintético EDPM, corpo e tampa em ferro fundido dúctil revestido interna e externamente com epóxi depositado eletrostaticamente com espessura mínima de 150microns, haste não ascendente com rosca trapezoidal em aço inoxidável AISI 410 forjado, juntas corpo/tampa e anéis o-ring de engaxetamento da haste em borra nitrílica, extremidades com bolsas para junta elástica, ou bolsas para tubos PVC conforme norma NBR 5647, com seus respectivos anéis, para as pressões de trabalho indicadas no projeto, acionamento de acordo com o indicado no projeto, referência EURO 25 e EURO 24. 4.2 – Válvulas de retenção horizontal Deverão ser do tipo de fechamento rápido (7 < 0,39s), tipo disco, corpo Wafer, de fabricação VALLOY ou similar, nas classes de pressão indicadas em projeto. 4.3 – Medidor de pressão (manômetro) Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba Área de Revitalização das Bacias Hidrográficas - AR

tubulações de recalque, principalmente se a tubulação formar algum traçado tipo sifão, quando do enchimento da mesma. No caso de produzir vácuo na tubulação por efeito de sifonamento ou influência no escoamento, permitem que o ar adentre na tubulação, evitando o seu colapso estrutural pela ação da pressão atmosférica externa. São colocadas, em geral, na parte alta dos sifões ou após um trecho horizontal longo ou com pequena declividade. Para melhor eficiência do equipamento, os aclives das tubulações, até atingirem a ventosa, devem ser suaves, e os declives após a válvula, acentuados, a fim de acumular melhor o ar nos pontos altos e possibilitar sua expulsão mais facilmente pela ventosa. A tendência do ar acumulado nos pontos altos é comprometer o escoamento, reduzindo a seção útil do conduto com o aumento, conseqüente, da perda de carga. Há casos de golpes de aríete provocados por bolsas de ar presentes nas tubulações. Existem diversos tipos de ventosas, dos mais simples aos mais complexos. São providas de rosca ou flange, a depender do modo como são instaladas na tubulação. As de flange impõem o emprego de um te no ponto do conduto. A priori as ventosas podem ser classificadas como de simples efeito e de duplo efeito, também chamada de tríplice função. As primeiras são próprias para adutoras de pequenos diâmetros e para deixar sair o ar que estiver acumulado nos pontos altos das tubulações de adutoras, linhas de recalque e mesmo de aspiração das bombas, mas não são apropriadas para permitirem a entrada de ar. Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba Área de Revitalização das Bacias Hidrográficas - AR

As de duplo efeito controlam automaticamente a saída do ar durante o enchimento de uma linha e a entrada de ar durante o esvaziamento ou o que se venha a formar com a linha já em operação. As ventosas de duplo efeito possuem duas esferas de tamanhos diferentes. A maior encontra-se dentro de uma câmara provida de uma abertura grande, e a menor, dentro de outra câmara menor provida de um orifício. A esfera maior será fortemente comprimida contra a respectiva abertura, e a menor levemente encostada no orifício. Baixado o nível da água, a esfera pequena afasta-se da posição, deixando escapar o ar que porventura se tenha formado na tubulação. Durante o esvaziamento da tubulação, as duas esferas descem às suas posições mais baixas, permitindo, assim, a entrada do ar através das passagens, evitando-se, desse modo, a formação do vácuo que poderia eventualmente provocar o esmagamento externo da tubulação. Freqüentemente são em ferro fundido com esferas de alumínio ou ebonite. Corte esquemático de uma ventosa de simples efeito. Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba Área de Revitalização das Bacias Hidrográficas - AR

exatamente igual ao volume de água que entra, a fim de evitar a formação de grandes bolsas de ar. No caso da adução por gravidade, o ar depositado nos pontos de queda de pressão, normalmente os pontos altos, provoca um aumento de perda de carga e, conseqüentemente, uma diminuição da vazão. Formação de bolsas de ar em adução por gravidade com nível hidrostático normal. No caso de adução por recalque, o acúmulo de ar nos pontos de queda de pressão provoca um aumento de altura manométrica, acarretando a elevação do consumo por sobrecarga da bomba ou redução da vazão. Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba Área de Revitalização das Bacias Hidrográficas - AR

Formação de bolsas de ar em adução por recalque nível hidrostático de trabalho. Além dos inconvenientes citados, o movimento das bolsas de ar no interior das tubulações acarreta sucções bruscas que podem provocar golpes de aríete. Portanto, deve-se prever a colocação de ventosas nos pontos altos das tubulações, as quais devem ser projetadas, com aclives suaves e declives acentuados, a fim de facilitar o acumulo do ar nos pontos altos. As figuras seguintes mostram os perfis esquemáticos para estes dois tipos de traçado: o aconselhável e o inadequado. Traçado recomendado Traçado não recomendado Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba Área de Revitalização das Bacias Hidrográficas - AR