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Este documento fornece informações detalhadas sobre os critérios e procedimentos executivos necessários à implantação de estacas strauss para servirem como fundações profundas em obras rodoviárias, incluindo definição, materiais, equipamentos, processo de execução, controle de qualidade e proteção ambiental. Além disso, aborda a medição e o pagamento das estacas.
Tipologia: Notas de aula
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ET-DE-G00/009 A EMISSÃO FOLHA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA maio/2006^ 1 de 10
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
TÍTULO ESTACAS TIPO STRAUSS ÓRGÃO DIRETORIA DE ENGENHARIA PALAVRAS-CHAVE Escavação. Estaca. Tubo. Sonda. Pilão. APROVAÇÃO PROCESSO PR 010974/18/DE/ DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Manual de Especificações de Produtos e Procedimentos ABEF, Editora PINI, 3ª edição.
OBSERVAÇÕES
REVISÃO DATA DISCRIMINAÇÃO
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5.1 Procedimentos Executivos de Caráter Geral
A executante deve proceder a locação das estacas no campo em atendimento ao projeto.
As dúvidas ou problemas devem ser resolvidos com a fiscalização antes do início da im- plantação das estacas.
Na implantação das estacas a executante deve atender às profundidades previstas no projeto.
As possíveis alterações nas profundidades das estacas somente podem ser processadas após autorização prévia por parte da fiscalização da obra, ouvido o projetista.
As cabeças das estacas, caso seja necessário, devem ser cortadas com ponteiros até que se atinja a cota de arrasamento prevista, não se admitindo qualquer outra ferramenta para este serviço. Para tanto, devem ser tomadas as seguintes medidas:
O corte do concreto deve ser efetuado com ponteiros afiados, trabalhando horizontalmente com pequena inclinação para cima, em camadas de pequena espessura iniciando da borda em direção ao centro da estaca, as cabeças das estacas devem ficar normais aos seus pró- prios eixos.
As estacas devem penetrar no bloco de coroamento pelo menos 10 cm, salvo especificação de projeto.
5.2 Procedimentos Executivos de Caráter Específicos
O dimensionamento e execução das estacas devem atender às normas NBR 6118(1)^ e NBR 6122 (2).
De maneira geral as estacas tipo Strauss não podem ser utilizadas em terrenos com nível d’água elevado, face às impossibilidades construtivas, e forma a garantir-se a qualidade de- sejável.
A perfuração deve ser iniciada com a escavação, no diâmetro previsto da estaca, até a pro- fundidade de 2 m, servindo de guia para a introdução do primeiro tubo de revestimento, de- nominado coroa, por apresentar sua extremidade inferior dentada. Na seqüência a escavação se dá pela introdução da piteira que, por meio de golpes sucessivos, retira o solo no interior do tubo.
Ao atingir a profundidade desejada, deve ser efetuada a limpeza completa do fundo da per- furação, com eliminação da lama e água eventualmente acumulada.
A concretagem deve ser iniciada com uma primeira coluna de 1 m, devidamente apiloada pelo pilão metálico, objetivando a formação de um bulbo na base da estaca. As novas colu- nas de 1 m devem ser executadas com a posterior retirada dos tubos de revestimento.
A retirada dos tubos deve ser processada através do auxílio de guinchos mecânicos.
Toda a concretagem e retirada dos tubos devem ser efetuadas com o máximo cuidado para
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evitar-se a ocorrência de descontinuidades na estaca.
Caso se constate a ocorrência de água no fundo da escavação, não retirável por bombeamen- to, a executante deve lançar concreto seco para efetuar a obturação do furo.
Durante a concretagem e apiloamento, devem ser evitados contatos do pilão com o solo das paredes, de sorte a eliminar-se desabamentos e mistura do solo com o concreto.
Todas as estacas tipo Strauss devem ser armadas com recobrimento mínimo de 3 cm, estri- bos que permitam a livre passagem do pilão metálico. As armaduras longitudinais, de aço CA-50, devem ter bitola mínima de 3/8 (±10 mm).
Antes da execução dos blocos de coroamento, deve ser efetuada a limpeza da cabeça das es- tacas.
As estacas que se apresentarem com excesso de concreto em relação à cota de arrasamento devem ser desbastadas com a utilização de ponteiros.
6 CONTROLE
6.1 Controle dos Materiais
6.1.1 Concreto
O controle das características do concreto deve abranger:
a) slump-test conforme NBR NM 67(3), de cada caminhão betoneira que chegar à obra, imediatamente antes do lançamento; o material deve ser liberado para lançamento desde que o abatimento esteja compreendido dentro da variação especificada na do- sagem do concreto no projeto;
b) moldagem de 4 corpos-de-prova de todo o caminhão betoneira, conforme NBR 5738 (4);
c) determinação da resistência à compressão simples, conforme NBR 5739(5), aos 7 e 28 dias de cura.
Na moldagem dos corpos-de-prova, para a determinação da resistência à compressão sim- ples, cada amostra é constituída por dois corpos-de-prova moldados na mesma amassada, no mesmo ato, para cada idade de rompimento. Os corpos-de-prova devem estar correlaciona- dos com as estacas e o caminhão betoneira.
Toma-se a resistência da amostra, na idade de rompimento, o maior dos dois valores obtidos no ensaio de resistência à compressão simples.
6.2 Controle de Execução
A contratada deve manter registro completo da cravação de cada estaca, em duas vias, uma destinada à fiscalização. Devem constar neste registro os seguintes elementos:
a) número e a localização da estaca;
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Valores diferentes dos estabelecidos devem ser informados à projetista para verificação das novas condições.
8 CONTROLE AMBIENTAL
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da vegeta- ção lindeira e da segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e providências pa- ra proteção do meio ambiente que deve ser observado no decorrer da execução das estacas Strauss.
Durante a execução devem ser conduzidos os seguintes procedimentos:
a) deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas pertinentes aos serviços; b) deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitar da- nos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural; c) caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-se proce- der à liberação ambiental de acordo com a legislação vigente; d) as áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser devida- mente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resíduos de lubrificantes, ou combustíveis não sejam carreados para os cursos d’água. As áreas devem ser recu- peradas ao final das atividades; e) todos os resíduos de materiais utilizados devem ser recolhidos e dada a destinação a- propriada; f) todos os resíduos de lubrificantes, ou combustíveis utilizados pelos equipamentos, se- ja na manutenção, ou na operação dos equipamentos, devem ser recolhidos em recipi- entes adequados e dada à destinação apropriada; g) não pode ser efetuado o lançamento de refugo de materiais utilizados nas áreas lindei- ras, no leito dos rios e córregos e em qualquer outro lugar que possam causar prejuí- zos ambientais; h) evitar o carreamento do concreto utilizado e o do material proveniente de escavações para os cursos d’água e sistema de drenagem; i) as áreas afetadas pela execução das obras devem ser recuperadas mediante a limpeza adequada do local do canteiro de obras e a efetiva recomposição ambiental; j) é obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.
9 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
As estacas executadas e aceitas pela fiscalização devem ser medidas em metros úteis (m), considerado entre as cotas da ponta da estaca e a do seu arrasamento para engastamento no bloco de coroamento, e os diâmetros nominais correspondentes.
Não devem ser computados, para efeito de medição os comprimentos correspondentes:
a) as estacas rejeitadas pela fiscalização;
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b) as estacas defeituosas removidas após a execução, ou abandonadas nos locais em que foram executadas; c) as partes defeituosas, que foram cortadas; As estacas são pagas conforme os respectivos preços unitários contratuais, nos quais estão inclusos: transporte, materiais, perdas, abrangendo inclusive a mão-de-obra com encargos sociais, BDI e equipamentos necessários aos serviços, e outros recursos utilizados na execu- ção dos serviços.
Os blocos de coroamento excluem-se destes, pois devem ser medidos e pagos a parte das es- tacas.
DESIGNAÇÃO UNIDADE
25.04.27 Taxa de mobilização de equipamento p/ estacas Strauss, mobilização de equipe(s) e equipamento(s) até o local de execução da obra. un 25.04.22 Estaca Strauss D=25 cm m 25.04.23 Estaca Strauss D=30 cm m 25.04.24 Estaca Strauss D=35 cm m 25.04.25 Estaca Strauss D=40 cm m 25.04.26 Estaca Strauss D=45 cm m
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118. Projeto de es- truturas de concreto – Procedimento. Rio de Janeiro, 2004.
2 ____. NBR 6122. Projeto e execução de fundações. Rio de Janeiro, 1996.
3 ____. NBR NM 67. Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone. Rio de Janeiro, 1996.
4 ____. NBR 5738. Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova. Rio de Janeiro, 2003.
5 ____. NBR 5739. Concreto - Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos. Rio de Janeiro, 1994.
6 ____. NBR 12655. Concreto de cimento Portland – Preparo, controle e recebimento – Procedimento. Rio de Janeiro, 2006.
/ANEXO A
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