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Especies-Arboreas-Brasileiras-vol-1-Pau-Brasil.pdf, Notas de estudo de Botânica

Sinonímia botânica:Guillandina echinata. (Lam.) Spreng. Nomes vulgares no Brasil: arabutã e brasilete, na Bahia; árvore-do-brasil; ibirapitanga, ...

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Pernambuco
Pernambuco 🇧🇷

4.2

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Pau-Brasil
Caesalpinia echinata
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Pau-Brasil

Caesalpinia echinata

Caesalpinia echinata

Pau-Brasil

Caesalpinia echinata

Pau-Brasil

Taxonomia e Nomenclatura

De acordo com o Sistema de Classificação de Cronquist, a taxonomia de Caesalpinia echinata obedece à seguinte hierarquia:

Divisão: Magnoliophyta (Angiospermae)

Classe: Magnoliopsida (Dicotiledonae)

Ordem: Fabales

Família: Caesalpiniaceae (Leguminosae Caesalpinioideae)

Espécie: Caesalpinia echinata Lamarck; Dict. 1:461, 1785.

Sinonímia botânica: Guillandina echinata (Lam.) Spreng.

Nomes vulgares no Brasil: arabutã e brasilete, na Bahia; árvore-do-brasil; ibirapitanga, na Bahia e no Estado do Rio de Janeiro; ibiripitinga; imirá-piranga; muirapiranga; orabutã; pau-pernambuco; pau-rosado; pau-vermelho; pau-de-pernambuco e sapão.

Os índios a chamavam, em tupi, ibirapitanga (madeira-vermelha). Já em 1503, documentos registravam, para referir-se às terras

recém-descobertas, o apelido Terra do Pau-Brasil (Árvores ... , 1992). Nomes vulgares no exterior: na Europa, é conhecida com o nome de brazil-wood e pernambuco wood. Etimologia: Caesalpinia é uma homenagem a Andrea Caesalpinio, botânico italiano; echinata , refere-se aos acúleos no tronco. Apesar de os livros didáticos e o senso comum estabelecerem uma relação direta entre o nome de nosso País e o nome dessa árvore, a origem da palavra ‘brasil’ é misteriosa e repleta de ressonâncias (Bueno, 1998). Há mais de 20 interpretações sobre a origem do étimo e as discussões estão longe do fim. O certo é que a palavra ‘brasil’ é mais antiga do que o costume de utilizar o ‘pau-de-tintas’ para colorir tecidos. Mais certo ainda é que a lenda e a cartografia antiga assinalavam, em meio às névoas do Mar Tenebroso – como era conhecido o Oceano Atlântico – a existência de uma ilha mitológica chamada Hy Brazil (Bueno, 1998). Entretanto, apesar do emaranhado de palavras, o mais provável é que ‘brasil’ provenha do francês ‘bersil’, mais tarde ‘brésil’, cujo significado mais provável é ‘brasa’.

Também é certo que ‘brasil’ advém do celta ‘bress’, origem do inglês ‘to bless’ (abençoar) e que este termo foi usado para batizar a Ilha da Bem-Aventurança, a lendária Hy Brazil, que teria sido descoberta no ano de 565, pelo monge irlandês São Brandão (Bueno, 1998). Os dois ‘brasis’ se fundiram para nomear um novo país.

Descrição

Forma biológica: árvore perenifólia, com 5 a 15 m de altura e 15 a 50 cm de DAP, podendo atingir até 30 m de altura e 100 cm de DAP, na idade adulta.

Tronco: geralmente curto, tortuoso e aculeado. Fuste geralmente curto, atingindo excepcionalmente 15 m de comprimento na floresta primária, com pequenas sapopemas na base.

Ramificação: dicotômica e irregular. Copa aberta, ampla, com folhagem verde-escura brilhante característica e com os ramos aculeados.

Casca: com espessura de até 10 mm. A casca externa é pardo-acinzentada ou pardo-rosada nos locais onde descamou, rugosa devido à presença de muitas lenticelas verruciformes, que se desprendem sob a forma de placas providas de grossos acúleos. A casca interna é vermelho-escura.

Folhas: compostas, alternas, com 6 a 10 pares de pinas alternas, com 10 a 20 folíolos sésseis e presença de espinhos abaixo da ráquis.

Flores: amarelo-douradas, perfumadas, a pétala maior com mancha vermelho-escura no centro, reunidas em panículas terminais.

Fruto: vagem capsulada pardo-avermelhada, que medem 5 a 8 cm de comprimento por 2,5 cm de largura, coberta externamente de múltiplas cerdas curtas e rígidas, com deiscência explosiva e 1 a 2 sementes.

Semente: elíptica, lisa, chata, de contorno irregular, medindo, em média, 17 mm de comprimento por 15 mm de largura, de coloração castanha, com pontuações de diferentes tonalidades.

Biologia Reprodutiva

e Fenologia

Sistema sexual: planta hermafrodita.

Vetor de polinização: principalmente as abelhas e diversos insetos pequenos.

Floração: de setembro a dezembro, no Estado de São Paulo, com a iniciação das gemas reprodutivas ocorrendo a partir de fevereiro (Aguiar, 1991); de setembro a novembro, no

Estado do Rio de Janeiro; de outubro a novembro, em Sergipe e de dezembro a maio, em Pernambuco. No Rio Grande do Norte, foram observadas 2 a 3 florações por ano. Em plantios no norte e no oeste do Paraná, floresceu de setembro a março. Numa população descoberta em 1993, no Rio de Janeiro, RJ, Maio et al. (1996) não observaram floração durante 1 ano de observação.

Frutificação: os frutos amadurecem de outubro a janeiro, em Pernambuco e em Sergipe; de outubro a fevereiro, no Estado de São Paulo; em novembro, no Espírito Santo; de novembro a dezembro, em Minas Gerais e no Estado do Rio de Janeiro. O processo reprodutivo inicia-se a partir de 3 anos de idade, na Região Nordeste e, no Estado de São Paulo, a partir de 4 anos, em árvores plantadas.

Dispersão de frutos e sementes: autocórica; principalmente barocórica, apresentando deiscência explosiva.

Ocorrência Natural

Latitude: 5º39’ S no Rio Grande do Norte a 23º S no Estado do Rio de Janeiro. Variação altitudinal: normalmente de 10 a 320 m de altitude. Contudo, em Vitória da Conquista, BA, essa espécie é encontrada entre montes com altitudes variando entre 500 e 600 m.

Distribuição geográfica: Caesalpinia echinata é encontrada nativa no Brasil, nos seguintes Estados (Mapa 80):

  • Alagoas (Tavares et al., 1975; Aguiar & Aoki, 1982).
  • Bahia (Mattos Filho & Rizzini, 1968; Mello, 1968/1969; Mainieri, 1970; Mello, 1973; Rizzini & Matos Filho, 1974; Aguiar & Aoki, 1982; Lewis, 1987).
  • Espírito Santo (Ruschi, 1950; Mainieri, 1970; Aguiar & Aoki, 1982; Thomaz et al., 2000).
  • Paraíba (Ducke, 1953; Azambuja et al., 1957).
  • Pernambuco (Ducke, 1953; Lima, 1954; Lima, 1957).
  • Estado do Rio de Janeiro (Barroso, 1962/1965; Aguiar & Aoki, 1982; Maio et al., 1996; Schneider et al., 1997).
  • Rio Grande do Norte (Tavares, 1960; Aguiar & Aoki, 1982; Freire, 1990; Carvalho et al., 1994).
  • Sergipe (segundo Gilvane Viana Souza, da Universidade Federal de Sergipe).

Temperatura média do mês mais frio: 17,8ºC (Vitória da Conquista, BA) a 24,4ºC (Natal, RN).

Temperatura média do mês mais quente: 21,8ºC (Vitória da Conquista, BA) a 27,3ºC (Natal, RN).

Temperatura mínima absoluta: 7,3ºC (Vitória da Conquista, BA).

Número de geadas por ano: ausentes.

Tipos climáticos (Koeppen): tropical: Af, Am, As, e Aw (no Planalto de Conquista, na Bahia).

Solos

O pau-brasil ocorre naturalmente nos tabuleiros do Pliopleistoceno do Grupo Barreiras (Veloso et al., 1991). Esses solos geralmente apresentam baixa fertilidade química natural, são bem drenados e apresentam textura que varia de arenosa a franca.

Sementes

Colheita e beneficiamento: sementes colhidas na quinta semana após a floração apresentaram germinação de 28% a 58%; enquanto as colhidas na sexta, sétima e oitava semanas apresentaram melhores resultados de germinação (80% a 100%) e vigor, caracterizando o ponto de maturidade fisiológica.

Na ocasião, ainda não havia ocorrido a deiscência dos frutos (Aguiar, 1997). Segundo o mesmo autor, o momento ideal para a coleta dos frutos de pau-brasil é no estágio de pré-dispersão, visualizado através da coloração, quando estes mudam de verde para castanho.

Em seguida, devem ser levados para ambiente ventilado, para abertura das vagens e extração das sementes.

Número de sementes por quilo: 1.980 (Santos,

  1. a 5 mil (Toledo Filho & Parente, 1988).

Tratamento para superação da dormência: não apresenta dormência. Todavia, para acelerar a germinação, recomenda-se imersão em água fria, por 24 horas.

Longevidade e armazenamento: as sementes de pau-brasil apresentam comportamento recalcitrante em relação ao aramazenamento. Sementes dessa espécie armazenadas em câmara fria (19ºC) após 150 dias apresentaram 10% de germinação, enquanto em câmara seca (19ºC), a germinação foi quase nula aos 60 dias (Aguiar & Barbosa, 1985).

Produção de Mudas

Semeadura: recomenda-se semear duas sementes em sacos de polietileno com dimensões mínimas de 20 cm de altura e 7 cm de diâmetro, ou em tubetes de polipropileno, grandes. Giudice Neto et al. (1995) recomendam, como substrato para produção de mudas em tubetes, serragem de poda e proporções iguais de serrapilheira de pinus mais vermiculita, embora a presença de terra de subsolo tenha favorecido a germinação e o crescimento em diâmetro. Quando necessária, a repicagem pode ser feita 2 a 3 semanas após a germinação. Germinação: epígea, com início entre 4 e 60 dias, após a semeadura. O poder germinativo varia entre 50% e 95%; a germinação atinge valores altos imediatamente após a colheita (Aguiar & Barbosa, 1985). As mudas atingem porte adequado para plantio, cerca de 8 meses após a germinação. Para Aguiar & Barbedo (1996), o crescimento de mudas de C. echinata é acelerado tanto pelo sombreamento sem elevação na temperatura (altura do caule), desde que o bloqueio da luz não ultrapasse 50%, como pelo sombreamento acompanhado por elevação na temperatura (altura e diâmetro do caule). Associação simbiótica: as raízes do pau-brasil não associam-se com Rhizobium (Campelo, 1976; Faria et al., 1984a; 1984b; Montagnini, 1994; Oliveira, 1999). Propagação vegetativa: a espécie se propaga, também, por estacas de raízes.

Características Silviculturais

O pau-brasil é uma espécie semi-heliófila, que tolera sombreamento; não é tolerante a baixas temperaturas. Hábito: irregular, sem dominância apical, fuste curto, com tortuosidades, com ramificações desde baixo e presença de bifurcações. Apresenta desrama natural insatisfatória e necessita de poda de condução e dos galhos. Métodos de regeneração: o plantio puro do pau-brasil, a pleno sol, não é recomendado. Contudo, nos plantios realizados em Rio Formoso, PE, apresentou intensa regeneração natural (Ledo, 1980). Recomenda-se plantio misto, associado com espécies secundárias ou plantio em vegetação matricial arbórea, em faixas abertas, em vegetação secundária e plantada em linhas. O pau-brasil brota da touça, após corte.

Outras características: Aguiar et al. (1995), estudando as exigências nutricionais do pau-brasil, utilizando-se de mudas com altura média de 30 cm, no espaçamento 2 x 3 m, concluíram que houve efeito significativo do nitrogênio (N) a 1% de probabilidade e da interação nitrogênio (N) versus potássio (K) a 5% de probabilidade no crescimento em altura e diâmetro das plantas.

Conservação de

Recursos Genéticos

O pau-brasil era vendido para a produção de corantes destinados ao tingimento de tecidos. Para conter essa destruição, em 12 de dezembro de 1605, o soberano Felipe II, rei de Portugal e Espanha, assinou a primeira lei de proteção florestal brasileira, batizada de Regimento Pau-Brasil, proibindo a extração daquela madeira vermelha sem autorização real.

A lei vetou também o corte de árvores jovens de qualquer espécie e criou uma guarda de fiscalização. As razões dessas medidas, porém, não eram beneméritas. É que na época, o pau-brasil era o principal item da pauta de exportação da Colônia, seguido do açúcar e do ouro, e os portugueses não podiam permitir que ele se esgotasse.

De pouco adiantou a determinação real. Por isso, em 1843, o governo imperial proibiu o corte no Rio Grande do Norte e no norte da Bahia, embora nesses locais já não existisse quase nada para ser cortado (Costa & Oliveira, 1996).

Caesalpinia echinata está na lista oficial de espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção (Brasil, 1992), estando, também, em outras listas (Rizzini & Mattos Filho, 1986). Segundo Schneider et al. (1997), o pau-brasil está ameaçado de extinção nas restingas do Estado do Rio de Janeiro.

Explorado ostensivamente desde o descobrimento do Brasil, quando era encontrado com abundância, já em 1920 o pau-brasil era considerado raro, em conseqüência da devastação da Mata Atlântica. Segundo Bueno (1998), já em 1502, em alguns pontos do litoral nordestino, essa espécie só era encontrada a 20 km da costa.

Atualmente, restam, na sua área de ocorrência natural, pequenos fragmentos em alguns pontos do sul da Bahia, no Parque Nacional de Monte Pascoal, e na Reserva Ecológica do Pau-Brasil, em Porto Seguro; em Pernambuco e no Estado do Rio de Janeiro (entre Itaboraí e Macaé).

Em 1994, foi encontrado um núcleo populacional fora da área conhecida de ocorrência natural, na Chapada da Conquista, na Bahia. Nos outros estados, sua ocorrência é muito rara. Necessita-se

estabelecer, com urgência, um amplo trabalho de conservação para a espécie, principalmente in-situ.

Crescimento e Produção

O pau-brasil apresenta crescimento lento e irregular (Tabela 71). A máxima produtividade volumétrica obtida nesses plantios foi 1,35 m^3 .ha -1.ano -1, em Dois Vizinhos, PR, calculada por valores médio de altura e DAP.

Características da Madeira

Massa específica aparente: a madeira do pau-brasil é densa (1,00 a 1,10 g.cm-3^ ), a 15% de umidade (Mainieri, 1970). Cor: o alburno e o cerne apresentam coloração laranja ou vermelho-alaranjada, uniforme, tornando-se vermelho-violáceo de reflexos dourados, com o tempo. A madeira, pardo-amarelada-clara, depois de cortada se torna vermelha (Ducke, 1953). No Estado de São Paulo, a madeira das árvores plantadas é amarelada (Nogueira, 1977). Características gerais: superfície lustrosa e lisa ao tato; textura média; grã irregular ou reversa. Cheiro: madeira ligeiramente aromática. Durabilidade natural: a madeira muito resistente a fungos e considerada incorruptível. Outras características: a presença de anéis distintos possibilita a datação da espécie (Bressan-Smith et al., 1997).

Produtos e Utilizações

Madeira serrada e roliça: usada em construção civil, em ripa, caibro, tabuado; carpintaria, móveis, tornearia, mourões e em dormentes, com duração média de 20 anos. Atualmente, sua madeira é muito utilizada na fabricação de instrumentos musicais, principalmente, na confecção de arco de violino, por apresentar muita flexíbilidade. Embora em pequena escala, o pau-brasil ainda hoje é exportado para a Alemanha, para uso na fabricação de arco de violino. A madeira do pau-brasil é indicada para o arco de violino, como a do abeto ( Picea sp.) para o tampo da caixa de ressonância, e a do bordo ou sicômoro europeu ( Acer sp.), quase exclusiva para as costas desse instrumento. Energia: espécie altamente promissora na produção de energia (Paula, 1982), proporcionando lenha de boa qualidade (Nogueira, 1977).

Espécies Afins

Entre as várias espécies de Caesalpinia Linnaeus, que ocorrem no Brasil, a sibipiruna ( Caesalpinia peltophoroides Bentham) é a espécie mais próxima do pau-brasil, do qual se diferencia por apresentar frutos duas vezes maiores, sem acúleos, da mesma maneira que o resto da árvore.

Muito requisitada para fins ornamentais, essa espécie ocorre na Floresta Atlântica, principalmente nos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo (Rizzini, 1971), mas é também assinalada em Alagoas e na Serra de Taquaritinga, numa altitude de 1.000 m, em Pernambuco (Lima, 1982), no sul da Bahia (Lewis, 1987) e na Serra de Baturité, no Ceará (Figueiredo & Barboza, 1990).

Existem, pelo Brasil afora, muitas espécies de outras famílias, confundidas com o pau-brasil, conhecidas por falsos paus-brasil. Entre essas, citamos o sobrasil (ver Sobrasil). Duas espécies muito confundidas:

- Uma leguminosa originária do sudeste da Ásia, principalmente na Índia, muito plantada na

região litorânea do Nordeste, com o nome de tento-de-carolina ou pau-brasil, Adenanthera pavonina L. Essa espécie apresenta sementes vermelhas, lembrando uma pílula, daí o nome pelo qual é conhecida no Paraná, acácia-pílula.

- Uma leguminosa originária da região andina, da Bolívia até a Venezuela ( Caesalpinia spinosa ) (Killean et al., 1993; Marchiori, 1997; Pastor et al., 1997), conhecida por falso-pau-brasil, possivelmente a mais similar de todas, separa-se facilmente pelo exame da disposição dos folíolos, que são opostos, enquanto no verdadeiro pau-brasil são alternos. É comum a venda de mudas como se fossem do verdadeiro ou legítimo pau-brasil. Na região litorânea dos Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, é comum chamar de pau-brasil uma mirtácea Eugenia multicostata , que chama a atenção pelo colorido vermelho-intenso do tronco e dos ramos. São árvores realmente muito decorativas, ainda não aproveitadas no paisagismo nacional, mas destituídas de qualquer princípio corante.

Referências Bibliográficas

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