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Relatos e P esquisas no Panorama Piauiense
Tipologia: Trabalhos
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Não perca as partes importantes!
Luciana Barboza Silva – UFPI Marcelo Bruno Araújo Queiroz – UESC (Organizadores)
Profa. Dra. Aline Andréia Nicolli – UFAC Prof. Dr. Álvaro Lorencini Júnior – UEL Prof. Dr. Antônio Carlos Rodrigues de Amorim – UNICAMP Prof. Dr. Carlos Eduardo Fortes Gonzalez – UTFPR Profa. Dra. Christiana Andrea Vianna Prudêncio – UESC Profa. Dra. Daisi Teresinha Chapani – UESB Profa. Dra. Francielle Amâncio Pereira – UFU Prof. Dr. Jesus Cardoso Brabo – UFPA Prof. Dr. João Manoel da Silva Malheiro – UFPA Profa. Dra. Josimara Cristina de Carvalho Oliveira – UERR Prof. Dr. Leonir Lorenzetti – UFPR Prof. Dra. Lúcia Helena Sasseron – USP Prof. Dr. Marcelo Ximenes Aguiar Bizerril – UnB Profa. Dra. Mariana Aparecida B. S. de Andrade – UEL Profa. Dra. Mariana Guelero do Valle – UFMA Profa. Dra. Marlete Moreira Mendes Ivanov – UFPI Profa. Dra. Patrícia Barbosa Pereira – UFPR Prof. Dr. Paulo Marcelo Marini Teixeira – UESB Profa. Dra. Simone Sendin Moreira Guimarães – UFG Profa. Dra. Tatiana Galieta Nacimento – UERJ Profa. Dra. Tatiana Souza de Camargo – UFRGS Profa. Dra. Thirza Pavan Sorpreso – UNIFAL Profa. Dra. Viviane Briccia do Nascimento – UESC
SUMÁRIO
Apresentação ...................................................................................... 13 Marcelo Bruno Araújo Queiroz
CAPÍTULO 1 A atuação do PIBID UFPI-CAFS na superação dos desafios para a formação docente e melhoria da qualidade de ensino em Floriano - PI ................................................................................. 15 Rogério Nora Lima, Carla Andréa Silva, Júlio Marcelino Monteiro, Maria Regiane Araújo Soares, Océlio Jackson Braga, Antônia Dalva França Carvalho
CAPÍTULO 2 A Educação Ambiental no contexto da escola de tempo integral .................................................................................................. 35 Rômulo Vargas Lustosa, Cássia Edmara Coutinho Murback Maggioni, Sandra Lestinge
CAPÍTULO 3 A formação do professor de Ciências: implicações dos saberes da docência na prática pedagógica .............................. 51 Maria José Teles dos Santos, Mara Ramel de Sousa Silva
CAPÍTULO 4 A relação teoria e prática na formação inicial docente do curso de licenciatura em Biologia do IFPI campus Floriano: perspectiva de ruptura e inovação ................................................ 73 Francisca Ocilma Mendes Monteiro, Marí Margarete dos Santos Forster
CAPÍTULO 5 A relevância do planejamento da ação docente no ensino universitário ........................................................................................ 97 Wagnaldo Nunes da Silva Castro
CAPÍTULO 6
Anemia Falciforme: aspecto social dos portadores e ações educativas na região de Bom Jesus – PI .................................. 115 Marluce da Silva Macedo, Isabela Santos Barbosa, Eullaysa Nascimento Saboia
CAPÍTULO 7 Articulações entre alfabetização científica e teoria histórico- cultural: possíveis contribuições para formação de professores em Ciências e Biologia ............................................ 133 Raquel Sousa Valois, Ana Paula Solino Bastos, Lúcia Helena Sasseron
CAPÍTULO 8 Aspectos conceituais da monitoria no processo ensino- aprendizagem: uma revisão de literatura .................................. 157 Breno Fernando Cunha de Freitas Sousa, Maria Regiane Araújo Soares, Maria Jânia Rodrigues dos Santos
CAPÍTULO 9 Aula de campo: uma ferramenta catalisadora no ensino de Biologia ............................................................................................... 175 Malena Marília Martins Gatinho, Marlete Moreira Mendes Ivanov
CAPÍTULO 10 Concepções dos alunos sobre a classe insecta em uma escola da rede pública estadual Floriano – PI ..................................... 197 Francisca de Fátima Silva Moura, Ademisia Maria Silva Carvalho, Maria Regiane Araújo Soares, Rogério Nora Lima, Julio Marcelino Monteiro
CAPÍTULO 11 Conforto e desconforto na escola do campo: uma discussão necessária no ensino de Ciências ................................................ 213 Waltermária Helena da Luz, Janailton Coutinho, Arthur Maia Camelo, Lilian Silva Catenacci
CAPÍTULO 12 Educação CTS: níveis de intensidades em atividades de livros didáticos de Biologia ........................................................... 233 Marcelo Bruno Araújo Queiroz, Felícia Cardoso Mendes, Wanna Santos Araújo, Luciana Barboza Silva
APRESENTAÇÃO
A ideia para organização desse livro surgiu no âmbito do subprojeto “Pibid/Biologia” do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), sob coordenação da Professora Dra. Luciana Barboza Silva (também organizadora desse livro), no campus Professora Cinobelina Elvas da Universidade Federal do Piauí (UFPI/CPCE), em Bom Jesus. Esse subprojeto, em 2016, contava com 23 envolvidos, sendo: a coordenadora, duas supervisoras (nas escolas onde o Pibid/Biologia atuava) e 20 bolsistas alunos de graduação do curso de licenciatura em Ciências Biológicas do campus supracitado. Pensamos inicialmente em divulgar as produções desse subprojeto em uma obra que pudesse subsidiar, como referência, o ensino de Biologia do Piauí e de outras regiões. No entanto, ao idealizarmos o projeto do livro decidimos expandir e tentar trazer em uma obra capítulos que discutissem os “relatos e pesquisas” do panorama da Educação/Ensino em Ciências (Biologia, Física e Química) desenvolvidas no cenário piauiense.
Desse modo, elaboramos um edital para que os interessados tivessem acesso às normas e informações sobre o processo de submissão dos artigos. Em setembro de 2016 publicamos na página web da UFPI o edital que chamara artigos para esta publicação. Um dos critérios primordiais para a aceitação e seleção desses artigos, foi o fato de terem sido desenvolvidos no cenário da Educação/Ensino em Ciências no Piauí. Recebemos, via email específico, 65 artigos escritos por pesquisadores piauienses que propuseram suas investigações em análise para esta publicação. Nossa equipe técnica, composta por 23 professores doutores e atuantes em programas de pós- graduação em Ensino de Ciências, Educação em Ciências ou Educação avaliaram esses artigos e emitiram pareceres favoráveis, ressalvados e não favoráveis. Nossas inquietações permeiam os seguintes questionamentos: que pesquisas estão sendo realizadas no campo de investigações da Educação/Ensino em Ciências no estado do Piauí? Que direcionamentos estão tomando os resultados dessas pesquisas? e, Que público estão atingindo? Dessa maneira, reunimos apenas 15 artigos nesta obra. Tivemos o cuidado de selecionar, dentre os 65, variadas pesquisas que viabilizam o desenvolvimento científico, tecnológico e social na área, além de selecionar também, trabalhos que possuem discussões apenas teóricas, mas refletem como vem sendo discutido a formação de professores e consequentemente o processo de ensino e aprendizagem no estado. Muitas são as perspectivas para uma Educação Científica inovadora e que atenda as relações científicas e tecnológicas em uma esfera social ancorada em uma educação cidadã para a conquista de valores humanísticos. Desejo, afinal, uma ótima leitura e finalizo com uma colocação de Paulo Freire para um ensino crítico, libertador e humanizado: “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo” (FREIRE, 1987).
Floriano – PI. Nele são expostas as primeiras impressões, oriundas dos contatos iniciais entre os coordenadores de área, seus orientados, os docentes supervisores e os demais atores do ambiente escolar. São descritas as surpresas, as dificuldades, as estratégias e as abordagens utilizadas para superar os desafios dinâmico desse campo de trabalho. O PIBID Biologia da UFPI/CAFS (Floriano) foi implantado em abril/maio de 2010, em duas escolas locais, E.E.M. Estefânia Conrado (posteriormente transferido para a E.E.M. Lindolfo Uchôa devido ao fechamento da 1ª) e no C.E.M.J.A. Fauzer Bucar. Foram selecionados 16 discentes do Curso de Licenciatura em Biologia desse campus IES. Posteriormente, esse número aumentou para 20 alunos de Biologia e, dois anos mais tarde, com a incorporação de mais duas escolas aos campos de estudos (CEEP Calixto Lobo e E.E.M. Bucar Neto), foram adicionados mais vinte vagas de Biologia e mais quarenta de Pedagogia, alcançando assim, as duas licenciaturas locais dessa IES. Já nos conatos iniciais, em 2010, o Coordenador local do PIBID, os bolsistas e os Supervisores das Escolas notaram as dificuldades de aprendizagem em sala de aula, bem como, o desafio desses pibidianos, principalmente no que tangia às iniciativas nas atividades propostas. Foram então debatidas e elaboradas algumas estratégias, dentre elas, inicialmente, o estudo e a reflexão sobre ideias e princípios que norteiam da Licenciatura, procurando visitar as propostas e abordagens de autores considerados pilares da educação, alguns dos quais estão citados ao longo desse texto. A partir dessa leitura e reflexão, foram elaboradas algumas estratégias visando à enriquecer a formação desses futuros professores nas possíveis situações de pelas quais estariam passando nas escolas campo. Após uma experiência acumulada de aproximadamente seis anos, os resultados já são sensivelmente notados em todos os discentes que estão e que passaram pelo PIBID, bem como nas
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escolas nas quais eles interagem, com destaque para a produção de aulas mais dinâmicas e voltadas para as dificuldades de aprendizagem mais comuns (LIMA & VASCONCELOS, 2009), relatadas no ensino de Biologia e de Pedagogia. Deve ser enfatizada ainda, a melhoria na formação acadêmica dos discentes bolsistas, relatada por diversos professores formadores dos cursos de Licenciatura, que exprimem frequentemente como esses pibidianos desenvolveram maior iniciativa e desenvoltura, especialmente, nas atividades que envolvem as competências de exposição de ideias e preparação de materiais didáticos. Esse texto tem como objetivo relatar os principais aspectos ocorridos desde a implantação do PIBID no campus Amílcar Ferreira Sobral (CAFS) e como ocorreu uma evolução e uma melhoria geral nas instituições e atores escolares que interagiram com esse Programa, contribuindo assim para a formação docente e qualidade na educação.
MÉTODOS
O presente texto aborda de forma expositiva a experiência vivenciada pelos diversos atores do PIBID e das escolas conveniadas a esse Programa, discorrendo sobre a evolução surgida dos contatos e desafios cotidianos, bem como apresenta resultados qualitativos e quantitativos da sua implantação. Ao longo do texto são considerados e apresentados tanto a influência formativa nos docentes e discentes envolvidas, quanto a mudança na qualidade dos ensinos de Biologia e de Pedagogia, os quais foram experimentados no ambiente escolar de ensino médio e acadêmico de ensino superior. Dessa maneira, trata-se de um relato de experiências docentes e de ensino aprendizagem, com informações qualitativas e dados numéricos de suporte aos argumentos apresentados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Capítulo 1 – A atuação do Pibid na UFPI-CAFS... 19
marcaram como impressões iniciais e continuadas dos ambientes escolares vivenciados e que incomodaram positivamente aos membros do PIBID, no sentido de colaborar para mudar essa realidade e contribuir para uma melhoria na qualidade de ensino, com consequente incremento na formação de todos os atores envolvidos (SILVA, 2013). Nesse sentido, quanto aos conteúdos complexos, após estudos de propostas teóricas metodológicas de diversos autores que serão citados ao longo do presente texto, bem como da leitura e adaptação de abordagens de estudos já realizados, foram concebidas algumas estratégias para facilitação da compreensão daqueles temas considerados pelos alunos das escolas como mais complicados e que causavam dificuldade de compreensão. Assim, para genética foram elaborados “jogos” e “modelos” ou maquetes didáticas tais como bingos e modelos de moléculas, com a finalidade de permitir a combinação dos componentes e/ou visualizar a dinâmica de divisão e multiplicação celular e molecular no DNA. No caso do “Bingo conceitual de genética”, este envolveu diversos conceitos de genética que são necessários ser aprendidos, tais como: DNA, RNA, gene, alelos, 1º lei de Mendel, 2º lei de Mendel, polialelia, monoibridismo, genótipo, fenótipo, hereditariedade, alelos letais, ou seja, que são os principais pontos abordados em genética, sendo todos temas abstratos e que são normalmente abordados nas escolas com poucos ou nenhum exemplo prático. O jogo didático é aquele fabricado com o objetivo de proporcionar determinadas aprendizagens, diferenciando-se do material pedagógico, por conter o aspecto lúdico (PEDRANCINI et al., 2007), e utilizado para atingir determinados objetivos pedagógicos, sendo uma alternativa, para se melhorar o desempenho dos estudantes em alguns conteúdos de difícil aprendizagem (GOMES et al., 2001).
A utilização de jogos didáticos é uma alternativa interessante para o melhoramento da assimilação de conteúdos, e desempenho dos alunos na construção de conhecimentos novos e mais elaborados, pois eles estimulam o interesse no conteúdo por apresentar uma forma mais divertida de estudo. Mediante o jogo didático vários objetivos podem ser atingidos, relacionados à cognição, como o desenvolvimento da inteligência e da personalidade, fundamentais para a construção de conhecimentos; a afeição e o desenvolvimento da sensibilidade e da estima e atuação no sentido de estreitar laços de amizade e afetividade; a socialização e a motivação da ação do desfio e mobilização da curiosidade e criatividade (PIMENTA, 2012). Posteriormente à aplicação dos jogos didáticos de genética foi realizado o levantamento de opiniões de alunos e de professores que observaram ou participaram desse procedimento para aferir a influência de sua aplicação na facilitação da aprendizagem, como forma de viabilizar outras aplicações futuras, nessa e em outras áreas de conhecimento de ciências e de biologia. O resultado foi satisfatório, pois quando questionados se o jogo “bingo conceitual de genética” influenciou na sua aprendizagem?” 85,71% dos respondentes apontaram que essa abordagem facilitou muito a compreensão do conteúdo, como pode ser observado nas respostas a seguir: “O bingo conceitual de genética ajudou de forma fácil e interativa o entendimento do assunto”. “Sim, porque foi uma forma legal da gente colocar o que a gente aprende, em prática”. “Sim, se divertindo a gente aprende mais”. Com relação ao questionamento “você conseguiu assimilar melhor o conteúdo de genética em que tipo de aula?” 66,85% disseram preferir aulas teóricas, seguido de práticas, enquanto que os 14,28% preferem somente aulas teóricas e 14,28% preferem somente aulas práticas, denotando que atividades são mais atraentes na dinâmica escolar, portanto devem ser incorporadas nas práticas pedagógicas cotidianas.
Ecologia (cadeia alimentar), etc. Um exemplo que foi testado e analisado quanto à sua efetividade em despertar o interesse no conteúdo e na facilitação da aprendizagem foi na reprodução humana em que buscou-se também comparar o contraste de ensino-aprendizagem entre teoria e prática desenvolvidas em sala de aula com 45 estudantes da 3º série do Ensino Médio. Os resultados demostraram que a aplicação de jogos é uma estratégia que facilitou a aprendizagem e aumentou o interesse pelo assunto para 61,5% dos participantes e possibilitou melhor compreensão do assunto abordado em sala de aula para 53,8% deles. Moreira (2009) reforça a importância de recursos apropriados ao ensino das ciências e, ao mesmo tempo, entre os maiores desafios para a atualização pretendida do aprendizado de ciência e tecnologia nos ensinos fundamentais e médios, está a formação adequada de professores e a elaboração de materiais instrucionais apropriados. Esse aspecto é ao mesmo preocupante e instigante, pois é notória a falta de recursos nas escolas, inexistência de laboratórios e ou equipamentos e ainda a falta de tempo têm sido algumas das dificuldades alegadas pelos professores para a utilização de materiais didáticos, quando disponíveis. Assim, a inserção de atividades diferenciadas, considerando diversos canais possíveis para facilitação da aprendizagem é uma necessidade do ensino moderno, ao lado dos demais desafios socioeconômicos que se impõem no mundo atual. Particularmente na biologia esses aspectos devem ser estimulados por ser uma ciência que estuda a vida, mas tem sido tradicionalmente abordada de forma excessivamente abstrativa e pouco concreta (BRASIL, 2000). No âmbito dessa crítica está nossa abordagem quanto ao ensino de bioquímica dos compostos orgânicos, em que foram expostos modelos tridimensionais das principais classes de alimentos (carboidratos, proteínas, lipídeos e vitaminas) de forma associada à sua ocorrência nos alimentos
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consumidos cotidianamente, bem como aos efeitos da ingestão adequada na saúde humana. Foi elaborada e ministrada uma aula teórica seguida de aula prática sobre a bioquímica da célula, abordando a composição e a utilidade das substâncias que existem no corpo humano e a quantidade ideal para que suas funções sejam realizadas. Utilizou- se materiais simples, baixo custo e de simples aquisição e, ao final da aula, aplicou-se um questionário aos alunos da turma que vivenciou a prática, visando a analisar a viabilidade dessa prática como estimuladora e facilitadora do processo de ensino- aprendizagem. Foi observado que, apesar da dificuldade de memorização da vasta terminologia utilizada nesse campo de conhecimento, foi notada a grande importância no aprendizado dos discentes com destaque para os seguintes pontos: melhora da atenção e de comportamento, maior interesse e disposição para participar e o aumento no entendimento dos alunos. No mesmo contexto, houve a preparação de modelos didáticos de células e de seus componentes celulares, bem como de maquetes de tecidos e partes animais e vegetais, como forma de possibilitar a visualização de estruturas microscópicas ou internas dos seres vivos que, sem essas estratégias, teriam a sua observação dificultada, o que induziria ao tradicional modelo de ensino baseado em demonstração de esquemas e figuras apenas expostas nos livros e/ou desenhadas nos quadros escolares (NAGEN et al., 2011). Desse modo, foram elaboradas estratégias para aulas utilizando esses recursos, incluindo alguns roteiros de aulas práticas a serem aplicadas de forma articulada com a teoria ministrada. Uma dessas estratégias que chamou muita atenção foi a produção do microscópio alternativo e de baixo custo para observação de partes microscópicas dos serem vivos. De forma complementar às demandas que foram surgindo com o desenvolvimento do PIBID nas escolas, foram elaboradas,