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ENSAIO DE DUREZA E METALOGRAFIA
Tipologia: Exercícios
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Não perca as partes importantes!
Joinville 2009/
Relatório do ensaio de dureza e metalografia, da disciplina de Comportamento Mecânico dos Materiais do curso de Engenharia Mecânica. Professor: DANIELE DA SILVA RAMOS Joinville 2009/
A determinação das propriedades mecânicas dos materiais metálico é realizada por inúmeros ensaios. Quase sempre esses ensaios são destrutivos, pois promovem a ruptura ou a inutilização dos materiais. Com isso existem os ensaios não destrutivos usados para determinar algumas propriedades físicas dos metais, alem de detectar falhas internas dos mesmos. A dureza consiste numa medida da resistência de um material a uma deformação plástica localizada. Para determinar a dureza, há várias técnicas sendo que nestas técnicas um pequeno penetrador é forçado contra uma superfície do material a ser testado. A partir desse resultado, mede-se a profundidade ou o tamanho da impressão relacionando a um número, índice de dureza. Assim, quanto mais macio for o material, maior e mais profunda será a impressão e menor será o índice. Os valores da dureza são relativos, dependendo, assim, do tipo de técnica utilizada. Os ensaios de dureza são realizados freqüentemente, porque são simples e baratos, não destrutivos (o corpo de prova não é fraturado e nem deformado drasticamente) e permitem determinar outras propriedades do material. Os ensaios metalográficos procuram relacionar a estrutura íntima do material com as suas propriedades físicas, com o processo de fabricação, com o desempenho de suas funções e outros.
Os cálculos anteriores são dispensáveis, se você dispuser de uma tabela apropriada. Veja a seguir um exemplo de tabela que fornece os valores de dureza Brinell normal, em função de um diâmetro de impressão d. Tabela 1 – Dureza Brinell em função do diâmetro da impressão Para encontrar o valor de HB solicitado você deve ter procurado na primeira coluna da tabela a linha correspondente ao valor de diâmetro de impressão 3,
mm. Este valor está associado à dureza HB 293, que aparece na mesma linha, na segunda coluna. O ensaio padronizado, proposto por Brinell, é realizado com carga de 3. kgf e esfera de 10 mm de diâmetro, de aço temperado. Porém, usando cargas e esferas diferentes, é possível chegar ao mesmo valor de dureza, desde que se observem algumas condições:
3.1 Ferro fundido nodular Ferro fundido é o termo geral aplicado ao grupo de ligas de base ferrosa contendo acima de 2% de carbono, bem como outros elementos de liga como o silício, manganês, níquel e cromo. As propriedades mecânicas, bem como as magnéticas, dos materiais de ferro são sensíveis aos seus teores de carbono, tipo de liga de fundição, bem como, tratamento térmico, corrosão ou propriedades físicas, como resistência elétrica. O ferro fundido nodular é conhecido por sua ductilidade, mas a vantagem mais importante tem sido seu alto módulo de elasticidade e resistência mecânica, em combinação com resistência a corrosão, fácil fundição e usinabilidade. Esse material apresenta uma microestrutura típica caracterizada por nódulos ou esferas de grafita. A matriz metálica, que envolve estas partículas, pode ser ferrítica ou perlítica, ou ainda uma mistura destes dois, dependendo do tratamento térmico dado. 4 METALOGRAFIA Este procedimento prescreve os conceitos gerais aplicados na preparação do corpo de prova para análise microscópica. Aplica-se a todos os materiais e produtos metálicos ferrosos. As técnicas metalográficas dos não-ferrosos são, em princípio, semelhantes às utilizadas nas ligas ferrosas, por exemplo, aços e ferros fundidos, exigindo, entretanto, preparação mais meticulosa, alicerçadas na total atenção, paciência e imaginação do preparador. Parte do material ou produto com forma e dimensões especifica da superfície a ser analisada podendo está ser embutida ou não. 4.1 Lixamento No caso de quando se recebe a peça já cortada e não necessita de embutimento, passa-se para etapa do lixamento da peça. Devido ao grau de perfeição requerida no acabamento de uma amostra metalografica idealmente preparada, é essencial que cada etapa da preparação seja executada cautelosamente Operação que tem por objetivo eliminar riscos e marcas mais profundas da superfície dando um acabamento a esta superfície, preparando-a para
o polimento. Existem dois processos de lixamento: manual (úmido ou seco) e automático. A técnica de lixamento manual consiste em se lixar a amostra sucessivamente com lixas de granulometria cada vez menor, mudando-se de direção (90°) em cada lixa subseqüente até desaparecerem os traços da lixa anterior. A seqüência mais adequada de lixas para o trabalho metalográfico com aços é 100, 220, 320, 400, 600 e 1200. Para se conseguir um lixamento eficaz é necessário o uso adequado da técnica de lixamento, pois de acordo com a natureza da amostra, a pressão de trabalho e a velocidade de lixamento, surgem deformações plásticas em toda a superfície por amassamento e aumento de temperatura. Esses fatores podem dar uma imagem falseada da amostra, por isso devem-se ter os seguintes cuidados:
Resultados: 1ª Leitura: 3,5 => Dureza: 302 HB; 2ª Leitura: 3,6 => Dureza: 285 HB; 3ª Leitura: 3,5 => Dureza: 302 HB. 5.2 Dureza Rockwell Dados do ensaio: Material: Ferro fundido nodular – temperado e revenido; Penetrado de diamante. Resultados: 1ª Medição: 52 HRC (Pré-carga: 150,0 kgf) 2ª Medição: 52 HRC (Pré-carga: 150,0 kgf); 3ª Medição: 52,5 HRC (Pré-carga: 150,0 kgf); Dados do ensaio: Material: Ferro fundido nodular – temperado; Penetrado de diamante. Resultados: 1ª Medição: 55 HRC (Pré-carga: 150,0 kgf) 2ª Medição: 55 HRC (Pré-carga: 150,0 kgf); 3ª Medição: 56 HRC (Pré-carga: 150,0 kgf); 5.3 Metalografia As imagens mostram as microestruturas do ferro fundido em suas diferentes condições de tratamento térmico. Após todo preparo das três amostras, foram então levadas ao microscópio para análise. A primeira análise realizada foi com a amostra após o polimento, ou seja, sem ataque químico com Nital. Nesta etapa foi caracterizada apenas 1 amostra, já que a imagem obtida é igual para todas, pois só é possível visualizar as grafitas.
Em seguida foi realizado o ataque químico com Nital 3% onde foi possível revelar a matriz do material, evidenciando o tratamento térmico, conforme pode ser visto nas figuras de 02 a 04. Figura 1: distribuição das grafitas (fase escura) em forma nodular. Aumento 100x. Sem ataque químico. Figura 02 - Sem tratamento térmico - Matriz perlítica/ferrítica em proporção aproximada de 90 para 10. Aumento: 400x. Ataque: Nital 3%