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Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Dez passos para uma alimentação saudável
Apresentação (^) 7 Introdução (^) 8 Boas Técnicas de Comunicação (^) 10
Passo 1 - Dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento (^) 12 Passo 2 - Ao completar 6 meses, introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais (^) 15
Passo 3 - Ao completar 6 meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao dia, se a criança estiver em aleitamento materno (^) 18
Passo 4 - A alimentação complementar deve ser oferecida de acordo com os horários de refeição da família, em intervalos regulares e de forma a respeitar o apetite da criança (^) 21
Passo 5 - A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; iniciar com a consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à alimentação da família (^) 23
Passo 6 - Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida (^) 25
Passo 7 - Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições (^) 26
Passo 8 - Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas, nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação (^) 28
Passo 9 - Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados (^) 30
Passo 10 - Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação. (^) 32
Referências (^) 34 Anexos (^) 35 Anexo A - Orientações para crianças não amamentadas no primeiro ano de vida (^) 35 Anexo B - Alimentação Variada: garantir os grupos de alimentos (^) 39 Anexo C - Receitas de papas salgadas para crianças de 6 a 11 meses (^) 44 Anexo D - Práticas alimentares que previnem a anemia (^) 61 Anexo E - Práticas específicas para controlar o excesso de peso (^) 62 Anexo F - Situações alimentares comuns na puericultura (^) 63
Ministério da Saúde
Ministério da Saúde
Os primeiros anos de vida de uma criança, especialmente os dois primeiros, são caracterizados por crescimento acelerado e enormes aquisições no processo de desenvolvimento, incluindo habilidades para receber, mastigar e digerir outros alimentos, além do leite materno, e no autocontrole do processo de ingestão de alimentos, para atingir o padrão alimentar cultural do adulto.
Essas considerações podem ser confirmadas quando observamos que uma criança cresce, em média, 25 cm no primeiro ano de vida e 12 cm no segundo ano, passando, a partir dos 3 anos, a crescer de 5 a 7 cm por ano. Associado a esse crescimento físico, a criança vai adquirindo capacidades psicomotoras e neurológicas que podem ser observadas a cada mês. Esse processo é rápido, de modo que, dos 4 aos 5 meses de idade já sustenta a cabeça e com 6 meses é capaz de sentar sem apoio. Assim, torna-se inquestionável a importância da alimentação da criança nessa fase, uma vez que deficiências nutricionais ou condutas inadequadas quanto à prática alimentar podem, não só levar a prejuízos imediatos na saúde da criança, elevando a morbi-mortalidade infantil, como também deixar sequelas futuras como retardo de crescimento, atraso escolar e desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis.
O governo brasileiro e órgãos representativos no Brasil recomendam o aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida e adequação das práticas da alimentação complementar ao leite materno a partir dessa idade.
A II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno realizada nas capitais brasileiras e no Distrito Federal mostrou que a mediana de tempo de aleitamento materno exclusivo no Brasil foi de 54,1 dias (1,8 meses) e de aleitamento materno foi de 341,6 dias (11,2 meses). Na mesma pesquisa observou-se que o início do processo de desmame ocorre precocemente
Com relação às condições nutricionais da criança a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) mostrou que a prevalência de baixo peso para a estatura em crianças menores de 5 anos no Brasil foi de 1,6%, baixa estatura para a idade foi de 6,8% e excesso de peso foi de 7,4%. Em comparação aos dados de 1996, evidencia-se a diminuição da desnutrição infantil. Outra informação de cobertura nacional fornecida pela PNDS que fortalece a
Dez passos para uma alimentação saudável
adoção de estratégias de promoção da alimentação complementar saudável, refere-se à prevalência de 20,9% de crianças com anemia e 17,4% com deficiência de vitamina A (BRASIL, 2008, 2009). A promoção da alimentação saudável, de modo geral, deve prever um escopo amplo de ações que contemplem a formação de hábitos alimentares saudáveis desde a infância, com a introdução da alimentação complementar em tempo oportuno e de qualidade, respeitando a identidade cultural e alimentar das diversas regiões brasileiras. Assim, este manual objetiva a operacionalização dos Dez passos da Alimentação Saudável para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos recomendados pelo Ministério da Saúde e OPAS/OMS.
Dez passos para uma alimentação saudável
como acenar positivamente com a cabeça, sorrir e usar expressões como “sei”, “continue”. Se você repetir ou ecoar o que ela está dizendo, mostra que está ouvindo e a estimula a falar mais. É útil mesclar respostas que ecoam as informações com outras respostas como, por exemplo, “é mesmo, continue” ou fazer perguntas abertas.
4. Demonstre empatia
Ministério da Saúde
Lembrar a mãe de que: Antes dos seis meses, ela não deve oferecer complementos ao leite materno. O Leite materno é tudo que a criança precisa.
Revendo seus conhecimentos:
Para que o aleitamento materno exclusivo seja bem sucedido é importante que a mãe esteja motivada e, além disso, que o profissional de saúde saiba orientá-la e apresentar propostas para resolver os problemas mais comuns enfrentados por ela durante a amamentação. Por que as mães oferecem chás, água ou outro alimento?Porque acham que a criança está com sede, para diminuir as cólicas, para acalmá-la a fim de que durma mais, ou porque pensam que seu leite é fraco ou pouco e não está sustentando adequadamente a criança. Nesse caso, é necessário admitir que as mães não estão tranquilas quanto a sua capacidade para amamentar. É preciso orientá-las:
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Sinais indicativos de que a criança está mamando de forma adequada
Boa posição
Boa pega
Produção versus ejeção do leite materno A produção adequada de leite vai depender, predominantemente, da sucção do bebê (pega correta, frequência de mamadas), que estimula os níveis de prolactina (hormônio responsável pela produção do leite). Entretanto, a produção de ocitocina, hormônio responsável pela ejeção do leite, é facilmente influenciada pela condição emocional da mãe (autoconfiança). A mãe pode referir que está com pouco leite. Nesses casos, geralmente, o bebê ganha menos de 20 g e molha menos de seis fraldas por dia. O profissional de saúde pode contribuir para reverter essa situação orientando a mãe a colocar a criança mais vezes no peito para amamentar inclusive durante a noite, observando se a pega do bebê está correta.
Dez passos para uma alimentação saudável
Lembrar a mãe de que: Para que o bebê continue crescendo bem, a partir dos seis meses, ele necessita receber outros alimentos além do leite materno.
Revendo seus conhecimentos:
Dez passos para uma alimentação saudável
As preparações regionais são exemplos de como resgatar alimentos das diversas regiões brasileiras. Destaca-se que, no início da introdução dos alimentos complementares, as preparações “básicas” como arroz, tubérculos, feijão, legumes, verduras, carnes e ovos sejam oferecidas separadas no prato da criança, pois a criança precisa conhecer os novos sabores e texturas dos alimentos.
Sugestões para as diferentes combinações de papas salgadas
Região Norte
Região Nordeste
Região Centro-Oeste
Região Sudeste
Região Sul
Ministério da Saúde
Revendo seus conhecimentos:
Lembrar a mãe de que: A alimentação oferecida ao bebê, depois dos seis meses, deve ser composta de grãos (cereais e feijões), carnes, frutas e verduras.