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livro de economia do ambiente
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Natureza do trabalho Os engenheiros electrotécnicos e os engenheiros técnicos electrotécnicos planeiam e supervisionam a construção, instalação e manutenção de equipamento eléctrico e electrónico como, por exemplo, redes telefónicas, sistemas de áudio e vídeo e hardware, na medida das suas competências (habilitações e formação profissional) e de acordo com o grau de complexidade dos trabalhos a efectuar.
Algumas das funções desempenhadas por estes profissionais consistem na concepção de sistemas eléctricos e electrónicos; no desenvolvimento da automação e da instrumentação; na gestão da produção e do transporte de energia; na definição de normas de qualidade e segurança dos dispositivos eléctricos e electrónicos.
Os engenheiros electrotécnicos trabalham com conceitos, fenómenos, sistemas e produtos, directa ou indirectamente relacionados com o electromagnetismo, em áreas de especialização como:
de aplicação abrangem a electrónica das telecomunicações, das tecnologias, de informação, de consumo, automóvel, industrial, médica e aeroespacial;
Quanto aos engenheiros técnicos electrotécnicos, também trabalham com o que se relaciona com o electromagnetismo. Contudo, no início da sua vida activa, os engenheiros técnicos electrotécnicos podem encontrar algumas limitações na execução de certas actividades, designadamente na elaboração de projectos de maior complexidade. Esta situação deve-se ao facto da formação teórica dos engenheiros técnicos electrotécnicos não ser do mesmo nível da dos engenheiros electrotécnicos, se bem que a experiência, adquirida ao longo da carreira profissional, possa vir a atenuar algumas dessas limitações.
No que diz respeito às especializações dos engenheiros técnicos electrotécnicos, são as seguintes:
Actualmente, e não obstante o grande aumento da oferta de profissionais, o mercado de trabalho continua a apresentar falta de mão-de-obra em todas as áreas, com destaque para a das telecomunicações.
Os engenheiros electrotécnicos e engenheiros técnicos electrotécnicos distribuem- se de forma irregular pelo território nacional, em função da distribuição geográfica das entidades empregadoras. Assim, a maioria dos profissionais concentra-se na região de Lisboa, enquanto os restantes se distribuem, basicamente, pelas zonas industriais e de serviços, no norte e centro do país.
Formação e Evolução na Carreira Para ser engenheiro electrotécnico ou engenheiro técnico electrotécnico é necessário possuir um curso em Engenharia Electrotécnica, respectivamente (v. http://www.acessoensinosuperior.pt). Contudo, o título profissional de engenheiro só é atribuído aos licenciados inscritos na Ordem dos Engenheiros (v. http://www.ordeng.pt), sendo para isso necessário estar habilitado com um curso acreditado por esta instituição ou prestar provas de admissão. Em relação ao título profissional dos engenheiros técnicos, a sua atribuição está a cargo da Associação Portuguesa de Engenheiros Técnicos, a qual permite a inscrição apenas aos diplomados nos cursos por si reconhecidos. Ainda assim, é normais as entidades empregadoras não exigirem que os profissionais sejam membros da Ordem ou da Associação para desempenharem as suas funções.
Os cursos de engenharia electrotécnica têm como matérias base Matemática e Física e como matérias de especialidade Programação, Teoria dos Componentes Magnéticos, Electrotecnia e Laboratórios de Medidas, entre outras. Para além destas matérias, os profissionais da engenharia electrotécnica devem dominar adequadamente as novas tecnologias informáticas. A evolução dos computadores, bem como de qualquer outro sistema automático é constante, pelo que é necessário frequentarem cursos de actualização, ou até pós-graduações e mestrados, durante a vida activa (v. os cursos disponíveis nos estabelecimentos de ensino superior que ministram formação nestas áreas em http://www.acessoensinosuperior.pt).
No que diz respeito ao exercício da profissão, começa-se, normalmente, por um estágio com a duração de 6 ou 12 meses, consoante se trate de empresas ou da administração pública. Posteriormente, e à medida que às competências técnicas se aliar a experiência, a evolução na carreira far-se-á gradualmente, podendo estes profissionais ascender a cargos de direcção ou administração. Todavia, esta
evolução rege-se por parâmetros que variam consoante o tipo de entidade empregadora. Tratando-se de funcionários da administração central, regional ou local progridem de acordo com o regime geral aplicável aos técnicos superiores e aos técnicos (conforme se trate de engenheiros ou engenheiros técnicos), ou seja, de acordo com o mérito evidenciado, o tempo mínimo de serviço e a existência de vagas (v. http://www.dgap.gov.pt). Também os que optem pela carreira do ensino ou da investigação, e que estejam inseridos na função pública, evoluem segundo o previsto na lei. No âmbito da actividade privada, a evolução na carreira decorre da política preconizada por cada empresa ou sector.
Condições de Trabalho As condições físicas em que estes profissionais trabalham podem ser as mais diversas. Assim, se das suas funções constar a elaboração ou a gestão de projectos, é natural que o trabalho seja realizado em gabinetes. Já no caso das suas funções estarem relacionadas com a produção de um qualquer sistema eléctrico ou electrónico, o trabalho será executado no ambiente próprio de uma unidade industrial. As condições físicas podem ainda diferir se as funções consistirem, por exemplo, na instalação de um daqueles sistemas num edifício em construção, uma vez que neste caso é comum trabalhar-se ao ar livre. Os horários praticados dependem, sobretudo, do tipo de entidade empregadora. Assim, se trabalharem na administração pública têm uma carga horária de 35 horas semanais. Caso estejam inseridos no sector privado o horário é, em regra, de 40 horas semanais. Porém, no sector privado em actividades como a elaboração de projectos ou a consultadoria é habitual alguma flexibilidade de horário, o que se traduz na possibilidade de alternar períodos de carga horária bastante superior a 40 horas, com períodos em que o horário é muito reduzido.
Perspectivas Estas são profissões que têm evoluído extraordinariamente nos últimos anos e cuja tendência indicia uma permanente evolução no futuro. Uma das justificações para este cenário encontra-se no facto destas profissões estarem intimamente relacionadas com tecnologias que são objecto de uma contínua evolução e que têm permitido criar novas oportunidades de emprego. O desenvolvimento da robótica, das redes de comunicação de voz, dados e imagem (comunicações multimédia) e das comunicações via satélite, possibilitará oportunidades de emprego consideráveis em áreas como telecomunicações, automação e controlo e sistemas informáticos.