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PDF de empreendedorismo.......
Tipologia: Resumos
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Empreendedorismo: De nições, Conceitos
Empreendedorismo: de nições, conceitos
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Estudante, esta videoaula foi preparada especialmente para você. Nela, você irá aprender conteúdos importantes para a sua formação pro ssional. Vamos assisti-la? Clique aqui para acessar os slides da sua videoaula. Bons estudos!
Ponto de Partida
Olá, estudante, vamos iniciar a jornada de estudos sobre Empreendedorismo e Inovação.
Nesta aula, você aprenderá sobre o contexto histórico do empreendedorismo e entrará em contato com de nições que circundam esse conceito, um termo que evoca a capacidade de não apenas identi car desa os reais na sociedade, mas também conceber e implementar soluções inovadoras, fazendo uso tanto de recursos nanceiros quanto dos não nanceiros disponíveis. Você também conhecerá o Global Entrepreneurship Monitor (GEM), que produz relatórios anuais que abrangem uma ampla gama de indicadores e análises sobre o empreendedorismo em todo o mundo.
Além de conhecer o empreendedorismo e o GEM, você também conhecerá a história da Julia e do Ricardo, jovens empreendedores que mudaram a sua cidade por meio de uma plataforma de
comércio eletrônico local que conecta pequenos empreendedores locais a consumidores da região. Vamos acompanhar Julia e Ricardo nesse desa o?
Incentivamos que você mantenha a mente aberta e a curiosidade a orada, pois o empreendedorismo e a inovação não são apenas conceitos teóricos, mas, sim, poderosas ferramentas que podem moldar o seu futuro pro ssional de maneira incrível. Avance com entusiasmo e esteja pronto para explorar o potencial ilimitado que esses temas têm a oferecer em sua trajetória pro ssional.
O sucesso começa com a aprendizagem, e você já está no caminho certo!
Vamos Começar!
O empreendedorismo é uma força impulsionadora na história; embora o termo empreendedorismo tenha ganhado destaque nas últimas décadas, as raízes desse conceito remontam a períodos muito antigos. Ao longo da história, houve inúmeras mudanças sociais, econômicas e tecnológicas que moldaram a natureza do empreendedorismo e a forma como o vemos hoje.
O termo empreendedorismo tem suas raízes no francês entrepreneur, que, no século XVII, referia- se a indivíduos que iniciavam um empreendimento por conta própria, assumindo todos os riscos inerentes a essa empreitada. Esses empreendedores eram reconhecidos por sua disposição em se lançar na realização de projetos e por sua habilidade em encontrar maneiras criativas de conduzir suas atividades, resultando em impactos signi cativos na sociedade.
Patrício e Candido (2016) destacam que, para Jean Baptiste Say, um economista francês do século XIX, o empreendedor era aquele que transferia recursos econômicos de setores de produtividade mais baixa para setores de produtividade mais elevada. De acordo com Dornelas (2023), o empreendedor é alguém que tem a capacidade de fazer as coisas acontecerem e que, por possuir uma visão de futuro para sua organização, consegue antecipar-se aos eventos, proporcionando respostas rápidas às demandas em constante mudança.
Nota-se, portanto, que o termo empreendedorismo mudou ao longo da história e para alcançar a de nição atual, tornou-se imperativo integrar o elemento da inovação, que desempenha um papel essencial na solução de problemas e na criação de oportunidades. Para Patrício e Candido (2016), essa necessidade surgiu da constatação de que, ao longo da história, a evolução econômica e social foi impulsionada pela “destruição criativa”, e esse conceito, cunhado pelo economista austríaco Joseph Schumpeter, em 1942, destaca o papel disruptivo da inovação na substituição de práticas e abordagens obsoletas por novas e mais e cazes.
Portanto, a destruição criativa se refere ao processo pelo qual inovações e mudanças disruptivas destroem antigos modelos de negócios, produtos ou serviços, enquanto, simultaneamente, criam
pode ser corretamente caracterizado como a era do empreendedorismo, uma vez que são os empreendedores que vêm desempenhando um papel central na eliminação de barreiras tanto comerciais quanto culturais, contribuindo signi cativamente para a redução das distâncias geográ cas, a promoção da globalização e a reformulação dos conceitos econômicos tradicionais. Isso, por sua vez, manifesta-se na criação de novos paradigmas de trabalho, na geração de oportunidades de emprego e na criação de riqueza para a sociedade como um todo. Vamos ver o que os autores Hisrich, Petes e Sheperd (2014, p. 6) abordam sobre a função do empreendedorismo na sociedade.
O empreendedorismo tem uma função importante na criação e no crescimento dos negócios, assim como no crescimento e na prosperidade de nações e regiões. Esses resultados em larga escala podem ter princípios um tanto modestos, pois as ações empreendedoras começam no ponto em que uma oportunidade lucrativa encontra um indivíduo empreendedor.
Para os autores citados, o empreendedor, ao seguir o que ele percebe como uma oportunidade, está ciente de que as oportunidades frequentemente surgem em um ambiente de grande incerteza, portanto, deve con ar em seu discernimento para avaliar se deve ou não agir diante dessa incerteza.
De acordo com Hisrich, Peters e Sheperd (2014), a oportunidade empreendedora pode surgir da inovação tecnológica, como a introdução de um produto já existente em um mercado, visando criar um novo mercado em outro local, bem como pode envolver a criação de um produto tecnológico inovador para atender a um mercado já estabelecido. Outra possibilidade é a concepção simultânea de um novo produto/serviço e a abertura de um mercado até então inexplorado.
Siga em Frente...
Considerando a importância de entender o empreendedorismo no mundo, em 1999, surgiu o Global Entrepreneurship Monitor (GEM), por iniciativa da London Business School, do Reino Unido, e da Babson College, dos Estados Unidos. O projeto nasceu da necessidade de se preencher uma lacuna na pesquisa de empreendedorismo global, e a primeira pesquisa piloto do GEM foi realizada em 1999; desde então, o projeto cresceu e se expandiu signi cativamente, sendo realizado todos os anos ininterruptamente e já tendo envolvido mais de 100 países.
O GEM é uma iniciativa que surgiu para melhor entender e avaliar o empreendedorismo em nível global. Dornelas (2023) salienta que o GEM é uma ferramenta crucial para se compreender a dinâmica do empreendedorismo em todo o mundo e seu impacto na economia. Suas pesquisas geram dados e insights sobre as taxas de empreendedorismo, a motivação dos empreendedores, as barreiras que enfrentam e muito mais. Isso ajuda os governos a desenvolver políticas e programas mais e cazes para fomentar o empreendedorismo; as empresas a identi car oportunidades de mercado; e os pesquisadores a estudar o fenômeno em escala global.
A Taxa de Atividade Empreendedora (TEA) é um indicador-chave utilizado pelo GEM (2019) e por pesquisadores em todo o mundo para medir a prevalência do empreendedorismo em uma determinada população por um determinado período. Essa taxa é uma métrica importante para entender o nível de atividade empreendedora em uma sociedade ou economia, sendo calculada como uma proporção da população adulta.
A TEA é de nida como a porcentagem da população adulta (geralmente, entre 18 e 64 anos) envolvida em atividades empreendedoras, sejam elas empreendimentos estabelecidos, sejam empreendimentos iniciais (startups). Os empreendimentos estabelecidos são aqueles que têm mais de 3,5 anos de existência, enquanto os empreendimentos iniciais são mais recentes, com menos de 3,5 anos.
A TEA é frequentemente usada para avaliar o grau de empreendedorismo em um determinado país ou região e comparar taxas de empreendedorismo entre diferentes nações. Ela oferece informações sobre a disposição da população para iniciar novos negócios ou se envolver em atividades empreendedoras, o que pode re etir as condições econômicas, culturais, regulatórias e de mercado em uma determinada área. A TEA é um indicador importante para governos, formuladores de políticas e pesquisadores, pois ajuda a identi car a vitalidade do ambiente empreendedor e a in uência das condições econômicas e culturais na atividade empreendedora de uma população. Trata-se de um dos muitos indicadores do Global Entrepreneurship Monitor, que ajuda a fornecer uma visão completa do empreendedorismo em escala global.
Após termos estudado o empreendedorismo e o GEM, podemos a rmar que o empreendedorismo é uma força poderosa na história, com raízes que remontam a séculos passados e que continuam a evoluir de acordo com as mudanças sociais, econômicas e tecnológicas. A de nição contemporânea de empreendedorismo destaca a importância da inovação e da destruição criativa, que transformam indústrias e criam novas oportunidades econômicas, e o Global Entrepreneurship Monitor (GEM) emergiu como uma ferramenta essencial para entender o empreendedorismo em escala global, fornecendo dados e insights sobre as taxas de empreendedorismo, motivações, barreiras e muito mais.
Vamos Exercitar?
Agora, vamos ver como o que aprendemos sobre empreendedorismo e GEM se aplica em uma suposta situação prática?
A Julia teve uma ideia inovadora: uma plataforma de comércio eletrônico local que conecte pequenos empreendedores locais a consumidores da sua região. Ela acredita que, ao fornecer uma plataforma centralizada para produtos e serviços locais, eles podem estimular a economia e criar oportunidades de negócios para os jovens desempregados.
Ricardo usou suas habilidades em análise de dados para ajudar a identi car os setores mais promissores para a plataforma com base nos dados do GEM e descobriu que havia demanda por produtos agrícolas locais, artesanato e serviços criativos na cidade. Julia e Ricardo começaram a
HISRICH, R. D.; PETERS, M. P.; SHEPERD, D. A. Empreendedorismo. 9. ed. Porto Alegre: AMGH,
PATRÍCIO, P.; CANDIDO, C. R. Empreendedorismo: uma perspectiva multidisciplinar. Rio de Janeiro: LTC, 2016.
Mergulhando no Empreendedorismo: Identi cando Per s e Tipos de Empreendedores
Mergulhando no empreendedorismo: identi cando per s e tipos de empreendedores
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Ponto de Partida
Olá, estudante! Nesta aula, vamos mergulhar em uma discussão sobre a distinção entre ser empreendedor e ser empresário; essa diferenciação é fundamental para se compreender as várias facetas do empreendedorismo e suas implicações no mundo dos negócios. Durante esta aula, você re etirá sobre as diferentes motivações e contextos que levam as pessoas a empreender.
Para melhor compreensão dos conteúdos a serem estudados, imagine que você foi convidado a ministrar uma palestra sobre empreendedorismo. Você, então, começa a conversar com alguns dos participantes e logo percebe que cada um tem uma motivação única para empreender, diante disso, você tem a tarefa de aconselhar essas pessoas em suas jornadas empreendedoras. Como você, então, lidaria com cada caso? Quais dicas daria a um empreendedor por
necessidade e a um empreendedor por oportunidade? Como você explicaria os tipos de empreendedores existentes?
À medida que embarcarmos nesta jornada de aprendizado, lembre-se de que o empreendedorismo é uma aventura que pode ser moldada por diversas motivações e contextos. Mantenha-se curioso e aberto a novos conhecimentos. Ter uma mentalidade empreendedora é uma habilidade valiosa que transcende os limites do mundo dos negócios. Boa jornada de aprendizado!
Vamos Começar!
É comum as pessoas questionarem se ser empreendedor equivale a ser empresário, e a resposta é não. É possível ser empreendedor sem ser um empresário, necessariamente, bem como é possível ser empresário sem ser empreendedor. De acordo com Tajra (2019), um indivíduo empreendedor é aquele que demonstra uma mentalidade orientada para resultados, inovações e conquistas, já o empreendedorismo está intrinsecamente relacionado à atitude, à postura pessoal e à maneira como alguém reage diante das situações com as quais se depara na sua vida cotidiana. Tjara (2019), ainda, complementa que ser empreendedor signi ca possuir entusiasmo e energia para desenvolver ideias e transformá-las em ação, por outro lado, um empresário é alguém que decide iniciar o seu próprio negócio e, a partir disso, gerar novas oportunidades de ganhos nanceiros e/ou sociais. O empresário é uma pessoa envolvida nos aspectos de negócios e que leva adiante um empreendimento já estabelecido.
A união dos per s empresarial e empreendedor pode constituir o empresário-empreendedor, que é a pessoa que possui as características de um empreendedor (ousadia, iniciativa, perseverança, energia positiva) somadas às de um empresário, que leva adiante seu empreendimento com determinação, responsabilidade e conhecimento (Tjara, 2019, p. 12).
A atitude empreendedora, tanto por parte dos empresários quanto dos funcionários, desempenha um papel fundamental no progresso e na aprimoração das empresas; sem essa mentalidade empreendedora, as empresas correm o risco de se estagnarem e, em alguns casos, de perder participação de mercado.
Que o empreendedorismo é uma força motriz por trás do crescimento econômico e da inovação em todo o mundo nós já percebemos, no entanto, nem todos os empreendedores surgem movidos pelas mesmas razões e motivações, e é o caso do empreendedor por necessidade e o empreendedor por oportunidade. Essas duas categorias representam diferentes contextos e motivações que levam as pessoas a iniciar seus próprios negócios.
Siga em Frente...
Existem diversos per s de empreendedores, e à medida que o empreendedorismo continua a crescer e se espalhar, é plausível que, ao longo do tempo, novas categorias e denominações venham a surgir. Para Dornelas (2023), os empreendedores podem ter as seguintes classi cações:
Empreendedor informal: empreendedores informais são aqueles que operam negócios sem registrar formalmente suas atividades junto a órgãos governamentais. Eles, muitas vezes, trabalham em pequena escala e podem não cumprir todas as regulamentações e obrigações scais exigidas para empresas legalmente registradas, e isso pode incluir vendedores ambulantes, prestadores de serviços autônomos e pequenos comerciantes que atuam no mercado informal. Empreendedor cooperado: empreendedores cooperados são membros de cooperativas, organizações em que os participantes se unem para alcançar objetivos comuns, compartilhar recursos e tomar decisões de forma colaborativa. Eles empreendem coletivamente, compartilhando os riscos e recompensas com outros membros da cooperativa. Empreendedor individual: um empreendedor individual é uma pessoa que inicia e opera um negócio por conta própria; ele é responsável por todas as decisões e responsabilidades empresariais, incluindo questões legais e scais. Esse tipo de empreendedor é frequentemente encontrado em empresas de pequena escala. Empreendedor de franquia: empreendedores de franquia operam negócios usando um modelo de negócios estabelecido por uma empresa-mãe (franqueadora); eles compram o direito de usar o nome da marca, produtos e sistemas de operação da franqueadora em troca de taxas e royalties, possibilitando que aproveitem a marca e o suporte da empresa- mãe. Empreendedor social: empreendedores sociais são aqueles que buscam resolver problemas sociais e ambientais por meio de empreendimentos comerciais. Seu objetivo é criar um impacto positivo na sociedade, além de gerar lucros. Essas iniciativas podem abordar questões como pobreza, educação, saúde e meio ambiente. Empreendedor corporativo: empreendedores corporativos são funcionários de empresas estabelecidas que identi cam oportunidades de inovação e crescimento dentro da organização em que trabalham. Eles ajudam a empresa a desenvolver novos produtos, serviços ou processos e são frequentemente incentivados a pensar e agir de maneira empreendedora. Empreendedor público: empreendedores públicos são funcionários do setor público que buscam melhorar a e ciência, a e cácia e a inovação dentro de organizações governamentais. Eles buscam soluções criativas para problemas governamentais e trabalham para aprimorar os serviços públicos. Empreendedor do conhecimento: esse tipo de empreendedor se concentra na geração, aplicação e comercialização de conhecimento, geralmente em campos como tecnologia,
pesquisa e desenvolvimento. Eles, muitas vezes, estão envolvidos na criação de startups de alta tecnologia e inovação. Empreendedor do negócio próprio: empreendedores do negócio próprio são indivíduos que iniciam e gerenciam seus próprios negócios independentes, muitas vezes de pequena escala. Eles são proprietários únicos de suas empresas e têm controle total sobre as operações, desde a tomada de decisões até a gestão diária.
Esses diferentes tipos de empreendedores demonstram a diversidade de abordagens e motivações no mundo do empreendedorismo, cada um com um papel fundamental na economia e na sociedade.
Até aqui, discutimos as diferenças entre ser um empreendedor e ser um empresário, destacando que esses dois termos não são sinônimos. Enquanto o empreendedorismo envolve uma mentalidade orientada para resultados, inovação e ação, o empresário é alguém que inicia seu próprio negócio e cria oportunidades de ganhos nanceiros ou sociais a partir dele. Vimos, também, as diferenças entre empreendedorismo por necessidade e por oportunidade, bem como conhecemos os vários tipos de empreendedores, desde os informais, cooperativos, individuais, de franquia, sociais, corporativos, públicos, do conhecimento até o de negócio próprio. Cada tipo de empreendedor tem suas próprias características e motivações especí cas.
Vamos Exercitar?
Você lembra que tinha o desa o de ministrar uma palestra sobre empreendedorismo? Palestrar é uma oportunidade empolgante de compartilhar conhecimentos e inspirar aqueles que desejam iniciar suas jornadas empreendedoras. Faz-se importante reconhecer que diferentes pessoas têm motivações únicas para empreender; os empreendedores movidos pela necessidade são pessoas que estão enfrentando desa os nanceiros e buscam uma saída, portanto, é preciso orientá-los a buscar soluções práticas que atendam às suas necessidades imediatas e que possam gerar receita rapidamente.
Para empreendedores motivados por oportunidades de mercado e inovações, encoraje-os a explorar profundamente a viabilidade de suas ideias, e isso inclui realizar pesquisas de mercado abrangentes e entender as tendências do setor.
Além de abordar as motivações dos empreendedores, mostre, também, os diferentes tipos de empreendedores e a sua importância na sociedade. Lembre-se de que o objetivo é capacitar os participantes com informações especí cas para seus objetivos empreendedores e inspirá-los a abraçar as oportunidades e superar os desa os em seu caminho. Cada tipo de empreendedor possui necessidades e abordagens distintas, e é importante adaptar o aconselhamento de acordo com essas nuances, para ajudá-los a alcançar o sucesso em suas jornadas empreendedoras.
Saiba mais
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Ponto de Partida
Olá, estudante! Nesta aula, vamos explorar o emocionante mundo do processo empreendedor, um caminho repleto de desa os e oportunidades que envolvem criação, desenvolvimento e gestão de novos empreendimentos ou a reinvenção de negócios existentes. Aqui, vamos trabalhar a complexidade da ação empreendedora e observar como as pessoas empreendem frente a um cenário de incerteza; para isso, vamos compreender o papel crucial do conhecimento prévio e da motivação na tomada de decisões empreendedoras, essenciais para o sucesso nesse percurso. Além disso, vamos, também, discutir a gestão do conhecimento como um conceito poderoso, que vai além da criação de inovações ou novos empreendimentos.
Para solidi carmos a aprendizagem, convidamos você a conhecer a Clara, que identi cou uma oportunidade em seu bairro. Ela percebeu que muitos pais estavam em busca de atividades extracurriculares para seus lhos, mas a oferta na região era limitada, logo, ela viu nessa situação uma chance de preencher essa lacuna no mercado. Vamos acompanhar Clara nesse empreendimento?
A aprendizagem é uma jornada contínua e a curiosidade é a chave para o sucesso. Boa sorte em sua jornada de aprendizado!
Vamos Começar!
O processo empreendedor é uma jornada fascinante que envolve criação, desenvolvimento e gestão de novos empreendimentos ou a reinvenção de negócios existentes; trata-se de um universo repleto de desa os, oportunidades e inovação, em que indivíduos visionários transformam ideias em realidade. No cerne do processo empreendedor reside a capacidade de
identi car oportunidades, avaliar riscos e tomar decisões estratégicas, e esse processo é impulsionado por uma combinação de fatores, incluindo a visão, a paixão e a determinação do empreendedor, bem como a capacidade de adaptar-se às mudanças do mercado e superar obstáculos.
Observe o que Hisrich, Peters e Sheperd (2014, p. 6) compreendem sobre ação empreendedora:
O empreendedor segue o que acredita ser uma oportunidade. Como as oportunidades existem em (ou criam e/ou geram) um estado de forte incerteza, os empreendedores precisam utilizar seu discernimento para decidir se devem ou não agir. Mas a dúvida também pode minar a ação empreendedora. Assim, o segredo para entender a ação empreendedora é ser capaz de avaliar o nível de incerteza percebido em torno de uma oportunidade em potencial e a disposição do indivíduo de enfrentar essa incerteza. O conhecimento pregresso do indivíduo pode reduzir o nível de incerteza e sua motivação indica a disposição de enfrentá-lá.
O modelo McMullen-Shepherd mostra como o conhecimento e a motivação exercem in uência sobre dois estágios da ação empreendedora, o estágio de atenção e o de avaliação. O Estágio 1
Figura 1 | Ação empreendedora. Fonte: Hisrich, Peters e Sheperd (2014, p. 6).
Segundo Hisrich, Peters e Sheperd (2014), o modelo mostra que alguns indivíduos perceberão os indícios de mudanças no ambiente que representam potenciais oportunidades, outros não. Aqueles que possuem conhecimento acerca dos mercados e/ou tecnologia terão maior habilidade para identi car as alterações no ambiente externo e, se igualmente motivados, estarão mais inclinados a processar essas informações de maneira atenta, por outro lado, os demais continuarão a ignorar a possibilidade. O processo implica a avaliação da possibilidade de explorar a oportunidade com êxito, levando em consideração o conhecimento do indivíduo, bem
Figura 2 | Etapas do processo empreendedor. Fonte: adaptada de Dornelas (2023).
Segundo Dornelas (2023), o ponto de partida é a identi cação e avaliação da oportunidade; nesse estágio, os empreendedores estão atentos às mudanças no ambiente, observam o mercado e identi cam oportunidades que podem estar escondidas em meio à incerteza, e isso envolve uma percepção aguçada das necessidades não atendidas dos consumidores, identi cação de lacunas no mercado e a disposição de resolver problemas de forma inovadora. No entanto, o ato de perceber uma oportunidade não é su ciente; é necessário avaliar se ela é viável e se se alinha com o conhecimento e as habilidades do empreendedor; além disso essa avaliação inclui uma análise cuidadosa da demanda do mercado, concorrência, viabilidade técnica e nanceira.
Uma vez que uma oportunidade é identi cada e considerada viável, a próxima etapa é traduzi-la em um plano de negócios sólido. De acordo com o autor supracitado, esse documento serve como um guia estratégico que de ne a visão, a missão, os objetivos e as estratégias da empresa. No plano de negócios, o empreendedor delineia a estratégia de marketing, identi ca o mercado- alvo, estabelece metas nanceiras, cria um plano operacional detalhado e traça a estrutura organizacional. Trata-se de um processo que requer uma análise profunda, pesquisa de mercado, projeções nanceiras e a formulação de estratégias para conquistar clientes e superar a concorrência.
A próxima etapa, para Dornelas (2023), é a determinação e captação dos recursos necessários, essenciais para transformar a visão em realidade, e isso inclui garantir nanciamento, adquirir recursos físicos, tecnologia e talentos humanos. A captação de recursos é uma tarefa complexa, que pode envolver a busca de investidores, a obtenção de empréstimos, a alocação de capital próprio e o estabelecimento de parcerias estratégicas, além disso, é necessário construir uma equipe talentosa e comprometida, que compartilhe a visão e os valores da empresa.
Por m, uma vez que a empresa é lançada, Dornelas (2023) salienta que o empreendedor entra na fase de gestão, e isso envolve liderar a equipe, supervisionar as operações do dia a dia, gerenciar as nanças e manter um olho atento ao mercado e à concorrência. A gestão e caz requer habilidades de liderança, capacidade de adaptação, tomada de decisões informadas e a disposição de aprender com os erros. A inovação contínua e a exibilidade são fundamentais para manter o negócio competitivo e sustentável.
Siga em Frente...
De acordo com Bessant e Tidd (2019), há uma distinção clara entre conceber uma inovação ou um novo empreendimento e, efetivamente, gerar e capturar seu valor. Além de compreender a gestão do conhecimento, para criar valor de maneira e caz, a realização de uma pesquisa de mercado abrangente é essencial. A pesquisa de mercado é crucial para se entender as dinâmicas
do mercado, as necessidades e preferências dos clientes e identi car oportunidades e desa os emergentes. Essa compreensão profunda do mercado possibilita que as inovações sejam alinhadas com as demandas reais dos consumidores, aumentando, assim, a probabilidade de sucesso comercial e a geração de valor sustentável.
No contexto da gestão do conhecimento, conforme discutido por Bessant e Tidd (2019), a pesquisa de mercado se torna um componente integral, fornecendo informações vitais que enriquecem o conhecimento organizacional.
Os principais elementos da gestão do conhecimento, segundo Bessant e Tidd (2019), são:
Identi cação do conhecimento: inclui o entendimento das informações de mercado, que são cruciais para direcionar as estratégias de inovação e desenvolvimento de produtos. Captura e organização: a organização deve capturar e sistematizar tanto o conhecimento interno quanto as informações obtidas por meio da pesquisa de mercado. Armazenamento e acesso: facilitar o acesso a informações de mercado armazenadas é crucial para permitir que as decisões sejam baseadas em dados atualizados e relevantes. Compartilhamento e colaboração: a partilha de insights de mercado entre os funcionários potencializa a inovação e ajuda a identi car novas oportunidades de negócio. Transferência de conhecimento: incluir informações de mercado nos programas de treinamento assegura que o conhecimento relevante seja disseminado em toda a organização. Uso e aplicação do conhecimento: a aplicação prática do conhecimento inclui a utilização de insights de mercado para impulsionar a inovação, o desenvolvimento de produtos e a tomada de decisão estratégica. Aprendizado organizacional: a organização deve aprender continuamente com as mudanças do mercado e adaptar suas estratégias de acordo com elas.
A pesquisa de mercado, portanto, não apenas complementa a gestão do conhecimento, mas também é um pilar crucial para a inovação consciente e a criação de valor em um ambiente de negócios em constante evolução. Ela permite que as organizações não apenas reajam às mudanças, mas também antecipem tendências e se adaptem proativamente, mantendo a relevância e o sucesso no mercado.
Até este momento, abordamos o processo empreendedor e as suas características, trabalhos as etapas do processo de empreender e a sua importância para um empreendimento de sucesso e, por m, mas não menos importante, vimos a relevância de se gerar valor e a sua relação com a gestão do conhecimento.
Vamos Exercitar?
Lembra-se de Clara, que conhecemos no início da aula? Ela é uma empreendedora que começou sua jornada ao identi car a falta de atividades extracurriculares em seu bairro. Desenvolveu um plano de negócios, obteve recursos e lançou sua empresa, oferecendo atividades educacionais
DORNELAS, J. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 9. ed. Baueri: Atlas, 2023.
HISRICH, R. D.; PETERS, M. P.; SHEPERD, D. A. Empreendedorismo. 9. ed. Porto Alegre: AMGH,
QUEM quer ser um milionário. Direção: Danny Boyle. Produção: Christian Colson. Intérpretes: Dev Patel, Freida Pinto, Anil Kapoor, Irrfan Khan. Roteiro: Simon Beaufoy. [ S. l.]: Celador Films; Film 4,
Análise de Mercado
Análise de mercado
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Ponto de Partida
Olá, estudante! Nesta aula, vamos explorar um tópico fundamental no mundo do marketing: a identi cação de oportunidades no mercado. Compreender como as empresas podem identi car e aproveitar oportunidades é essencial para o sucesso nos negócios, pois está diretamente ligado à criação de produtos inovadores, serviços e cazes e estratégias de mercado competitivas.
Nesta aula, exploraremos os fatores que contribuem para a formação de oportunidades de mercado, incluindo a detecção de problemas, a criação de soluções inovadoras e a exploração do comportamento do consumidor. Agora, permita-nos contar uma história envolvendo uma empresa ctícia chamada "InovaTech". A InovaTech é uma pequena empresa de tecnologia que
se depara com uma questão intrigante: como identi car uma oportunidade de mercado em meio à rápida evolução da indústria de dispositivos móveis? A empresa está buscando expandir seus negócios, mas está enfrentando concorrência acirrada e precisa encontrar um nicho de mercado para prosperar.
O conhecimento que você adquirirá nesta aula é mais do que teoria; é uma ferramenta poderosa que pode ser aplicada em seu cotidiano pro ssional. Identi car oportunidades de mercado é o que permite que empresas inovadoras e bem-sucedidas se destaquem.
Vamos Começar!
Quando falamos em oportunidade no mercado, estamos nos referindo a uma situação ou condição favorável que uma empresa ou empreendedor identi ca como um potencial para alcançar o sucesso nos negócios. Essas oportunidades podem surgir de diversas maneiras e, muitas vezes, estão relacionadas a lacunas ou demandas não atendidas no mercado.
Quando uma oportunidade é percebida e explorada com sucesso, pode resultar em um novo produto, serviço ou estratégia de negócios que atenda às necessidades dos consumidores e gere lucro.
Para Kotler (2021), a oportunidade de mercado é de nida como uma área na qual as necessidades e interesses dos compradores se encontram, criando uma alta probabilidade de uma empresa realizar atividades lucrativas ao satisfazer essas demandas. O atrativo de uma oportunidade de mercado é in uenciado por diversos fatores, incluindo o número de potenciais compradores, seu poder aquisitivo e sua disposição para efetuar compras, entre outros. Essas oportunidades surgem quando um pro ssional de marketing identi ca um grupo de tamanho considerável cujas necessidades não estão sendo devidamente atendidas. De acordo com Kotler (2021), três circunstâncias resultam na formação de oportunidades de mercado:
Oferecer soluções para necessidades não atendidas: refere-se, segundo o Kotler (2021), ao momento em que a empresa identi ca uma necessidade ou desejo no mercado que não está sendo satisfeito de forma adequada. Por exemplo, imagine uma cidade onde não existem serviços de entrega de comida saudável. Uma oportunidade de mercado surgiria se alguém criasse um serviço de entrega de refeições saudáveis para preencher essa lacuna. Introduzir um produto ou serviço completamente novo: Kotler (2021) a rma que essa oportunidade surge quando uma empresa cria algo totalmente novo, e um exemplo disso é o surgimento dos drones comerciais. Inicialmente, eles foram usados principalmente para ns militares, mas empresas viram a oportunidade de usá-los para entrega de mercadorias, inspeções aéreas e muito mais, criando um mercado completamente novo. Aprimorar ou diferenciar um produto ou serviço já existente: para o autor supracitado, muitas vezes, as empresas podem ganhar vantagem competitiva ao melhorar um produto