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um olhar para os instrumentos e facetas que são construídos dentro do ambiente de obras da construção civil
Tipologia: Teses (TCC)
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Não perca as partes importantes!
Trabalho de pesquisa, reflexão e sugestões a respeito de como estimular o
desenvolvimento da criatividade e percepção de novas oportunidades de
negócios e ferramentas de trabalho para fomentar a indústria da construção
civil.
Trabalho de pesquisa, reflexão e sugestões a respeito de como estimular o
desenvolvimento da criatividade e percepção de novas oportunidades de
negócios e ferramentas de trabalho para fomentar a indústria da construção
civil.
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado ao Centro Profissional Especial para aprovação final no Curso Técnico em Edificações , submetido a Supervisão Pedagógica.
Agradeço a todas as pessoas que
passaram e passam na minha vida e
contribuem enormemente para o meu
crescimento.
Agradeço aos meus pais, minha mãe que
sempre foi o meu porto seguro mesmo
muitas vezes não a entendendo. À minha
esposa, Sabrina Sandy. Aos vários
amigos e colegas que me incentivaram a
fazer este curso. À minha filha, Riane
Thais, pelo incentivo involuntário de
querer ser o melhor para ela.
E jamais poderia deixar de agradecer ao
meu maravilhoso Deus que sempre está
me dando tudo o que preciso para o meu
crescimento espiritual. Obrigado meu
Deus. Eu te amo!
O ramo da construção civil sempre encontra dificuldades para executar suas obras. Com o crescimento populacional, e por causa da concentração em grandes
cidades, elas têm ficado superlotadas e sofrendo com a falta de espaço para novas
construções e empreendimentos. Mas as obras nunca param. Sempre tem algum
empreendimento para ser erguido, uma casa para ser construída, um centro de lazer
a ser projetado, etc. E assim, surgem novos desafios a serem vencidos.
Toda obra sempre tem suas particularidades e necessidades especiais que muitas
vezes o mercado não consegue suprir, justamente por causa da dificuldade de prever
as demandas especiais que cada canteiro de obras exige. Diante desse quadro,
contar com a experiência dos trabalhadores que estão diretamente envolvidos com o
trabalho, é muito válido. Uma vez que eles não deixam de serem criativos, e acabam
criando suas próprias ferramentas ou processos de trabalho e assim, resolvem a
problemática particular.
Utilizam materiais usados, reciclam outros e podem até estar atendendo demandas
de obras posteriores. Mas essas ideias maravilhosas acabam se perdendo por não
haver alguém que esteja atento a essas oportunidades que surgem e desaparecem
sendo esquecidas.
Observar e absorver esses processos e ferramentas que são criadas pelos
trabalhadores, pode e deve ser o papel do Técnico em Edificações. Uma vez que ele
é o elo mais próximo aos funcionários ligados diretamente a obra e aos engenheiros
e arquitetos.
Não há nenhum tipo de ata ou relatório que registre determinadas ações
realizadas nas obras, o que acaba por contribuir para o esquecimento e consequente
não propagação das ideias desenvolvidas dentro do campo de trabalho da área de
construção civil.
O objetivo não é transformar o Técnico em Edificações em caça talentos, mas
prepará-lo para estar atento a essas novas ideias. E isso deve ser o papel dos
professores e/ou das empresas que poderiam ser os mais interessados nessas novas
tecnologias ou novos processos de trabalho.
Somos uma geração que vem se desenvolvendo em função de muitos processos ou ferramentas já estabelecidas para realizar uma tarefa ou trabalho. Mesmo assim, diversas áreas enfrentam muitas dificuldades na hora de realizar uma determinada tarefa por não haver no mercado algo pronto para tal atividade, por ser, de certa forma, uma tarefa de difícil previsão de demanda.
Com o crescimento populacional, e por causa da concentração em grandes cidades, elas têm ficado superlotadas e sofrendo com a falta de espaço para novas construções e empreendimentos. Muitas vezes não há espaço sequer para montar um canteiro de obras. Mesmo assim, as obras nunca param. Sempre tem algum empreendimento para ser erguido, uma casa para ser construída, um centro de lazer a ser projetado e etc. E assim, surgem novos desafios.
Toda obra sempre tem suas particularidades e necessidades especiais que muitas vezes o mercado não consegue suprir, justamente por causa da dificuldade de prever as demandas especiais que cada canteiro de obras exige. Diante desse quadro, contar com a experiência dos trabalhadores que estão diretamente envolvidos com o trabalho, é muito válido. Uma vez que eles não deixam de serem criativos, e acabam criando suas próprias ferramentas ou processos de trabalho e assim, resolvem a problemática particular.
Utilizam materiais usados, reciclam outros e podem até estar atendendo demandas de obras posteriores. Mas essas ideias maravilhosas acabam se perdendo por não haver alguém que esteja atento a essas oportunidades que surgem e desaparecem sendo esquecidas.
A seguir, listamos algumas engenhocas que surgiram em canteiros de obras e algumas foram até normatizadas para entrar no mercado de trabalho.
Imagens extraídas de um vídeo no youtube. Canal brinque festa.
Imagens extraídas de um vídeo no youtube. Canal brinque festa.
Nós podemos ver claramente um instrumento desenvolvido com restos de madeira em formato de gabarito para assentamento de tijolos. Esse vídeo ficou muito famoso e forneceu subsídios para que fosse desenvolvido um aparelho já esteticamente desenvolvido, calculado e aprimorado para atender essa necessidade e com muito sucesso. Podemos ver esse exemplar logo abaixo.
Imagens extraídas de um vídeo no youtube. Canal nmr
Mais um exemplar de material desenvolvido na falta do material, é um carrinho de mão feito com toneis ou madeiras chamados de comumente de jericas.
Imagem extraída da internet.
Logo abaixo temos um instrumento que auxilia pintores e pedreiros para serviços de acabamento e pintura em lugares altos e que não tem estrutura para andaimes. Diante dessa necessidade, algumas pessoas faziam extensões para as pernas com madeira. O mercado muito atento logo tratou de desenvolver a ideia que passou a integrar a diversidade de ferramentas disponíveis.
aprimoramento de novas ferramentas e até contribuindo para o aproveitamento de materiais.
Para isso o técnico precisa estar devidamente treinado para fazer o registro destes eventos.
Prepará-los para esta oportunidade de negócios deve ser o papel das escolas preparatórias, a própria empresa, interessada em novas ferramentas de trabalho, ou até do conselho de classe, incentivando o empreendedorismo e crescimento do nicho de mercado da construção de civil.
O técnico em edificações precisa desenvolver uma relação estreita com os profissionais das obras que são os que conhecem de perto suas dificuldades. Quando surgirem as problemáticas, o incentivo por parte do técnico será essencial para que as melhores soluções sejam encontradas. Para isso, ele precisa passar por uma cadeira que o incentivará à criatividade e ao desenvolvimento novas ferramentas.
No mercado de trabalho, uma busca é certa: por pessoas criativas. Mas o que é ser criativo? As pessoas não nascem criativas. A criatividade é uma habilidade que, como todas, pode ser aprimorada.
Para definir a Criatividade estamos certos de que é criar algo novo. Nada simples para um tempo em que a cada segundo vemos e vivemos novidades e para um mundo repleto de informações, cada vez, mais facilmente acessíveis. Mas também, justamente por isso, nada que seja impossível.
Muitas vezes, o conceito de criatividade está associado à genialidade, grandes ideias geradas "do nada", uma inspiração, intuição, surpresa. Não à toa, se pensarmos numa imagem para uma pessoa criativa, pensaremos em alguém com uma lâmpada acesa acima da cabeça. É um insight, uma iluminação. Talvez esteja aí o obstáculo para que mais pessoas sejam ou se considerem criativas. Se for algo quase divino, inexplicável, inato, cada um é ou não é criativo e ponto final. Se continuarmos com esse pensamento, estaremos errando sempre. A criatividade é algo que pode ser aprendido e desenvolvido.
Para muitos especialistas, é possível aumentar a criatividade de qualquer indivíduo com treino, preparo, muito trabalho e atenção. Há muitos exercícios para criatividade. E, por meio deles, é que a tal inspiração acontece. Para Shelley Carson, professora da Universidade de Harvard e autora do livro "Your Creative Brain", fundamental para criatividade é forçar o cérebro a sair do conforto, fazer a mente transitar por diferentes padrões. No livro há muitas dicas para a prática dessa teoria. Uma primeira ideia é sempre exercer uma atividade nova e difícil para você. Obrigue-se a exercer algo que não seja fácil para você, como tocar um instrumento, aprender uma nova língua, cozinhar.
Há inúmeros exercícios para desenvolver a criatividade. Muitos são subjetivos como: armazenar ideias, colocar atenção total a tudo o que se faz. Ouvir mais do que falar, observar mais, ler muito, assistir a filmes, ir ao teatro, cinema, exposições de arte.
Outros tantos são práticos. Fazer mais palavra-cruzadas, montar um quebra-cabeças, brincar com tangrans. É verdade que algumas profissões permitem mais essa prática e até a exigem. Publicitários, artistas, designer gráficos. Imaginem um designer gráfico, seja ele desenvolvedor de produto ou de uma comunicação visual, que não seja criativo? Como mudar uma embalagem já aceita no mercado sem se utilizar de um intenso processo criativo? Como comunicar algo sem pensar na ideia de atrair o maior número de pessoas para aquilo que você está fazendo? É preciso inovar. E para inovar é preciso muita criatividade.
Independentemente da sua função, porém, ser criativo é resultado de todo esses exercícios. Significa a procura por novas fontes de informação, a saída da zona de conforto. É estar o máximo de tempo possível realmente curioso. Com tanto estímulo, a porta das ideias estará aberta com mais frequência e você será alguém viciado pelo novo e, por consequência, alguém mais criativo.
Para Bolson (2004), o potencial criativo do profissional é inibido e bloqueado por ausência de estímulo e motivação no exercício da função. Os métodos de treinamento não focam a formação integral do sujeito.
A imaginação é algo que fica fora dos muros das empresas. O profissional se forma sem o menor preparo para enfrentar o ato criativo e por sua vez, não aprende no exercício da profissão. Portanto, é também um desafio para as organizações aprofundarem as ferramentas e metodologias de desbloqueio para alavancar múltiplas abordagens em seus programas com a solução de problemas.
Em 1999, o Jornal de Neuroterapia publicou um estudo de caso conduzido por Thomas Budzynski, PhD. Neste estudo, ele utilizou Oito estudantes que estavam com notas baixas. Estes estudantes, depois de se submeterem durante um período de estímulos audiovisuais, conseguiram um desempenho superior aos estudantes do grupo de controle, e melhoraram suas notas significativamente, mesmo após de encerrado o tratamento. Outro estudo efetuado pelos Drs. Siegfried e Susan Othmer desde 1988 comprovou um desempenho para melhor em 33 pontos no teste de QI, antes e depois do tratamento, e também incremento da memória, leitura e habilidade numérica. Um ano depois os pacientes melhoraram a autoestima, confiança, concentração e desinibição.
Sabemos que vários clubes de futebol em que o técnico de futebol que estimulava seus jogadores a serem mais criativos e determinados, saíram vitoriosos.
De acordo com Michalco (2009), criatividade, ou nascemos com ela ou podemos desenvolvê-la, só depende de nós.
Ao pesquisar a vida de Einstein, Heisenberg, Pauli e Niels Bohr, o físico David Bohm fez uma observação notável. Bohm percebeu que suas descobertas incríveis Tiveram lugar através de simples conversas, simples, aberta e honesta. Ele observou, por exemplo, que Einstein e seus colegas passaram anos livremente a conhecer e conversar uns com os outros. Durante essas interações, eles trocaram e dialogaram sobre as ideias que mais tarde tornaram-se os fundamentos da física moderna.
Esse é um trabalho de pesquisa, reflexão e sugestões a respeito de como estimular o desenvolvimento da criatividade e percepção de novas oportunidades de negócios e ferramentas de trabalho para fomentar a indústria da construção civil.
Trata-se de condições necessárias, mas não suficientes, para esse desenvolvimento:
Fomentar a liberdade nas tentativas para encontrar novas formas de realizar as tarefas. Permitir diferentes aproximações à solução de um problema, provendo ao colaborador recursos, ao invés de controlá-lo ou limitá-lo.
Estabelecer um clima de abertura: reforçar ideias e favorecer o engajamento entre pensamento criativo e pensamento crítico.
Apoiar o aprendizado e aplicação de soluções criativas a problemas técnicos ou práticos específicos.
Fomentar desafios individuais, grupais e organizacionais ao colocar problemas difíceis, fomentando a busca de novas questões, enfoques e formas de solução.
Respeitar as necessidades pessoais no trabalho desenvolvido individualmente e em grupo. Entender que uma mesma tarefa ou situação pode ter diferentes significados para diferentes indivíduos.
Esperamos sinceramente que algum dia possamos ver empresas com esta mentalidade de incentivar a inovação e a criatividade.
https://www.portaleducacao.com.br/marketing/artigos/71953/criatividade-aprenda-tecnicas- para-estimular-e-aprimorar-a-criatividade
BOLSON, Eder Luiz. Tchau Patrão. São Paulo: Senac, 2004.
Thomas H. Budzynski. Psicólogo, escritor e professor.
Drs. SIEGFRIED e SUSAN OTHMER. Pioneiros em neuro feedback.
ICHEAL MICHALCO. Creative thinking Method. Editora: Idea Connection, 2009.
DAVID JOSEPH BOHM. Físico. Autor do livro Science, Order, and Creativity 1987.
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2013/11/mateus-251430-parabo...