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Guias e Dicas
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Desenvolvimento embrionário dos sistemas genital e reprodutor em mamíferos domésticos, Exercícios de Embriologia

O desenvolvimento embrionário dos sistemas genital e reprodutor em mamíferos domésticos, dividindo-os em três partes: órgãos sexuais primários, sistema genital tubular e genitália externa. Além disso, aborda a diferenciação dos cordões gonadais, o desenvolvimento gonadal e das estruturas tubulares, e anomalias do desenvolvimento ovariano e do sistema genital tubular. Também é discutido o desenvolvimento da genitália externa em machos e fêmeas.

Tipologia: Exercícios

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Agua_de_coco
Agua_de_coco 🇧🇷

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REPRODUÇÃO GERAL NOS MAMÍFEROS DOMÉSTICOS
Ismar Araújo de Moraes
Fisiologia Veterinária
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Baixe Desenvolvimento embrionário dos sistemas genital e reprodutor em mamíferos domésticos e outras Exercícios em PDF para Embriologia, somente na Docsity!

REPRODUÇÃO GERAL NOS MAMÍFEROS DOMÉSTICOS

Ismar Araújo de Moraes

Fisiologia Veterinária

EMBRIOLOGIA DO SISTEMA GENITAL

IMPORTÂNCIA

É importante o estudo da embriologia para compreender melhor a

patogênese das condições anormais das gônadas e estruturas genitais

tubulares

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/30/Gray1106.png

DESENVOLVIMENTO DOS ÓRGÃOS SEXUAIS PRIMÁRIOS

http://www.dhushara.com/paradoxhtm/biology/gonads2.jpg

DESENVOLVIMENTO DOS ÓRGÃOS SEXUAIS PRIMÁRIOS

DESENVOLVIMENTO GONADAL

OVARIOS E TESTÍCULOS

 O sexo genotípico do animal é determinado na fecundação por um espermatozóide X ou Y, entretanto, o sexo gonadal será estabelecido mais tarde e os embriões apresentam um período de mais ou menos 35 dias nos machos e maios menos 45 dias na fêmea com estrutura gonadal indiferenciada. A diferenciação inicia-se no bovino quando o embrião mede entre 2,5 e 3,0 cm e no suíno entre 2,0 e 2,5 cm.  As gônadas originam-se de um espessamento da região média do mesonéfron chamada de Crista Gonadal, logo é um espessamento mesenquimal coberto de mesotélio.  As células Geminativas primordiais migram do endoderma do saco vitelínico para a crista gonadal e fazem o povoamento desta estrutura.  Segundo Gropp e Ohno (1966) existem cordões corticais na fêmea e cordões medulares nos machos que originam as células intersticiais e estruturas tubulares.  O epitélio de superfície (epitélio germinal) parece não estar envolvido na diferenciação dos cordões gonadais.  Os cordões gonadais originam-se do blastema ovariano (região central) e seguem em direção a superfície emitindo ramos periféricos que envolvem as células germinais e as interiorizam dentro do cordão.  Os cordões são chamados de cordões ovígeros.  Na formação do testículo as células germinativas movem-se para áreas profundas e se colocam entre as células precursoras de Sertoli onde se formam os túbulos seminíferos. A túnica Albugínea forma-se a partir do tecido mesenquimal abaixo do epitélio de superfície e a rete testis origina-se do blastema. Nos machos Nas fêmeas

Celulas germinativas primordiais Espermatogônia ovogônia células mesenquimais Leydig Teca e estroma celulas germinativas epiteliais Tubulo seminífero e Sertoli Folículos I

GONADA FETAL EQUINA

 Os ovários e testículos sofrem considerável aumento entre o 3° e 9° mês de gestação devido a hiperplasia e hipertrofia das células intersticiais. O crescimento inicia-se entre o 80° e 100° dia e atinge o máximo aos 250 dias de gestação, quando são maiores que o da própria mãe.  Ao redor dos 300 dias as células intersticiais iniciam um processo de degeneração e regridem de tamanho.  O mecanismo de estimulação das células intersticiais não é bem conhecido  Segundo Hay e Allen (1975) o fato se deve ao estimulo pelo PMSG da mãe e pela ação da hipófise fetal. Alguns autores evidenciaram que as células gonadotróficas tornam-se funcionais a partir d 150 dias de gestação.  No seu tamanho máximo o ovário fetal é cor de tijolo e apresenta uma fina camada cinza ( que contem cordões ovígeros) que cobre 2/3 do ovário livre e pesam cerca de 25 a 50g. Após a regressão, o tecido cinza forma a fossa de ovulação.  Ë comum nos eqüinos o aparecimento de nódulos adrenocorticais presos no mesovário das fêmeas e no mediastino testicular (entre a cabeça do epidídimo e testículo) e mesorquio dos machos, devido a origem embrionária ser muito próxima.  A gonada fetal está envolvida no aparecimento do estrogênio urinário materno. Isto foi evidenciado após castração bilateral (com queda drástica) e unilateral (queda de 50%) do feto.

http://www.mdp.edu.ar/exactas/biologia/Embriolog%C3%ADa/Diferenciación%20sexual%201_archivos/fig45.jpg

DESENVOLVIMENTO DA GENITÁLIA EXTERNA

DESENVOLVIMENTO DA GENITÁLIA EXTERNA

http://www.dhushara.com/paradoxhtm/biology/Untitled-4.jpg

Tipos de útero Características Ocorrência

Didelfo Duplicidade em todos

os segmentos

Marsupiais

Duplex Duplicidade de corpo

uterino e cérvix total

coelhas,

camundongas, ratas e

cobaias

Bicornual Corpo pequeno e

cornos longos

Cadela, gata e porca

Bipartido Corpo pequeno e

cornos longos

Ruminantes e égua

Simplex Corpo grande e cornos

pequenos

Primatas

A diferenciação dos paramesonéfrico ocorre de forma típica entre as

espécies e permite classificar os diferentes tipos de útero

Bipartido Corpo pequeno e

cornos longos

Ruminantes e égua

VACA

EGUA

http://courses.washington.edu/chordate/453photos/urogenital_photos/rabbit-cervix2.jpg

Duplex Duplicidade de corpo

uterino e cérvix total

coelhas,

camundongas , ratas

e cobaias

COELHA

Didelfo Duplicidade em todos

os segmentos

Marsupiais

http://farm2.static.flickr.com/1232/1459224841_047166008b.jpg?v=

http://www.researchintelligentdesign .org/images/4/4f/Joey_in_pouch.jpg

EXEMPLOS DE ANOMALIAS DO DESENVOLVIMENTO OVARIANO

1 – AGENESIA OVARIANA

=> Não ocorre migração das celulas germinativas Pode se Uni ou bilateral

2 – HIPOPLASIA OVARIANA => Pouca migração das células germinativas Pode ser Uni ou bilateral e ainda, Total, Parcial ou Transicional.

3 – OVARIOS ACESSORIOS Presença de pequenas ou grandes porções de tecido ovariano mantendo uma união com a gônada principal.

4 – OVARIOS SUPRANUMERÁRIOS

Presença de pequenas ou grandes porções de tecido ovariano sem ligação com a gônada principal. Não é tão raro como pode parecer na vaca e é relativamente comum nas cadelas.

ESTRUTURAS VESTIGIAIS DO MESONÉFRICO NA FEMEA

EPOOPHORUM

Freqüentemente cístico e trata-se de vestígio do túbulo mesonéfrico cranial

PAROOPHORUM Raramente cístico e trata-se de um vestígio do túbulo mesonéfrico caudal Vários remanescentes dos ductos mesonéfricos permanecem ao longo da tuba uterina, útero, cérvix e vagina até na junção com o vestíbulo. Esses vestígios freqüentemente encistam no bovino e raramente o fazem nas outras espécies.